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Primeiros

Socorros

Tema: Primeiros Socorros


Curso: Bombeiro Civil
Turma: C
Aluno: Erick Carvalho
Professor: Anderson
Introdução:
 Avaliação do local
 A situação
 Potencial de risco
 Medidas a serem adotadas
 EPI
 Doenças Infectocontagiosas
 Meios de transmissão
 Sinais e sintomas
 Avaliação do paciente (Fases)
 Avaliação inicial
 Anamezie
 Sinais vitais
 Valores Normais do Pulso
 Respiração
 Valores normais da respiração
 Parada cardiorrespiratória (OVACE)
 OVACE (Obstrução das Vias Aéreas por Corpo
Estranho)
 AVDI (Alerta Verbal Doloroso Inconsciente)
 Hemorragia
 Sinais e Sintomas
 Internas e externas
 Traumas em extremidades
 Queimaduras ( causas,tipos )
 Avaliação do local:

O Brigadista deverá avaliar o local da ocorrência observando principalmente os


principais aspectos:

1. A situação
2. Potencial de Risco
3. As medidas a serem adotadas

Após avaliar o local, o socorrista deverá solicitar o socorro especializado com


os seguintes dados:

 Local exato da ocorrência;


 Tipo de ocorrência;
 Riscos potenciais;
 Número de vítimas;
 Gravidade das vítimas;
 Necessidades de recursos adicionais;
 Hospital para o atendimento.

OBS: A ordem dos dados a serem informados é dinâmica, podendo ser


alterada conforme a situação. O importante é reportá-los sempre e o mais
breve possível, pois só assim o socorrista terá o apoio necessário.

 Potencial de risco:

Reconhecimento da situação, realizado pelo socorrista no momento em que


chega ao local da emergência. O reconhecimento é necessário para que o
socorrista possa avaliar a situação inicial, decidir o que fazer e como fazer.
 A situação:

 ORGANOGRAMA DO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA MÉDICA (SEM)

1. ACIONAMENTO (Especializado)

2. TRAUMA/EMERGÊNCIA CLÍNICA

3. SITUAÇÃO DE NORMALIDADE

4. SAMU CBMDF

5. HOSPITAL DE REFERÊNCIA

6. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

7. PRIMEIRO ATENDIMENTO

 Sinais e Sintomas:

Alguns pacientes com doenças infectocontagiosas não apresentam sinais ou


sintomas evidentes ou observáveis. De qualquer forma, os sinais e sintomas
mais frequentes são: Febre, Sudorese, Alteração de coloração da pele,
Cefaleia, Tosse e dificuldade respiratória, Diarreia, Mal estar geral.
 Medidas a Serem Adotadas :
Segurança do local:
Consiste na adoção dos cuidados por parte do socorrista para a manutenção
da
segurança no local de uma ocorrência, priorizando:

 Sinalização e isolamento do local;


 Gerenciamento dos riscos.

Reconhecimento do local da ocorrência:


Reconhecimento da situação, realizado pelo socorrista no momento em que
chega ao local da emergência. O reconhecimento é necessário para que o
socorrista possa avaliar a situação inicial, decidir o que fazer e como fazer.

Sinalização:
A colocação dos cones de sinalização e fita zebrada deverá ser de acordo com
a situação encontrada, evitando a aglomeração de pessoas que não fazem
parte da equipe de atendimento, dando um aspecto de organização e controle
da situação.

OBS:
Após a sinalização o socorrista deverá se certificar que no local o acesso do
socorro especializado seja facilitado tanto na entrada como na saída após o
atendimento.

Gerenciamento dos riscos:


Consistem na avaliação minuciosa por parte do socorrista em toda a cena de
emergência, possibilitando eliminar ou minimizar, as situações de risco
existentes, solicitando, o mais breve possível, os recursos adicionais
necessários à ocorrência.
 EPI (Equipamento de Proteção Individual):

EPI são equipamentos destinados à proteção da integridade física do socorrista


durante a realização de atividades onde possam existir riscos potenciais à sua
pessoa.

EPI básicos
No que se refere ao atendimento de ocorrência pré-hospitalar, há, pelo menos,
três EPI(Equipamento de Proteção Individual), que devem ser usados pelos
socorristas, são eles:
 Luvas de látex descartáveis;
 Máscaras de proteção facial;
 Óculos de proteção;

Equipamentos e materiais básicos utilizados no socorro pré-hospitalar:


 Maleta
 Gaze
 Fita adesiva
 Tesoura
 Cobertores
 Lençóis
 Colar cervical
 Oxigênio e acessórios
 Prancha longa
 Lanterna
 Esfigmomanômetro
 Estetoscópio
 Cânulas orofaríngeas
 Kit de parto
 Cobertor térmico
 Talas de imobilização
 Doenças Infectocontagiosas:

São enfermidades causadas por micro-organismos (bactérias, vírus ou


parasitas), que são transmitidas a outra pessoa através da água, alimentos, ar,
sangue, fezes, fluídos corporais (saliva, muco ou vômito) ou ainda pela picada
de insetos transmissores de doenças. As infecções podem ser causadas por
micro-organismos chamadas, vírus (que causam doenças como: resfriados,
gripes, hepatite, HIV) e bactérias (que causam meningite,Tuberculose e DSTs
como a gonorreia). Esses micro-organismos também são chamados de
patogênicos podendo estar presentes nos fluídos corporais, como sangue,
sêmen, secreções das vias aéreas e via oral, por meio de
tosse, espirros, coriza e saliva.

Infecção - Invasão do corpo ou de tecidos por um microorganismo que provoca


doença.
Contaminação - Presença de microorganismos patogênicos em um objeto.

 Meios de Transmissão:

Os microrganismos presentes no sangue, fluidos corporais, urina ou fezes do


portador de uma patologia infecto-contagiosa, podem ser transmitidas por:

 Transfusão sanguínea;
 Relação sexual;
 Via oral;
 Picada de insetos;
 Uso de agulhas contaminadas;
 Objetos contaminados;
 Vias respiratórias;
 Contato.
 Avaliação do Paciente:
A avaliação do paciente é um conjunto de procedimentos orientados
para identificação e correção imediata de possíveis doenças ou traumas,
por meio de entrevista, aferição dos sinais vitais, exame físico, a fim de
determinar as ações a serem empreendidas. A ordem da avaliação
depende da natureza do problema (trauma ou emergência clínica /
consciente ou inconsciente). Em um atendimento de uma emergência
clínica investigue a possibilidade de um trauma e vice-versa.

As fases da avaliação do paciente compreendem:


Avaliação da cena;
Avaliação inicial;
Exame físico localizado e anamnese;
Exame físico detalhado;
Avaliação continuada.

1. Avaliação da cena
Rápida avaliação dos diferentes fatores que estão relacionados à
emergência, importante para que o Socorrista possa decidir sobre as
ações que irá empreender.

A avaliação da cena inclui: Usar o EPI (Biossegurança), Verificar se a


cena está segura para o Socorrista, para as vítimas e para os demais
presentes, Mecanismo da lesão ou natureza da doença, quantidade de
vítimas, Recursos adicionais que serão necessários. Ao chegar à cena,
coletar informações observando o local, ouvir os familiares e
testemunhas. A aparência do local do incidente cria uma impressão que
influencia toda a avaliação do Socorrista. A cena pode fornecer
informações a respeito do mecanismo do trauma, da
situação e do nível de segurança
Ao avaliar a cena o socorrista deve responder os seguintes
questionamentos:
Qual a situação? – determinar o que aconteceu (trauma/clínico), qual foi
o mecanismo do trauma, quais as prováveis lesões nas vítimas, etc.
Quais os riscos potenciais? – quais os riscos no local, como poderão
evoluir.
Quais as medidas a empreender? – determinar o que fazer, e verificar
a necessidade de recursos adicionais.
2 - Avaliação inicial - Parte da avaliação do paciente que tem por
finalidade identificar e corrigir imediatamente as situações de risco de
morte, relacionadas às vias aéreas, respiração e circulação.
Ao abordar o paciente, o socorrista deverá se apresentar:
Mencionar seu nome, Indicar que é uma pessoa treinada em Primeiros
Socorros, Solicitar consentimento.

As etapas da avaliação inicial compreendem avaliar:


_ I - Estado geral do paciente;
_ II - Nível de resposta do paciente;
_ III - Vias aéreas e respiração;
_ IV – Circulação;
_ V - Necessidade de transporte do paciente.

I - Estado geral do paciente:


Implica no que vemos em relação ao paciente desde nossa chegada na
cena; inclui detalhes como: estado respiratório, circulatório e neurológico
do paciente, etc. Dessa impressão geral pode depender nossa decisão
de transporte.

II - Nível de resposta do paciente:


O nível de resposta do paciente é avaliado com a ajuda do método
AVDI.
 AVDI (Alerta verbal doloroso inconsciente):

O nível de resposta do paciente é avaliado com a ajuda do método AVDI, Para


um paciente consciente é importante saber se o mesmo está Lúcido e
Orientado
em Tempo, Espaço e Pessoa. (LOTEP).
Pacientes não lúcidos de desorientados serão classificados como críticos se o
paciente está inconsciente em decúbito ventral, o Socorrista necessitará
colocá-lo em decúbito dorsal, para fazer a avaliação caso suspeite de trauma,
movimente-o de acordo com a técnica apropriada.

 Sinais e Sintomas:

Alguns pacientes com doenças infectocontagiosas não apresentam sinais ou


sintomas evidentes ou observáveis. De qualquer forma, os sinais e sintomas
mais frequentes são: Febre, Sudorese, Alteração de coloração da pele,
Cefaleia, Tosse e dificuldade respiratória, Diarreia, Mal estar geral.

 Anamnese:

Anamnese – Tem por finalidade obter o histórico do paciente, o ideal é obter a


informação diretamente do paciente, caso não seja possível, da pessoa que
presenciou a ocorrência ( Pessoas, Familiares, Testemunhas ).

Guia de como efetuar o método de anamnese: Como ocorreu ? O que esta


sentindo ? o que ocorreu antes que se sentisse mal ?...
 Sinais vitais:

Os principais sinais vitais são quatro: ( Pulso, Respiração, Temperatura

relativa da pele, e Pressão Arterial ).

1. PULSO:

É o reflexo das contrações cardíacas (sístole), pode ser percebida pela

palpação de uma artéria posicionada próxima a pele e sobre uma estrutura

óssea os pulsos mais comumente usados são: Carotídeo (Carótida), Braquial

(Braço Direito), Femoral (Fêmur).

AFERIÇÃO DO PULSO:

Colocar o dedo indicador e médio da mão mais hábil, sobre o lugar onde passa a

Artéria, exercendo leve pressão, conte os batimentos cardíacos (pulsações). Em

pacientes com emergências clínicas aferir o pulso durante um minuto completo e nos

casos de trauma aferir o pulso durante 30 segundos e multiplicá-lo por dois.

Valores Normais do Pulso:

Adulto: 60 a 100 pulsações por minuto (BPM)

Criança: 70 a 110 pulsações por minuto (BPM)

Lactente: 120 a 160 pulsações por minuto (BPM)


 RESPIRAÇÃO:
Na respiração deve-se observar a inspiração e a expiração do paciente (ventilação).
Recomenda-se avaliar as respirações como se estivesse aferindo o pulso. Em
pacientes com emergências clínicas verificar as ventilações durante um minuto, e nos
casos de trauma verificar durante 30 segundos e multiplicar por dois.

Valores Normais da Respiração:

 Valores Normais da Respiração:


 Adulto: 12 a 20 respirações por minuto (vpm)
 Criança: 20 a 30 respirações por minuto (vpm)
 Lactente: 30 a 50 respirações por minuto (vpm)
 PARADA CARDIORESPIRRATÓRIA/OVACE:
Uma vez verificada a inconsciência da vítima através da técnica do AVDI,
observa-se a respiração; se está anormal ou ausente. Nos casos em que a
vítima esteja inconsciente, porém respirando normalmente e apresentando
pulso carotídeo palpável, os procedimentos realizados serão os mesmos
observados na Avaliação do Paciente, e o transporte deverá ser feito em até
5 minutos, conforme a escala CPE (estes procedimentos são abordados no
capítulo II - Avaliação do Paciente). Se o socorrista verificar que a vítima não
responde e não estiver respirando ou apresentar respiração anormal
(GASPING agônico), deve-se verificar o pulso. OBS: o tempo máximo para
verificação de pulso aqui é de 10 seg. Na ausência de pulso iniciar a RCP. No
caso da vítima, além de não apresentar respiração (ou caso não seja esta
adequada - Gasping), também não apresentar pulso carotídeo palpável,
configura-se uma situação de Parada Cardiorrespiratória. As diretrizes da AHA
em 2010, preconizam a realização de 30 compressões torácicas por 2
ventilações de resgate, exceto quando tratar-se de crianças e lactentes em que
haja 2 socorristas atuando no local, neste caso serão efetuadas 15
compressões torácicas por 2 ventilações.

OBS: GASPING é um termo utilizado em SBV para denominar respirações não


eficazes ou eficientes. São tentativas de inspiração e/ou expiração realizadas
pela vítima, que não correspondem a ventilações adequadas, não
proporcionam oxigenação apropriada. Respiraçâo –

Ventilações De Resgate:
Uma vez permeabilizadas as vias aéreas, temos condições de ventilar o
paciente.

Por que com o ar expirado é possível manter vivo um paciente? A


atmosferacontém aproximadamente 21% de oxigênio. Dos 21% inalados, em
torno de 5% são usados pelo corpo e os 16% restantes são exalados. Um
socorrista pode manter vivo um paciente ao ministrar-lhe 16% de oxigênio,
dando-lhe seu próprio ar exalado.

Técnicas de ventilação de resgate as técnicas a utilizar são:


 Boca a máscara RCP;
 Boca a boca;
 Boca a boca e nariz;
 Bolsa de Ventilação Manual (BVM). Técnica de ventilação boca -
máscara para a

RCP:
Abrir a via aérea com o método correspondente ao tipo de emergência –
trauma ou clínico, colocar a ápice da máscara sobre o nariz e a base entre o
queixo e o lábio inferior do paciente e segurá-la firmemente, vedando bem a fim
de que não escape o ar. Inspirar normalmente e ventilar por um segundo pela
abertura do tubo dentro da via aérea do paciente até ver que o peito deste se
eleve. Permitir que o ar do paciente saia de seus pulmões. Caso a respiração
espontânea não se inicie, deve-se continuar ventilando, observando os
movimentos do tórax do paciente, verificando a saída do ar.

Técnica de ventilação boca a boca


Abrir a via aérea com o método correspondente ao tipo de emergência –
trauma ou clínico, e pinçar as narinas do paciente com a mão que segura a
cabeça. Inspirar normalmente. Cobrir com a própria boca a boca do paciente e
assoprar o ar inalado, atentando para a correta vedação dos lábios da vítima
pelos lábios do socorrista, a fim de que não escape o ar. Permitir que o ar do
paciente saia de seus pulmões. Caso a respiração espontânea não se inicie,
deve-se continuar ventilando, observando os movimentos do tórax do
paciente, verificando a saída do ar.

Causas de obstrução das vias aéreas superiores:


 Obstrução pela Língua
 Obstrução pela epiglote
 Obstrução por corpos estranhos
 Obstrução por danos ao tecido
 Obstrução por enfermidade
Tipos de Obstrução (Parcial ou total):
A obstrução pode ser parcial quando a passagem de ar está diminuída; ou
total, quando não há passagem de ar.
Reconhecendo uma OVACE
Quando não há passagem de ar, o paciente é incapaz de falar ou respirar. O
paciente apresentará sinais de angústia, agarrando o pescoço. Não há sons
respiratórios. Mostrará um esforço para respirar, podendo, a depender do
tempo transcorrido desde o início da obstrução, apresentar coloração azulada
da pele (cianose) e ansiedade.

 Hemorragia (sinais e sintomas, internas ou externas).


Hemorragia é o extravasamento do sangue dos vasos sanguíneos ou das
cavidades do coração por causas traumáticas ou clinicas.

Hemorragia externa ocorre devido a ferimentos abertos, seus sinais e


sintomas são:
1. Agitação
2. Palidez
3. Sudorese
4. Pele fria
5. Fraqueza
6. Estado de choque
7. Sede
8. Alteração da consciência
Hemorragia interna: Ocorre quando há lesões internas (ferimentos e/ou
fraturas) e o
sangue se acumula em cavidades ou nos tecidos do organismo. Geralmente
não é visível, porém é bastante grave, pois pode provocar choque e levar a
vítima à morte. Seus sinais e sintomas são:
São os mesmos encontrados na hemorragia externa, e, ainda:
 Arterial: quando o vaso atingido é uma artéria, caracteriza-se por
hemorragia que faz jorrar sangue pulsátil e de cor vermelho vivo; a
perda de sangue é rápida e abundante.
 Venosa: quando o vaso atingido é uma veia, caracteriza-se por
hemorragia na qual o sangue sai de forma contínua, na cor vermelho
escuro, podendo ser abundante.
 Capilar: quando o vaso atingido é um capilar, o sangue escoa
lentamente, normalmente numa cor menos viva que o sangue arterial.
 TRAUMA EM EXTREMIDADES / QUEIMADURAS:
Sinais e sintomas de fraturas:
Deformidade: a fratura produz uma posição anormal ou angulação num local
que não possui articulação;
Sensibilidade: existe alteração da sensibilidade no local da lesão;
Crepitação: se a vítima se move podemos escutar um som áspero, produzido
pelo atrito das extremidades fraturadas. Não pesquisar este sinal
intencionalmente, porque aumenta a dor e pode provocar lesões;
Edema e alteração de coloração: quase sempre a fratura é acompanhada de
certo
inchaço provocado pelo líquido entre os tecidos e as hemorragias. A alteração
de cor poderá demorar várias horas para aparecer;
Impotência funcional: perda total ou parcial dos movimentos das
extremidades. A vítima geralmente protege o local fraturado, não pode mover-
se ou o faz com dificuldade e dor intensa;
Fragmentos expostos: numa fratura aberta, os fragmentos ósseos podem se
projetar através da pele ou serem vistos no fundo do ferimento.
Luxação: É o desalinhamento das extremidades ósseas de uma articulação
fazendo com que as superfícies articulares percam o contato entre si.
Sinais e sintomas da luxação:
Deformidade: mais acentuada na articulação luxada;
Edema // Dor: aumenta se a vítima tenta movimentar a articulação;
Impotência Funcional: perda completa ou quase total dos movimentos
articulares.
Entorse:
Sinais e sintomas de entorses: São similares a das fraturas e luxações.
Sendo que nas entorses os ligamentos geralmente sofrem ruptura ou
estiramento, provocados pelo movimento brusco.
Razões para a imobilização provisória
 Diminuir a dor;
 Prevenir ou minimizar: lesões futuras de músculos, nervos e vasos
sanguíneos;
 Manter a perfusão no membro;
 Auxiliar a hemóstase.

 Queimaduras (Causas):
Queimadura é uma lesão produzida nos tecidos de revestimento do organismo,
causada por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade, radiação, etc.
As queimaduras podem lesar a pele, os músculos, os vasos sanguíneos, os
nervos e os ossos.

Causas:
Térmicas - por calor (fogo, vapores quentes, objetos quentes) e por frio
(objetos congelados, gelo).
Químicas - inclui vários cáusticos, tais como substâncias ácidas e álcalis.
Elétricas - materiais energizados e descargas atmosféricas.
Substâncias Radioativas - materiais radioativos e raios ultravioletas (incluindo
a luz solar), etc.

Classificação, sinais e sintomas


De acordo com sua profundidade, as queimaduras classificam-se em:

Queimadura de 1º Grau - Atinge somente a epiderme (camada mais


superficial da pele). Caracteriza-se por dor local e vermelhidão da área
atingida.

Queimadura de 2º Grau - Atinge a epiderme e a derme. Caracteriza-se por


muita dor, vermelhidão e formação de bolhas.

Queimadura de 3º Grau - Atinge todas as camadas de revestimento do corpo,


incluindo o tecido gorduroso, os músculos, vasos e nervos, podendo chegar até
os ossos. É a mais grave quanto à profundidade da lesão. Caracteriza-se por
pouca dor, devido à destruição das terminações nervosas, perda da
sensibilidade, pele seca, dura e escurecida ou esbranquiçada em uma
queimadura de 3º grau a vítima geralmente queixa-se de dor nas bordas da
lesão, onde a queimadura é de 2º ou 1º grau.

1º grau: pele vermelha, inchaço, dor intensa,

2º grau: bolhas sobre pele vermelha, dor mais intensa,

3º grau: pele branca ou carbonizada, com pouca ou nenhuma dor na área de


3º grau. A dor ocorre nas adjacências, onde há áreas de queimaduras de 1º e
2º graus.

De acordo com sua extensão:


De acordo com a extensão da queimadura, usamos percentagens através da

Regra Dos Nove, que permite estimar a Superfície Corporal Total Queimada
(SCTQ). Para a avaliação da extensão da queimadura, analisamos somente o
percentual da área corpórea atingida pela lesão, sem considerar sua
profundidade (seus graus). A regra dos nove divide o corpo do adulto em doze
regiões; Onze delas equivalem a 9% cada uma (99%), e a última (região
genital) equivale a 1%.

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