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a rigidez fordista não é compatível com a gestão do conhecimento, uma vez que no fordismo o
ser humano não possui autonomia para pensar o novo e, assim, iniciar o processo de criação
do conhecimento
Informação pode ser considerada um tipo de dado ao qual um significado foi atribuído. Vale
ressaltar que para ser considerada informação existe a necessidade de ser reconhecida como
tal, ou seja, pode acontecer de um emissor considerar que está enviando uma informação para
um receptor e este receptor acreditar que recebeu apenas dados desconexos. Neste caso, o
emissor reconheceu sua mensagem como uma informação enquanto que o receptor
reconheceu como dado.
O conhecimento é gerado pelos seres humanos. Utilizando sua capacidade cognitiva nata, os
seres humanos transformam as informações existentes em conhecimento. Portanto, o critério
subjetivo individual é fundamental na formação do conhecimento, pois crenças e valores
individuais são utilizados pelos indivíduos para reconhecer a informação e transformá-la em
conhecimento. A materialização deste conhecimento são os manuais, as ordens de serviço, as
resoluções etc.
os reflexos do fordismo não ficaram restritos apenas aos muros das unidades produtivas, o
fordismo também influenciou o modo de viver de nossa sociedade.
os reflexos do fordismo não ficaram restritos apenas aos muros das unidades produtivas, o
fordismo também influenciou o modo de viver de nossa sociedade.
Padronização O modo de produção fordista estabelece padrões que devem ser seguidos tanto
pelo consumidor quanto pelo trabalhador. Assim, nós temos a padronização: o Do produto -
Nas lojas encontramos roupas iguais de tamanhos diferentes. Os tamanhos seguem os padrões
previamente determinados pelos produtores. E as roupas não são feitas para uma pessoa
específica, não são um produto personalizado, e sim padronizado. o Do trabalho –
cientificamente, o modo de executar o trabalho é definido. O que e como fazer é determinado
pela gerência e segue um padrão preestabelecido.
Visão do mundo como uma máquina e Hierarquia robusta O fordismo busca a estrutura
perfeita, ou seja, presidente, gerentes, chefes, operários são “arrumados” de modo que o
trabalho seja executado da melhor maneira possível.
setores são incumbidos de executar suas obrigações de forma isolada. existe a crença de que
“tudo vai dar certo” e os objetivos da organização serão alcançados
A crença é que àquele que decide compete determinar o melhor caminho e que suas ordens
não devem ser questionadas, e nem mesmo debatidas. Ao subordinado cabe acatar
pense nos seus primeiros dias de trabalho... fomos logo apresentados aos manuais nos
dizendo o que e como fazer, a quem deveríamos nos reportar, a quem obedecer. Todas estas
regrinhas derivam de uma estrutura criada com base nos estudos da ciência da administração,
objetivando que a organização alcance os resultados desejados.
chegou uma petição faço a juntada ao processo. Quais as implicações desta juntada? Qual o
motivo de executá-la? Para o funcionário fordista estas perguntas não importam, basta fazer a
juntada da forma estabelecida e sua parte já está feita.
Separação entre os que pensam e os que executam Podemos imaginar dois grupos distintos no
modo de produção fordista: o grupo que determina o que e como deve ser feito e o grupo que
executa o que foi determinado.
Trabalhador proativo é aquele que não espera a situação ocorrer para agir, ele se antecipa aos
problemas e oferece soluções para solucioná-los.
Para que o conhecimento seja criado com maior facilidade é necessário que o ser humano
encontre condições ambientais favoráveis para tal.
A crença em um mundo ordenável e estável em que seria possível encontrar uma estrutura
perfeita em que trabalharia um especialista executando exatamente o script a ele entregue foi
substituída pela crença de que nada é eterno e que mudança é algo necessário e inevitável
diante de um mundo em constante transformação
a gestão do conhecimento e sua busca pela criação de maneiras mais eficientes e inovadoras
de chegar aos resultados almejados.
“Um processo de mudança, resultante de prática ou experiência anterior, que pode vir, ou
não, a manifestar-se em uma mudança perceptível de comportamento” Fleury (1995)
O ser passivo que executa acriticamente exatamente o que é determinado é substituído pelo
trabalhador participativo que também é responsável pelo processo produtivo.
Segundo Bellinassi (2010), o Estado Moderno possui gênese inflexível, portanto, tende para o
modelo fordista
Acesso às informações - Além de ter autonomia para decidir, o trabalhador precisa ter acesso
às informações. Fazer com que todos os membros da organização tenham acesso a um banco
de dados de leis, jurisprudências, boas práticas administrativas e outras informações úteis para
a execução dos trabalhos é fundamental para a tomada de decisões satisfatórias.
tenhamos cuidado para não pensarmos que “sempre foi assim e sempre será”, pois este é o
alimento da aprendizagem de circuito simples.