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10
Uma vez que uma criança começa a alcançar os marcos presentes no nível 3, ele
está demonstrando uma consolidação de habilidades que vão permitir um avanço de
linguagem, social e de intruções acadêmicas. O nível 3 começa com um
desenvolvimento equivalente a mais ou menos 30 meses de idade, e nessa idade a
maioria das crianças com desenvolvimento tipico já adquiriu uma centena de mandos,
tatos e respostas de ouvinte (LDs?) e facilmente aprendem novas palavras diariamente.
Mandos são espontâneos, frequêntes e claramente controlados pela motivação pessoal
da criança, especialmente MOs (?) que relatam informações verbais (i.e., fazer
perguntas). Esses mandos são constantemente mudados e um pequeno treino formal é
necessário para desenvolver novos mandos, de fato o problema dessa idade é
frequentemente que a criança tem muitos manos (“os terriveis pares”?). As habilidades
ecoico e imitação estão bem estabelecidas, o que torna o ensino de novas palavras e
habilidades mais fácil. As habilidades perceptivas visuais e de escolha demonstram um
maior pensamento abstrato e estão começando a ajudar trilhar o caminho para uma
variedade de habilidades academicas e sociais. Habilidades intraverbais estão crescendo
rapidamente e diariamente, e vão brevemente alcançar milhares de conecções
intraverbais. Interações sociais com adultos e pares ocorrem todos os dias e
regularmente contribuem para o desenvolvimento de uma grande variedade de novas
habilidades.
Uma amostra de VB-MAPP para uma criança com uma pontuação primárioa no
nível 3 é apresentada na Figura 10-1. Jacob é uma criança de 4 anos de idade que mostra
uma boa habilidade de tato e ouvinte; tem bem estabelecido ecoico, imitação e
habilidades de pareamento; e o inicio de algumas habilidades acadêmicas. Entretanto, o
repertório de mando e intraverbal é relativamente fraco, assim como as suas habilidades
sociais. Aos 4 anos de idade as habilidades de Jacob de leitura, escrita e matematica não
estão muito atrasadas, mas a sua linguagem (mandos e intraverbais) e as habilidades
sociais estão abaixo do apresentado por crianças com desenvolvimento tipico. Ele está
precisando de um programa de intervenção com enfoque nas 9 áreas de habilidades
diferentes identificadas acima. Em adição, uma análise da existencia de qualquer
barreira na linguagem e aprendizagem poderá influenciar na construção do programa de
intervenção. Quadro 10.1 contém uma lista dos possiveis metas IEP para uma criança
que o perfil VB-MAPP se pareça com o de Jacob. A subdivisão dos passos entre os
marcos contidos na Análise de Tarefas do VB-MAPP e as habilidades identificadas na
Avaliação de Transição podem providenciar sugestoes adicionais para metas adcionais
que podem ter importancia na construção de um programa de intervenção diária para
Jacob.
Tabela 10.1- exemplo de objetivo IEP para uma criança com score primário no
inicio do nível 3.
1- Jacob vai mandar espontaneamente para informaçoes 50 vezes por dia com no
mímino 4 perguntas diferentes (ex. O que, onde, com, posso, etc.)
2- Jacob vai tatear aspectos específicos de 25 ítens diferentes quando for dado 4
perguntas de questões verbais rotativas sobre os itens (ex. O que é isso, onde
voce encontrou isso, o que voce faz com isso?)
3- Jacob vai completar ou continuar 25 padrões ou sequencias com as três ultimas
partes.
4- Jacob vai selecionar o ítem correto de um conjunto embaralhado de 10 ítens para
500 perguntas envolvendo função, caracteristicas, ou classe (LRFFC) entre 100
ítens diferentes.
5- Jacob vai ser capaz de responder 2 questões sobre histórias depois de ler duas
passagens curtas de uma história ou um livro com 50 passagens diferentes.
6- Jacob vai ser capaz de responder 500 questões intraverbais diferentes.
7- Jacob vai se engajar em atividades cooperativas, construtivas ou fisicas com
pares de 10 em 10 minutos.
8- Jacob vai revezar e compartilhar reforçadores com pares sem promts por 10
minutos todo dia.
9- Jacob vai espontaneamente emitir 4 trocas vervais com pares em média 15 vezes
por dia (interações reciprocas e começar conversações).
10- Jacob vai copiar 26 letras maiusculas e minusculas legivelmente.
11- Jacob vai ler e identificar como ouvinte 25 palavras escritas.
12- Jacob vai parear números e quantidades e quantidades com números de 1 a 10.
13- Jacob vai sentar em uma sessão de grupo por 20 minutos envolvendo 5 crianças
sem comportamentos disruptivos e responder a 10 perguntas intraverbais.
14- Jacob vai emitir 50 frases diferentes com nomes e verbos contendo 3 palavras
com 2 modificadores (adjetivos, preposições, nomes ou adverbios).
Considerações especiais para uma criança que a pontuação cair principalmente no nível
3
Formato de ensino
Integração e socialização
Mando nível 3
Mando 12- M – mandos educados para parar uma atividade indesejável ou remover uma
MO aversiva sob 5 situações diferentes (e.g., por favor pare de me empurrar. Não
obrigada. Com licensa, voce pode se mover?)
Uma criança pode ser capaz de mandar por qualquer coisa ela pode tatear se isso
for uma motivação para aquele ítem, ação, ou modificador do ítem ou ação (e.g., “me
levanta na árvore”). Uma vez que os mandos da criança se movem entre nomes e e
verbos e ela começa a emitir preposições adjetivos, pronomes, e advérbios como
mandos, as contingências naturais (reforçamento específico) podem manter o mando.
Nesse estágio de desenvolvimento do mando muitas crianças mandam por interação
social (e.g., “vamos brincar de se vestir?”), atenção para o seu próprio comportamento
intraverbal (e.g., “eu quero contar uma história”), mandar para engajar outros em uma
variedade de atividades (e.g., jogos, brincadeiras, e ajuda com problemas), e mandos
mais complexos para informação (e.g., “quando”, “como” e “por que”). Esses tipos de
mandos podem ser encorajados e reforçados intermitentemente, para persistência do
desenvolvimento verbal.
Mando 15- m- mandar a outros por atenção ao seu próprio comportamento intraverbal 5
vezes (e.g., me escute... eu vou te dizer... isso é o que está acontecendo... eu estou
contando uma história).
Tato nível 3
Tato 11-m – tatear cor, forma e função de 5 objetos (15 tentativas) quando cada objeto e
pergunta forem apresentados em ordem aleatória (qual é a cor do refrigerador?, qual é a
forma do amor? O que voce faz com a bola?) (é parte tato e parte intraverbal).
Esse arranjo de parte tato e parte intraverbal pode trazer muitas complicações. E
se a figura conter três diferentes personagens com três diferentes chapéus, segurando
três diferentes caixas e todas com formas e cores diferentes? As palavras “cor”,
“forma”, “chapéu”, “caixa”, “George”, “Fred”, etc. Todos devem exercer controle de
estímulos, mas controle de estímulos sobre o que? Isso depende do que está na página
que a criança está olhando no livro. A palavra “livro” deve evocar atender a cor do
próximo nome falado (mais que a forma). A palavra “chapéu” deve evocar atender ao
chapéu (mais que a camisa ou a caixa), e a palavra “george” deve evocar atender ao
George (mais que o fred). Essa combinação de estímulos verbais e não verbais pode
facilmente resultar em dezenas de respostas corretas para exatamente a mesma figura. O
teste verdadeiro dessa habilidade é a capacidade de responder a esses arranjos quando
estímulos verbais e não verbais são apresentados em uma ordem randomizada (qual a
cor do sapato do George?, qual a forma da caixa do Fred?). Isso é importante porque
essas condições misturadas mais se aproximam as condições que a criança vai encarar
no dia a dia do seu ambiente social e acadêmico.
A criança que pontua nesse nível de tato precisa ter oportunidade de fazer esses
tipos de discriminações em uma grande variedade de contextos, especialmente aqueles
que ocorrem em ambiente natural e durante atividades apropriadas para sua idade
(generalização e uso funcional). Por exemplo, artes e artesanato, jogos, passeios,
eventos sociais, etc. Tudo pode fornecer mudanças constantes nos estímulos não verbais
e podem ser acompanhadas por mudanças constantes nos estímulos verbais. Essa
atividade pode ajudar a compensar a forte tendencia a respostas repetitivas (uma
barreira comum para muitas crianças com autismo nesse ponto de desenvolvimento da
linguagem). É sugerido que essas habilidades se tornem fortes para nomes, verbos,
função, forma, e cor antes de outras modificações como adjetivos, preposições,
pronomes e adverbios serem adicionados ao curriculo de linguagem. Entretanto, esses
tatos individuais (dentro, sob, grande, pequeno, rápido, devagar) precisam ser o foco
(ensinar a discriminação entre as comparações pequeno e grande em um arranjo formal
de ensino). Atividades adicionais que podem ser apropriadas para a criança pontuar
nesse nível pode ser encontrada na sessão correspondente a Análise de tarefas de Tato
do VB-MAPP.
Tato 12-m – tatear 4 preposições diferentes (dentro, fora, abaixo, sob) e 4 pronomes (eu,
voce, teu)
Tato 13-m – tatear 4 adjetivos diferentes, excluindo cor e forma (grande, pequeno,
longo, curto) e 4 advérbios (rápido, devagar, silenciosamente, gentilmente)
Tatear adjetivos relativos que necessitem que a criança seja capaz de discriminar
entre propriedades diferentes de objetos quando essas propriedades são comparadas
entre si. Por exemplo, “um caminhão grande” só é grande quando comparado com um
caminhão pequeno. Essas são discriminações dificeis para uma criança fazer. Advérbios
também são complexos porque eles usualmente modificam a ação de alguma maneira.
Ambos adjetivos e advérbios, são geralmente dependentes da existencia de repertório de
nome e verbo respectivamente, é por isso que muitas crianças com desenvolvimento
típico tem bem estabelecido o repertório de nome e verbo antes de adquitir o uso
apropriado de adjetivos e advérbios. Uma vez que a criança aprende vários adjetivos e
advérbios eles podem ser inseridos em uma variedade de frases com nomes e verbos que
envolvem diferentes contextos verbais e não verbais em ordem para estabelecer
generalização e uso funcional dessas descrições. Em adição, diferentes adjetivos e
advérbios podem ser gradualmente adicionados no formato formal de ensino, assim
como incorporado no contexto do ambiente natural e em tarefas mais complexas.
Tato 14- m- tatos com sentenças completas contendo 4 ou mais palavras por 20 vezes.
Ultimamente, tatos podem contem ambos, frases com nomes e frases com
verbos, conectados por conjunções, artigos, e outras partes da palavra (speech). Uma
vez que a criança começa a emitir longas formas de respostas (frases e sentenças) as
contingencias naturais envolvidas no dia a dia vão ajudar a misturar melhor as
contruções gramáticas e sintáticas (processo automático de reforçamento – escutando
como outros usam as regras das modificações das habilidades gramáticas e sintáticas
infantis, ver, Palmer, 1996). Nesse ponto do desenvolvimento da linguagem a criança
pode adquirir uma média (averange) de 1 a 3 tatos por dia, sendo importantes para
prover a criança novas oportunidades de entrar em contato com novos estímulos não
verbais (lendo histórias e olhando para livros, passeios pela comunidade).
Tato 15- m- ter um vocabulário de tato com 1000 palavras (nomes, verbos, adjetivos,
etc.) testados ou de uma lista de tatos conhecidos acumulativa.
Aos 4 anos de idade a maioria das crianças com desenvolvimento tipico tem um
total de 1200 a 2000 palavras no seu vocabulário. Muitas dessas palavras diferentes são
tatos, mas a maior frequencia de palavras emitidas por criancas de 4 anos de idade são
intraverbais. Muitos dos comportamentos intraverbais, entretanto, são dependentes dos
tatos. Isso é, crianças falam sobre coisas que elas podem tatear. Por exemplo, se uma
criança vai a um evento de --------------, ele tem uma melhor posição(?) para falar de
coisas que ele viu. ---------. Entretanto, é um tema na análise de skinner, que um
repertorio verbal completo, necessita que a resposta adquirida como um tato também
pode ser válida para o falante como um mando ou como um intraverbal, dando as
variáveis antecedentes apropriadas. Procedimentos para mover tatos conhecidos para
condições de mandos e intraverbais, devem ser ongoing (?), mas atividades intraverbais
podem se tornar um grande foco para a criança adquirir mais rapidamente e facilmente
novos tatos.
Sugestões de tarefas IEP para tato nível 3 (selecione somente 1 ou 2 tarefas para as
modificar apropriadamente para a criança individualmente)
Ouvinte 11-m- selecionar ítens por cor e forma num arranjo de 6 estímulos similares
para 4 cores e 4 formas (encontre o carro vermelho, find the square quaker)
Ouvinte 12-m – seguir duas instruções envolvendo 6 preposições diferentes (fique atras
da cadeira) e 4 pronomes diferentes (toque minha orelha)
Ouvinte 15-m – tem um total de repertório de ouvinte de 1200 palavras (nomes, verbos,
adjetivos, etc.), testados ou de uma lista de palavras conhecidas acumulativas.
VP-MTS 11-m – pareia espontâneamente qual quer parte de atividade de pintura com o
exemplo de outra pessoa 2 vezes (outra criança pinta um balão vermelho e a criança
copia a cor vermelha do balão da outra criança no seu próprio balão).
Muitos testes de QI usam esses três tipos de atividades para ajudar a avaliar a
“habilidade cognitiva”. O que eles medem é a abilidade da criança discriminar
visualmente padrões complexos e emitir comportamentos controlados por alguns
aspectos desses padrões. Padrões mais complexos exigem discriminações visuais mais
complexas. Assim, algumas atividades podem separar vários níveis de performance
intelectuais. Por exemplo, um arranjo consistido de ABCABC... deveria evocar “ABC”;
entretantom essa discriminação condicional é dificil para muitoas das crianças com
desenvolvimento típico até os 3 ou 4 anos de idade. Assim, os resultados para uma
criança com atraso de linguagem podem ajudar a identificar o nível intelectual
comparado com o desenvolvimento de uma criança tipica (como, um dos valores
padronizados no teste de QI). Para uma criança que alcança esse marco, uma
continuação no foco de padrões mais complexos, desings, sequências, etc, deveria ser
valioso para essa criança como as atividades que ensinam habilidades visuais mais
cuidadosas, muitos desses serão componentes de uma linguagem tardia e de habilidades
acadêmicas (matematica, leitura, fala e sequencias de histórias intraverbais).
Social 12-M – Mandos espontâneos a outras crianças com perguntas 5 vezes (onde voce
está indo? O que é aquilo? Quem voce está sendo?).
Uma condição para mandar a outra criança por informação precisa ser uma
operação motivadora como uma força para obter alguma informação verbal específica
de outra criança. Isso é importante para garantir que a operação motivadora é a fonte de
controle para a pergunta (a criança realmente quer saber a resposta de uma pergunta
específica). Uma vez que a criança começa a demonstrar esse tipo de mandos a outras
crianças, sempre as consequencias naturais vão manter e expandir o comportamento.
Que é, obter informações verbais específicas de outras crianças, como a localização de
um brinquedo ou como ele funciona, vai naturalmente reforçar as perguntas, e pode
conduzir a perguntar outras questões. O foco da intervenção nesse ponto deve ser
encorajar a expansão de perguntar questões com uma variedade de motivadores que
podem ser relatados a outros tipos de questões (quem, onde, quando, que, por que,
como, posso, fazer, vai). Generalização a novas situações, novas crianças, novos
ambientes, e novos contextos sociais também são um importante componente para o
desenvolvimento de mandos sólidos para o repertório de informação.
Existe outra característica para esse tipo de mando que joga um regra critica no
desenvolvimento social. Um componente significante de uma “conversação” consiste
em mandos de informações. Por exemplo, uma criança pode perguntar a outra criança
“qual video game voce tem?” a segunda criança pode responder intraverbalmente a
pergunta com “mário” que volta a criar uma nova operação motivadora para mais
informações e evoca “qual mário?” que evoca “mário 3”, e assim por diante.
Conversações também podem consistir em muitas outras formas de comportamento
verbal e não verbal (ecoicos, tatos, LDs, LRFFCs, contato visual, gestos, etc.) mas
mandos e intraverbais servem como pilares para muitas conversações. Assim, é
importante nesse momento também focar no ensino de respostas que soem tipicas e
naturais para outras crianças. Treino de fluencia pode ajudar no sucesso dessa
habilidade particular. A criança precisa ser capaz de responder muito rapidamente a
uma declaração verbal de outra criança. Crianças estão muitas vezes em movimento e
não podem esperar por uma resposta da criança alvo.
Social 14-M – Se engaja em atividades de faz de conta com outra criança por 5 minutos
sem a dica de um adulto ( brincadeira de se vestir, atuar com videos, brincar de
casinha).
Crianças são imaginativas, e brincar de faz de conta com outras crianças é uma
parte importante do aprendizado, e divertimento. Infelizmente, muitas crianças com
atraso de linguagem tem dificuldade de ficar livre da rotina estruturada e de atividades
concretas. Assim, adultos precisam promover atividades criativas (previamente
estabelecidas) porque uma vez que a criança alcança esse marco atual, as contingências
naturais relatadas do tal comportamento podem desenvolver formas e interação verbal e
social que podem ser virtualmente impossiveis de ensinar em uma sessão de ensino
formal estruturada. Contato com outras crianças que demonstrem esse tipo de
comportamento de brincadeira deve ser promovido. Mesmo se o alvo da criança não é o
“inventor” ou líder da brincadeira, ou se a criança não é verbal durante o jogo, o
objetivo primário nesse ponto é simplesmente a participação no jogo ou atividade. Esse
tipo de jogo frequentemente resulta na aprendizagem da criança sem o ensino direto de
um adulto, e ajuda a desenvolver jogos e conceitos sociais ouvindo, observando, e
imitando. Uma participação aumenta, reforçamentos devem ser fornecidos para o
comportamento criativo individual, comportamentos verbais, extenções, generalizações
(a outras crianças ou irmãos), ou outros alvos que envolvem comportamentos
improvisados, criativos e imaginativos sociais. Assim como muitos comportamentos de
jogo e sociais, o reforçamento final deve vir da atividade em si e de outras crianças, não
de um adulto.
SOCIAL 15-M Envolve-se em quatro trocas verbais sobre um tema com os pares
por 5 temas (por exemplo, as crianças vão e voltam a falar sobre fazer um riacho em
uma caixa de areia)
Se uma criança mantém uma conversa verbal sobre um único tema com um par,
isto demonstra que esta criança pode, claramente, se beneficiar de um contato social e
acadêmico, regular, com pares verbais. Este nível de comportamento sócio-verbal
envolve muitas habilidades importantes, como dar e aceitar informação e direção,
permanecer em um tema, estar atento (attuned) aos interesses dos outros, permitir que
haja a troca de turno no diálogo (allow others to take a turn) e reconhecer o
comportamento verbal dos outros, incluindo através do contato visual. Uma vez que a
criança alcance este nível de interação social, isto mostra que muitos dos marcos do
desenvolvimento prévios e tarefas individuais vieram juntos com sucesso. O
reforçamento para este comportamento social deve vir quase completamente dos pares e
outros reforços que ocorrem naturalmente. Este tipo de reforçamento e contato social
pode desenvolver e modelar repertórios pró-sociais de uma maneira que a instrução
formal não consegue. Entretanto, a criança pode ainda se beneficiar de alguns em curso
de treinamento de habilidades sociais, especialmente duirng os anos da adolescência
(Attwood, 1998)
LENDO 11-M Atende a um livro enquanto uma história está sendo lida para ele, durante
75% do tempo
Uma vez que a criança começa a mostrar interesse em livros e histórias, diversas
atividades podem começar a promover leitura. Apontando para as palavras pode ensinar
a criança que a história vem das palavras, não das figuras. Adicionando expressão às
palavras e fazendo a história ganhar vida pode aumentar o interesse. A criança
acompanhando e emitindo respostas ecóicas enquanto o adulto aponta as palavras e as
lê, pode ajudar a estabelecer as palavras como estímulos discriminativos. Algumas
crianças podem começar a “fingir que lêem” por olharem as figuras e palavras e
contarem a história. Por exemplo, enquanto olha para o livro Boa noite Lua, a criança
conta a história, mesmo que ela não corresponda com o que está escrito. Esses
comportamentos deveriam ser reforçados e os adultos deveriam ler com as crianças
sempre que fosse possível.
Aprender os nomes e os sons de letras, individualmente, é usualmente, o
próximo passo. Frequentemente, o primeiro passo para crianças e cantar a música do
ABC ou completar quebra-cabeça de ABC. Há pelo menos oito repertórios diferentes na
identificação inicial das letras:
1) pareamento (MTS) de letras com outras,
2) pareamento (MTS) de letras maiúsculas com minúsculas,
3) selecionar (LD) uma letra específica dado o nome da letra,
4) selecionar (LD) uma letra específica dado o som da letra,
5) fornecendo o nome (tato) de uma letra impressa (isto poderia envolver também,
controle intraverbal como em “Que letra é essa?” contra “Que som esta letra faz?”),
6) fornecendo o nome (tato) de uma letra impressa (também parte IV),
7) fornecendo o nome da letra, dado apenas o som (IV),
8) fornecendo o som da letra dado apenas o nome da letra (IV).
Eventualmente, a criança precisará de todas estas habilidades para ambas as
letras (maiúsculas e minúsculas), porém, usualmente, os nomes das letras vêm antes dos
sons das letras. Em adição, algumas crianças iniciarão a reconhecer (tato e LD) palavras
inteiras e frequentemente aquelas palavras são de interesse especial para a criança
(relacionam-se a operações motivadoras pessoais) ou frequentemente associadas com
um estímulo visual específico. Atividades adicionais para o ensino de leitura podem ser
encontradas nas seções correspondentes do VB-MAPP Análise de tarefas de leitura.
LENDO 12-M Selecionar (LDs) a letra maiúscula correta de um arranjo de 5 letras, para
10 letras diferentes
A habilidade de selecionar uma letra específica de um grupo de outras letras
demonstra uma boa habilidade em discriminação visual, porque o estímulo em um
arranjo de todas as outras letras parece muito similar. Estas habilidades desempenam
um papel importante na leitura e o foco deveria ser em aprendizagem do resto do...
(apagado na xerox, p. 221)generalização para diferentes fontes e contextos, encontrando
letras em palavras inteiras, tateando letras e as movendo minúsculas e os sons das letras.
Jogos de letras podem sempre ajudar a desenvolver a habilidade de identificação de
letras (exemplo/; jogo de pareamento de letras). Uma criança pode começar a
reconhecer letras do próprio nome e talvez do nome de outra pessoa importante.
Atividades adicionais, a este ponto, podem incluir inicialmente, parear palavras inteiras
com as figuras correspondentes, jogando com palavras rimadas e adivinhando com qual
letra uma palavra começa. Adultos deveriam continuar a ler para a criança
frequentemente e reforçar o comportamento da criança de estar atenta à leitura.
ESCREVENDO – NÍVEL 3
ESCREVENDO 11-M Imitar 5 diferentes ações de escrever com o modelo de um
adulto, utilizando um instrumento de escrever em uma superfície de escrever
Habilidade de escrever cedo, usualmente começa com a satisfação (exemplo:
reforçamento automático) de ver a relação de causa e efeito entre mover um instrumento
de escrever e a marca em algum tipo de superfície de escrever (exemplo: papel, quadro
branco). Depois de rabiscar, um indicador de desenvolvimento inicial na aprendizagem
da escrita é a capacidade de controlar o instrumento de escrever a fim de imitar
configurações específicas (exemplo: círculos, linhas verticais, horizontais ou curvas).
Fornecendo modelos, dicas e estímulos reforçadores podem ser poderosas ferramentas
de ensino para desenvolver esta habilidade. O objetivo a este ponto é o de melhorar
ainda mais a capacidade motora fina da criança para controlar o instrumento de escrever
a fim de fazer específicos movimentos de escrever maiores ou menores. Colorindo,
traçando e seguindo padrões, fornecem excelentes oportunidades para a modelagem
automática das habilidades de escrever. Atividades adicionais para o ensino de escrita
podem ser encontradas nas seções correspondentes do VB-MAPP Análise de tarefas de
leitura.
INTRAVERBAL NÍVEL 3
INTRAVERBAL 11-M Espontaneamente emite 20 comentários intraverbais
(podem ser partes de mando) (ex.: O pai diz “Eu estou indo para o carro” e a criança
espontaneamente diz “Eu quero dar uma volta”.
De todos os diferentes operantes verbais apresentados neste programa, o
repertório intraverbal apresenta o maior desafio para desenvolver um repertório que
alcance aquele dos pares com desenvolvimento típico. Um importante marco do
desenvolvimento nesta estrada para a proficiência intraverbal é o comportamento
intraverbal espontâneo que é relevante para a ocorrência de eventos, naturalmente, na
vida da criança, e não solicitado pelo comportamento adicional de um adulto. Uma
criança que alcança este marco do desenvolvimento, usualmente começará a adquirir
novas relações intraverbais em ritmo acelerado devido ao funcionamento natural do
repertório. Especificamente, comportamento intraverbal efetivo usualmente é reforçado
no ambiente natural.
O foco para a criança, deveria ser agora, expandir a complexidade estímulos
intraverbais e respostas intraverbais. Não há um caminho único para realizar isto e
assim uma variedade de estratégias de ensino e atividades que contribuem para o
desenvolvimento intraverbal são recomendadas (ver o VB-MAPP análise de tarefas
intraverbais). Dois elementos importantes para aumentar a complexidade consistem em
ensinar a criança a 1) responder a estímulos verbais que tem múltiplos componentes, e
2) emitir respostas que tenham múltiplos componentes. Por exemplo, um estímulo
verbal que tem múltiplos componentes seria uma questão WH que contem nomes,
verbos, adjetivos, etc... como “Que cor é este caminhão de bombeiros?”. Tecnicamente,
estes envolvem discriminações verbais condicionais, onde uma palavra muda o
significado da próxima palavra e assim muda a resposta correta. Se o exemplo tivesse
sido “Quem dirige o caminhão dos bombeiros?” a resposta “bombeiro” em vez de
“vermelho” teria sido correta. Este nível de discriminação verbal é frequentemente
difícil para crianças com atraso na linguagem e deve ser ensinado com cuidado e em
uma ordem razoável de aumentar complexidade. O outro elemento para aumentar a
complexidade de respostas intraverbais envolve o estabelecimento de formas de
resposta mais complexas, que são sentenças mais longas e detalhadas. As respostas
verbais que as crianças fazem deveriam começar a conter combinações de nomes,
verbos, adjetivos, etc... A combinação potencial de estímulos e respostas intraverbais ,
em última análise, vai alcançar até 1000, 10000. Tenha em mente que um componente
significante do sistema educacional K-12 é focado no desenvolvimento do
comportamento intraverbal (embora normalmente não seja chamado assim).
MATEMÁTICA – NÍVEL 3
MATEMÁTICA 11-M Indetifica como ouvinte os números de 1 a 5 em um
arranjo de 5 diferentes números.
A capacidade de uma criança em entender números constitui a fundação da
matemática. Crianças são frequentemente capazes de identificar números mais rápidos
do que letras, por conta da importância imediata dos números para eles, versus as letras.
Por exemplo, 1 versus 2 bombons, tem um significado que A versus B não tem. A
capacidade de selecionar um número específico de um grupo de outros números
demonstra uma boa habilidade de discriminação visual, porque o estímulo em um
arranjo de todos os números parece similar. Tatear números pode também ser ensinado
ao mesmo tempo como LD, neste ponto, passar para os números depois de 5, é
apropriado. Atividades adicionais que são importantes, neste nível inicial, consistem de
generalização de diferentes fontes, cores, formas e estilos de números, pareando os
números com os outros e praticando a rotina de contar e preencher números que estejam
faltando (ex.: 1, 2 ...). Há uma variedade de jogos e músicas de números que também
são muito valiosos como “1 batata, 2 batatas...” “5 macaquinhos pulando na cama...”.
Atividades adicionais para ensinar habilidades de matemática podem ser encontradas
nas seções correspondentes do VB-MAPP Análise de Tarefas de Matemática.
CONCLUSÃO
Análise aplicada do comportamento tem tido um impacto significante no
tratamento de indivíduos com autismo ou outros déficits no desenvolvimento ao longo
dos últimos 50 anos. O programa atual sugere que novos ganhos são possíveis fazendo
uso sistemático da análise conceitual de Skinner do comportamento verbal, juntamente
com os marcos do desenvolvimento típico como a estrutura básica para programas de
avaliação e intervenção. O VB-MAPP traz essas diferentes áreas de estudo, juntas, em
um conjunto de medidas e avaliações quantificáveis que identificam a aprendizagem da
criança, linguagem e necessidades sociais. Os resultados das avaliações ao longo do
programa VB-MAPP Placement podem ajudar a guiar o desenvolvimento de um
programa de intervenção individualizada que permita que a criança alcance seu
potencial máximo.