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E-Book Hipnoterapia Método Arkeos
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ÍNDICE
1. Apresentação ............................................................................................... 3
2. Introdução ............................................................................................... 5
3. Base de uma sustentação teórica ............................................................. 13
4. Conceitos modernos ................................................................................... 15
5. Comunicação hipnótica .............................................................................. 23
6. Símbolo ...................................................................................................... 26
7. Hipnose e sua relação com a Psicologia analógica ....................................... 27
8. Introdução ao método Arkeos® .................................................................. 28
9. Conclusão ................................................................................................... 30
10. Referências ................................................................................................ 32
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Hipnoterapia Método Arkeos
1. Apresentação
Eu sou formada em Parapsicologia, mas antes disso iniciei meus estudos e práticas
através da World School of Healing Arts, em San Francisco, Califórnia, onde morei por 6
anos, a partir disto eu transitei por diversos tipos de cursos holísticos, incluindo terapias
corporais, coaching e microssemiótica oftálmica, que são estudos avançados de
iridologia. Os diversos outros cursos que vieram depois, ligados a hipnose e
programação neurolinguística, também me auxiliaram a entender que eu estava no
caminho certo. Eu também fui a primeira Trainer oficial de hipnose e comunicação não
verbal no Brasil através de uma parceria que fui buscar na França onde me formei anos
atrás.
Como terapeuta, e também como aprendiz, encontrei mestres que me inspiraram, como
também resistências e barreiras que me impulsionaram a me manter firme em um
propósito que vai além da organização de cursos.
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Por este motivo, nas seguintes páginas você irá encontrar algumas informações que são
a base de pesquisas e também narrativas de professores que eu tenho a máxima estima
e que valorizo as referências do meu aprendizado.
Eu não conseguiria colocar em poucas palavras essa jornada, mas afirmo que mesmo
que tenhamos a necessidade de explicações lógicas para tudo na vida, existe algo que
seria impossível de compreender sem nos permitirmos vivenciar certas experiências.
Por este motivo, te convido a abrir suas possibilidades e unir ao seu processo pessoal os
conhecimentos de base filosófica, ciência e espiritualidade integrados em um círculo
seguro que lhe manterá protegido das ilusórias e meras apresentações que certas
técnicas hipnóticas oferecem.
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2. Introdução
A história nos mostra sobre povos muito antigos que já conheciam os estados alterados
de consciência para obter respostas e profecias. A hipnose não seria conhecida como no
nosso mundo moderno, mas podemos perceber os primeiros vestígios da prática
hipnótica em épocas muito remotas.
Essas jovens eram colocadas em um sono hipnótico profundo, durante o qual adquiriam
habilidades proféticas, para que depois, pelas mãos do sacerdote, seriam sacrificadas a
Deus passando do êxtase perfeito do transe para a morte, sem sentir nenhuma dor ou
medo.
Na Índia, lar das disciplinas do Yoga, as técnicas que levariam a um transe já seriam
praticadas desde antes do nascimento de Cristo.
O alquimista alemão, Cornelius Agrippa (1486-1535), em sua obra "A filosofia oculta",
mencionou sobre os “olhos que encantam e subjugam”.
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Franz-Anton Mesmer (1734-1815), redescobrindo o método de tratamento que já tinha
sido praticado por Paracelso e que era conhecido na Idade média, foi ainda além
afirmando sobre um fluído magnético que o homem possuiria e que seria possível
utilizar para fins terapêuticos.
Durante a vida, Mesmer ora era considerado um gênio ora charlatão. Naquela época
ninguém tinha ideia que a própria medicina oficial depois utilizaria terapêuticas
derivadas diretamente das ideias daquele visionário, como hipnose, sofrologia,
eletromagnetismo, etc.
Com Hipócrates que abre-se uma nova era e a medicina hipocrática esforça-se em
precipitar a crise para que o organismo pudesse libertar-se do mal no momento em que
este não o minava a pessoa ainda por completo.
No século XVI (1493-1551) a revolução médica toma novos rumos, e seria introduzido o
uso generalizado dos medicamentos químicos denunciando as terapêuticas Galianas.
Quando Mesmer tenta alterar a medicina de sua época seria como renegar os
progressos realizados desde Hipócrates, que na época já utilizavam produtos
farmacêuticos cada vez mais numerosos com objetivo de abafar ou evitar a crise, visto
que o magnetismo proporcionaria efeitos benéficos pela precipitação da crise como
convulsões e transpirações.
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Os médicos da época não conseguiam conceber que o destino dos doentes ficariam nas
mãos de quem não possuiria conhecimentos médicos e afirmavam que as práticas de
magnetismo seriam impossíveis de controlar cientificamente. Consideravam como uma
afronta a venerada profissão com exceção de alguns médicos que consideravam o
magnetismo como recurso terapêutico e queriam que somente os médicos pudessem
vigiar seu emprego.
A indústria farmacêutica foi também sempre uma aliada contra uma forma de cura sem
precisar utilizar medicamentos.
Durante suas práticas, Mesmer teve vários êxitos, entre estes ele “curou” uma jovem
que sofria de cegueira psicossomática e o caso causou escândalo porque ela teria se
apaixonado por ele, então os inimigos de Mesmer aproveitaram a oportunidade para
redobrarem os seus ataques. (Como foi ilustrado em filme sobre a vida dele)
Ele continuou por lá seu trabalho e sua notoriedade cresceu. Seus pacientes ficaram
numerosos demais para serem tratados individualmente; então, a partir disto, Mesmer,
adotaria o método de famosa "banheira", contendo água magnetizada e limalhas de
ferro.
Mesmo em Paris, apesar das inúmeras curas obtidas, Mesmer conheceu a oposição da
medicina oficial. Em 1784 foi criada uma comissão de inquérito, que estabeleceu que as
curas obtidas por Mesmer deviam ser atribuídas apenas para a imaginação dos
pacientes, assim, portanto, o magnetismo animal foi condenado e definido como
desprovido de qualquer eficácia.
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Mesmer depois de vários eventos importunos perde a popularidade, mesmo com vários
êxitos, os inimigos conseguem determinar que os efeitos curativos seriam efeitos de
sugestão, apenas o botânico Antonie-Laurent Jussiu afirmou a necessidade de
prosseguirem com as pesquisas no quadro da medicina por toques.
Mesmer deixou uma semente e a lição mesmeriana foi retida por homens que se
preocupavam com a cura de seus semelhantes. Até um hospital mesmeriano em Berlin
foi aberto e o magnetismo chegou a progredir por algum tempo na França, Inglaterra e
até na Índia.
Depois de Mesmer alguns dos seus discípulos continuaram neste trabalho de pesquisa
e tratamentos, utilizando o magnetismo, como o Marquês de Puységur, que não usou
mais as tinas de Mesmer, mas passou a magnetização direta, e deu ênfase a algo que
Mesmer já havia descoberto: o sonambulismo provocado, como também observou o
fenômeno de clarividência desencadeada pela magnetização.
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Elliotson explorou depois a anestesia magnética e em seu hospital Mesmérico de
Londres vários doentes se beneficiam das intervenções cirúrgicas indolores.
Mais tarde, o Dr. James Esdaile, em Calcutá, segue também aplicando em vários doentes
a anestesia magnética.
Um dos corajosos facultativos que continuou com os trabalhos foi o Dr. Moilin,
publicando em 1869 o Tratado elementar teórico e prático do magnetismo. Dr. Moilin
descobriu que as curas operadas pelo magnetismo se explicariam pela ação direta que
o fluído magnético exerce sobre as células.
Ao Dr. Moilin pertence o mérito de ter esclarecido a razão profunda de uma cura obtida
por intermédio do magnetismo. As suas conclusões foram confirmadas pelos
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pesquisadores do século XX sobre as células do organismo humano, da mesma forma
que as células dos animais e das diferentes espécies vegetais extraem das irradiações
magnéticas e compensação para o desaparecimento parcial ou total de sua energia vital
habitual.
Cagliostro foi preso em Roma em 1789, sob a acusação de heresia, e condenado pelo
tribunal da Santa Sé. Segundo alguns autores, Cagliostro e Balsamo seriam duas pessoas
muito distintas e aquele que morreu na fortaleza papal de San Leo, em 1795, não teria
sido o conde de Cagliostro, mas Giuseppe Balsamo.
No início de 1800, Abade Faria, uma figura mencionada por Dumas em sua obra "O
Conde de Monte Cristo", argumentou que o magnetismo seria um fenômeno
relacionado à vontade do magnetizador para produzir sugestões.
Com base nas teorias de Braid, o médico francês Henry Azam destacou a possibilidade
de usar a hipnose como anestesia em intervenções cirúrgicas. Charles Richet, em 1975,
em oposição à opinião de alguns "Estudiosos" que consideravam o estado hipnótico uma
simulação, afirmou que o sono hipnótico é um estado fisiológico normal no qual a
inteligência seria frequentemente aprimorada.
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O neurologista Jean Martin Charcot, do hospital Salptrière, conduziu, na virada dos anos
1878 - 1882, estudos importantes, mas para outro lado não estaria livre de erros
grosseiros sobre a histeria e o sono hipnótico. Ele argumentou que a hipnose seria uma
condição patológica induzível exclusivamente em pessoas histéricas, e que as mulheres
poderiam ser hipnotizadas mais facilmente do que os homens e por isso aconteceriam
os fenômenos hipnóticos nas manifestações histéricas, sendo influenciadas por ímãs e
metais em geral. Ele aceitou a tese “neurológica” de Braid, segundo a qual o estado
hipnótico seria possível induzir recorrendo a meios puramente mecânicos, mas não
negligenciou descobertas importantes subsequentes sobre a influência de expectativas
e sugestionabilidade do sujeito.
De acordo com a Escola de Nancy, a sugestão verbal poderia apresentar notável eficácia
terapêutica em grande número de casos; no entanto, embora foi reconhecido que as
sugestões são particularmente fortalecidas pelo estado hipnótico do paciente, não
acreditavam que isso seria essencial para fins terapêuticos.
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Bernheim; inicialmente, fez uso da hipnose para tentar curar a histeria. No entanto, em
consideração do fato de que a suscetibilidade à hipnose variava muito de um indivíduo
para outro e que, em particular, os que sofrem de doenças mentais definitivas não
seriam hipnotizáveis, ele foi parando de utilizar a hipnose e desenvolveu a técnica
alternativa da psicanálise, na qual o terapeuta se limitaria a ouvir e interpretar o que o
paciente expressa.
Um método direto e inovador tem por base uma forma de "comunicação" com a mente
inconsciente. As manifestações complexas psicológicas e neurofisiológicas, que
acompanham as pessoas à recepção de estímulos hipnóticos, são apenas fenômenos
que podem ou não ocorrer, dependendo da finalidade, o operador se propõe a uma
comunicação específica, sem que por isso possa ser negado ou mal interpretado a
essência do fenômeno hipnótico, que reside sobretudo na particular "relação" entre
operador e sujeito.
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3. Base de uma sustentação teórica
O inconsciente(Ics.) é uma das três divisões da dinâmica psíquica defendida por Freud,
sendo as outras duas o pré-consciente (PCs) e o consciente (C.s). “Passando agora para
um relato das descobertas positivas da psicanálise, podemos dizer que, em geral, um
ato psíquico passa por duas fases quanto a seu estado, entre as quais se interpõe uma
espécie de teste (censura).
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De acordo com (Maldavsky, D. 2017), “ (...) os pensamentos tem uma meta (as vezes
mais de uma) e consistem em atos psíquicos puramente internos, deslocamento da
energia anímica, pulsional, no caminho até a ação, até a descarga, que vão desde o
inconsciente até a manifestação, quer dizer que começam sendo inconscientes, e não,
como as representações, que derivam do vivenciar e são inscritos como traços
mnêmicos que podem fazer-se conscientes (na consciência secundária),
frequentemente via representações-palavra.” Ainda segundo o autor, “Alcança maior
alívio a proposta de Freud de considerar os processos de pensamento como atos
puramente internos, que começam sendo inconscientes e vão para a busca da
consciência via pré-consciente.”
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4. Conceitos modernos
Carlos Castaneda, durante o mesmo período, reconhecera e descrevera nos seus livros
a presença do Nagual, elemento simbólico contraposto ao Tonal, pequena ilhota do
conhecimento individual, imerso no imenso oceano desconhecido do não-Eu, populado
por diferentes e disseminadas experiências individuais, cada uma diferente e separada,
segundo um conceito binário de realidades contrapostas.
Para tal eixo paradigmático, nos referimos ao nosso comportamento, ainda hoje, por
meio a satisfação e regeneração das emoções; a este respeito a hipnose dinâmica
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constituiria o meio pelo qual seria possível buscar o evento original e reviver as emoções
do passado, livrando-se do desconforto e dos problemas, do chamado socialmente "mal
das trevas" que é o sintoma que bloqueia o indivíduo.
Estar em harmonia consigo mesmo não significa estar livre de conflitos, mas viver de
conflitos "relativos" e gerenciá-los com boas emoções que estimulem a motivação e com
isso a ação.
Infelizmente, a nossa cultura lógica nos leva a dar mais importância aos procedimentos
lógicos de pensamento, criando a ilusão que a nossa vida seja desta forma controlada e
protegida. Nesta caminho ilusório, não nos permitimos compreender a realidade das
nossas exigências emocionais, que ficam submersas e separadas por uma barreira lógica
intransponível, sendo uma frágil construção mental.
Como mencionado por Albert Einstein: “A mente intuitiva é dom sagrado e a mente
racional é um escravo fiel. Nós criamos uma sociedade que honra o escravo e esquece
o dom....".
Assim, a nossa existência continua, apesar das tentativas de justificativa lógica, guiada
pelas exigências fora de controle da nossa mente analógica (inconsciente), arbitro e
dona do nosso destino. Nela se acumulam experiencias e memórias, emocionais e
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instintuais, que progressivamente se unem por reconhecimentos analógicos e através
de mecanismos binários e automáticos.
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particular de reequilíbrio emocional analógico, funcional para a libertação de
desconfortos e de perturbações emocionais e comportamentais através da
descompressão de limites percebidos e selos que delimitam os sujeitos, conseguiu
orientar um método de trabalho terapêutico que leva as práticas de hipnose a outros
níveis.
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Com a evolução do homem, aos sistemas primários de comunicação outros sistemas
cada vez mais elaborados foram adicionados, integrando assim a fase mímica -
emocional com a fase semiológica, na qual o gesto espontâneo e a expressão emocional,
elaboradas pela palavra, adquirem um valor sócio convencional único.
Não é possível, pela mera palavra, calibrar perfeitamente uma estimulação em relação
à necessidade inconsciente do sujeito, como o operador poderia ser muito penalizado
ou muito recompensador, produzindo uma tensão exagerada ou insuficiente.
Isso pressupõe que o C.V. tem algumas possíveis implicações emocionais, ou seja, tem,
por dedução, implicações analógicas, embora não seja fácil de calibrar. O uso do C.N.V.
permite ao operador calibrar perfeitamente um estimulação micro tensional, de modo
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a tornar uma emoção no sujeito e, portanto, uma fonte de energia, que ele terá então
que "descarregar" com a percepção do pedido fenomenológico hipnótico.
Se o sujeito durante um diálogo identifica a fonte que cria o tensão energética, isto é,
se o operador ajuda o sujeito a reconhecer nele a fonte estimulante e criativa da dita
tensão, ele é forçado a satisfazer os pedidos feitos. Só assim será possível cancelar a
acumulação enérgica acusada dentro de seu ser.
Mesmo na fase indutiva da Hipnose Dinâmica um sistema mimica - emocional por C.N.V.
permite ao operador ativar na pessoa os dinamismos hipnóticos, ou seja, as cargas
energéticas que representam a causa desencadeante, dentro do sujeito, do que
definimos:
"ESTADO HIPNÓTICO".
A chave que provoca um processo hipnótico não consiste na expressão verbal: "Agora
você vai cair no sono profundo!", mas no uso do C.N.V. da qual a ferramenta operativa
que permite criar a profundidade na pessoa sobre a necessidade ou, se preferir, o desejo
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de gratificar o operador implementando o que ele pediu (FASE DE PILOTAGEM); isto
para poder descarregar a tensão energia produzida pelo operador durante a fase
indutiva.
Neste ponto, é preciso ter em mente um fato, existe uma espécie de zona franca para
cada indivíduo denominado "ÍNDICE DE TOLERÂNCIA", no âmbito do qual é possível
sofrer micro estimulações sem que o ego RACIONAL se preocupe com isso, pois não vem
disso o que perturba substancialmente o equilíbrio.
Claro que a tensão energética sentida pelo sujeito não deve exceder absolutamente o
índice de tolerância, sob pena de curto circuito, que é a interrupção da relação hipnótica
e relacional pelo sujeito, ou pelo menos a ativação de um comportamento neurótico ou
agressivo como a única possibilidade descarga de tensão individual e autônoma.
Resumindo:
Atos analógicos:
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O comportamento favorável do sujeito só poderá ser a que for recompensadora para o
operador, pois somente neste caso o operador suspende as estimulações análogas da
C.N.V. e a consequente produção de micro tensões dentro do sujeito.
Atos da comunicação:
As estimulações analógicas expressas são assim definidas pelo operador para criar micro
tensões no sujeito durante a fase indutiva.
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5. Comunicação Hipnótica
A cultura ocidental nos diz para entregar a mensagem tão claramente quanto possível,
se queremos ter a melhor a probabilidade de obter que o nosso interlocutor entenda.
Expressar uma mensagem da forma mais clara possível, de acordo com nossa cultura,
significa fazer prestar atenção ao tom da voz, à sintaxe, a gramática e argumentos. A
palavra sempre foi considerada como o único e mais importante veículo de
comunicação; então o político comunica à massa, o religioso a seus fiéis, o pai para filho,
professor para aluno, namorado para namorada, o psicoterapeuta para o paciente e o
paciente para o psicoterapeuta.
Tudo isso leva a necessidade de uma fusão entre: ato de comunicação e conteúdo,
formas de expressão e mensagens, interpretações do mundo lógico racional e
interpretações do mundo analógico irracional.
Nossa cultura ocidental acaba nos afastando da compreensão do que são emoções,
como elas inconscientemente se comunicam, que linguagem específica poderia ser
utilizada e como é possível comunicar com o nosso inconsciente interlocutor, com suas
emoções e com sua alma.
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Essa superficialidade de análise empurrou aqueles que acreditam no inconsciente
pensar que é possível se comunicar com a parte mais profunda de um ser da mesma
maneira em que você fala com o gerente do escritório, com seu amigo; em colocar no
lugar este tipo de comunicação lógica e inevitavelmente sem resposta.
Este aspecto da comunicação humana analógica, “não racional”, nos permite mover
com extrema facilidade e determinação; o que não poderia acontecer se não havíamos
identificado anteriormente essa ambivalência do mensagem comunicativa de tipo
analógico (sim - não, bem - ruim, bom - ruim).
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A técnica permite-nos alcançar uma eficiência na comunicação não-verbal (C.N.V.) tão
alta que permitem-nos entrar em contato real com a mente inconsciente durante um
evento de comunicação ou procedimento hipnótico.
Esta necessidade torna-se tão forte na pessoa ao ponto de produzir fenômenos como
analgesia, catalepsia dos membros e outras fenomenologias ainda mais espetaculares.
Elas acontecem também na esfera neurofisiológica, bem como a psicológica de sujeito.
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6. Símbolo
Widman dizia: “a palavra símbolo refere-se ao conceito de rejuntar (grego antigo syn-
ballein) enquanto a palavra sintoma refere-se a um cair juntos; o sintoma ao contrário
do símbolo cai e acontece, não se conecta".
Talvez a divisão mais radical entre símbolo e sintoma esteja aqui: o sintoma é
essencialmente uma perda dramática de sentido, enquanto o símbolo aponta todos os
caminhos que têm a coragem de imaginar uma existência dotada de um significado. Na
verdade, do ponto de vista etimológico, a origem da palavra sintoma se encontra no
grego antigo syn (união) e temnein (corte), decodificando a tentativa de unir o que
anteriormente era desenredado, cortado em pedaços de diferentes significados.
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7. Hipnose e sua relação com a Psicologia analógica
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8. Hipnose pelo método Arkeos®
O método Arkeos® oferece um sistema de trabalho terapêutico que tem por base o
desenvolvimento integral do terapeuta, utilizando um conjunto de técnicas de hipnose
verbal e não verbais, para promover resultados eficazes, mais rápidos e duradouros.
Foi elaborado através dos estudos, práticas e experiências de vários anos de trabalho
terapêutico e se desenvolveu através do aprimorado das experiências terapêuticas,
recorrendo a um manancial de técnicas avançadas, dentro de abordagens da
programação neurolinguística, parapsicologia, magnetismo, hipnose verbal e não
verbal, técnicas hipno-cognitivas, hipno-comportamentais e hipno-analíticas.
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qualquer buscador. A ciência torna a filosofia pragmática e a prática da espiritualidade
qualificada e consciente, a espiritualidade, por sua vez, inspira e eleva a filosofia e
propõe a ciência um desafio transcendental e a filosofia horizontaliza e democratiza a
espiritualidade. Ou seja, ENSINA A PENSAR! Oferece também a ciência o poder de um
propósito. É um real PROCESSO DE EMPODERAMENTO!
A pessoa que deseja auxiliar outras pessoas, que escolheu e tem como propósito o
serviço terapêutico, deve compreender que o seu processo de desenvolvimento pessoal
irá contribuir de forma direta ou indireta no processo do outro.
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9. Conclusão
Segundo este texto do Dr. Roberto Baglini, a jornada para a conquista da Liberdade e da
Felicidade implicaria o conhecimento esotérico de si mesmo.
A partir dessa breve descrição mitológica, temos dados simbólicos essenciais para
entender o porquê do esoterismo implícito no conceito de hipnose analógica.
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Aqueles que não estão dispostos a pagar esse preço, portanto, nunca renascerão para
uma nova vida, pois o acesso ao mundo da Morte é impedido. Charun usa cobras em
volta de seus braços, símbolos “afiolátricos” da passagem desde o Céu para a Terra mais
profunda e arquetípica, e um martelo para romper as barreiras que impedem a
comunicação entre o “nagual” e o “tonal” expandindo a superfície da limitada ilha
consciente e racional, privada da liberdade de explorar o sonho. Vanth tece o fio do
Destino humano, e acompanha Charun, uma referência ao fato inegável de que o
Destino de cada um depende da direção que o profundo inexplorado do Ego indica para
a quase cega Consciência.
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10. Referências:
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