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POP RAIO X UNIDADE MISTA DE SAÚDE DR.

PAULO CESAR OLIVEIRA


Data de Criação:20/08/2023
RESPONSAVEL TECNICO: Código: PO.RAD.001
Marcos Vinicius Fonseca Noronha Data de revisão: 12/03/2024
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INTRODUÇÃO

O POP (procedimento operacional padrão) é um instrumento administrativo de


organização, sendo composto por rotinas e procedimentos

OBJETIVO

Visa à otimização do Setor de Diagnóstico por Imagem dentro das Normas Técnicas.

RESPONSABILIDADE

1 - Técnico em Radiologia
Conduta do Técnico em Radiologia

Relações com o Paciente


O alvo de toda a atenção do Técnico em Radiologia é o paciente, em benefício do qual deverá
agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade técnica e profissional.
Jamais o Técnico em Radiologia esquecer que o pudor do paciente merece de sua parte, o
maior respeito, mesmo em se tratando de crianças.
O Técnico em Radiologia, no setor de diagnóstico, jamais deverá fornecer ao paciente
informação diagnóstica, verbais ou escritas, sobre o exame realizado.
Relações com os colegas
Deve o Técnico em Radiologia abster-se de colaborar por qualquer forma com os que
exercem ilegalmente a Técnica Radiológica, devendo denunciar as situações irregulares.
Deve o Técnico em Radiologia adotar uma atitude tal, de solidariedade e consideração aos
seus colegas, respeitando sempre os padrões de ética profissional e pessoal estabelecidos,
indispensáveis ao bom atendimento, harmonia e elevação cada vez maior de sua profissão,
dentro da classe e do conceito público.

Relações com Outros Profissionais


Deve o Técnico em Radiologia pautar o inter-relacionamento com os outros profissionais

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ligados à área com cordialidade e respeito às normas do empregador.


Deve o Técnico em Radiologia Médica reconhecer a limitação de suas atividades, procurando
desempenhar suas funções segundo as prescrições e orientações técnicas do responsável pelo
serviço.
Quando investido em função de Chefia, deve o Técnico em Radiologia em relações com
colegas e demais auxiliares e funcionários, pautar sua conduta pela norma do presente Código,
exigindo deles igualmente fiel observância dos preceitos éticos.

Relações com Serviços Empregadores


O Técnico em Radiologia deverá abster-se junto ao paciente de fazer crítica aos Serviços
Hospitalares e assistenciais, à sua enfermagem ou aos médicos, devendo encaminhá-la
discretamente, à consideração das autoridades competentes.

Responsabilidade Profissional
Deve o Técnico em Radiologia reconhecer as possibilidades e limitações no desempenho de
suas funções profissionais e só executar técnicas, radiológicas, mediante requisição ou pedido
médico.
O Técnico em Radiologia responderá civil e penalmente por atos profissionais danosos ao
paciente que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou omissão.
Deve o Técnico em Radiologia assumir sempre a responsabilidade de seus atos, deixando de
atribuir, injustamente seus insucessos a terceiros ou a circunstâncias ocasionais. Deve primar pela
boa qualidade do seu trabalho.
O Técnico em Radiologia deve observar, rigorosa e permanentemente, as normas legais de
proteção contra as radiações ionizantes no desempenho de suas atividades profissionais para
resguardar sua saúde, a do paciente de seus auxiliares e de seus descendentes.
Será de responsabilidade do Técnico que estiver operando o equipamento, a isolação do

local, a proteção das pessoas nas áreas irradiadas e a utilização dos equipamentos de segurança.
Deve o Técnico em Radiologia exigir os serviços em que trabalhe todo o equipamento indispensável
de proteção radiológica, cumprindo determinações legais, podendo negar-se a executar exames
ou tratamentos na falta dos mesmos.

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Trabalho em Equipe
O Trabalho em equipe não diminui a responsabilidade individual dos profissionais
empenhados em suas funções especificas.
O Técnico em Radiologia está obrigado pela ética e pela Lei (art. 154 do Código Penal) a
guardar segredo sobre todas as confidências recebidas e fatos de que tenha conhecimento ou haja
observado no exercício de sua profissão, obrigando-se a exigir o mesmo segredo de seus auxiliares

BIOSEGURANÇA DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Os profissionais da área da saúde disponibilizam parte de seu tempo no desenvolvimento


de práticas de controle da disseminação de micro-organismos e das possíveis alterações que
possam ocorrer em suas características, induzidas pelo uso indiscriminado de antibióticos.
Entre os principais meios de prevenção incluem-se as lavagens das mãos, utilização
de equipamento de proteção individual e medidas específicas para cada sítio de infeção.
O progresso tecnológico tem contribuído para o acréscimo no risco de transmissão de
agentes infecciosos. Os equipamentos de alta resolução e materiais de complexa utilização
necessitam de atenção especial da equipe multidisciplinar, particularmente quanto à sua
manutenção e manipulação.
Para nossa proteção usaremos precauções padrão, que são cuidados e
equipamentos que irão bloquear a transmissão de micro-organismos evitando a nossa
contaminação, a dos pacientes e do ambiente de trabalho.
Este conjunto de medidas compreende (ver tabela 1).

PROCEDIMENTO QUANDO APLICAR TIPO MATERIAL

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• Antes e após contato com • Sabão líquido sem antisséptico


LAVAGEM DAS MÃOS paciente
• Após retirar luvas e aventais
entre um paciente e outro
• Entre procedimentos com
mesmo paciente
• Após contato com: sangue,
fluídos corporais, materiais ou
equipamentos
USO DE BARREIRAS
1 – luvas • Calçar luvas antes do cuidado • Látex ou vinil
com o paciente
• Trocar entre a manipulação de
um paciente para o outro
2 – Avental • Avental limpo não-estéril sempre • Impermeável
que houver risco de contato com
sangue e fluidos corporais
3 – Máscara • Proteção de mucosa – nariz, boca • Máscara comum (tipo cirúrgica)
em situações de risco para • Máscara N95: capacidade de
respingo de sangue e fluidos filtrar 95% das partículas com
corporais diâmetro de 0,3 micron
• Doenças transmitidas por
aerossóis: tuberculose, sarampo,
varicela, herpes zoster
Disseminado
4 – Protetor de olhos e face • Proteção de mucosa – olhos e • Óculos – acrílico
face em situações de risco para
respingo de sangue e fluidos
Corporais
EQUIPAMENTOS/ARTIGOS
1 – Caixas de descarte • Materiais perfuro cortante: • Papelão, com plástico interno
agulhas, lâminas de bisturi • Desinfectantes
2 – Descontaminação de superfícies • Presença de sangue ou fluidos
em superfícies
3 – Artigos e Equipamentos • Presença de sangue e fluidos • Limpeza, desinfecção ou
sem superfícies esterilização acondicionar em
sacos plásticos
4 – Cuidado com aventais de pano de • Presença de secreções, sangue • Transporte para CD usar
uso do paciente ou excreções precaução por todo o trajeto

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Materiais necessários:
• Pia apropriada e destinada à higienização das mãos, com torneira de acionamento e fechamento
manual, por pedal, com o cotovelo e/ou automática;
• Porta papel e papel toalha descartável;
• Dispensador removível com antisséptico degermante ou de sabão líquido hipoalergênico;
• Recipiente para descarte de resíduos comuns com a tampa acionada por pedal.

Descrição do trabalho:
• Conferir a presença de solução antisséptica degermante ou sabonete líquido e de papel toalha;
• Retirar os adornos (anéis, relógios e pulseiras);
• Dobrar os punhos do vestuário, se necessário, evitando molhar a roupa e expor a área a ser

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higienizada;
• Posicionar-se em frente à pia, sem encostar-se nela;
• Abrir a torneira possibilitando a vazão da água;
• Molhar as mãos com cuidado para não respingar, facilitando a distribuição do sabão ou solução
degermante;
• Aplicar uma quantidade suficiente de solução degermante na palma da mão (aproximadamente 03
ml), e distribuí-la para cobrir toda as superfícies de ambas as mãos, ensaboando adequadamente as
mãos e evitando desperdício.
• Friccionar as palmas das mãos entre si;
• Friccionar a palma de uma das mãos contra o dorso da outra, entrelaçando os dedos. Repetir
o movimento com a outra mão, higienizando o dorso das mãos e os espaços interdigitais;
• Entrelaçar os dedos, palma com palma e friccionar os espaços interdigitais;
• Fechar os dedos das mãos em garra, encaixando-os entre si de maneira que as palmas das mãos
esfreguem o dorso dos dedos em movimentos de vai e vem e vice versa. Higienizando As unhas e os
dorsos dos dedos;
• Friccionar o polegar de uma mão com a palma da outra, em movimento circular. Inverter as posições
e friccionar o outro polegar;
• Higienizar os polegares;
• Unir os dedos de uma das mãos e friccionar as pontas destes contra a palma da outra, em
movimentos circulares;
• Repetir o movimento com a outra mão;
• Higienizar as polpas digitais e unhas;
• Enxaguar as mãos, iniciando pelas pontas dos dedos em direção ao punho;
• Evitar o retorno da água com resíduos para as mãos limpas;
• Secar as mãos com o papel toalha, iniciando pelas pontas dos dedos em direção ao punho;
• Iniciar a secagem das mãos a partir da área mais distante da área que não foi higienizada;
• Fechar a torneira, quando o acionamento for manual, protegendo a mão com o papel toalha;
• Finalizar o procedimento. Evitar o contato da mão limpa com a torneira;

PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO NO SERVIÇO DE DIAGNÓSTICO

Uma característica peculiar do serviço de diagnóstico, estando ele inserido ou não


no contexto hospitalar, é o grande fluxo de pacientes que veiculam potencialmente um número
enorme de variadas patologias, com alta ou baixa capacidade de transmissão. Mesmo com um
pequeno tempo de permanência das pessoas, esses ambientes não estão livres da possibilidade
de ocorrência de transmissão de infecções que podem ocorrer a partir de contato direto, fluidos
corpóreos, fômites (objetos ou materiais que entraram em contato com material contaminado) e por
via respiratória.

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Pela classificação do Ministério da Saúde, a unidade de radiologia, quando inserida


no hospital, é considerada área semicrítica: portanto, a equipe multidisciplinar que trabalha no
serviço de diagnóstico deve estar orientada quanto aos procedimentos de segurança para evitar a
transmissão de doenças.
O profissional que recepciona o paciente deve procurar saber sua procedência
(ambulatório ou unidade de internação), para identificar a necessidade de cuidados especiais e
preparo do local, e determinar os materiais específicos para a proteção da própria equipe.
Os procedimentos radiológicos oferecem riscos potenciais de infecção, que variam
conforme a localização a ser abordada e o grau de invasão dos tecidos. Podem ser classificados
em procedimentos críticos, semicríticos e não-críticos.
➢ Procedimentos críticos: invadem áreas estéreis do corpo. Exemplo: cateterismo
cardíaco, angiografia cerebral, biópsia, cistograma.
➢ Procedimentos semicríticos: entram em contato com mucosa colonizada e pele não-
íntegra. Exemplo: criocistografia, enema opaco, urografia excretora.
➢ Procedimentos não-críticos: não entram em contato com áreas estéreis, nem
mucosas colonizadas ou pele não-íntegra. Exemplo: raios X simples.
Tendo em vista que o setor está preparado no atual momento para realizar apenas os
procedimentos não críticos, havendo a necessidade de revisão do setor e deste documento para
realização de procedimentos críticos e semicríticos.
Como se desconhece a procedência e história clínica da maioria dos pacientes, o princípio
básico para a presença de doenças transmissíveis é a adoção de precauções-padrão(PP), que são
recomendadas pelo Centro de Controle de Doenças (CDC, 1991) dos EUA e pela Organização Mundial
de Saúde e Ministério da Saúde do Brasil.
Os cuidados direcionados para as atividades do Centro Diagnóstico recomendadas pelo
CDC são (CDC 1991):
- Materiais biológicos do paciente, como: sangue, saliva, suor, urina, fezes, entre
outros,devem sempre ser considerados com potencialmente contaminados.
- Sempre, ao manipular os pacientes, devem-se utilizar as PP. que compreendem:
lavagem das mãos antes e após cada procedimento e utilização de máscaras, luvas, avental e
óculos protetores, quando indicado.
- A equipe multidisciplinar deve atentar quanto à necessidade de vacinação contra

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Hepatite B de todos profissionais envolvidos com o cuidado ao paciente


- Materiais perfurocortantes devem ser desprezados imediatamente após seu uso, em
recipientes apropriados e de superfície rígida; o reencape de agulhas é vedado.
Quanto ao ambiente e mobiliário: recomenda-se a limpeza concorrente e o uso de
desinfetantes nas superfícies de equipamentos e mobiliários que entrarem em contato com o
paciente, devendo esse procedimento ocorrer a cada atendimento. Para a escolha de
desinfetantes a serem aplicados em equipamentos e mesas de exame, deve-se sempre seguir
as orientações do fabricante, para que não ocorra nenhum dano ao aparelho.
Nas áreas de difícil acesso e desinfecção, como interruptores e painéis de controle, é
indicada cobertura com filmes plásticos.
Todos os artigos reusáveis devem passar por processo de limpeza, desinfecção ou
esterilização, conforme o potencial de risco para infecção.
Devem se submeter a:
- Esterilização: materiais que entram em contato com tecidos tissulares e vasculares.
- Desinfecção: materiais que entram em contato com mucosa íntegra ou pele não-
íntegra.
-
Limpeza e desinfecção Raios-X Fixos e Plates
• Aparelho de Raios-X portátil e fixo na tela de comando e locais de manuseio: tecido umedecido em água
e sabão e após, tecido umedecido em álcool a 70%, a cada paciente;
• BOOK e mesa de exame: tecido umedecido em água e sabão e após, tecido umedecido com álcool a
70%, a cada paciente;
• PLATES: poderão ser condicionados em sacos plásticos e trocados a cada paciente; além disso, em
caso de contato direto com o plate digital, a desinfecção pode ser feita com diversos produtos, elencados
a seguir:
Com base no hipoclorito de sódio, como o líquido de Dakin (solução de hipoclorito de sódio ativo a 0,5%);
Com base em amônia quaternária (QUAT), tomando o cuidado de que a concentração total para o uso deve
ser menor que 0,8%;
Com base no peróxido de hidrogênio acelerado a, no máximo, 0,5%;
À base de álcool ou álcool e amoníaco quaternário (QUAT). O teor de álcool não pode exceder 70%.
-
DOS AMBIENTES

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Os ambientes do estabelecimento de saúde que emprega os raios-x diagnósticos devem estar


em conformidade com as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde para Projetos Físicos de
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, Portaria 1884 de 11/11/94, ou a que vier a substituí-la.
As salas de raios-x devem dispor de:
A) Paredes, piso, teto e portas com blindagem que proporcione proteção radiológica às áreas
adjacentes, de acordo com os requisitos de otimização, observando-se os níveis de restrição de
dose estabelecidos neste Regulamento.

Deve-se observar, ainda:


➢ As blindagens devem ser contínuas e sem falhas;
➢ A blindagem das paredes pode ser reduzida acima de 210 cm do piso, desde que
devidamente justificado;
➢ Particular atenção deve ser dada à blindagem da parede com "bucky" mural para exame de
tórax e às áreas atingidas pelo feixe primário de radiação;
➢ Toda superfície de chumbo deve estar coberta com revestimento protetor como lambris,
➢ Pintura ou outro material adequado.
B) Cabine de comando com dimensões e blindagem que proporcione atenuação suficiente
para garantir a proteção do operador. Deve-se observar ainda os seguintes requisitos:
A cabine deve permitir ao operador, na posição de disparo, eficaz comunicação e observação
visual do paciente mediante um sistema de observação eletrônico (televisão) ou visor apropriado
com, pelo menos, a mesma atenuação calculada para a cabine;
Quando o comando estiver dentro da sala de raios-x, é permitido que a cabine seja aberta
ou que seja utilizado um biombo fixado permanentemente no piso e com altura mínima de 210
cm, desde que a área de comando não seja atingida diretamente pelo feixe espalhado pelo
paciente;
A cabine deve estar posicionada de modo que, durante as exposições, nenhum indivíduo
possa entrar na sala sem ser notado pelo operador;
Deve haver um sistema de reserva ou sistema alternativo para falha eletrônica, no caso de
sistema de observação eletrônico.
C) Sinalização visível na face exterior das portas de acesso, contendo o símbolo

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internacional da radiação ionizante acompanhado das inscrições: "raios-x, entrada restrita" ou


"raios-x, entrada proibida a pessoas não autorizadas".

Sinalização luminosa vermelha acima da face externa da porta de acesso, acompanhada do


seguinte aviso de advertência: "Quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada é proibida". A
sinalização luminosa deve ser acionada durante os procedimentos radiológicos indicando que o
gerador está ligado e que pode haver exposição. Alternativamente, pode ser adotado um
sistema de acionamento automático da sinalização luminosa, diretamente conectado ao
mecanismo de disparo dos raios-x.
A) Quadro com as seguintes orientações de proteção radiológica, em lugar visível:
"Não é permitida a permanência de acompanhantes na sala durante o exame radiológico,
salvo quando estritamente necessário e autorizado";
"Acompanhante, quando houver necessidade de contenção de paciente, exija e use
corretamente vestimenta plumbífera para sua proteção".
B) Quadro no interior da sala, em lugar e tamanho visível ao paciente, com o seguinte aviso:
"Nesta sala somente pode permanecer um paciente de cada vez".
C) Vestimentas de proteção individual para pacientes, equipe e acompanhantes, e todos
acessórios necessários aos procedimentos previstos para a sala, conforme estabelecido neste
Regulamento. Deve haver suportes apropriados para sustentar os aventais plumbíferos de modo
a preservar a sua integridade.
Junto ao painel de controle de cada equipamento de raios-x deve ser mantido um protocolo
de técnicas radiográficas (tabela de exposição) especificando, para cada exame realizado no
equipamento, as seguintes informações:
a) Tipo de exame (espessuras e partes anatômicas do paciente) e respectivos fatores de
técnica radiográfica.
b) Quando aplicável parâmetro para o controle automático de exposição.
c) Tamanho e tipo da combinação tela-filme.
d) Distância foco-filme.
e) Tipo e posicionamento da blindagem a ser usada no paciente.
f) Quando determinado pela autoridade sanitária local, restrições de operação do
equipamento e procedimentos de segurança.

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A sala de raios-x deve dispor somente do equipamento de raios-x e acessórios


indispensáveis para os procedimentos radiológicos a que destina.
Não poderá ser instalado de mais de um equipamento de raios-x por sala.
O serviço de radiodiagnóstico deve implantar um sistema de controle de exposição médica de
modo a evitar exposição inadvertida de pacientes grávidas, incluindo avisos de advertência como:
"Mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez: favor informarem ao médico ou ao técnico
antes do exame".

DOS EQUIPAMENTOS

Todo equipamento de radiodiagnóstico médico deve possuir.


a) Condições técnicas em conformidade com os padrões de desempenho especificados
neste Regulamento.
b) Blindagem no cabeçote de modo a garantir um nível mínimo de radiação de fuga,
restringida a uma taxa de kerma no ar de 1 mGy/h a um metro do ponto focal, quando operado
em condições de ensaio de fuga. Este mesmo requisito se aplica à radiação de fuga através do
sistema de colimação.
c) Filtração total permanente do feixe útil de radiação de, no mínimo o equivalente a: 2,5 mm
de alumínio, ou 0,03 mm de molibdênio para equipamentos de mamografia.
d) Diafragma regulável com localização luminosa para limitar o campo de radiação à região
de interesse clínico. Equipamentos que operam com distância foco-filme fixas podem possuir
colimador regulável sem localização luminosa ou colimadores cônicos convencionais, desde que
seja possível variar e identificar os tamanhos de campo de radiação.
e) Sistema para identificar quando o eixo do feixe de radiação está perpendicular ao plano do
receptor de imagem e para ajustar o centro do feixe de radiação em relação ao centro do receptor
de imagem, nos equipamentos fixos.
f) Indicação visual do tubo selecionado no painel de controle, para equipamentos com mais
de um tubo.
g) Suporte do cabeçote ajustável, de modo a manter o tubo estável durante uma exposição,
a menos que o movimento do cabeçote seja uma função projetada do equipamento.

Revisão
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OTIMIZAÇÃO DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

O princípio de otimização estabelece que as instalações e as práticas devam ser planejadas,


implantadas e executadas de modo que a magnitude das doses individuais, o número de pessoas
expostas e a probabilidade de exposições acidentais sejam tão baixos quanto razoavelmente
exeqüível, levando-se em conta fatores sociais e econômicos, além das restrições de dose
aplicáveis.

A otimização da proteção deve ser aplicada em dois níveis, nos projetos e construções de
equipamentos e instalações, e nos procedimentos de trabalho.

No emprego das radiações em medicina, deve-se dar ênfase à otimização da proteção nos
procedimentos de trabalho, por possuir uma influência direta na qualidade e segurança da
assistência aos pacientes.

As exposições médicas de pacientes devem ser otimizadas ao valor mínimo necessário para
obtenção do objetivo radiológico (diagnóstico e terapêutico), compatível com os padrões aceitáveis
de qualidade de imagem. Para tanto, no processo de otimização de exposições médicas deve-se
considerar:
a) A seleção adequada do equipamento e acessórios.
b) Os procedimentos de trabalho.
c) A garantia da qualidade.
d) Os níveis de referência de radiodiagnóstico para pacientes.
e) As restrições de dose para indivíduo que colabore, conscientemente e de livre vontade,
fora do contexto de sua atividade profissional, no apoio e conforto de um paciente, durante a
realização do procedimento radiológico.
As exposições ocupacionais e as exposições do público decorrentes das práticas de
radiodiagnóstico devem ser otimizadas a um valor tão baixo quanto exeqüível, observando-se:
a) As restrições de dose estabelecidas neste Regulamento.
b) O coeficiente monetário por unidade de dose coletiva estabelecido pela Resolução-CNEN
n.º 12, de 19/07/88, quando se tratar de processos quantitativos de otimização.

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LIMITAÇÃO DE DOSES INDIVIDUAIS

Os limites de doses individuais são valores de dose efetiva ou de dose equivalente,


estabelecidos para exposição ocupacional e exposição do público decorrente de práticas
controladas, cujas magnitudes não devem ser excedidas.
Os limites de dose:
a) Incidem sobre o indivíduo, considerando a totalidade das exposições decorrentes de todas
as práticas a que ele possa estar exposto.
b) Não se aplicam às exposições médicas.
c) Não devem ser considerados como uma fronteira entre "seguro" e "perigoso".Não devem
ser utilizados como objetivo nos projetos de blindagem ou para avaliação de conformidade em
levantamentos radiométricos.
d) Não são relevantes para as exposições potenciais.
Exposições ocupacionais:
e) As exposições ocupacionais normais de cada indivíduo, decorrentes de todas as práticas,
devem ser controladas de modo que os valores dos limites estabelecidos na Resolução-CNEN
n.º12/88 não sejam excedidos. Nas práticas abrangidas por este Regulamento, o controle deve
ser realizado da seguinte forma:
(I) a dose efetiva média anual não deve exceder 20 mSv em qualquer período de 5 anos
consecutivos, não podendo exceder 50 mSv em nenhum ano.
(II) a dose equivalente anual não deve exceder 500 mSv para extremidades e 150 mSv para
o cristalino.
f) Para mulheres grávidas devem ser observados os seguintes requisitos adicionais, de modo
a proteger o embrião ou feto:
(I) a gravidez deve ser notificada ao titular do serviço tão logo seja constatada;
(II) as condições de trabalho devem ser revistas para garantir que a dose na superfície do
abdômen não exceda 2 mSv durante todo o período restante da gravidez, tornando pouco provável
que a dose adicional no embrião ou feto exceda cerca de 1 mSv neste período.
g) Menores de 18 anos não podem trabalhar com raios-x diagnósticos, exceto em
treinamentos.
h) Para estudantes com idade entre 16 e 18 anos, em estágio de treinamento profissional,
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as exposições devem ser controladas de modo que os seguintes valores não sejam excedidos:
(I) dose efetiva anual de 6 mSv ;
(II) dose equivalente anual de 150 mSv para extremidades e 50 mSv para o cristalino.
i) É proibida a exposição ocupacional de menores de 16 anos.
As exposições normais de indivíduos do público decorrentes de todas as práticas devem ser
restringidas de modo que a dose efetiva anual não exceda 1 mSv.

j) Não devem ser utilizados como objetivo nos projetos de blindagem ou para avaliação de
conformidade em levantamentos radiométricos.
k) Não são relevantes para as exposições potenciais.
Exposições ocupacionais:
l) As exposições ocupacionais normais de cada indivíduo, decorrentes de todas as práticas,
devem ser controladas de modo que os valores dos limites estabelecidos na Resolução-CNEN
n.º12/88 não sejam excedidos. Nas práticas abrangidas por este Regulamento, o controle deve
ser realizado da seguinte forma:
(III) a dose efetiva média anual não deve exceder 20 mSv em qualquer período de 5 anos
consecutivos, não podendo exceder 50 mSv em nenhum ano.
(IV) a dose equivalente anual não deve exceder 500 mSv para extremidades e 150
mSv para o cristalino.
m) Para mulheres grávidas devem ser observados os seguintes requisitos adicionais, de modo
a proteger o embrião ou feto:
(III)a gravidez deve ser notificada ao titular do serviço tão logo seja constatada;
(IV)as condições de trabalho devem ser revistas para garantir que a dose na superfície do
abdômen não exceda 2 mSv durante todo o período restante da gravidez, tornando pouco
provável que a dose adicional no embrião ou feto exceda cerca de 1 mSv neste período.
n) Menores de 18 anos não podem trabalhar com raios-x diagnósticos, exceto em
treinamentos.
o) Para estudantes com idade entre 16 e 18 anos, em estágio de treinamento profissional,
as exposições devem ser controladas de modo que os seguintes valores não sejam excedidos:
(III) dose efetiva anual de 6 mSv ;
(IV) dose equivalente anual de 150 mSv para extremidades e 50 mSv para o cristalino.
p) É proibida a exposição ocupacional de menores de 16 anos.

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No projeto e operação de equipamentos e de instalações deve-se minimizar a probabilidade


decorrência de acidentes (exposições potenciais).
Devem-se desenvolver os meios e implementar as ações necessárias para minimizar a
contribuição de erros humanos que levem à ocorrência de exposições acidentais.

CONTROLE OCUPACIONAL

Compensações ou privilégios especiais para os indivíduos ocupacionalmente expostos não


devem, em hipótese alguma, substituir a observância das medidas de proteção e segurança
estabelecidas neste Regulamento.
Monitoração individual
a) Os titulares devem estabelecer um programa rotineiro de monitoração individual de modo:
(I) obter uma estimativa da dose efetiva e/ou da dose equivalente no cristalino e
extremidades, compatível com a atividade exercida, de modo a demonstrar conformidade com
os requisitos administrativos e operacionais estabelecidos pelo serviço e com as exigências
estabelecidas por este Regulamento;
(II) contribuir para o controle e melhoria da operação da instalação;
(III) em caso de exposição acidental envolvendo altas doses, fornecer informações
para investigação e suporte para acompanhamento médico e tratamento.
b) Todo indivíduo que trabalha com raios-x diagnósticos deve usar, durante sua jornada de
trabalho e enquanto permanecer em área controlada, dosímetro individual de leitura indireta,
trocado mensalmente.
c) Os dosímetros individuais destinados a estimar a dose efetiva devem ser utilizados na
região mais exposta do tronco.

Durante a utilização de avental plumbífero, o dosímetro individual deve ser colocado sobre o
avental, aplicando-se um fator de correção de 1/10 para estimar a dose efetiva. Em caso sem que
as extremidades possam estar sujeitas a doses significativamente altas, deve-se fazer uso
adicional de dosímetro de extremidade.
d) O dosímetro individual é de uso exclusivo do usuário do dosímetro no serviço para o qual
foi designado.

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e) Durante a ausência do usuário, os dosímetros individuais devem ser mantidos em local


seguro, com temperatura amena, umidade baixa e afastados de fontes de radiação ionizante, junto
ao dosímetro padrão, sob a supervisão do SPR.
f) Se houver suspeita de exposição acidental, o dosímetro individual deve ser enviado para
leitura em caráter de urgência.
g) Os titulares devem providenciar a investigação dos casos de doses efetivas mensais
superiores a 1,5 mSv. Os resultados da investigação devem ser assentados.
(I) os titulares devem comunicar à autoridade sanitária local os resultados mensais acima de
3/10 do limite anual, juntamente com um relatório das providências que foram tomadas.
(II) quando os valores mensais relatados de dose efetiva forem superiores a 100 mSv, os
titulares devem providenciar uma investigação especial e, havendo uma provável exposição do
usuário do dosímetro, devem submeter o usuário a uma avaliação de dosimetria citogenética.
i) No caso de indivíduos que trabalham em mais de um serviço, os titulares de cada serviço
devem tomar as medidas necessárias de modo a garantir que a soma das exposições ocupacionais
de cada indivíduo não ultrapasse os limites estabelecidos neste Regulamento.
Pode-se adotar, entre outras medidas:
(I) guias operacionais individuais, considerando a fração das jornadas de trabalho em cada
estabelecimento, ou
(II) acerto de cooperação entre os titulares de modo a fornecer/ obter os resultados de
monitoração em cada serviço.
j) Os dosímetros individuais devem ser obtidos apenas em laboratórios de monitoração
individual credenciados pela CNEN.
k) A grandeza operacional para verificar a conformidade com os limites de dose em
monitoração individual externa é o equivalente de dose pessoal, Hp(d).

CONTROLE DE SAÚDE

a) Todo indivíduo ocupacionalmente exposto deve estar submetido a um programa de


controle de saúde baseado nos princípios gerais de saúde ocupacional.
b) Exames periódicos de saúde não podem ser utilizados para substituir ou complementar o
programa de monitoração individual.

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c) Ocorrendo exposição acidental com dose equivalente acima do limiar para efeitos
determinísticos, o titular deve encaminhar o indivíduo para acompanhamento médico e, se
necessário, com o aconselhamento de um médico especialista com experiência ou conhecimento
específico sobre as consequências e tratamentos de efeitos determinísticos da radiação.
RESTRIÇÕES DE DOSE EM EXPOSIÇÕES MÉDICAS

Exposição médica de pacientes


a) Os exames de radiodiagnóstico devem ser realizados de modo a considerar os níveis de
referência de radiodiagnóstico apresentados no Anexo A deste Regulamento.
b) Os níveis de referência de radiodiagnóstico devem ser utilizados de modo a permitir a
revisão e adequação dos procedimentos e técnicas quando as doses excederem os valores
especificados (como parte do programa de otimização)
c) Os níveis de referência apresentados neste Regulamento foram obtidos apenas para
paciente adulto típico.
EXPOSIÇÃO DE ACOMPANHANTES

a) A presença de acompanhantes durante os procedimentos radiológicos somente é


permitida quando sua participação for imprescindível para conter, confortar ou ajudar pacientes.
(I) esta atividade deve ser exercida apenas em caráter voluntário e fora do contexto da
atividade profissional do acompanhante;
(II) é proibido a um mesmo indivíduo desenvolver regularmente esta atividade;

(III) durante as exposições, é obrigatória, aos acompanhantes, a utilização de vestimenta de


proteção individual compatível com o tipo de procedimento radiológico e que possua, pelo menos, o
equivalente a 0,25 mm de chumbo;
(a) O conceito de limite de dose não se aplica para estes acompanhantes; entretanto, as
exposições a que forem submetidos devem ser otimizadas com a condição de que a dose efetiva não
exceda 5 mSv durante o procedimento.

ASSENTAMENTOS

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O responsável legal pelo serviço deve manter um sistema de assentamento de dados,


conforme discriminado neste Regulamento, sobre os procedimentos radiológicos realizados,
sistema de garantia da qualidade, controle ocupacional implantado e treinamentos realizados.

PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

A fim de produzir uma dose mínima para o paciente, consistente com a qualidade aceitável
da imagem e o propósito clínico do procedimento radiológico, os médicos, os técnicos e demais
membros da equipe de radiodiagnóstico devem selecionar e combinar adequadamente os
parâmetros abaixo discriminados. Atenção particular deve ser dada aos casos de Radiologia
Pediátrica e Radiologia Intervencionista. Os valores padronizados para os exames rotineiros devem
ser estabelecidos em tabelas de exposição.
a) A região do corpo a ser examinada e o número de exposições por exame (e.g., número
de filmes ou de cortes em CT) ou o tempo de exame em fluoroscopia.
b) O tipo de receptor de imagem (e.g., telas rápidas ou regulares).
c) Grade anti-difusora apropriada, quando aplicável.
d) Colimação apropriada do feixe primário, para minimizar o volume de tecido irradiado e
melhorar a qualidade da imagem.
e) Valores apropriados dos parâmetros operacionais (e.g., kVp, mA e tempo ou mAs).
f) Técnicas apropriadas para registrar imagem em exames dinâmicos (e.g., número de
(imagens por segundo).
g) Fatores adequados de processamento da imagem (e.g., temperatura do revelador e
algoritmo de reconstrução de imagem).
Durante a realização de procedimentos radiológicos, somente o paciente a ser examinado e
a equipe necessária ao procedimento médico ou treinandos podem permanecer na sala de raios-x.
a) Todos, os profissionais necessários na sala devem:
* Posicionar-se de tal forma que nenhuma parte do corpo incluindo extremidades seja atingida
pelo feixe primário sem estar protegida por 0,5 mm equivalente de chumbo;
* Proteger-se da radiação espalhada por vestimenta ou barreiras protetoras com atenuação
não inferior a 0,25 mm equivalentes de chumbo.

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b) Havendo necessidade da permanência de acompanhante do paciente na sala durante a


realização do exame, isto somente será possível com a permissão do RT e após tomadas todas as
providências de proteção radiológica devidas, conforme item 3.45.
c) O técnico operador deve manter-se dentro da cabine de comando e observar o paciente
durante o exame radiográfico, em instalações fixas.
d) As portas de acesso de instalações fixas devem ser mantidas fechadas durante as
exposições. A sinalização luminosa nas portas de acesso deverá estar acionada durante os
procedimentos radiológicos.
A realização de exames radiológicos com equipamentos móveis em leitos hospitalares ou
ambientes coletivos de internação, tais como unidades de tratamento intensivo e berçários,somente
será permitida quando for inexeqüível ou clinicamente inaceitável transferir o paciente para uma
instalação com equipamento fixo. Neste caso, deve ser adotada uma das seguintes medidas:
a) Os demais pacientes que não puderem ser removidos do ambiente devem ser protegidos
da radiação espalhada por uma barreira protetora (proteção de corpo inteiro) com, no mínimo, 0,5
mm equivalentes de chumbo; ou,
b) Os demais pacientes que não puderem ser removidos do ambiente devem ser
posicionados de modo que nenhuma parte do corpo esteja a menos de 2 metros do cabeçote ou
do receptor de imagem.

O técnico deve realizar apenas exposições que tenham sido autorizadas por um médico do
serviço. Toda repetição de exposição deve ser anotada nos assentamentos do paciente e ser
especialmente supervisionada pelo RT.
Deve ser evitada a realização de exames radiológicos com exposição do abdômen ou pelve
de mulheres grávidas ou que possam estar grávidas, a menos que existam fortes indicações
clínicas.
a) Informação sobre possível gravidez deve ser obtida da própria paciente.
b) Se a mais recente menstruação esperada não ocorreu e não houver outra informação
relevante, a mulher deve ser considerada grávida.
O feixe de raios-x deve ser cuidadosamente posicionado no paciente e alinhado em relação
ao receptor de imagem.
a) O feixe útil deve ser limitado à menor área possível e consistente com os objetivos do

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exame radiológico.
b) O campo deve ser no máximo do tamanho do receptor de imagem;
c) Tamanho do filme/cassete deve ser o menor possível, consistente com o tamanho do
objeto de estudo.
d) Deve-se colocar blindagem adequada, com menos 0,5 mm equivalente de chumbo, nos
órgãos mais radiosensíveis tais como gônadas, cristalina e tireóide, quando, por necessidade, eles
estiverem diretamente no feixe primário de radiação ou até 5 cm dele, a não ser que tais blindagens
excluam ou degradem informações diagnósticas importantes.
Os procedimentos radiológicos devem ser realizados apenas com equipamentos que
possuam potência suficiente para realizá-los.
Para realização de exames contrastados do aparelho digestivo, o equipamento deve possuir
seriógrafo.
Equipamentos móveis com potência inferior a 4 kW e instalados como fixos só podem ser
usados para exames de extremidades.
Chassis nunca devem ser segurados com as mãos durante a exposição.
Exceto em mamografia, a tensão do tubo, a filtração (adicional) e a distância foco-pele devem ser
as maiores possíveis, consistente com o objetivo do estudo, de modo a reduzir a dose no paciente.
É proibida a realização de radiografia de pulmão com distância fonte-receptor menor que
120 cm, exceto em radiografias realizadas em leito hospitalar.
O filme, a tela intensificadora e outros dispositivos de registro de imagem devem ser de maior
sensibilidade possível, consistentes com os requisitos do exame. Cassete sem tela intensificadora
não deve ser utilizado para nenhum exame radiográfico rotineiro.
As vestimentas plumbíferas não devem ser dobradas. Quando não estiverem em uso,devem ser
mantidas de forma a preservar sua integridade, sobre superfície horizontal ou em suporte apropriado.

ATENDIMENTO DO PACIENTE

O atendimento será realizado sempre mediante solicitação medica, sendo assim o paciente deve ser
acolhido na recepção, feita uma ficha de atendimento e encaminhado para ser avaliado pelo medico de
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plantão que ira acionar o setor de RX para entrega da solicitação,


O técnico deve receber a solicitação de exame do paciente, observando atentamente o que foi
solicitado pelo profissional médico, logo em seguida deve separar o material de uso para o exame, tal
como Chassis radiográficos e luvas de procedimento. O paciente deve ser convidado a entrar na sala de
raios X, sendo chamado pelo seu nome completo e sempre pela porta principal de entrada, a qual está

devidamente sinalizada, atendendo as normas de biossegurança da portaria 453. Os pacientes


menores de idade, idosos ou portador de necessidades especiais ,deverão estar acompanhados de um
dos pais ou responsáveis, afim de segurar e/ou conter os pacientes caso seja necessário, bem como,
contribuir com informações relacionadas ao procedimento radiográfico.

No caso de solicitação de exame feita por medico de outra unidade hospitalar, o paciente deve
ser acolhido na recepção, e o responsável pela recepção deve entrar em contato com o setor de RX
para avaliação do pedido de exame, estando nas condições adequadas para realização na unidade o
exame será realizado respeitando as diretrizes do SUS.

CONTROLE DE QUALIDADE
Todo equipamento de raios-x diagnósticos deve ser mantido em condições adequadas de
funcionamento e submetido regularmente a verificações de desempenho. Atenção particular deve
ser dada aos equipamentos antigos. Qualquer deterioração na qualidade das radiografias deve ser
imediatamente investigada e o problema corrigido.
O controle de qualidade previsto no programa de garantia de qualidade deve incluir o seguintes
testes.

a) Testes bianuais:
Valores representativos de dose dada aos pacientes em radiografia e CT realizadas no
serviço;
Valores representativos de taxa de dose dada ao paciente em fluoroscopia e do tempo de
exame, ou do produto dose-área.

b) Testes anuais:
Exatidão do indicador de tensão do tubo (kvp);
Exatidão do tempo de exposição, quando aplicável;
Camada semi-redutora;
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Alinhamento do eixo central do feixe de raios-x;
Rendimento do tubo (mgy / ma min m2);
Linearidade da taxa de kerma no ar com o mas;
Reprodutibilidade da taxa de kerma no ar;
Tamanho do ponto focal;
Integridade dos acessórios e vestimentas de proteção individual;

c) Testes semestrais
Exatidão do sistema de colimação;
Alinhamento de grade;
Integridade das telas e chassis;
Condições dos negatoscópios;

d) Testes semanais:

Temperatura do sistema de
processamento; Sensitometria
do sistema de processamento.
Testes relevantes devem ser realizados sempre que houver indícios de problemas ou
quando houver mudanças, reparos ou ajustes no equipamento de raios-x.

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS

As técnicas de diagnóstico por imagem constituem uma das praticas mais importantes do
diagnóstico em saúde. O uso correto e preciso das técnicas radiológicas, denominação genérica de
todas as técnicas aplicadas no diagnóstico por imagem, exige de quem as utiliza uma gama de
conhecimentos que inclui a anatomia humana, a física radiológica, os princípios do posicionamento e
o completo domínio dos equipamentos e acessórios utilizados. Além desses conhecimentos, o
profissional que se põe a atuar nessa área deve possuir também um aprendizado prático que lhe
permita empregar as técnicas radiológicas de forma segura, eficiente e confiável.
O uso das técnicas radiológicas, no entanto, não deve ser feito apenas sob o
aspecto técnico. É da maior importância que o profissional considere sempre o paciente como um
ser humano que merece de sua parte todo o respeito e consideração.

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Assim a vontade do paciente deve prevalecer sob qualquer aspecto, a menos que
ele se encontre inconsciente ou não esteja em condições de responder pelos seus próprios atos,
situação em que devemos ter a permissão de um responsável. É normal que pacientes internados
em instituições hospitalares tenham autorizações para ser submetida a toda forma de tratamento.
As técnicas radiológicas devem ser empregadas sob quatro aspectos importantes:
➢ O planejamento do exame;
➢ O posicionamento radiológico;
➢ A escolha dos fatores de exposição;
➢ Os recursos tecnológicos disponíveis.
Todos as técnicas radiológicas a serem aplicadas podem ser consultadas no livro Bontrager 8ª edição
que estará disponível dentro do setor de trabalho.

RESPONSAVEL TECNICO:
Marcos Vinicius Fonseca Noronha
Assinado de forma digital por
MARCOS VINICIUS FONSECA
NORONHA:05749068609
Dados: 2024.03.18 17:55:27 -03'00'
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