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QUESTÃO 01) Qual a relevância da negociação coletiva, segundo o que

emerge da Constituição Federal? (7,5 pontos)

Resposta: De acordo com a CF/88, é observado que é característica dos sindicados


possuir autonomia e liberdade para tratar sobre as negociações coletivas. O
sindicato tem o dever através da negociação coletiva de assegurar na prática os
Direitos assegurados na CF/88 para os trabalhadores e proteger aqueles.

De acordo com o art 8°, inciso VI :

É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de


trabalho;

Isso posto, a negociação coletiva possui a relevância no grau de assegurar os


Direitos garantidos na CF/88, fiscalizar o cumprimento desses Direitos e buscar
condições melhores para os trabalhadores em seu ambiente de trabalho.

QUESTÃO 02) Consultando o texto disponibilizado, "DIREITO FUNDAMENTAL


À NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO. A REFORMA TRABALHISTA E O
INSTITUTO DA ULTRA-ATIVIDADE DAS NORMAS COLETIVAS" e responda:
Quais as mudanças acerca da "ultra-atividade" ou "ultratividade" ocorridas em
termos jurisprudenciais e legais nos últimos anos? Explique. (10 pontos)

Resposta:.

Observando a Sumula 277 do TST, na sua redação original, pode-se observar que a
súmula não tratava da ultra-atividade, e os acordos de convenções coletivas não
tinham espaço para serem divulgados, eram expostos somente as sentenças.

Essa questão veio a mudar somente em 2012, quando o TST mudou seu
entendimento sobre a referida súmula, através interpretação dada por meio da
Resolução 185/201255, foi integrado o princípio da ultra-atividade junto as normas
coletivas de trabalho. Assim, os acordos coletivos que anteriormente não eram
mencionados agora passaram a integrar os contratos de trabalho.

QUESTÃO 03) No que consiste o princípio da autonomia sindical? Como ele


se expressa? (7,5 pontos)
Esse princípio assegura a autonomia e independência da gestão e organização dos
sindicatos dos trabalhadores, dessa forma, não é necessário a intervenção estatal
ou empresarial nessa instituição, assim sendo soberana em sua existência e
condução. Esse principio é assegurado na Constituição Federal de 1988, no Art. 8°,
I, que diz que: ‘’ I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de
sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a
interferência e a intervenção na organização sindical;’’.

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