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Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)

- criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), formulado para medir a
qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.
-visa avaliar a qualidade do ensino nas escolas públicas do País e estabelecer melhorias para o ensino-aprendizagem.
- reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo
escolar e as médias de desempenho nas avaliações.
- é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de
Avaliação da Educação Básica (Saeb).
- agrega ao enfoque pedagógico das avaliações em larga escala a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e
que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas.
- o índice varia de 0 a 10.
-a combinação entre fluxo e aprendizagem tem o mérito de equilibrar as duas dimensões: se um sistema de ensino retiver seus
alunos para obter resultados de melhor qualidade no Saeb, o fator fluxo será alterado, indicando a necessidade de melhoria do
sistema. Se, ao contrário, o sistema apressar a aprovação do aluno sem qualidade, o resultado das avaliações indicará igualmente
a necessidade de melhoria do sistema.
-também é importante condutor de política pública em prol da qualidade da educação.
-é a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade para a educação básica, que tem estabelecido, como meta para
2022, alcançar média 6 – valor que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável ao dos países desenvolvidos.
- é calculado com base no aprendizado dos alunos em português e matemática (Saeb) e no fluxo escolar (taxa de aprovação).
- calculado =Com base no aprendizado dos alunos: a soma de português e matemática dividido por dois, multiplicado pelo
taxa de aprovação que resulta na nota do Ideb.

Indicador de Aprendizado = varia de 0 até 10 e quanto maior, melhor. Porém, o 10 é praticamente inatingível, significaria que
todos alunos obtiveram rendimento esperado.
Como funciona a escala do aprendizado?
O Inep distribui o aprendizado dos alunos em níveis, utilizando a Escala Saeb. Abaixo, exemplo da distribuição de níveis para
Língua Portuguesa
Indicador de Fluxo
Quanto maior o valor, maior a aprovação

É a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade para a educação básica, que tem estabelecido, como meta para
2022, alcançar média 6 – valor que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável ao dos países desenvolvidos.

Para tanto, o Ideb é calculado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho
nos exames aplicados pelo Inep.

Os índices de aprovação são obtididos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente.

Qual é a relação entre o Saeb e o Ideb? O Saeb é um dos indicadores que compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (Ideb), principal levantamento sobre a qualidade do ensino no Brasil.os a partir do Censo Escolar, realizado anualmente.

Funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população por meio de
dados concretos, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias. Para tanto, o Ideb é calculado a partir de dois
componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices
de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente.
As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios, e do Sistema de Avaliação da Educação
Básica (Saeb), para os estados e o País, realizados a cada dois anos. As metas estabelecidas pelo Ideb são diferenciadas para cada
escola e rede de ensino, com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema educacional dos
países desenvolvidos.

De acordo com o (MEC), o Ideb funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da
educação pela população por meio de dados concretos. Quanto maior o resultado, melhor é a qualidade de ensino.

Mas como o Ideb funciona? Como usá-lo para aprimorar sua educação? Entenda!

Como o IDEB funciona?


O Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho
no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), prova de português e matemática aplicada a cada dois anos para alunos
dos 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio.
O Ideb é um índice que varia de 0 a 10, com objetivo de equilibrar duas dimensões importantes da educação: o fluxo e a
aprendizagem dos alunos. Segundo o MEC, caso a escola mantenha seus alunos retidos para obter melhores resultados no Saeb, a
dimensão do fluxo será afetada.
Além disso, por outro lado, se a escola apressar a aprovação do aluno, o resultado das avaliações indicará também a necessidade
de melhoria do ensino oferecido pela instituição de ensino. Dessa forma, o Ideb visa garantir uma avaliação mais equilibrada e
justa da qualidade da educação.

Qual a importância do Ideb?

O Ideb é uma importante ferramenta de avaliação da qualidade da Educação Básica no Brasil. Ele permite que as escolas, as
redes de ensino e as autoridades educacionais avaliem o desempenho dos alunos e identifiquem oportunidades para orientar
políticas públicas e melhorar a qualidade da educação.

Por combinar dois indicadores importantes, o Ideb permite uma avaliação mais abrangente e justa da qualidade da educação,
considerando tanto o aprendizado dos alunos quanto a sua trajetória escolar. Além disso, o índice permite comparar o
desempenho de diferentes escolas e redes de ensino, o que ajuda a identificar as melhores práticas e promover a troca de
experiências. Também ajuda a monitorar a evolução do desempenho ao longo do tempo, permitindo avaliar o impacto das
políticas públicas.

O Ideb também é importante para promover a transparência na gestão educacional. Ao tornar públicos os resultados, o índice
incentiva a responsabilização dos gestores pela qualidade da educação oferecida. Vale ressaltar que é possível ter acesso a um
diagnóstico individual por cidade, região e comunidade escolar.

Como melhorar a qualidade da educação? Os indicadores do Ideb estão disponíveis para consulta no site do MEC. Assim,
qualquer pessoa pode verificar o desempenho da escola, principalmente pais e responsáveis que desejam matricular seus filhos
em uma boa instituição de ensino. Por isso, é importante que a gestão tenha preocupação com o ensino. Saiba como!

Reavalie a proposta pedagógica = Uma das principais ações das escolas que desejam melhorar o desempenho no Ideb é por meio
da reavaliação da proposta pedagógica. Dessa maneira, é possível identificar os ajustes e possíveis atualizações na proposta
pedagógica, visando aprimorar a qualidade da educação. Nesse sentido, é importante ouvir as necessidades e expectativas da
comunidade escolar (professores, alunos, pais e funcionários), para entender como a proposta pedagógica pode ser adaptada para
melhor atender às demandas.

Avalie e monitore o desempenho dos alunos

É importante fazer uma avaliação constante do desempenho dos alunos, identificando as dificuldades ao longo do ano. Com
base nessa avaliação, é possível adotar estratégias pedagógicas mais eficientes e personalizadas.
Cada estudante tem sua própria maneira de aprender e desenvolver habilidades. Isso significa que é papel da escola implementar
ações que considerem essas particularidades. A personalização do ensino pode ser feita de diversas formas, como, por exemplo,
por meio da adoção de metodologias ativas de ensino, que incentivam a participação ativa do aluno.

Promova uma gestão escolar eficiente

Uma gestão escolar eficiente pode contribuir para qualidade do ensino. Nesse sentido, é importante contar com uma equipe
comprometida a melhorar a educação, que incentive a participação da comunidade escolar e promova uma gestão democrática.

A gestão escolar democrática é uma abordagem de administração escolar que valoriza a participação ativa de todos os
envolvidos no processo educacional na tomada de decisões importantes relacionadas à escola. Assim, é possível desenvolver o
senso de pertencimento escolar.

O abandono escolar é um problema social que ocorre quando um aluno deixa de frequentar a escola no meio do ano letivo. As
principais causas incluem a falta de incentivo dos pais ou responsáveis e falta de motivação e interesse dos alunos pela
aprendizagem. O abandono escolar é preocupante porque pode ter consequências negativas a longo prazo para o indivíduo e a
sociedade, além de impactar os indicadores da escola. Para mitigar esse problema, a escola pode avaliar a necessidade de
fornecer bolsas de estudo e também melhorar as condições de infraestrutura e recursos pedagógicos para os alunos.

Invista em tecnologia educacional


A tecnologia pode ser uma grande aliada para o ensino-aprendizagem. Por isso, a escola pode adotar recursos tecnológicos que
facilitem o processo de aprendizagem e tornem as aulas mais interativas e dinâmicas para as crianças e adolescentes.
Outra vantagem da tecnologia é a possibilidade de personalização do ensino, ou seja, de adaptar o conteúdo e a metodologia de
ensino às necessidades e características individuais dos alunos.
IDEB
Tem o objetivo de monitorar o desempenho da educação no Brasil, sintetizando em um único indicador os resultados de duas
dimensões:

 Fluxo Escolar – média das taxas de aprovação do ciclo avaliado, medida por meio dos dados do Censo Escolar.
 Desempenho nas avaliações de larga escala – medido a partir da média dos resultados do Saeb, padronizado para um
indicador entre 0 e 10.

Os resultados e metas do IDEB podem ser acessados pelos seguintes sites, disponibilizados pelo INEP:
Introduzido no início de 2007 com o objetivo de ancorar umsistema de metaseducacionais. • Embora centrado no aprendizado,
buscou-se reduzir o risco que um programa de accountability, baseado apenas em exames padronizados, viesse a agravar o já
dramático quadro de repetência e evasão escolar no país.

Consiste em um indicador formulado para mensurar o nível da qualidade da educação no país. Trata-se de ferramenta utilizada no
diagnóstico da realidade educacional, auxiliando as políticas públicas como um norteador no estabelecimento de metas para a
melhoria do ensino.

Foi legitimado como aferidor do nível educacional básico por meio do Decreto n. 6.094/2007, permitindo que a população
acompanhe, por meio dos resultados divulgados, o desempenho e a qualidade do serviço de educação básica oferecido pelas
escolas públicas do país.

O Ideb se baseia na compreensão de que, com ensino de qualidade, os alunos adquirem o conhecimento necessário e alcançam a
aprovação na série/ano em que se encontram.

O cálculo do Ideb considera como referência dois componentes relevantes no que se refere à qualidade da educação: a) o fluxo
escolar (promoção, repetência, evasão), obtido por meio do Censo Escolar, que ocorre todos os anos; e b) o desempenho
alcançado pelos alunos nas avaliações aplicadas nacionalmente. A junção desses dois fatores resultará em uma nota que pode
variar de 0 a 10.

As médias de desempenho são obtidas por meio do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e consistem em três
avaliações, cada uma destinada a um nível de ensino e série previamente definidos: a Avaliação Nacional da Educação Básica
(Aneb); a Avaliação Nacional da Alfabetização (Ana); e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), também
conhecida como “Prova Brasil” sendo está aplicada nas escolas municipais de Ensino Fundamental.

Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Prova Brasil)

A chamada “Prova Brasil” é uma avaliação que ocorre a cada 2 anos nas escolas públicas, voltada a alunos do 5º ano (4ª série) e
9º ano (8ª série) do Ensino Fundamental.

A Prova Brasil possibilita que os resultados sejam calculados por escola, facilitando que cada unidade escolar tenha acesso ao seu
desempenho no Ideb. É desenvolvida com base em matrizes de referência, que englobam os conteúdos e habilidades
concernentes ao que se espera dos alunos ao término do 5º e do 9º ano do ensino fundamental, avaliando o desempenho deles em
duas áreas de conhecimento: língua portuguesa, com ênfase em leitura e matemática, com destaque para resolução de problemas.

PROVA BRASIL & SAEB São avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo INEP/MEC, que objetivam
avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro.

Por que avaliação em larga escala?


Esse tipo de avaliação e desenvolvida metodologicamente para avaliar sistemas de ensino e não alunos.
Com esse tipo de avaliação, pode-se acompanhar a evolução dos desempenhos das escolas, das redes e do sistema como um todo.

SAEB – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Portaria no 931, de 21/03/2005)


Objetivos Gerais:
a) Avaliar a qualidade do ensino ministrado nas escolas e apresentar os resultados para cada unidade escolar;
b) contribuir para o desenvolvimento, em todos os níveis educativos, de uma cultura avaliativa que estimule a melhoria da
qualidade e equidade da educação brasileira;
c) concorrer para a melhoria da qualidade de ensino, redução das desigualdades e democratização do ensino publico nos
estabelecimentos oficiais, em consonância com as metas e politicas estabelecidas pelas diretrizes da educação nacional;
d) oportunizar informações sistemáticas sobre as unidades escolares.
O SAEB e composto por dois processos:
ANEB/SAEB: Avaliação Nacional da Educação Básica.
ANRESC/Prova Brasil: Avaliação Nacional do Rendimento Escolar.
Prova Brasil e SAEB
SAEB: e realizada por amostragem e aplicado para alunos de 5o e 9o Ano do Ensino Fundamental e 3o Ano do Ensino Médio.
Prova Brasil: Avalia todos os estudantes da rede publica matriculados no 5o e 9º Ano do Ensino Fundamental.
A Prova Brasil e o SAEB ocorrem por meio de exame bienal de proficiência em:
- Matemática (foco: Resolução de Problemas)
- Língua Portuguesa (foco: Leitura)

Prova Brasil e SAEB


Implantado em 2005, o exame e organizado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira),
em parceria com as redes estaduais e municipais de educação.
A Prova Brasil e o SAEB constituem a base para a definição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
-IDEB
O IDEB combina dois indicadores: rendimento escolar (taxa de aprovação) e desempenho dos estudantes (avaliação do Saeb e
Prova Brasil).
- Prova Brasil: e utilizada para o calculo do IDEB de municípios e de escolas da rede publica.
- SAEB: subsidia o calculo do IDEB dos estados e do IDEB nacional.

IDEB
Padrões e critérios que combinam:

Taxa de aprovação Resultados das avaliações de aprendizagem


↓ ↓
Rendimento Escolar Prova Brasil:
(5oAno e 9o Anodos municipios e das escolasda rede publica)
e SAEB(5oAno e 9o Ano do EnsinoFundamental e 3a Ano do
Ensino Medio das Unidadesda Federacao e do Brasil)

Diferencas entre Prova Brasil e SAEB

Prova Brasil
A prova foi criada em 2005.
Sua primeira edição foi em 2005, e em 2007 houve nova aplicação.
A Prova Brasil avalia as habilidades em Língua Portuguesa (foco em leitura) e Matemática (foco na
resolução de problemas)
Avalia apenas estudantes de ensino fundamental, de 4ª e 8ª séries.
A Prova Brasil avalia as escolas públicas localizadas em área urbana.
A avaliação é quase universal: todos os estudantes das séries avaliadas, de todas as escolas públicas
urbanas do Brasil com mais de 20 alunos na série, devem fazer a prova.
Por ser universal, expande o alcance dos resultados oferecidos pelo Saeb. Como resultado, fornece as
médias de desempenho para o Brasil, regiões e unidades da Federação, para cada um dos municípios e
escolas participantes.
Aplicação em 2007: 5 a 20 de novembro.
Parte das escolas que participarem da Prova Brasil ajudará a construir também os resultados do Saeb,
por meio de recorte amostral.

Saeb
A primeira aplicação ocorreu em 1990.
É aplicado de dois em dois anos. A última edição foi em 2005. Em 2007 houve nova prova.
Alunos fazem prova de Língua Portuguesa (foco em leitura) e Matemática (foco na resolução de
problemas).
Avalia estudantes de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e também estudantes do 3º ano do ensino
médio.
Avalia alunos da rede pública e da rede privada, de escolas localizadas nas áreas urbana e rural.
A avaliação é amostral, ou seja, apenas parte dos estudantes brasileiros das séries avaliadas participam
da prova.
Por ser amostral, oferece resultados de desempenho apenas para o Brasil, regiões e unidades da
Federação.
Aplicação em 2007: 5 a 20 de novembro.
Todos os alunos do Saeb e da Prova Brasil farão uma única avaliação.

PROVA BRASIL/SAEB
As matrizes de referencias estão estruturadas por anos e series avaliadas.
Para cada um deles são definidos os descritores que indicam um determinado conhecimento que deve ter sido desenvolvido nessa
fase de ensino. Esses descritores são agrupados por tema que relacionam um conjunto de objetivos educacionais.
Matriz de Referencia de Avaliacao e Matriz Curricular: Diferencas Fundamentais

Matriz Curricular e constituída por varias dimensões que direcionam o trabalho em sala de aula

A Matriz Curricular e um documento prescritivo, que direciona o ensino, insere-se no Projeto Pedagógico da instituição e é
construído coletivamente pela comunidade escolar, com base em orientações curriculares da área indicadas por órgãos oficiais e
na realidade escolar.

Matriz de Referencia de Avaliação e um documento descritivo, no geral escrito por técnicos, e que leva em consideração
documentos curriculares oficiais. E um “recorte” de uma Matriz Curricular que não direciona o ensino, mas que delimita o que
vai ser avaliado na prova a ser realizada em um programa de avaliação em larga escala.

ESCALA DE PROFICIENCIA
Os resultados da avaliação de Matemática e Língua Portuguesa são organizados em uma escala de proficiência.
A escala e numérica e varia de 0 a 500.
Como os números indicam apenas uma posição, e feita uma interpretação pedagógica dos resultados por meio da descrição, em
cada nível, do grupo de conceitos que os alunos demonstraram ter desenvolvido, ao responderem as provas.

ESCALA DE PROFICIENCIA
E possível saber, pela localização numérica do desempenho na escala, quais conceitos os alunos já construíram, quais eles estão
desenvolvendo e quais ainda faltam ser alcançados.
Escala de Proficiência
Os resultados da avaliação de Matemática são organizados em uma escala de proficiência.
A escala e numérica e varia de 0 a 500.
Conhecimentos: 5º EF < 9º EF < 3º EM

Ao analisar o resultado de uma escola com a escala de proficiência de Matemática, e possível identificar quais conceitos os
alunos já construíram, quais eles estão desenvolvendo e quais ainda faltam ser alcançados.
Ao fazer essa analise, e possível concluir quais estratégias aplicar para atingir os conceitos ainda em desenvolvimento.

Matrizes de Referencia da Prova Brasil


As matrizes da Prova Brasil e SAEB não englobam todo o currículo escolar e não procedimentos, estratégias de ensino ou
orientações metodológicas. E composta por unidades chamadas Descritores, que estão sempre associados a um conteúdo que o
estudante deve dominar na etapa de ensino em analise.

Matriz de Referencia de Matemática


A Matriz de Referencia de Matemática para o SAEB/Prova Brasil, da maneira como esta elaborada, apresenta um conjunto de
conhecimentos básicos que se deseja ver desenvolvidas em estudantes no fim de cada etapa escolar, mas destaca apenas a
dimensão conceitual (noções e conceitos matemáticos).

Matrizes Curriculares/DCE de Matemática destacam, no processo de ensino e aprendizagem de matemática, a resolução


de problemas como eixo norteador.
Os descritores da Matriz de Referencia também apontam que as questões presentes na avaliação do SAEB/Prova Brasil tenham
como foco a resolução de problemas.

MATRIZ DE REFERENCIA x DCE


Aspectos como: observação, estabelecimento de relações, comunicação (diferentes linguagens), argumentação e validação de
processos, além de estimular formas de raciocínio como intuição, indução, dedução e estimativa são abordados através da
Resolução de Problemas.
O Enunciado
- A questão e proposta de modo que o aluno possa formular uma resposta sem ler previamente as alternativas. Ele devera
encontrar sua resposta entre as alternativas apresentadas.
-Deve ter linguagem e abordagem adequada para a faixa etária do aluno e deve envolver conhecimentos previstos para aquele
nível (ano) e abordados nos
Descritores;
- Os enunciados devem ser claros e curtos envolvendo conhecimentos integrados a situação matemática apresentada.
Os Distratores
Quatro soa as opções de resposta de cada item nas avaliações do SAEB/Prova Brasil. Uma delas e a correta, denominada
alternativa; as outras três são denominadas distratores.

Os distratores dão informações para a analise dos níveis de proficiência, na medida em que se procura focalizar erros comuns
nessa etapa de escolarização. As respostas previstas nos distratores de um item devem ser capazes de dar informações acerca do
raciocínio desenvolvido pelo estudante na busca da solução para a tarefa proposta. A analise das respostas dos alunos permite
identificar os erros mais comuns nos diversos níveis de proficiência.
Exemplo de Atividades Propostas no caderno da Prova Brasil
- 5o Ano do E. F. - A quadra de futebol de salão de uma escola possui 22 m de largura e 42 m de comprimento. Um aluno que da
uma volta completa nessa quadra percorre: A) 64 m B) 84 m C) 106 m D) 128 m

O que se pretende avaliar nessa questão?


- O calculo do perímetro de uma figura plana, cujo contorno e uma única linha poligonal fechada.
- Qual Descritor, Conteúdo
Estruturante e Expectativa de Aprendizagem da questão?
-Descritor 12: Resolver problema envolvendo o calculo de perímetro de figuras planas.
-Conteúdo Estruturante: Grandezas e Medidas.
-Expectativa de Aprendizagem:
Calcular o perímetro usando unidades de medida padronizadas;

O que esse resultado sugere?


- Um conceito básico como o calculo do perímetro de um retângulo teve apenas 38% de acerto.
O resultado mostra claramente que, praticamente, metade dos alunos entende perímetro de um retângulo como a soma de suas
duas medidas.
Os 13% que apontaram as alternativas “B” e “C” simplesmente manipularam os valores dados.
Que sugestões podem ser dadas para melhor desenvolver esse conceito?
- O desenvolvimento desse conceito e fundamental na construção da capacidade de medir. O professor deve utilizar vivencias do
cotidiano do aluno para desenvolve-la. Atividades praticas, como calcular o perímetro da sala de aula, da quadra de esportes ou
de polígonos com outras formas, devem ser executadas.

PROVA BRASIL
Matriz Curricular
Currículo de uma disciplina dentro do Projeto Pedagógico de uma instituição de ensino. Organiza os conteúdos que
asseguram ao aluno estar no mundo de forma participativa e critica.

Matriz Curricular de Língua Portuguesa


Domínio do uso da língua materna, nas suas manifestações orais e escritas, tanto para leitura de textos quanto para sua produção;
Reflexão analítica e critica sobre a linguagem como fenômeno social, histórico, politico, cultural etc.;
Visão critica dos fenômenos linguísticos no uso dos recursos gramaticais a serviço dos propósitos comunicativos do produtor do
texto.

Matriz de Referencia
Recorta os conteúdos da matriz curricular para definir os tópicos que compõem a matriz de uma dada disciplina em avaliações de
larga escala.
Avaliação em Língua Portuguesa na Prova Brasil

A matriz de referencia de Língua Portuguesa para a Prova Brasil tem foco especifico em leitura, faz um recorte do ensino,
avaliando apenas a capacidade de leitura do estudante.

Constituição da Prova Brasil


A Prova Brasil de Língua Portuguesa evidencia três pilares fundamentais na sua constituição:
A presença do texto;
Os descritores, reunidos em seis tópicos, que apresentam as habilidades em leitura a serem avaliadas;
Estratégias de perguntas que compõem um determinado item de leitura.

Tópicos e Descritores

A Matriz de Referencia de Língua Portuguesa apresenta 6 Tópicos e 21 Descritores da disciplina, ressaltando os conteúdos de
leitura que são avaliados na prova.

Tópico I. Procedimentos de Leitura


Este tópico agrega um conjunto de 5 descritores que indicam as habilidades linguísticas necessárias a leitura de textos de gêneros
variados. O leitor competente/proficiente deve saber localizar informações explicitas e fazer inferências sobre informações que
extrapolam o texto. Deve identificar a ideia central de um texto, ou seja, apreender o sentido global do texto e fazer abstrações a
respeito dele. Deve, também, perceber a intenção do autor, saber ler as entrelinhas e fazer a distinção entre opinião e fato.
Deve, ainda, saber o sentido de uma palavra ou expressão, pela inferência contextual.

Tópico II. Implicações do Suporte, do Gênero e/ou Enunciador na Compreensão do Texto


Este tópico e composto de dois descritores.
Indicando habilidades linguísticas necessárias a interpretação de textos que conjugam as linguagens verbal e não-verbal ou com
auxilio de material gráfico diverso. Exigindo assim do leitor conhecimento de gêneros textuais variados para que possa
reconhecer a função social dos diferentes textos.

Tópico III. Relação entre Textos


Este tópico contempla dois descritores. Requer que o aluno assuma uma atitude critica e reflexiva ao reconhecer as diferentes
ideias apresentadas sobre o mesmo tema em um único texto ou em textos diferentes. O tema se traduz em proposições que
se cruzam no interior dos textos lidos ou naquelas encontradas em textos diferentes, mas que apresentam a mesma ideia. Assim, o
aluno pode ter maior compreensão das intenções de quem escreve, sendo capaz de identificar posições
distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou tema.

Tópico III. Relação entre Textos


As atividades que envolvem a relação entre textos são essenciais para que o aluno construa a habilidade de analisar o modo de
tratamento do tema dado pelo autor e as condições de produção, recepção e circulação dos textos. Essas atividades podem
envolver a comparação de textos de diversos gêneros, como os produzidos pelos alunos, os textos extraídos da Internet, de
jornais, revistas, livros e textos publicitários, entre outros. E importante evidenciarmos que, nos itens relacionados a este tema,
ocorre muitas vezes um dialogo entre os textos, quando, por exemplo, um autor satiriza outro.

Tópico IV. Coerência e Coesão no Processamento do Texto


A competência indicada neste tópico vai exigir do aluno habilidades que o levem a identificar a linha de coerência do texto. A
coerência e a coesão ocorrem nos diversos tipos de texto. Cada tipo de texto tem uma estrutura própria, por isso, os mecanismos
de coerência e de coesão também vão se manifestar de forma diferente, conforme se trate por exemplo em um texto narrativo.
Com este item, pretendemos avaliar a habilidade do aluno em reconhecer as relações coesivas do texto, mais especificamente as
repetições ou substituições, que servem para estabelecer a continuidade textual, capaz de reconhecer as relações coesivas do texto
que servem para estabelecer a continuidade textual, como os pronomes, por exemplo, que substituem nomes ou se referem a eles.

Tópico V. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido


Este tópico aborda 4 descritores. Do ponto de vista linguístico, os sentidos expressos em um texto resultam do uso de certos
recursos gramaticais ou lexicais. Ou seja, os efeitos de sentido conseguidos (como o da ironia, ou do humor, por exemplo),
decorrem de como se explora a polissemia de uma expressão, de como se inverte a ordem em que as coisas são ditas, para citar
apenas esses dois recursos. Na verdade, as escolhas linguísticas respondem a intenção do interlocutor de produzir certos efeitos
de sentido.

Tópico V. Relações entre Recursos Expressivos e Efeitos de Sentido

Vale destacar que os sinais de pontuação e outros mecanismos de notação como o itálico, o negrito, a caixa alta e o tamanho da
fonte podem expressar sentidos variados. O ponto de exclamação, por exemplo, nem sempre expressa surpresa. Faz-se
necessário, portanto, que o leitor, ao explorar o texto, perceba como esses elementos constroem a significação, na situação
comunicativa em que se apresentam.

Tópico VI. Variação Linguística


Este tópico avalia a habilidade do aluno de perceber as marcas linguísticas identificadoras do locutor e do interlocutor, assim
como situações de interlocução do texto e as possíveis variações da fala. As variações linguísticas, evidentemente, manifestam-se
por formas, marcas, estruturas que revelam características (regionais ou sociais) do locutor e, por vezes, do interlocutor a quem o
texto se destina. Essas variações são, portanto, resultado do empenho dos interlocutores para se ajustarem as condições de
produção e de circulação do discurso. Um item relacionado a essa habilidade deve, portanto, centrar-se no reconhecimento das
variações (gramaticais ou lexicais) que, mais especificamente, revelam as características dos locutores e dos interlocutores.

Tópico VI. Variação Linguística


Este item vai exigir do aluno a habilidade em identificar as variações linguísticas resultantes da influencia de diversos fatores,
como o grupo social a que o falante pertence, o lugar e a época em que ele nasceu e vive, bem como verificar quem fala no texto
e a quem este se destina, reconhecendo as marcas linguísticas expressas por meio de registros usados, vocabulário empregado,
uso de gírias ou expressões ou níveis de linguagem.

Relação entre: descritor da Prova Brasil, DCE e versão preliminar do Caderno de Expectativas de Aprendizagem
Prova Brasil: (D6) Identificar o tema de uma texto.
DCE [conteúdos]: Conteúdo temático.
Expectativas de Aprendizagem: Identifique o tema/tese do texto.

PROVA BRASIL: O QUE É E


COMO SE TORNOU O NOVO
SAEB
O que era a Prova Brasil?
Era um exame para estudantes do 5º e do 9º anos (antigas 4ª e 8ª
séries) do Ensino Fundamental, que serve para avaliar o rendimento
das escolas públicas do País. Ele testa o conhecimento dos alunos em
língua portuguesa e matemática. O nome mudou, mas a prova se
mantém.

Por que o nome mudou?


As provas padronizadas aplicadas pelo governo durante toda a
educação básica tinham três nomes diferentes: Prova Brasil, Saeb e
Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA). Os exames também
tinham calendários diferentes. Em 2018, o MEC decidiu unificar o
nome – todos passaram a ser chamados de Saeb – e as datas de
aplicação. Ele contém questões de múltipla escolha com quatro ou cinco
alternativas. A prova de português tem foco em leitura e a de matemática
aborda a solução de problemas. A partir de 2019, haverá também questões
de ciências humanas e ciências da natureza para os alunos do 9o. ano. Além
do caderno de prova, há um questionário socioeconômico e cultural em que
os estudantes respondem a perguntas sobre fatores que podem influenciar
seu desempenho nas provas.

São quantas perguntas? E qual o


tempo de duração da prova?
O número de questões varia conforme o ano escolar:
– Alunos do 5º ano: 22 questões de língua portuguesa em duas provas
e 21 testes de matemática, divididos em duas etapas.
– Alunos do 9º ano: 26 perguntas de língua portuguesa, divididas em
duas provas, e 26 de matemática, também em dois blocos. A parte das
ciências humanas e da natureza ainda será definida.
Cada bloco ou prova tem duração de 25 minutos. Depois de responder
a cada prova, os alunos têm dez minutos para preencher a folha de
respostas.

Quem é o responsável pela prova?


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), órgão do MEC, é o responsável pelo desenvolvimento e
pela aplicação das provas. Esta última fase é feita com a colaboração
das secretarias estaduais e municipais de Educação.

Quando é aplicado o exame?


A cada dois anos, em anos ímpares.

O que é feito com o resultado das


avaliações?
Com os resultados da avaliação, as secretarias e o MEC têm um
diagnóstico da Educação brasileira, podendo detectar desigualdades
nas escolas e entre elas. A partir disso, esses órgãos devem definir
ações e direcionar recursos para corrigir essas distorções e melhorar
a qualidade do ensino.

Qual é a importância dessa


avaliação?
A prova conscientiza os gestores sobre a realidade de cada escola, ajuda a
aplicar os recursos nas áreas prioritárias e a estabelecer metas. Além disso,
pretende mobilizar a comunidade escolar em busca de uma qualidade de
ensino melhor na rede pública do País. Os dados coletados também
permitem comparações, ou seja, é possível, a partir deles, acompanhar a
evolução dos desempenhos das unidades e redes de ensino.

Em quais escolas a prova é aplicada?


A prova oficial é aplicada a todos os estudantes das redes públicas,
matriculados no 5º e no 9º ano, em escolas urbanas e rurais que
tenham o mínimo de 20 alunos matriculados na turma avaliada. As
escolas particulares também podem aderir voluntariamente.

O que cai na prova?


O exame é feito com base em um documento chamado Matrizes e
Referências, elaborado pelo Inep e enviado às escolas, no qual estão
descritas as habilidades a serem avaliadas e as orientações para a
elaboração das questões. Essas matrizes reúnem o conteúdo a ser
avaliado em cada disciplina e série.

Como foram definidas essas


matrizes?
Foram consultados os Parâmetros Curriculares Nacionais, os
currículos dos estados brasileiros e de alguns municípios e
professores de língua portuguesa e matemática das redes municipal,
estadual e particular. A partir dessa consulta, foi identificado o que
havia de comum entre todas essas propostas para criar, assim, as
Matrizes de Referência. Em seguida, foram incorporadas também
análises de especialistas nas áreas de conhecimento avaliadas. Para
a parte de ciências da natureza e ciências humanas, as matrizes estão
sendo feitas a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Qual a diferença entre as avaliações


padronizadas e as provas
tradicionais/clássicas?
As provas aplicadas pelo Inep, diferentemente das provas aplicadas
em sala de aula pelos docentes, utiliza uma metodologia na sua
construção e aplicação que permitem avaliar redes ou sistemas de
ensino, e não alunos individualmente. Elas não substituem as provas e
testes aplicados pelos professores.

É possível acompanhar os resultados


da avaliação?
Sim. Os resultados saem um ano depois da aplicação da prova. Eles
ficam disponíveis para consulta pública online dentro do sistema Ideb
Escola. Também e são enviados às escolas participantes da avaliação.
É importante divulgar os resultados para que as escolas possam fixar
metas de desempenho.

Os professores também são


avaliados?
Não, mas os docentes e diretores das turmas e escolas avaliadas
respondem a um questionário que busca reunir dados demográficos,
seus perfis profissionais e de condições de trabalho.

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