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LEITURA E PRODUÇÃO DE

TEXTOS ACADÊMICOS PARA


GRADUANDOS EM LETRAS:
ESCRIBA.

AULA 02.
O(S) CONCEITO(S) DE GÊNERO TEXTUAL.

x Instrumento para se realizar linguisticamente


objetivos específicos em situações sociais
p a r t i c u l a r e s . (MILLER, 1984, p.25)

x Padrões sociocomunicativos característicos,


definidos por composições funcionais, objetivos
enunciativos e estilos concretamente realizados
na integração de forças históricas, sociais,
i n s t i t u c i o n a i s e t é c n i c a s . (MARCUSCHI, 2008, p.155)

x Tipos relativamente estáveis de enunciados;


refletem as condições e as finalidades de cada
c a m p o d e a t u a ç ã o h u m a n a . (BAKHTIN, 2003, p.262)
O(S) CONCEITO(S) DE GÊNERO TEXTUAL.

O GÊNERO TEXTUAL É, SIMULTANEAMENTE:

x UMA CATEGORIA CULTURAL.


x UM ESQUEMA COGNITIVO.
x UMA FORMA DE AÇÃO SOCIAL.
x UMA ESTRUTURA TEXTUAL.
x UMA FORMA DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL.
x U M A A Ç Ã O R E T Ó R I C A . (MARCUSCHI, 2008, p.149)

DOMÍNIOS DISCURSIVOS
GÊNEROS TEXTUAIS
TEXTOS
SEQUÊNCIAS TEXTUAIS
OS GÊNEROS DO DISCURSO ACADÊMICO.

SEMINÁRIO.
COMUNICAÇÃO ORAL.
PROJETO DE PESQUISA.
RESENHA.
RESUMO.
ARTIGO.
ENSAIO.
PÔSTER.
FICHAMENTO.
TESE.
DISSERTAÇÃO.
MONOGRAFIA.
GÊNEROS ORAIS X GÊNEROS ESCRITOS.

Contato direto com o Reduzem a possibilidade


público-alvo. de interação.

Ainda há escassez de Possuem mais espaço no


estudos na área. meio acadêmico.

Atuam especialmente na Constituem os setores de


formação docente. pesquisa e extensão.

APESAR DAS APARENTES DICOTOMIAS, OS GÊNEROS


ORAIS E ESCRITOS ESTÃO EM CONSTANTE
INTEGRAÇÃO.
O SEMINÁRIO.

x Um gênero textual público, relativamente


formal e específico, no qual o expositor
especialista dirige-se a um auditório, de
maneira estruturada (explicitamente), para
lhe transmitir informações, descrever-lhe ou
e x p l i c a r a l g u m a c o i s a . (DOLTZ et al, 2004, p.218)

x Um seminário deve promover, sobretudo, a


divulgação clara e objetiva dos
conhecimentos pretendidos, de forma a
mobilizar a criatividade de quem produz e o
i n t e r e s s e d e q u e m a s s i s t e . (GOULART, 2005, p.81)

x O aluno expositor deve preocupar-se com a


plateia, com a seleção das fontes de pesquisa
e com a escolha das estratégias de
a p r e s e n t a ç ã o . (GONÇALVES; BERNARDES, 2010, p.52)
O SEMINÁRIO.

x Ainda que o gênero seminário possa variar


em estrutura conforme a temática escolhida,
ele se constitui, basicamente, por introdução,
desenvolvimento e conclusão.

x Neste gênero, percebe-se a inter-relação


entre a memorização, a leitura em voz alta e
a fala espontânea.

x O aluno expositor deve manter a coesão


temática, esforçando-se para didatizar o
tópico trabalhado.
O SEMINÁRIO.

OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

x Domínio do assunto e coerência com o tema.


x Distribuição do tempo de aula em relação
aos conteúdos.
x Atualização, sistematização e síntese.
x Clareza na comunicação e fluência verbal.
x Metodologias e técnicas de ensino adotadas.
x Qualidade e coerência na execução do plano
de aula.
A COMUNICAÇÃO ORAL.

x A comunicação oral é uma modalidade de


divulgação científica realizada através de
exposição verbal de tempo variável, com ou
sem o auxílio de recursos didáticos audiovisuais
e a m p l i f i c a d o r e s d e v o z . (CARMO; PRADO, 2005, p.2)

x O recurso predominantemente utilizado é,


portanto, o próprio corpo do expositor,
particularmente sua fala, seus gestos,
expressões faciais, direcionamento do olhar e
p o s t u r a . (CARMO; PRADO, 2005, p.2)

x Quanto à duração, as comissões


organizadoras dos eventos científicos têm
estipulado um tempo de apresentação em torno
de dez minutos, seguido de breve debate e
pedidos de esclarecimento em torno de cinco
m i n u t o s . (CARMO; PRADO, 2005, p.2)
A COMUNICAÇÃO ORAL.

x A finalidade da comunicação oral é relatar


sucintamente um estudo realizado, indicando os
aspectos mais relevantes do mesmo, que são:
considerações iniciais e objetivos do estudo, a
metodologia empregada, os principais resultados
obtidos, a discussão dos resultados e considerações
finais. (CARMO; PRADO, 2005, p.2)

OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

x Uso adequado do tempo.


x Uso adequado de recursos didáticos e equipamentos.
x Uso adequado da linguagem.
SEMINÁRIO & COMUNICAÇÃO ORAL.

SEMELHANÇAS:

x Ambos necessitam que o aluno tenha domínio


sobre o conteúdo.

x Nota-se recorrência na instrumentalização


destes gêneros.

x Os dois gêneros necessitam de programação


prévia; o aluno deve focar em alguns aspectos,
como: tempo, recursos disponíveis e a linguagem
exigida para cada tipo de situação.

x Vale ressaltar que, nos dois tipos de


apresentação, o foco sempre é o público.
SEMINÁRIO X COMUNICAÇÃO ORAL.

DIFERENÇAS:

Individual ou em grupo. Em grande parte,


individual.
Parte de um tema pré-
estabelecido. Parte de uma pesquisa já
desenvolvida.
Estrutura-se em
Compõe-se pela
introdução, apresentação de
desenvolvimento e objetivos, metodologia,
conclusão. resultados e discussão.
INDICAÇÕES DE LEITURA.

x BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4. Ed.


São Paulo: Martins Fontes, 2003.

x CARMO, João dos Santos; PRADO, Paulo Sérgio


Teixeira do. Apresentação de trabalho em eventos
científicos:
comunicação oral e painéis.Interação em Psicologia,
Curitiba, 2005. Disponível em:
<http://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/3293>
. Acesso em: 22.04.2017.

x GONÇALVES, Adair Vieira; BERNARDES, Elizete de


Souza. O gênero seminário: usos e dimensões
ensináveis. Revista Eletrônica Linguasagem, São Paulo,
2010. Disponível em:
<http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao14/a
rt_04.php>. Acesso em: 22.04.2017.

x MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise


de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola
Editorial, 2008.
REFERÊNCIAS.

x BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4. Ed. São Paulo:


Martins Fontes, 2003.

x CARMO, João dos Santos; PRADO, Paulo Sérgio Teixeira do.


Apresentação de trabalho em eventos científicos:
comunicação oral e painéis.Interação em Psicologia, Curitiba, 2005.
Disponível em: <http://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/3293>.
Acesso em: 22.04.2017.

x GONÇALVES, Adair Vieira; BERNARDES, Elizete de Souza. O gênero


seminário: usos e dimensões ensináveis. Revista Eletrônica
Linguasagem, São Paulo, 2010. Disponível em:
<http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao14/art_04.php>.
Acesso em: 22.04.2017.

x GOULART, C. As práticas orais na escola: o seminário como objeto de


ensino. 2005. 210 f. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) –
Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas,
Campinas.

x MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e


compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

x MILLER, C. R. Genre as social action. In: FREEDMAN, A. & MEDWAY, P.


(orgs.). Genre and the new rethoric. London: Taylor & Francis, 1984.
PRÓXIMO ENCONTRO:
FICHAMENTO.
PÔSTER.

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