maiores dificuldades:

Boa parte enfrentam as tensões cotidianas em torno dos usos do tempo e as formas
de resistência que geram em resposta à
dominação/exploração do tempo do trabalho doméstico. Pois possui a existência de
uma jornada de trabalho extensiva, intensiva, constante e sem uma frequência padrão
gerada na esfera do trabalho reprodutivo e que determina a organização social do
tempo no cotidiano das empregadas domésticas.

Assim como qualquer funcionário em um trabalho, a lei exige carteira assinada,

receber fgts e férias remuneradas,
mas essa formalização no caso das domésticas depois dessa lei foi muito pequena. A
maioria continua sem carteira e isso acontece,
muitas vezes por uma fragilidade da própria categoria, que por conta do medo, elas
tomam a decisão de não lutar pelos seus direitos pois acreditam que
vão deixar de contratá-las caso exijam carteira e benefícios garantidos por lei.

Além disso, ainda há o fato do salário da empregada doméstica ser um dos menores
rendimentos do país, muitas vezes inferior ao salário mínimo,
o que é mais um indicador de um trabalho precarizado.

Lembrando que há também jovens e adultos no trabalho doméstico, mas a exploração de

agora existe mais na fase adulta através de subempregos que rendem salários
miseráveis. O Brasil tem mais de 7,2 milhões de empregados domésticos, sendo 6,7
milhões de mulheres e 504 mil homens, e aparece como o país com a maior população
de trabalhadores domésticos do mundo em números absolutos, segundo estudo feito em
117 países pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Direitos:
Com o decorrer dos anos, alguns direitos à classe foram alcançados, tais como:
estabilidade da empregada doméstica
gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto; décimo
terceiro salário; reconhecimento de férias remuneradas
juntamente com o terço constitucional; horas extras; a necessidade do registro e,
por consequência, o recolhimento do INSS,
podendo a categoria contar com tempo de contribuição para sua aposentadoria no
futuro; o direito ao piso salarial diferenciado,
especialmente àqueles que residem em seu local de trabalho; direito à homologação
das rescisões de contrato de trabalho; além de todo o amparo jurídico.