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Prof.: Thaysa Cavalcante Prova: 2ª Chamada – AV1 – Data: ______/_______/2022
1ª Unidade
Aluno(a): Nota:
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Orientações:
Utilize caneta AZUL ou PRETA;
Marque apenas UMA alternativa nas questões objetivas (qualquer tipo de rasura anula a questão);
É permitido o uso de corretivo APENAS nas questões discursivas;
Responda às questões discursivas com letra LEGÍVEL.
1. Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. E, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe
significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que o seu
autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo uma outra não prevista.
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993
Nesse texto, a autora apresenta reflexões sobre o processo de produção de sentidos, valendo-se da metalinguagem. Essa função
da linguagem torna-se evidente pelo fato de o texto: [0,5]
a) ressaltar a importância da intertextualidade.
b) propor leituras diferentes das previsíveis.
c) apresentar o ponto de vista da autora.
d) discorrer sobre o ato de leitura.
e) focar a participação do leitor
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O avô de um menino de oito anos virou herói em Cosmorama (500 km a noroeste de São Paulo) depois de salvar o neto de uma
sucuri de cinco metros e 35 quilos.
Matheus Pereira Araújo foi atacado pela cobra anteontem, quando brincava com outras três crianças na margem de um córrego
do sítio do avô. A criança foi imobilizada pela serpente por cerca de 40 minutos.
O avô do menino, Joaquim Pereira, 66, que caminhava pelo sítio, ouviu os gritos da criança. “Só pensei em Deus e em Nossa
Senhora. Ela [sucuri] estava toda enrolada com ele embaixo gritando que estava morrendo. Pulei do barranco em cima da cobra.
Eu não pensei no risco. A única coisa que me importava naquele momento era salvá-lo”.
O zoólogo Luiz Vizotto, professor titular aposentado da Unesp (Universidade Estadual Paulista), em São José do Rio Preto, disse
que, com cinco metros de comprimento, a sucuri poderia ter matado e engolido a criança. “Eu já peguei uma sucuri com mais de
cinco metros que engoliu uma capivara com cerca de 40 quilos”, afirmou o zoólogo.
Adaptado e retirado de www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0902200716. htm, acessado em: 30 maio 2013.
Indique todos os termos utilizados para se referir, no texto, ao neto do aposentado. [0,5]
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4. Observe que no texto abaixo, a ordem que foi dada às palavras, nos enunciados, provoca efeitos semânticos (de significado)
“estranhos”.
Fazendo sucesso com a sua nova clínica, a psicóloga Iracema Leite Ferreira Duarte, localizada na Rua Campo Grande, 159.
Embarcou para São Paulo Maria Helena Arruda, onde ficará hospedada no luxuoso hotel Maksoud Plaza.
(Notícias da coluna social do Correio do Mato Grosso)
Diga qual é a interpretação “estranha” que ele pode ter, e reescreva o texto de forma a evitar o problema. [1,0]
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5. Prima Julieta
Prima Julieta irradiava um fascínio singular. Era a feminilidade em pessoa. Quando a conheci, sendo ainda garoto e já
sensibilíssimo ao charme feminino, teria ela uns trinta ou trinta e dois anos de idade.
Apenas pelo seu andar percebia-se que era uma deusa, diz Virgílio de outra mulher. Prima Julieta caminhava em ritmo lento,
agitando a cabeça para trás, remando os belos braços brancos. A cabeleira loura incluía reflexos metálicos. Ancas poderosas. Os
olhos de um verde azulado borboleteavam. A voz rouca e ácida, em dois planos: voz de pessoa da alta sociedade.
MENDES, M. A idade do serrote. Rio de Janeiro: Sabiá, 1968.
Entre os elementos constitutivos dos gêneros, está o modo como se organiza a própria composição textual, tendo-se em vista o
objetivo de seu autor: narrar, descrever, argumentar, explicar, instruir. No trecho, reconhece-se uma sequência textual [0,5]
a) explicativa, em que se expõem informações objetivas referentes à prima Julieta.
b) instrucional, em que se ensina o comportamento feminino, inspirado em prima Julieta.
c) narrativa, em que se contam fatos que, no decorrer do tempo, envolvem prima Julieta.
d) descritiva, em que se constrói a imagem de prima Julieta a partir do que os sentidos do enunciador captam.
e) argumentativa, em que se defende a opinião do enunciador sobre prima Julieta, buscando-se a adesão do leitor a essas ideias.
( ) O texto faz referência à variação linguística regional e etária, destacando o modo de falar dos nordestinos e as diferenças
entre a fala de Júnior e a de sua mãe.
( ) O humor do texto constrói-se, principalmente, através da referência a um conhecimento cultural de que ingerir a combinação
de manga e leite poderia ser fatal.
( ) O vocativo “mainha” é característico de variantes faladas no nordeste do Brasil.
( ) A palavra “chifre” refere-se à traição e é falada em contextos menos formais de uso da língua.
( ) O texto faz referência ao nordestino de forma estereotipada, indicando a fome como a causa de morte de grande parte da
população.
Explique a relação de sentido entre os trechos (I) “Escravidão no Brasil não é analogia” e (II) “Reduzir alguém a condição análoga
à de escravo”.
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Boa Prova!