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Relatorio Final A Apresentar
Relatorio Final A Apresentar
Temporário
Março, 2024
Recursos Humanos – Empresa de Trabalho Temporário
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Recursos Humanos – Empresa de Trabalho Temporário
Resumo:
O presente relatório pretende apresentar as atividades desenvolvidas durante o
estágio curricular, realizado entre os meses de novembro e março de 2023 e 2024,
respetivamente, na Leader - Empresa de Trabalho Temporário, referente à Licenciatura
em Gestão de Empresas, lecionada no Instituto Superior de Entre Douro e Vouga. A
principal função a que estive ligada no estágio foi a de Gestão Administrativa de Recursos
Humanos, onde desenvolvi algumas tarefas, nomeadamente, a criação e inserção de
anúncios para as ofertas existentes, marcação de consultas de admissão, inserção de fichas
dos candidatos no programa informático, realização de folha de horas, admissão de
candidatos e arquivo dos contratos e outras tarefas inerentes à Gestão Administrativa de
Recursos Humanos. O estágio curricular é a forma de adquirir o máximo de
conhecimentos acerca do mercado de trabalho e, neste caso, de todo o processo de
Recursos Humanos numa organização, podendo assim transmitir e colocar em prática os
conhecimentos anteriormente adquiridos na Licenciatura em Gestão de Empresas.
Pretendo no futuro ter experiências em outras áreas dos Recursos Humanos, mas retiro do
estágio um balanço positivo relativamente ao crescimento pessoal e desenvolvimento
profissional.
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Abstract:
The present report aims to present the activities carried out during the internship,
conducted between November and March of 2023 and 2024, respectively, at Leader -
Temporary Employment Company, related to the Bachelor's degree in Business
Management taught at the Instituto Entre Douro e Vouga. My main role during the
internship was in Administrative Human Resources Management, involving tasks such as
creating and posting job ads, scheduling admission consultations, downloading Medical
Aptitude Sheets (FAM’S), entering candidate data into the system, managing timesheets,
admitting candidates, and archiving contracts. The internship provided valuable insights
into the labor market and the entire Human Resources process within an organization,
allowing me to apply knowledge gained during my Business Management degree. While
aspiring to explore other HR areas in the future, I view the internship as a positive
experience for personal and professional growth.
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ÍNDICE
Lista de abreviaturas e siglas ................................................................................................................7
Introdução ...........................................................................................................................................8
Apresentação da Empresa .................................................................................................................. 10
Grupo Leader ................................................................................................................................. 10
Cultura Organizacional - Missão, Visão e Valores ....................................................................... 11
Enquadramento e análise da estrutura organizacional.................................................................... 11
Leader São João da Madeira ........................................................................................................... 13
Trabalho Temporário na UE................................................................................................................ 14
Tendência por sexo no trabalho temporário ................................................................................... 14
Perfil do Trabalhador Temporário................................................................................................... 14
Trabalho temporário por ocupação ................................................................................................ 15
Reflexões sobre o Trabalho Temporário ......................................................................................... 16
Trabalho Temporário na Leader ..................................................................................................... 17
Salário mínimo na UE ......................................................................................................................... 19
Relação entre o salário mínimo e o poder de compra ..................................................................... 20
Enquadramento do Trabalho Temporário ....................................................................................... 20
Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão ................................................................................................. 22
Trabalho não declarado .................................................................................................................. 22
ASSUNTOS SOCIAIS E Inclusão de migrantes não pertencentes à UE ............................................... 22
Enquadramento do Trabalho Temporário ....................................................................................... 24
Recrutamento e Seleção .................................................................................................................... 25
Recrutamento e Seleção na Leader ................................................................................................ 25
Atualização de Redes Sociais .......................................................................................................... 26
Gestão das redes sociais na Leader................................................................................................. 28
Análise de candidaturas, triagem curricular e telefónica ................................................................. 29
Entrevistas de Seleção .................................................................................................................... 30
Entrevistas de Seleção na Leader .................................................................................................... 30
Apresentação ao Cliente................................................................................................................. 31
Análise crítica do processo de recrutamento .................................................................................. 32
Considerações finais................................................................................ …………………………………………34
Competências e conhecimentos adquiridos/ desenvolvidos................. …………………………………………34
Pontos fortes e fracos.......................................................................... …………………………………………35
Estratégias aplicadas para ultrapassar os obstáculos experienciados ... …………………………………………35
Principais contributos para a organização ............................................ …………………………………………36
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INTRODUÇÃO
O presente relatório ocorre no âmbito do estágio curricular do terceiro ano da Licenciatura
de Gestão de Empresas, realizado no Instituto Superior de Entre Douro e Vouga. Este é um
momento importante no meu percurso académico de estudante que pude aplicar num ambiente real
de trabalho os conhecimentos por mim adquiridos na formação académica. O estágio foi realizado
em regime presencial e teve a duração de cinco meses, entre novembro de 2023 e março de 2024.
A organização de acolhimento foi uma multinacional de Recursos Humanos (RH), a Leader, e o
local onde o estágio decorreu foi na agência de São João da Madeira, sob a orientação da Doutora
Joana Frade, diretora da agência.
De forma que o relatório tenha uma estrutura mais coerente e organizada, este encontra-se
dividido em cinco capítulos.
O primeiro capítulo proporciona uma compreensão profunda da Leader, desde a sua origem
e valores até a operação específica da agência de São João da Madeira. Essa análise serve como
base para a compreensão mais ampla das dinâmicas organizacionais e estratégias de gestão da
empresa.
No segundo capítulo é abordado a realidade do trabalho temporário na União Europeia (UE)
através de dados e tendências. O trabalho temporário é caracterizado por contratos de trabalho a
termo utilizados em épocas sazonais, picos de produção ou substituição temporária de funcionários
ausentes. A análise crítica destaca a urgência de políticas que abordem as causas subjacentes do
trabalho temporário, promovendo a igualdade de oportunidades e a estabilidade no emprego. Em
última análise, o capítulo fornece uma visão abrangente do trabalho temporário na UE e na Leader,
destacando as complexidades e desafios existentes.
No terceiro capítulo, é abordado o tema do Salário Mínimo na União Europeia, destacando
as disparidades significativas entre os países membros e os fatores que as influenciam. Essas
disparidades são observadas em várias dimensões, como o custo de vida, diferenças económicas,
políticas laborais e sociais, desigualdades regionais e legislação do trabalho. O capítulo destaca o
aumento do salário mínimo em Portugal em 2024, o maior aumento já ocorrido no nosso país,
assim como os salários mínimos em outros países da UE. Através de dados recentes do Eurostat,
obtemos uma visão abrangente das variações nos salários mínimos em toda a UE, ressaltando as
implicações dessas disparidades para a competitividade económica, migração de trabalhadores e
coesão social.
No quarto capítulo, exploro a relação entre o Salário Mínimo e o Poder de Compra na UE,
utilizando dados recentemente divulgados pelo Eurostat. Portugal ocupa o 14º lugar na tabela de
salários mínimos em paridade de poder de compra, destacando a diversidade de valores em toda a
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UE. Analiso os países com salários mínimos acima de 1.250 em paridade de poder de compra,
aqueles entre 1.000 e 1.250, e os países com salários mínimos abaixo de 1.000, fornecendo insights
sobre as discrepâncias nos valores absolutos dos salários mínimos e seu poder de compra em
diferentes contextos.
O quinto capítulo, por sua vez, destaca a importância do processo de Recrutamento e Seleção
para a aquisição de talentos que resulta no valor agregado à organização.
Este processo inclui a abertura de novas vagas, difusão online, gestão de redes sociais, análise de
candidaturas e entrevistas semiestruturadas. A análise crítica destaca a necessidade de informações
detalhadas devido ao desconhecimento por parte dos colaboradores sobre o processo tripartido e
ainda sugere estratégias para atrair mais candidatos.
No sexto capítulo, é realizada uma análise critica, onde será evidenciada a minha perspetiva
relativamente à integração, dificuldades e outros aspetos relevantes da minha experiência no
estágio.
No sétimo capítulo, as conclusões de todos os pontos desenvolvidos no relatório.
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APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
GRUPO LEADER
A Leader é uma empresa multinacional francesa fundada em 1992. Especializou-se na
área dos Recursos Humanos, com destaque no ramo do trabalho temporário. Conta com uma
presença significativa na Europa, onde possui mais de 200 agências situadas em diversos pontos
(França, Suíça, Luxemburgo e Portugal). A equipa é composta por mais de 1500 colaboradores
permanentes, 100 000 colaboradores temporários e 10 000 clientes (Leader, 2023).
Em contexto nacional, a Leader surgiu em 2003 e, atualmente, conta com uma rede de
oito agências distribuídas estrategicamente (Valença, Braga, Famalicão, Viana do Castelo, Vila
Nova de Gaia, Aveiro, São João da Madeira e Lisboa), estas estão essencialmente localizadas
na zona norte do país, sendo as mais recentes as agências de São João da Madeira (2022) e de
Viana do Castelo (2023) (Leader, 2023).
A estrutura organizacional de cada agência atua conforme a zona geográfica circundante
com elevada autonomia, no entanto, sempre orientada e controlada pela sede localizada em
Braga. Todas as agências são especializadas em consultadoria de RH, e têm como serviços à
disposição das empresas clientes o recrutamento e seleção, trabalho temporário e a gestão
contratual (Leader, 2023).
No trabalho temporário é necessário mencionar que existe uma relação triangular. Esta é
estabelecida através de um contrato entre uma empresa de trabalho temporário (neste caso, a
Leader), uma empresa cliente e um candidato temporário (Leader, 2023).
No caso do recrutamento e seleção a relação triangular já não existe. A Leader apenas
trabalha com o serviço de recrutamento, seleção e envio dos candidatos. No caso de o candidato
ser selecionado, o contrato é celebrado diretamente entre ele e a empresa cliente. A partir deste
momento, a Leader deixa de desempenhar o papel de intermediário (Leader, 2023).
Por último, a gestão contratual parte de um processo no qual uma dada empresa cliente
solicita a uma empresa de trabalho temporário (a Leader) suporte na contratação o que liberta
a empresa utilizadora de todo o processo burocrático associado à contratação de um colaborador
(Leader, 2023).
A Leader demonstra um compromisso notável com a responsabilidade social, sendo
avaliada no nível Exemplar ISO 26000 (Norma de Referência Internacional para o
Desenvolvimento Sustentável). Esta certificação reforça a dedicação, realização e eficácia da
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TRABALHO TEMPORÁRIO NA UE
Um trabalho temporário é caracterizado por um acordo mútuo entre o empregador e o
trabalhador, geralmente com um contrato de trabalho a termo. Esse tipo de contrato é
comumente utilizado em situações sazonais, picos de produção ou substituições temporárias de
funcionários ausentes. Em 2022, cerca de 24 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos trabalharam
sob contrato a termo na UE (Figura 1). Entre os trabalhadores temporários com idades entre 25
e 64 anos, as razões apresentadas foram: não encontrar emprego permanente (36,7%),
disponibilidade de emprego apenas por contrato a termo (25,2%), contrato para um período
experimental (12,3%), preferência pessoal por trabalho temporário (8,2%), educação ou
formação em andamento (6,5%), outras razões (8,2%), e em 2,9% dos casos, não foi
especificada nenhuma razão. (Eurostat, 2022).
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(61,2% para mulheres e 63,5% para homens). Apenas 1/4 dos jovens que não estavam
envolvidos em educação tinham contratos temporários (24,8% para mulheres e 21,7%). Essa
proporção diminuiu para menos de 10% entre 30 e 54 anos (9,6% para mulheres e 7,1% para
homens) e abaixo de 6% para mulheres e homens entre 55 e 64 anos (5,7% para mulheres e
4,6% para homens). Adicionalmente, é interessante verificar que o número total de
trabalhadores temporários entre jovens dos 15 aos 29 anos, independentemente da participação
na escolaridade formal, foi maior do que o número de trabalhadores temporários entre 30 e 54
anos.
As mulheres e os homens entre os 30 e os 64 anos, com baixa escolaridade, apresentam
maior probabilidade de possuir contratos de trabalho temporário (respetivamente, 13,9% e
11,0%). Em contrapartida, os trabalhadores temporários com grau de escolaridade médio têm
uma percentagem menor (7,7% mulheres e 5,5% homens), assim como aqueles com um grau
de escolaridade mais elevado (8,2% mulheres e 5,5% homens) (Eurostat, 2022).
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Por fim, apenas 1,2% dos trabalhadores temporários ocupavam cargos de gestão, em
comparação com 5,6% dos trabalhadores com contratos permanentes (Eurostat, 2022).
A análise do emprego temporário em Portugal revela uma realidade complexa e
diversificada, com implicações significativas para trabalhadores, empresas e a sociedade em
geral. A avaliação dos diferentes aspetos desse fenómeno permite formar uma visão crítica
sobre as suas ramificações.
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não está disponível levanta questões sobre a oferta de empregos de qualidade e estáveis no
mercado de trabalho, destacando desafios na igualdade de oportunidades de emprego.
A disparidade de género no trabalho temporário, com 13,4% das mulheres empregadas a
pertencer ao trabalho temporário em comparação aos 11,0% de homens, aponta para possíveis
desigualdades no acesso ao emprego estável. Essa disparidade, embora tenha diminuído após
um aumento significativo entre 2013 e 2017, destaca a necessidade de políticas que promovam
a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho.
A análise demográfica evidencia que os jovens são mais propensos a empregos
temporários, especialmente quando estes estão envolvidos na educação ou formação. Embora
esta tendência seja compreensível dada a natureza transitória desta fase da vida, a alta proporção
de trabalhadores temporários entre os jovens levanta questões sobre a transição para empregos
mais estáveis à medida que envelhecem.
A distribuição por ocupação destaca que os trabalhadores temporários estão sobre
representados em ocupações elementares, que geralmente envolvem tarefas mais simples e
rotineiras, isto é, pode indicar que, em muitos casos, o trabalho temporário é utilizado para
funções menos qualificadas, contribuindo para a precarização do trabalho em outros setores.
Em termos de políticas laborais, esta análise sublinha a necessidade de abordar as causas
subjacentes do trabalho temporário, como a falta de oportunidades permanentes, desigualdades
de género e a concentração em ocupações menos qualificadas. As políticas devem visar criar
um ambiente em que os trabalhadores possam aspirar a empregos mais estáveis e seguros,
independentemente da sua idade, género ou nível de qualificação.
Em síntese, a questão do emprego temporário requer uma avaliação criteriosa e atenta por
parte das entidades governamentais e das empresas. É essencial encontrar um equilíbrio entre a
flexibilidade exigida por determinados setores e a necessidade de garantir estabilidade e
segurança aos trabalhadores, com o objetivo de fomentar uma economia do trabalho mais justa
e equitativa.
o que pode resultar numa maior relutância por parte das empresas em contratar mulheres,
destacando desafios relacionados com a igualdade de oportunidades de emprego.
Outro aspeto crítico além do género é a questão da idade. A idade torna-se um fator
determinante na aceitação de candidatos devido às perceções associadas a ela. Candidatos mais
jovens frequentemente são vistos como inexperientes, exigindo investimentos significativos em
formação por parte das empresas. No entanto, esse investimento nem sempre se traduz num
retorno a longo prazo, já que esses colaboradores, após receberem a formação gratuita, podem
decidir deixar a empresa, resultando numa má gestão de recursos e tempo.
Por outro lado, candidatos mais velhos podem ser considerados frágeis devido a possíveis
limitações físicas. Embora seja prudente considerar candidatos mais jovens devido à sua
vitalidade e disposição para aprender, descartar completamente os candidatos mais velhos pode
ser um equívoco, pois eles frequentemente trazem consigo experiência valiosa para a função a
desempenhar na empresa empregadora.
Uma abordagem ideal seria procurar um equilíbrio entre idade, possíveis limitações
físicas e experiência. Ao avaliar os candidatos, as empresas podem beneficiar da energia e
vontade de aprender dos mais jovens, ao passo que os mais velhos podem contribuir com o seu
conhecimento e experiência. Portanto, as empresas deveriam adotar uma abordagem flexível,
considerando individualmente as habilidades, competências e experiências de cada candidato
para tomar decisões que atendam às necessidades específicas do cargo e da organização. Essa
abordagem mais personalizada pode proporcionar uma melhor adequação entre as exigências
da empresa e os perfis dos candidatos.
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SALÁRIO MÍNIMO NA UE
As disparidades nos salários mínimos entre os países da EU são significativas e refletem
uma série de fatores económicos, sociais e políticos que variam de país para país. Essas
disparidades podem ser observadas em várias dimensões:
Custo de Vida: Países com um custo de vida mais elevado tendem a ter salários mínimos
mais altos para garantir um padrão de vida razoável. Por exemplo, o Luxemburgo, com um dos
custos de vida mais altos da UE, tem um salário mínimo muito mais alto do que a Bulgária, que
tem um custo de vida mais baixo.
Diferenças Económicas: As economias dos países da UE variam em termos de tamanho,
produtividade, setores dominantes e níveis de desenvolvimento. Isso influencia diretamente a
capacidade de cada país pagar salários mínimos mais elevados. Países com economias mais
fortes e produtivas tendem a oferecer salários mínimos mais altos.
Políticas Laborais e Sociais: A política governamental desempenha um papel crucial na
determinação dos salários mínimos. Alguns países têm uma tradição de sindicatos e negociação
coletiva que resulta em salários mínimos mais altos, enquanto outros adotam uma abordagem
mais liberal, deixando os salários ao mercado.
Desigualdade Regional: Dentro de muitos países da UE, há desigualdades regionais
significativas em termos de custo de vida, desenvolvimento económico e oportunidades de
emprego (temos como exemplo de contraste o litoral e o interior de Portugal). Isso pode resultar
em diferenças nos salários mínimos entre regiões dentro do mesmo país.
Legislação do Trabalho: As leis trabalhistas, incluindo regulamentos sobre salários
mínimos, horas de trabalho e proteção social, variam entre os países da UE. Isso pode
influenciar diretamente os níveis de salários mínimos (como exemplo temos a República checa
onde anualmente não têm 14 meses de remuneração, mas sim 12, ou seja, não têm direito ao
subsídio de férias e natal como é o caso de Portugal).
Os dados mais recentes do Eurostat (ver figura 6) revelam que o Luxemburgo lidera a
tabela dos salários mínimos na UE em 2024, com 2.570,93 euros por mês (ou 2.203,65 euros
em 14 pagamentos), representando um aumento de 7,7% em relação ao ano anterior. A Irlanda
e a Holanda ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente, enquanto a Alemanha e a
Bélgica caíram para o quarto e quinto lugar.
Outros países que compõem o top dez dos salários mínimos mais altos na UE incluem
França, Espanha, Eslovénia, Chipre e Polónia. Notavelmente, a Polónia experimentou um
aumento significativo de mais de 30% no salário mínimo, entrando no grupo dos dez mais altos
e empurrando Portugal para a 11.ª posição no ranking.
Os salários mínimos variam consideravelmente em toda a UE, desde 477 euros na
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Bulgária até os 2.570,93 euros no Luxemburgo, de acordo com os dados do Eurostat para 2024.
Este panorama ressalta as disparidades existentes nos salários mínimos entre os países da UE.
O acréscimo de 60 euros do salário mínimo em Portugal face ao valor do ano anterior,
destaca-se pelo facto de ser o maior já ocorrido. Representa um aumento de mais de 7,9% em
relação a 2023.
Essas disparidades nos salários mínimos podem ter implicações importantes para a
competitividade económica, a migração de trabalhadores e a coesão social dentro da UE.
Enquanto alguns países podem beneficiar de salários mínimos mais altos em termos de
qualidade de vida, outros podem enfrentar desafios económicos devido aos custos adicionais
associados ao emprego. Gerir essas disparidades é um desafio chave para a UE e seus Estados
membros, exigindo um equilíbrio entre a proteção dos direitos dos trabalhadores e a
sustentabilidade económica.
A disparidade nos salários mínimos entre Portugal e outros países da União Europeia,
como Espanha, França, Alemanha e Holanda, pode ter um impacto significativo no fluxo de
imigrantes que optam por deixar Portugal à procura de oportunidades de emprego mais bem
remuneradas em outros países da Europa.
Muitos trabalhadores de baixa qualificação na União Europeia podem não ter plena
consciência das disparidades salariais entre países e como isso afeta o padrão de vida. A
comparação entre salário mínimo e custo de vida é complexa e nem sempre reflete
precisamente a realidade dos trabalhadores. Além disso, falta acesso a informações detalhadas
sobre o custo de vida em outros países da UE, dificultando a comparação direta. Educação e
consciencialização são essenciais para capacitar os trabalhadores a tomarem decisões
informadas sobre o futuro emprego e a mobilidade geográfica. Isso pode incluir campanhas de
informação sobre direitos trabalhistas e programas de orientação sobre oportunidades de
trabalho em outros países.
Esta diferença salarial pode criar um desequilíbrio de atratividade para os imigrantes
que residem em Portugal. Aqueles que têm habilitações e qualificações exigidas noutros
países podem ser tentados a deixar Portugal à procura de melhores condições salariais e
oportunidades de carreira em nações onde os salários mínimos são mais altos.
Essa migração de trabalhadores pode resultar num déficit de mão de obra em alguns
setores específicos em Portugal, especialmente em áreas onde a concorrência com países
vizinhos é mais intensa. Isso pode afetar negativamente setores como a saúde, a educação,
construção e serviços, nos quais a mão de obra qualificada pode optar por procurar melhores
condições de trabalho noutros países.
Além disso, a migração de trabalhadores em busca de salários mais altos pode criar um
ciclo de fuga de cérebros, onde Portugal perde talentos e recursos humanos para economias
mais prósperas. Isso pode dificultar o crescimento económico e a competitividade de Portugal
no contexto europeu e global.
Para mitigar esse fenómeno, é importante que Portugal adote políticas que promovam o
crescimento económico e a criação de empregos de qualidade, bem como medidas para
melhorar as condições de trabalho e os salários no país. Além disso, é essencial investir em
educação e formação profissional para capacitar os trabalhadores portugueses e torná-los mais
competitivos no mercado de trabalho europeu. Apenas assim Portugal poderá reter os seus
talentos e atrair imigrantes em vez de perdê-los para outros países europeus.
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Desafios:
-Resultados piores no mercado de trabalho em comparação com os nacionais da EU;
-Lacunas mais amplas relacionadas com o trabalho entre as mulheres;
-Resultados desfavoráveis em educação, habilitações e inclusão social.
Resposta política:
-A Comissão Europeia apresentou o Plano de Ação sobre a Integração de Nacionais de
Países Terceiros em junho de 2016 para fortalecer a abordagem comum em diversas áreas
políticas e envolver todos os atores relevantes;
-Comunicação sobre o relatório de progresso na implementação da Agenda Europeia para
a Migração (março de 2019) destacou a necessidade de ação contínua e determinada com uma
abordagem abrangente;
-Ações conjuntas e esforços entre os Estados-Membros, em cooperação com parceiros
fora da EU.
Outras medidas:
-A Comissão ajuda governos nacionais, autoridades regionais e locais, parceiros sociais
e a sociedade civil, apoiando a integração precoce no mercado de trabalho, serviços públicos
de emprego, acesso à educação e treino;
-Lançou em 2017 a Ferramenta de Perfil de Competências da UE para Nacionais de Países
Terceiros, uma ferramenta online multilíngue para ajudar a identificar e mapear habilitações e
qualificações;
-Monitoriza o desenvolvimento de políticas em emprego e inclusão social desses grupos
vulneráveis através do Semestre Europeu, implementando a estratégia Europa 2020;
-Financia uma variedade de medidas para a integração de migrantes através do Fundo
Social Europeu, do Fundo de Ajuda Europeia e do programa Employment and Social
Innovation;
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RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
A área de Recursos Humanos encara um dos desafios mais significativos ao gerir os
processos de recrutamento e seleção de forma eficiente. As empresas estão cada vez mais
conscientes da importância desse procedimento, já que uma condução bem-sucedida resulta na
aquisição de talentos excecionais, trazendo valor agregado para a organização.
O recrutamento é entendido pela organização como a procura por candidatos que se
alinhem às exigências de um determinado cargo (Bach, 2005; Limited, 2009). Segundo (Bach,
2005), a minuciosidade em todas as etapas do recrutamento é essencial para evitar a seleção
inadequada de candidatos. Uma das práticas que mais influência o processo de recrutamento é
a análise e descrição das funções, por dar indicações preciosas sobre o perfil do candidato a
recrutar e da sua adequabilidade às exigências da função (Limited, 2009).
É de notar que, esta foi uma das práticas da GRH que mais evoluiu nos últimos anos,
influenciada fortemente pelas novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC),
especialmente da internet (Bach, 2005; Chiavenato, 2014). Os métodos tradicionais de
recrutamento (e.g., anúncios e formulários de inscrição em papel), têm estado a ser substituídos
por procedimentos informatizados que diminuem os erros específicos à complexidade do
processo (Bach, 2005). Deste modo, começa a ser prática recorrente a utilização de inúmeras
plataformas digitais (e.g., Facebook e Linkedin). O aumento desta prática, pode dever-se por
ser: económica na colocação de anúncios; alcançar um maior número de candidatos (e.g.,
contratações internacionais); diminuir custos e tempo nos procedimentos administrativos; e ser
acessível partir de qualquer lugar (Bach, 2005; Chiavenato, 2014).
Após a fase de recrutamento, a seleção torna-se crucial. As entrevistas continuam a ser o
método predominante, mas a eficácia do processo aumentou com a aplicação de métodos
complementares, como questionários de personalidade e testes práticos (Bach, 2005
Chiavenato, 2014). O foco está em encontrar métodos psicométricos confiáveis para prever a
adequação dos candidatos ao cargo (Bach, 2005).
recrutamento.
Em seguida, há uma pesquisa no Ahrnet e na planilha "Base de Dados de Entrevistas" no
Excel (um documento que contem resumos biográficos de todos os candidatos entrevistados em
recrutamentos anteriores) em busca de candidatos que se enquadrem nos requisitos necessários
para a vaga em aberto. Se um perfil adequado for identificado, entra-se em contato com o
candidato para apresentar a oferta.
Mediante o interesse ou não do candidato, o perfil é enviado para a empresa-cliente. É de
notar que aos candidatos que se encontram no excel “Base de Dados de Entrevistas” não é
necessário fazer uma longa entrevista, pois no passado já a realizaram, é apenas necessário
atualizar a mesma, realizando uma entrevista de curta duração. Caso a empresa-cliente não
selecione nenhum dos candidatos enviados neste registo, recorre-se ao recrutamento externo e
online, com a colocação de anúncios nas diversas plataformas sociais. Em última instância,
quando o recrutamento está com problemas na captação de candidatos, solicita-se apoio ao
centro de desemprego. Por último, seguem as triagens curriculares, triagens telefónicas e
entrevistas que serão descritas nos pontos abaixo.
-O Scorecard é uma ferramenta que consiste em três partes: (1) Missão do trabalho; (2)
Resultado; (3) Competência. Esta etapa define o que a empresa espera alcançar e como o
candidato se enquadra neste quadro.
-A ideia de procura envolve a pesquisa consistente de novos talentos, independentemente
da necessidade imediata ou não da contratação. Manter o contacto com pessoas de potencial é
fundamental, pois é necessário manter uma base de dados caso seja necessário utilizar esse
perfil específico.
-A etapa de seleção do Método A consiste na realização de entrevistas de forma adequada.
(Smart, 2008) recomenda realizar entrevistas estruturadas para evitar o que eles chamam de
"métodos de contratação voodoo".
-No livro, (Smart, 2008) destaca a importância de nos colocarmos no lugar do candidato,
sendo que esta é a chave para vender com sucesso a nossa proposta para que este se junte à
empresa. Devemo-nos preocupar com o que eles se preocupam. Assim, é necessário abordar
cada uma destas etapas até conseguir que a pessoa assine o contrato. A venda não acontece
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apenas no final do processo, a venda acontece ao longo de todo o processo. Seja na procura de
candidatos, na entrevista, no período entre a oferta e a aceitação do candidato, no período entre
a aceitação do candidato e o primeiro dia dele. É ainda aconselhável acompanhar o candidato
nos primeiros dias ((Smart, 2008) refere cem dias em específico) do novo contratado de
trabalho.
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são criados sempre com o objetivo de serem atrativos, apelativos e precisos. Porém, nestas duas
plataformas, as atividades não se limitam à partilha de anúncios, é necessário alargar a rede de
contactos para a fazer chegar a um maior número de possíveis candidatos, enviar mensagens
aos candidatos que apresentem, à primeira vista, o perfil pretendido e responder às
mensagens/comentários recebidos.
É importante salientar que todos os dias é necessário atualizar os anúncios. Por exemplo,
no website e no Netempregos, é preciso reativar as ofertas, enquanto no Facebook, a partilha é
realizada em diferentes grupos. De entre todas as plataformas utilizadas pela agência, o
Facebook é o que recebe o maior número de candidatos diversificados, seguido pelo
Netempregos.
candidatos que cumprem esses requisitos são considerados para as etapas seguintes, resultando
num grupo de candidatos aptos a avançar no processo.
ENTREVISTAS DE SELEÇÃO
As entrevistas são um método amplamente conhecido e utilizado no processo de seleção.
Esta ideia é reforçada por (Florea & Duica, 2016), que mostram serem poucas as contratações
feitas sem previamente ser realizada uma entrevista. As entrevistas de seleção caracterizam-se
por ser uma situação de interação, em que o entrevistador confirmará os dados disponibilizados
no CV e obter mais informações a respeito do candidato (Eder & Harris, 1999; Guazi, 2021).
Através deste método, é possível recolher dados sobre o que o candidato faz, como faz, os
motivos pelo qual o faz, o que sente e como lida com o que sente. Esta recolha permite verificar
tendências de comportamento, entre outras possibilidades (Eder & Harris, 1999). De relembrar
que, este é um momento em que os interesses dos participantes são contraditórios: o
entrevistador contratará o melhor candidato e o candidato, supostamente, deseja ser contratado
(Eder & Harris, 1999). Por isso, é necessário um olhar mais atento e cuidadoso por parte do
entrevistador, para não cometer enviesamentos de avaliação que estão muito associados a este
método. Com o propósito de contrariar possíveis erros e verificar as qualificações, qualidades
relacionais e comportamentais do candidato, com a descrição da função e prever o seu futuro
desempenho (Guazi, 2021), é feito um guião ajustado à vaga em aberto.
APRESENTAÇÃO AO CLIENTE
Sempre que um candidato é considerado viável, a Leader encaminha um e-mail para a
empresa-cliente após a entrevista, contendo o CV do candidato e o resumo detalhado
mencionado anteriormente. Uma vez que é a empresa-cliente que seleciona os candidatos para
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contratação por meio de uma Empresa de Trabalho Temporário, a Leader, ao receber a decisão
sobre os perfis escolhidos, agenda uma segunda entrevista com o candidato nas instalações da
empresa utilizadora, de acordo com o horário estabelecido por esta última.
Nessa etapa, a Leader já possui autorização da empresa-cliente para compartilhar
informações anteriormente confidenciais, como o nome e o endereço da empresa.
Após a entrevista na empresa-cliente, o objetivo é avaliar se o perfil do candidato se alinha
adequadamente com a posição em aberto, permitindo à empresa tomar a sua decisão. Após a
entrevista, a empresa-cliente entra em contato com a Leader para fornecer feedback. Se o
feedback for desfavorável, o processo de recrutamento continua aberto, e a técnica responsável
retoma o recrutamento até que haja uma decisão diferente da empresa cliente. No caso de um
feedback positivo, o candidato é informado dessa decisão e, se ainda estiver interessado, o
processo de contratação continua. É importante destacar que, no final de cada semana,
especialmente na sexta-feira ao fim do dia, é enviada uma mensagem a todos os colaboradores
entrevistados, comunicando o feedback sobre o andamento do recrutamento em que estão
inseridos, seja ele positivo ou negativo.
utilizadoras para assegurar informações mais detalhadas e menos genéricas. No entanto, existe
uma dificuldade da empresa cliente em entender a importância de fornecer informações
detalhadas durante o processo de recrutamento. É essencial educar e enfatizar que a falta de
clareza nas descrições de funções pode impactar na qualidade dos candidatos selecionados. Em
segundo lugar, há uma falta de conhecimento dos colaboradores sobre o funcionamento dessa
relação tripartida. Isso significa que devido à natureza distinta do trabalho em relação ao modelo
tradicional (OIT, 2018), os colaboradores possuem lacunas de entendimento em relação aos
procedimentos, direitos e obrigações. Por exemplo, questões como a cessação de contratos a
termo certo ou incerto, identificação da entidade patronal, o período experimental e o
funcionamento do período de férias são algumas das áreas em que há incerteza ou
desconhecimento. Embora, na agência de São João da Madeira exista o cuidado de explicar
todas estas informações aquando da assinatura do contrato, o que acontece é que os
colaboradores acabam por fazer confusão e procuram, sempre que existem dúvidas ou
problemas, a empresa utilizadora do TT. Para resolver este desconhecimento por parte dos
colaboradores sobre o relacionamento da relação tripartida é importante implementar
estratégias de comunicação, como por exemplo, sessões periódicas informativas, tanto por parte
deles como nossa, onde iriamos ter um contacto ativo com o colaborador de forma a abordar
temas como este e os anteriormente referidos no ponto anterior. Podia ainda ser criado um
manual online na página da Leader para o colaborador, na medida em que não iriam ser
necessários gastos extras na impressão de papel. Adicionalmente a empresa cliente também
teria o conhecimento de que esta informação é passada sistematicamente aos colaboradores,
não sendo a Leader culpada de uma possível ignorância ou falta de atenção por parte dos
colaboradores.
Por fim, sendo que um dos problemas identificados na agência mencionada é a dificuldade
em atrair candidatos, para contornar tal problemática, sugere-se a participação em feiras de
emprego e eventos locais de forma a aumentar a visibilidade da agência e interagir diretamente
com potenciais candidatos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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CONCLUSÃO
O estágio curricular desempenha um papel crucial no enriquecimento da formação
académica e profissional dos estudantes. Representa uma oportunidade prática para aplicar os
conhecimentos adquiridos ao longo do terceiro ano da licenciatura. Desde o início das minhas
atividades na Leader, percebi a relevância dos conhecimentos obtidos na disciplina de Gestão
de Recursos Humanos e Organização de Empresas, especialmente durante as entrevistas, onde
conceitos como análise das funções foram fundamentais. Além disso, pude aplicar outros
conceitos aprendidos, como o modelo de cultura organizacional proposto por Edgar (Schein,
1988), gestão de conflitos, satisfação e motivação no trabalho, burnout e absentismo. Dessa
forma, posso afirmar que a experiência no Grupo Leader foi geralmente positiva. A diversidade
de áreas e tarefas proporcionou-me a aquisição e o desenvolvimento de diversos conhecimentos,
oferecendo uma visão prática, embora limitada às organizações que lidam com trabalho
temporário, do que um Técnico de Recursos Humanos faz na realidade e pode fazer. Este
período destacou a importância de ambientes de trabalho saudáveis e felizes, onde há um
equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, a existência de uma cultura organizacional positiva
e valorização dos colaboradores.
Ao longo deste estágio, procurei superar desafios e obstáculos com determinação, visando
o meu desenvolvimento profissional e pessoal. Encaro as metas da Leader para a agência de
São João da Madeira como minhas, dedicando-me com empenho para alcançá-las. É importante
ressaltar que, com esta oportunidade, adquiri um conhecimento profundo sobre o trabalho
temporário e os processos de recrutamento. Apesar de alguma hesitação inicial em lidar
sistematicamente com os candidatos, descobri uma identificação com a área de recrutamento e
seleção, que pretendo aprofundar no futuro, mas numa vertente diferente do trabalho
temporário. Também tenho curiosidade em explorar outras áreas dentro dos Recursos Humanos,
como administração e gestão de desempenho. Concluo que este estágio na agência acima
mencionada foi crucial para compreender a dinâmica do mundo profissional real e mostrou-me
que a aprendizagem e a evolução são processos contínuos. Aprendi que questionar e procurar
conhecimento são práticas válidas e importantes para o crescimento profissional e pessoal.
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REFERÊNCIAS
Authority, E. L. (s.d.). Europeam Labour Authority. Obtido de
Europeam Labour Authority: https://www.ela.europa.eu/en/undeclared-work
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https://www.grupoleader.pt/apresentacao/
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ANEXOS
Presidente
(Diretor Geral)
Sócio/Gerente
Sede Agências
Contabilidade Valença
Procedimento
Salarial Braga
Procedimento
Jurídico Famalicão
Vila Nova de
Marketing Gaia
Viana do
Castelo
Aveiro
São João da
Madeira
Lisboa
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Área
Técnica 1
Comercial
Diretora da
agência Técnica 2
Área de R&S e
administrativa
Estagiário/a
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FIGURAS
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Figura 2: Tendência no emprego temporário por sexo, União Europeia (em % do total
de empregos para pessoas de 15 a 64 anos, 2009-2022) Fonte: Eurostat
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Figura 3: Pessoas empregadas por status profissional e tipo de contrato, idade e nível de
educação, União Europeia (em milhões, 2022) Fonte: Eurostat
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Figura 6: Salário mínimo na UE, janeiro 2014 e janeiro 2024; Fonte: Eurostat
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8 – ASSINATURAS
O presente relatório foi elaborado pela estudante Ana Catarina Bruges Ramos Silva no âmbito
do estágio curricular realizado na empresa Leader Empresa de Trabalho Temporário Lda sob
supervisão de Joana Frade e orientação de Carlos Alves.
Declaro que o presente relatório é resultado do estágio por mim desenvolvido na empresa
acima referida, bem como da minha investigação pessoal. O seu conteúdo é original e todas as
fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia.
Estudante
Data: 05 / 04 / 2024
Declaro que o presente relatório foi elaborado pelo estudante acima referido no âmbito do
estágio curricular, realizado na empresa acima mencionada e sob minha supervisão.
Supervisor
Data: 05 / 04 / 2024
Declaro que o presente relatório reúne os requisitos fundamentais para ser aprovado no
âmbito da unidade curricular Estágio.
Orientador
Data: / /
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Observações2:
1
A cada item da grelha de avaliação deve ser atribuída uma classificação compreendida entre 1 e 5, de modo a que o
somatório corresponda à classificação final obtida pelo estudante na unidade curricular.
2
Referência a pontos fortes e pontos fracos inerentes ao trabalho desenvolvido pelo estudante.
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