O documento discute os direitos trabalhistas relacionados à parentalidade no Brasil. A legislação brasileira prevê licença-maternidade, licença-paternidade e outras proteções para trabalhadores com filhos. Historicamente, as mulheres receberam maior proteção, especialmente no período de maternidade, mas mudanças recentes visam ampliar os direitos dos homens e promover maior igualdade de gênero.
O documento discute os direitos trabalhistas relacionados à parentalidade no Brasil. A legislação brasileira prevê licença-maternidade, licença-paternidade e outras proteções para trabalhadores com filhos. Historicamente, as mulheres receberam maior proteção, especialmente no período de maternidade, mas mudanças recentes visam ampliar os direitos dos homens e promover maior igualdade de gênero.
O documento discute os direitos trabalhistas relacionados à parentalidade no Brasil. A legislação brasileira prevê licença-maternidade, licença-paternidade e outras proteções para trabalhadores com filhos. Historicamente, as mulheres receberam maior proteção, especialmente no período de maternidade, mas mudanças recentes visam ampliar os direitos dos homens e promover maior igualdade de gênero.
OS DIREITOS TRABALHISTAS RELACIONADOS À PARENTALIDADE
Os direitos trabalhistas ao exercício da parentalidade se relacionam com as funções, desempenhadas pelos trabalhadores, de zelar, no âmbito privado e familiar, por alguma pessoa, sejam filhos ou parentes em períodos de necessidade. Além disso, a legislação brasileira apresenta diversos dispositivos que compelem aos parentes a proteção e fornecimento de meios e recurso necessários para o desenvolvimento das crianças. Ademais, a infância é um período de desenvolvimento da criança, que deve ser suportado pela coletividade. O tempo de trabalho, muitas vezes, pode colidir com o período necessário para o exercício da parentalidade e o trabalho do cuidado. O mercado de trabalho precisa observar as necessidades de cuidado de seus empregados para com seus filhos e familiares como algo que também lhes está relacionado. Dessa forma, esses direitos são externos a realização da atividade do trabalho em si, porém se relacionam com essa na medida em que demandam atividades pelos trabalhadores. A legislação brasileira prevê os direitos relacionados à parentalidade na Consolidação das leis Trabalhistas, na Constituição Federal, na Organização Internacional do Trabalho, nas Lei 9029/95 e 14.457/22, no Código Civil de 2002, nas negociações coletivas e outros. Além disso, a licença-maternidade e licença-paternidade são exemplos de direitos trabalhistas relacionados a parentalidade mais conhecidos. O Direito do Trabalho brasileiro oferece maior proteção as mulheres em relação à parentalidade, principalmente ao período de maternidade. Ademais, a mulher apresenta direitos em quanto gestante como por exemplo: a estabilidade (art. 391-A da CLT), ausência para exames (art. 392, §4º, da CLT), também apresenta direitos em quanto lactante, licença-maternidade (art. 392, caput, da CLT), pausas para amamentação (art.396 da CLT), entre outros. Os homens, entretanto, apresentam menos direitos e com períodos de tempo menor, a licença paternidade (art. 473, III, da CLT) como por exemplo era inicialmente de apenas 1 dia e foi estendido para cinco dias pela CF/88 nas ADCTs artigo 7, X, e artigo 10, §1º. Dessa forma, existe uma noção social que se estende para o direito de valorização do papel da mulher na família decorrente da maternidade. A mulher trabalhadora apresenta o direito e a obrigação, jurídica e social, de cuidar de seus familiares, ou seja, o direito não só perpetua a desigualdade de gênero como é modulador dessa. Entretanto, a mudanças jurídicas recentes no ordenamento jurídico brasileiro relacionados a ideia de família e já demonstram a necessidade de superar esses papeis do masculino e do feminino, o que se observa é a ampliação dos direitos relacionados à parentalidade. Os direitos das trabalhadoras relacionados a maternidade, apesar de extremamente necessários, são vistos com “mãos olhos” pelo mercado de trabalho. Os empregadores sabendo da possibilidade e necessidade de arcar com custos de empregadas mães dificultam o acesso das mulheres aos cargos. Dessa forma, a extensão de direitos aos trabalhadores masculinos, enquanto pais ou cuidadores, pode diminuir essa visão negativa do mercado de trabalho sobre as mulheres. É necessário o avanço na busca de ferramentas para atender as necessidades dos trabalhadores e modificar a cultura patriarcal brasileira entranhada no direito do trabalho. A legislação e muito importante para isso, assim como as negociações coletivas entre empregadores e empregados. Deve se buscar soluções que conciliem o trabalho do cuidado desempenhado por pais e mães com necessidade de cuidado das crianças e familiares.
Lei nova 14457- exercício da patenteabilidade- exercício do trabalho das mulheres.
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