O TDAH é um padrão persistente de dificuldades de atenção, agitação psicomotora e
impulsividade. Por ser persistente, os sintomas do TDAH está presente em diferentes ambientes. Alguns ambientes vão exigir mais da pessoa com o TDAH e os sintomas ficarão mais evidentes, do mesmo modo, alguns ambientes vão exigir menos, e as dificuldades podem ficar mascaradas. A maneira como o sintoma vai se apresentar depende do grau de exigência do ambiente. Ao analisar o nível Atencional, relacione o nível de exigência da atividade que está sendo executada. O TDAH reflete prejuízo significativo na vida funcional (capacidade de realização das atividades diárias) de uma pessoa. O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento (DSM V e CID11): os sintomas precisam estar presentes desde dos 12 anos. Os sintomas devem estar presentes na fase de desenvolvimento do sujeito. Dados da infância são relevantes no diagnóstico de TDAH de um adulto. O TDAH é um transtorno apenas da infância? Não, com certeza não. E começa na infância, mas ele não é apenas da infância. O TDAH é um Padrão de Funcionamento Neuronal distinto (padrão de funcionamento do SNC), devido a este aspecto neurológico alterado, não se fala em cura e sim em tratamento, que visa amenizar os prejuízos decorrentes deste padrão incomum de funcionamento, com intuito de promover melhor funcionalidade do sujeito. Reconhecendo os sintomas do TDAH Uma característica que aparece na infância, na adolescência e na fase adulta é que, em relação as atividades que exigem esforço mental (tarefas, trabalho, leituras, jogos de tabuleiro, etc): Tendência a evitar tais atividades (a pessoa não gosta porque exige muito dela, porque é realmente muito difícil para uma pessoa que tem TDAH sentar e realizar qualquer atividade que exija muito esforço mental – concentração, planejamento, execução por etapas); Encaram tais atividades como desagradáveis e aversivas; (porque realmente é) Acreditam que estão perdendo tempo para “pensar”; (por conta da dificuldade, aparece a desmotivação) Parece ter preguiça mental (geralmente o olhar do outro apontando a preguiça). Em relação a Atenção (capacidade de selecionar um estímulo e manter a concentração nele ao longo do tempo, inibindo distratores): Dificuldade de inibir estímulos distratores – ponto central no prejuízo Atencional do TDAH (estímulos distratores são inevitáveis); Psicóloga Luanna Peixoto de Lacerda CRP 14/7106-3
Parece não escutar – no mundo da lua (muito comum na criança, mas em
pessoas adultas também é perceptível); Dificuldade para atender à solicitação dos pais, professores, chefe e esposa(o) (porque ela não está prestando atenção, geralmente não se atenta ao comando); Dificuldade para lidar com regras em jogos e atividades (pode passar por pessoas que querem burlar a regra, mas geralmente não prestam atenção nas regras, perdem informações relevantes); Prejuízo nas relações sociais (o desatento torna-se deselegante, interrompe, perde o foco da conversa). Em relação ao Hiperfoco – geralmente relacionado às atividades novas