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Resumo do capítulo 1

O capítulo 1 apresenta uma introdução à metodologia da pesquisa científica. O


autor começa definindo pesquisa como um processo de busca de respostas a
um problema, que é pautado em princípios metodológicos.

O primeiro passo no processo de pesquisa é a elaboração de um projeto, que


deve ser cuidadosamente planejado e fundamentado em conhecimentos já
existentes. A pesquisa é um trabalho em processo, que não é totalmente
controlável ou previsível.

O autor esclarece que a metodologia da pesquisa não é um manual de


procedimentos, mas um conjunto de ferramentas que auxiliam o pesquisador a
pensar e raciocinar de forma científica.

A metodologia da pesquisa inclui:

● Discussão e avaliação das características essenciais da ciência e de


outras formas de conhecimento;
● Instrumentos para o planejamento, apresentação e execução de projetos
de pesquisa;
● Elaboração de relatórios, defesas e divulgação de trabalhos de pesquisa.

É importante que o pesquisador siga um padrão uniforme ao longo do processo


de pesquisa, mantendo os compromissos da responsabilidade moral, finalidades
da pesquisa e consciência do seu amplo valor social.

Pontos-chave

● Pesquisa é um processo de busca de respostas a um problema, pautado


em princípios metodológicos.
● O projeto de pesquisa é o primeiro passo no processo de investigação.
● A pesquisa é um trabalho em processo, que não é totalmente controlável
ou previsível.
● A metodologia da pesquisa é um conjunto de ferramentas que auxiliam o
pesquisador a pensar e raciocinar de forma científica.
● É importante que o pesquisador siga um padrão uniforme ao longo do
processo de pesquisa.

Resumo do capítulo 2
O capítulo 2 discute o conceito de conhecimento, ciência e paradigma. O autor
começa destacando que a capacidade de gerar conhecimento é inerente à
natureza humana.

Ao longo da história, o conhecimento humano passou por três fases: o medo, o


misticismo e a ciência. Na fase do medo, os seres humanos não conseguiam
entender os fenômenos da natureza e, por isso, suas reações eram pautadas no
temor do desconhecido. Na fase do misticismo, os seres humanos buscaram
explicações para os fenômenos através do pensamento mágico, das crenças e
das superstições. Na fase da ciência, os seres humanos passaram a buscar
explicações baseadas na lógica e na observação.

O autor também discute o conceito de paradigma, que é um conjunto de


crenças, valores e métodos que orientam a produção de conhecimento em uma
determinada área. Os paradigmas são frequentemente contestados por novas
descobertas ou teorias, o que pode levar a uma mudança de paradigma.

Pontos-chave

● O conhecimento humano passou por três fases: o medo, o misticismo e a


ciência.
● A ciência é um processo de busca de explicações para os fenômenos da
natureza, baseadas na lógica e na observação.
● O paradigma é um conjunto de crenças, valores e métodos que orientam
a produção de conhecimento em uma determinada área.

Resumo do capítulo 3
O capítulo 3 discute a evolução do conhecimento. O autor começa destacando
que as civilizações da Antiguidade desenvolveram saberes técnicos e invenções
que ainda influenciam nosso cotidiano.

Ao longo da história, o conhecimento humano foi influenciado por crenças e


dogmas religiosos, especialmente na Idade Média. Foi no período do Iluminismo
que se retomou o prazer de pensar e produzir o conhecimento.

O século XIX serviu como referência de desenvolvimento do conhecimento


científico em todas as áreas. O século XX, por sua vez, foi marcado pelo
desenvolvimento de pesquisas em todas as frentes do mundo físico e humano.

Pontos-chave

● As civilizações da Antiguidade desenvolveram saberes técnicos e


invenções que ainda influenciam nosso cotidiano.
● O conhecimento humano foi influenciado por crenças e dogmas religiosos,
especialmente na Idade Média.
● O século XIX serviu como referência de desenvolvimento do
conhecimento científico em todas as áreas.
● O século XX foi marcado pelo desenvolvimento de pesquisas em todas as
frentes do mundo físico e humano.

Resumo do capítulo 4
O capítulo 4 discute os diferentes tipos de conhecimento. O autor começa
destacando que o conhecimento é o resultado da relação que se estabelece
entre o sujeito que conhece (sujeito cognoscente) e um objeto a ser conhecido
(sujeito cognoscível).

O autor então apresenta quatro tipos de conhecimento:

● Conhecimento empírico: É o conhecimento adquirido pelo indivíduo na


sua relação com o ambiente, por meio da interação contínua, experiências
vivenciadas ou na forma de ensaios e tentativas.
● Conhecimento filosófico: É o conhecimento que busca o significado das
coisas na ordem geral do mundo e refletir sobre estas além de sua
aparência.
● Conhecimento teológico: É o conhecimento que trabalha no plano da fé e
pressupõe a existência de forças que estão além da capacidade de
explicação do homem.
● Conhecimento científico: É o conhecimento que vai além do empírico,
visando compreender, além do fato e do fenômeno, a sua estrutura,
organização, funcionamento, causas e leis.

O autor destaca que o conhecimento científico é o tipo de conhecimento mais


rigoroso, pois é baseado em métodos e técnicas que permitem a verificação e
validação das informações.

Pontos-chave

● O conhecimento é o resultado da relação entre o sujeito que conhece e o


objeto a ser conhecido.
● Existem quatro tipos de conhecimento: empírico, filosófico, teológico e
científico.
● O conhecimento científico é o tipo de conhecimento mais rigoroso.
Resumo do capítulo 5
O capítulo 5 discute o conceito de verdade e os limites da ciência. O autor
começa destacando que a verdade é um conceito complexo e que não existe
uma única definição consensual.

O autor então discute o conceito de paradigma, que é um conjunto de crenças,


valores e métodos que orientam a produção de conhecimento em uma
determinada área. Os paradigmas são frequentemente contestados por novas
descobertas ou teorias, o que pode levar a uma mudança de paradigma.

O autor destaca que a ciência é um processo dinâmico e que as verdades


científicas são sempre provisórias. Isso ocorre porque a ciência está sempre se
desenvolvendo e novas descobertas podem levar à revisão de teorias e leis
científicas.

Pontos-chave

● A verdade é um conceito complexo e não existe uma única definição


consensual.
● O paradigma é um conjunto de crenças, valores e métodos que orientam
a produção de conhecimento em uma determinada área.
● As verdades científicas são sempre provisórias.

Resumo do capítulo 6
O capítulo 6 discute a relação entre verdade e incerteza na ciência. O autor
começa destacando que a ciência lida com fenômenos complexos e que é
impossível obter uma descrição completa e definitiva da realidade.

O autor então discute a importância da erudição nos textos científicos. A


erudição é o sistema de citações e o respaldo em pesquisas anteriores, que
serve para mostrar que o pesquisador está ciente das limitações do seu
conhecimento.

O autor destaca que a ciência é um processo de aproximação da verdade, mas


que nunca é possível chegar à verdade absoluta. Isso ocorre porque a ciência
está sempre se desenvolvendo e novas descobertas podem levar à revisão de
teorias e leis científicas.

Pontos-chave

● A ciência lida com fenômenos complexos e é impossível obter uma


descrição completa e definitiva da realidade.
● A erudição é importante nos textos científicos para mostrar que o
pesquisador está ciente das limitações do seu conhecimento.
● A ciência é um processo de aproximação da verdade, mas nunca é
possível chegar à verdade absoluta.

Resumo do capítulo 7
O capítulo 7 discute os critérios de cientificidade. O autor começa destacando
que a ciência é um processo de produção de conhecimento que se caracteriza
por sua metodicidade, objetividade e falseabilidade.

O autor então discute os critérios propostos por Karl Popper, que são:

● Falseabilidade: uma teoria científica é válida quanto mais estiver aberta a


fatos novos que possam tornar falsos os princípios e conceitos em que se
baseava.
● Reconhecimento do objeto: o estudo deve debruçar-se sobre um objeto
reconhecível e definido de tal maneira que seja igualmente reconhecível
pelos outros.
● Originalidade: o estudo deve dizer do objeto algo que ainda não foi dito ou
rever sob uma ótica diferente do que foi dito.
● Utilidade: o estudo deve ser útil aos demais.
● Verificabilidade e contestabilidade: o estudo deve fornecer elementos para
verificação e contestação das hipóteses apresentadas.

O autor destaca que esses critérios não são absolutos, mas são diretrizes que
ajudam a avaliar a cientificidade de um estudo.

Pontos-chave

● A ciência é um processo de produção de conhecimento que se caracteriza


por sua metodicidade, objetividade e falseabilidade.
● Os critérios de cientificidade propostos por Karl Popper são:
falseabilidade, reconhecimento do objeto, originalidade, utilidade e
verificabilidade e contestabilidade.
● Esses critérios não são absolutos, mas são diretrizes que ajudam a
avaliar a cientificidade de um estudo.

Resumo do capítulo 8
O capítulo 8 discute a postura científica, os limites da ciência e a qualificação do
pesquisador.

Postura científica

A postura científica é uma atitude ou disposição subjetiva do pesquisador que


busca soluções sérias, com métodos adequados para o problema que enfrenta.
Essa postura não é inata da pessoa, mas é desenvolvida ao longo da vida, à
custa de muito esforço e de uma série de exercícios.

Algumas qualidades a serem desenvolvidas pelo pesquisador são:

● Objetividade e imparcialidade: o que vale não é o que o pesquisador


pensa, mas o que é de fato o objeto de estudo.
● Honestidade e respeito à verdade: o pesquisador deve evitar o plágio e
respeitar o trabalho dos outros.
● Esforço e dedicação: a pesquisa exige esforço e dedicação, sem se
resumir ao esforço isolado de um gênio.

Limites da ciência

A ciência não é capaz de explicar tudo, pois está limitada pelas condições
humanas. Por exemplo, a ciência não pode explicar a origem do universo ou a
existência de Deus.

Qualificação do pesquisador

Além do conhecimento técnico, o pesquisador deve ter também algumas


habilidades pessoais, como:

● Curiosidade: o pesquisador deve estar sempre disposto a aprender coisas


novas.
● Criatividade: o pesquisador deve ser capaz de pensar de forma original.
● Integridade intelectual: o pesquisador deve ser honesto e não se deixar
levar por preconceitos.
● Sensibilidade social: o pesquisador deve estar preocupado com o impacto
de seu trabalho na sociedade.

Conclusão

A ciência é um processo de produção de conhecimento que se caracteriza pelo


uso de métodos rigorosos e pela busca da objetividade. A postura científica é
essencial para o sucesso da pesquisa.

Resumo do capítulo 9
O capítulo 9 discute a avaliação de trabalhos científicos. O autor destaca que a
avaliação deve considerar tanto a qualidade temática quanto a qualidade formal
do trabalho.
Qualidade temática

A qualidade temática refere-se à originalidade e relevância do tema, à clareza,


pertinência e consecução dos objetivos, à consistência teórica do trabalho e à
adequação da metodologia.

Qualidade formal

A qualidade formal refere-se à observância das normas técnicas e científicas, à


estrutura do trabalho, à qualidade da redação e organização do texto, à clareza e
objetividade do texto, à originalidade e relevância do tema.

Critérios específicos

Além dos critérios gerais, o autor destaca alguns critérios específicos para
avaliação de trabalhos científicos, como:

● Observação das normas técnicas e científicas: o trabalho deve seguir as


normas da ABNT e as normas de comunicação científica.
● Aspecto estrutural do trabalho: o trabalho deve apresentar uma estrutura
clara e organizada.
● Qualidade da redação e organização do texto: o texto deve ser claro,
objetivo e bem escrito.
● Originalidade do trabalho e relevância do tema: o trabalho deve ser
original e relevante para o campo de conhecimento em que se insere.
● Clareza, pertinência e consecução dos objetivos: os objetivos do trabalho
devem ser claros, pertinentes e atingidos.
● Consistência teórica do trabalho: o trabalho deve usar uma teoria
coerentemente ao longo do texto.
● Metodologia: a metodologia deve ser adequada ao problema de pesquisa.
● Análise de resultados e informações - articulação teórica e metodológica
da interpretação: os resultados devem ser analisados de forma coerente
com a teoria e a metodologia.
● Conclusões: as conclusões devem ser coerentes com os resultados e
com a teoria.

O autor conclui que a avaliação de trabalhos científicos é um processo complexo


que deve considerar diversos fatores.

Resumo do capítulo 10
O capítulo 10 discute os métodos científicos, que são os procedimentos
intelectuais e técnicos utilizados na investigação científica. Os métodos
científicos pressupõem ao menos uma forma de organização do raciocínio que
será empregada na pesquisa. A partir dela, o pesquisador opta pelo alcance da
sua investigação, pelas premissas explicativas e validade de suas
generalizações.

Métodos científicos

● Método indutivo: parte de observações de casos da realidade concreta


para tirar conclusões gerais ou universais.
● Método dedutivo: parte de premissas gerais para explicar o conteúdo das
premissas particulares.
● Método hipotético-dedutivo: formula hipóteses, das quais deduzem-se
conseqüências que deverão ser testadas ou falseadas.

Método indutivo

O método indutivo é baseado na experiência e no empirismo. A partir da


observação de casos concretos, o pesquisador induz uma generalização. Por
exemplo, se um observador nota que todos os cisnes que ele viu são brancos,
ele pode induzir que todos os cisnes são brancos.

Método dedutivo
O método dedutivo é baseado na razão e no racionalismo. A partir de premissas
gerais, o pesquisador deduz conseqüências particulares. Por exemplo, se um
pesquisador assume que todos os homens são mortais e que Sócrates é
homem, ele pode deduzir que Sócrates é mortal.

Método hipotético-dedutivo

O método hipotético-dedutivo é uma combinação dos métodos indutivo e


dedutivo. O pesquisador começa com uma hipótese, que é uma explicação
plausível para um fenômeno. Ele então deduz conseqüências da hipótese e testa
essas conseqüências. Se as conseqüências forem falsas, a hipótese é falsa. Se
as conseqüências forem verdadeiras, a hipótese não é falsa, mas não é
necessariamente verdadeira.

Conclusão

Os métodos científicos são ferramentas importantes para a investigação


científica. Eles ajudam os pesquisadores a organizar seu raciocínio e a testar
suas hipóteses.

Resumo do capítulo 11
O capítulo 11 discute a classificação da pesquisa, que pode ser feita de acordo
com a natureza, a abordagem do problema ou os procedimentos técnicos.

Classificação quanto à natureza

● Pesquisa bibliográfica: baseada em material já publicado, como livros,


artigos, documentos e sites.
● Pesquisa exploratória: realizada quando há pouco conhecimento sobre o
assunto, com o objetivo de levantar hipóteses.
● Pesquisa descritiva: observa, registra e analisa fatos ou fenômenos sem
manipulá-los.
● Pesquisa experimental: manipula diretamente as variáveis relacionadas
com o objeto de estudo, através de situações controladas.

Classificação quanto à abordagem do problema

● Pesquisa qualitativa: se preocupa com a natureza da atividade e em


descrevê-la, sem realizar medições ou métodos estatísticos.
● Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que
significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e
analisá-las.

Classificação quanto aos procedimentos técnicos

● Pesquisa bibliográfica: elaborada a partir de material já publicado.


● Pesquisa documental: elaborada a partir de materiais que não receberam
tratamento analítico.
● Pesquisa experimental: determina um objeto de estudo, seleciona
variáveis, define formas de controle e observa efeitos.
● Levantamento: envolve a interrogação direta das pessoas.
● Estudo de caso: estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos.
● Pesquisa ex-post facto: o experimento realiza-se depois dos fatos.
● Pesquisa-ação: concebida e realizada em estreita associação com uma
ação ou com a resolução de um problema coletivo.
● Pesquisa participante: desenvolve-se a partir da interação entre
pesquisadores e membros das situações investigadas.

Conclusão

A pesquisa é um processo sistemático de investigação que visa à solução de um


problema. A classificação da pesquisa é importante para orientar o pesquisador
na escolha do tipo de pesquisa mais adequado para o seu problema.

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