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Regra de Crescimento Monetário Constante: Este conceito, frequentemente associado

ao economista Milton Friedman, sugere que os bancos centrais, como o Federal


Reserve nos Estados Unidos, devem seguir uma regra em que a taxa de crescimento da
oferta de dinheiro seja fixa e igual à taxa de crescimento esperada do PIB real. Por
exemplo, se espera-se que a economia cresça a 2 por cento, o banco central deve
aumentar a oferta de dinheiro em 2 por cento.
- O objetivo é manter uma taxa de crescimento do dinheiro estável e previsível, o que,
de acordo com os monetaristas, pode ajudar a controlar a inflação e prevenir
flutuações excessivas na atividade econômica.
- A ideia por trás dessa regra é amarrar as mãos dos banqueiros centrais, tornando
suas decisões de política monetária mais baseadas em regras e menos discricionárias.
Acredita-se que a política monetária discricionária possa levar à instabilidade
econômica.
Objetivo de Estabilidade Monetária: O principal objetivo da Regra de Crescimento Monetário Constante
é manter uma taxa de crescimento do dinheiro estável e previsível na economia. Isso significa que a
quantidade de dinheiro em circulação aumentaria a uma taxa constante, em linha com o crescimento
econômico esperado.
Prevenção da Inflação: Os proponentes dessa regra argumentam que, ao manter o crescimento da
oferta de dinheiro em linha com o crescimento econômico, é possível evitar a inflação descontrolada.
Quando há excesso de dinheiro em relação ao crescimento da produção real, isso pode levar à inflação
de preços.
Redução da Discricionariedade: Uma das razões para adotar essa regra é reduzir a discricionariedade na
política monetária. Em vez de permitir que os banqueiros centrais tomem decisões arbitrárias sobre a
quantidade de dinheiro que deve ser injetada na economia, a regra cria um quadro mais transparente e
baseado em regras. Isso pode ajudar a evitar a instabilidade econômica resultante de decisões políticas
imprevisíveis.
Âncora as Expectativas: A Regra de Crescimento Monetário Constante também pode servir como uma
âncora para as expectativas dos agentes econômicos. Quando as pessoas e as empresas podem prever
com mais confiança o crescimento da oferta de dinheiro, isso pode influenciar seu comportamento de
gastos e investimento de maneira mais estável.

3. Flexibilidade das Taxas de Juros: Os monetaristas acreditam que, sob uma regra de
crescimento monetário constante, as taxas de juros devem ser permitidas a flutuar
livremente em resposta às mudanças na oferta e na demanda por dinheiro. Quando a
oferta de dinheiro está crescendo em linha com a economia, as taxas de juros podem
se ajustar para refletir a inflação esperada e as mudanças nas taxas de juros reais.
Nesse contexto, as taxas de juros servem como um sinal para tomadores de
empréstimos e credores. Se a inflação for esperada para aumentar, as taxas de juros
subirão para compensar os credores pela desvalorização do dinheiro. Por outro lado,
se a inflação for esperada para diminuir, as taxas de juros cairão.
A ideia é que a flexibilidade das taxas de juros permita uma alocação eficiente de
crédito e recursos na economia. Tomadores de empréstimos e credores podem tomar
decisões informadas com base nos movimentos das taxas de juros.

A visão monetarista sobre a flexibilidade das taxas de juros envolve a ideia de que as taxas devem
flutuar livremente em resposta à oferta e demanda por dinheiro, dentro de um contexto de crescimento
monetário constante. As taxas de juros atuam como indicadores econômicos, refletindo a inflação
esperada e as mudanças nas taxas de juros reais. Isso fornece sinais aos tomadores de empréstimos e
credores, permitindo que eles façam escolhas informadas. A flexibilidade das taxas de juros busca
promover uma alocação eficiente de crédito e recursos na economia, incentivando o gasto responsável
quando as taxas sobem e estimulando o investimento e o consumo quando elas caem, em busca de
estabilidade econômica.

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