Aluno : Cristian GOMEZ Mat.

197814
CARBUNCULO HEMÁTICO (ANTRAZ)
1. Bacillus anthracis, aeróbias, imóveis, formadora de esporos.
2. Ingestão de ração, farinha de carne e osso, farinha de sangue ou peixes não autoclavados, ingerir agua de
locais que tenham resto de animais contaminados.
3. Edemas, hemorragias, coque séptico, falência renal e respiratória. Pneumonia hemorrágicas, pústulas com
necrose central. Manifestação superaguda: carbúnculo fulminante, decúbito, tremores, febre, convulsões e
óbito em poucas horas, sangue pelos orifícios naturais. Manifestação aguda e subaguda: anorexia, febre, atonia
ruminal, formação gasosa, dispneia grave, congestão de mucosas, excitabilidade depressão e incoordenação
motora, convulsão e morte até 48 hrs. Após 48 hrs Hematúria, fezes escuras com sangue, secreção nasal
serossanguínolenta , edemas pastosos subcutâneos generalizado( cervical, peitoral, abdômen e flancos ) com
necrose tecidual.
4. Histórico, sinais clínicos pré e pós-morte, morte súbita região do solo rica em sangramento não coagulável
por orifícios naturais, putrefação precoce da carcaça, rigor mortis incompleto, posição de cavalete, elevação da
temperatura pós morte, exames laboratoriais:coleta de líquidos sorossanguinolento em regiões de edemas,
fezes, biopsia de pele.
5. Vacinação, evitar aquisição de animais de zonas endêmicas, farinhas de origem animal sem autoclave,
quarentena de animais recém adquiridos, enterrar ou incinerar carcaças contaminadas.
6. Criar anticorpos nos animais para evitar a doença em animais da propriedade.
7. Penicilina G cristalina ( 40.000 UI/kg via EV ) + penicilina benzatina ( via IM ) 5 e 10 dias pós primeira
adm IM, reposição hidroeletrolítica com ringer lactado + glicose 5%, dexametasona ( 5mg/kg ) via EV e
coloides.
8. Esporos sobrevivem por décadas, matéria orgânica, moderadamente alcalinos, formação de esporos em
carcaças no ambiente, Resistencia a temperaturas ambiente, resistência a luz solar, esporos não inativados pelo
suco gástrico.

GARROTILHO
9. Bactéria Streptococcus Equi, entrada via nasal ou oral, bactéria aderida as células da mucosa nasal e bucal,
multiplicação, aderência e evasão imune, linfonodos regionais ( retrofaríngeos e submandibulares ),
multiplicação extracelular quimitaxia de neutrófilos, permeabilidade vascular locar, edema e formação de
abscessos.
10. Febre, linfadenopatia, descarga nasal mucopurulenta, inapetência,tosse, dificuldade de respirar e
deglutição, conjuntivite e descargas oculares também podem acontecer.
Manifestação disseminada ou septicêmica: Abscessos em órgãos abdominais, torácicos e encéfalo. Garrotilho
espúrio, bastardo ou metastático: Pneumonia, artrite, tendinite, nefrite, panoftalmite, linfadenite mesentérica,
encefalite e miocardite, febre inapetência, perda gradual de peso, indisposição e peritonite. Empiema de bolsa
gutural: secreção nasal purulenta, perda de peso, formação de fistulas abscedação externa do conteúdo e
cronicidade.
Púrpura hemorrágica: secundaria a resposta imune exacerbada, acumulo de complexos imunes na parede dos
vasos sanguíneos, vasculite ( inflamação ), aumento da permeabilidade vascular, dificuldade respiratória,
taquicardia, edema, petéquias, equimoses em mucosas conjuntivas, serosa dos órgãos e morte.
11. Histórico da propriedade, se teve introdução de novos animais. Potros em fase de desmame: Febre,
inapetência, anorexia, enfartamento de linfonodos cervicais ( intumescidos, quente e sensíveis ao toque ), e
secreção nasal mucopurulenta.
Cultivo e identificação microbiológica, citologia e biopsia, sorodiagnóstico, diagnósticos por imagem.
12. Principais vias de transmissões: fontes de infecções ( eliminação da bactéria pelo trato respiratório ),
transmissão direta ( contato entre animais, inalação de aerossóis, Transmissão indireta ( secreções nasais e
conteúdo de linfonodos e abscessos em agua, ração, pasto, fômites e utensílios de manejo, roupas e sapatos de
tratadores se med vet. ( Principal forma de disseminação da doença em Haras e a aglomeração de animais ).
13. Vacinação e fundamental para evitar a dessiminação da doença na propriedade.
Protocolo vacinal: iniciasse a partir dos 3 meses de idade, 2 dose no intervalo de 6 a 8 semanas uma da outra,
animais adultos de 6 em 6 meses ou anualmente dependendo do laboratório fornecedor da dose.

14. Estagio inicial: isolamento do animal, alimentação de qualidade, fácil acesso a agua e descanso,
antibióticoterapia 3 a 5 dias.
Linfadenopatia: tratamento tópico e drenagem dos linfonodos, monitoramento diário dos parâmetros clínicos,
bolsas e compressas de agua quente, linfonodos abscedados lavagem diária e iodo até cicatrização e
antibioticoterapia.
Surtos: tratamento imediato com antimicrobianos, para redução da propagação.
Antimicrobianos de escolha: Penicilina, procaína penicilina 20.000 UI/kg IM, cada 12 hrs por no mínimo 7
dias. Penicilina potássica e sódica mesma dose.
Penicilina benzatina 20.000 UI/kg, dose única, seguida de reforço 1 ou 2 após 4 dias.
Ceftiofur 6,6 mg/kg IM 2 aplicações em 4 dias de intervalo.
Purpura hemorrágicas: Dexametasona 0,1-o,2 mg/kg endovenosa, 7 dias+ 7dias ½ dose inicial e ATB,
reposição hidroeletrolítica e energética.
15. O Manejo ambiental e sanitário evita que a bactéria venha a se propagar com mais facilidade no ambiente.
16. Separando e tratando os animais no inicio dos sintomas além de ter mais chances de reversões da doença,
evita de contaminar outros animais do estabelecimento por contato direto e indireto.
17. Evitar manejo de outros animais em área edêmica, monitorar animais convalescentes recuperados da
doença, separar animais animais positivos de animais negativos para streptococcus Equis, fazer quarentena em
animais recém adquiridos, vestimentas e proteções ao tratar animais infectados pela bactéria, trocar a
vestimenta após tratar animal contaminado para manejo com animais sadios, resto de alimento e fezes de
animais contaminados em locais adequados, desinfecção das instalações de animais contaminados, descanso de
pastagem e desinfecção periódica de cochos bebedouros e veículos de transporte de animais.