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Micheli Aparecida Lunardi – micheli.lunardi@yahoo.com.

br
Paulo Roberto da Cunha – pauloccsa@gmail.com
Especialização em Controladoria e Finanças – CEAVI/UDESC

Área temática

GESTÃO DE RISCOS NOS SUPERMERCADOS DA REDE MASTER VALE

RESUMO

Independente do ramo empresarial, porte ou localização as empresas precisam estar


preparadas para gerenciar seus riscos. Este estudo tem por objetivo traçar um panorama da
gestão de riscos dos supermercados da rede Master Vale, localizados no Alto Vale do Itajaí-
SC. Foi realizada uma pesquisa quantitativa, por meio de questionário, com os gestores de
cada empresa. Para a análise dos dados coletados foi efetuado o modelo survey. Os resultados
da pesquisa demostraram que os supermercados que compõe a Rede estão expostos aos riscos:
operacionais, estratégicos, financeiros, da gestão do conhecimento e da conformidade/legal.
Os riscos que mais se destacaram foram os riscos operacionais – Tipo 1, 2, 3, 4, e 5, riscos
estratégicos – Tipo 5, riscos financeiros – Tipo 3 e 4, e o risco da gestão do conhecimento –
Tipo 1 e 2. Conclui-se que os supermercados da Rede estão expostos ao risco devido a falta
de gestão dos riscos e que necessitam realizar tratamentos para que assim evitem perdas na
organização.

Palavras-Chave: Gestão de Riscos, Supermercados.

1 INTRODUÇÃO

A palavra risco é derivada da palavra risicu ou riscu, em latim, da qual significa ousar.
O risco é entendido como a possibilidade de algo não dar certo, mas seu conceito atual
envolve a quantificação e qualificação da incerteza, tanto no que diz respeito às perdas como
aos ganhos, com relação dos acontecimentos planejados, seja por indivíduos, seja por
organizações (IBGC, 2007).
Segundo Holton (2004) a definição de risco, mais famosa é a do economista Frank
Knight, da qual faz a distinção entre a incerteza e o risco, onde defende que o conceito de
incerteza deve ser radicalmente desligado do conceito de risco, pois o risco é algo
mensurável, ao contrário da incerteza, que não pode ser medida.
Por sua vez, o risco está relacionado a tudo que um indivíduo ou empresa faz, seja
montando uma bicicleta, gerenciando um projeto, negociando com clientes, determinando
prioridades de trabalho, na decisão da compra de novos equipamentos, entre outros. A
necessidade de gerenciar os riscos sistematicamente aplica-se também a todos os indivíduos e
as empresas, assim como, todas as funções e atividades existentes em uma empresa. Tal
necessidade deve ser reconhecida como de fundamental importância por toda a equipe
pertencente à empresa, de acordo com Standarts Australia and Standars New Zealand 4360
de 2004 (AS/NZS 4360, 2004).
Para Assaf Neto (2010), se o risco não pode ser eliminado é essencial que sejam
adotadas medidas para minimizá-los de forma a permitir que a organização atinja da melhor
forma possível seus objetivos estabelecidos. Segundo o Committe of Sponsoring
Organizations of the Treadway Comission - COSO (2004), a gestão de riscos pode ser
aplicada para todos os tipos de atividades e operações, de qualquer empresa pública, privada,
ou em qualquer forma/entidades, independente do seu porte.
Segundo Fernandes (2014) a gestão de riscos reporta-se a questão de que eventos
incertos podem vir a ocorrer e causar prejuízos à empresa e a seus diversos segmentos.
Portanto, uma gestão de riscos eficaz fornece subsídios aos empresários/gestores, auxiliando-
os e mostrando os riscos aos quais a empresa está exposta.
Ao observar o contexto das Micro e Pequenas Empresas - MPEs, em nível mundial,
observa-se que está crescendo também a relevância da gestão de risco nestas empresas. Ao
analisar as MPEs brasileiras, constata-se que as mesmas não possuem um sistema de controle
eficaz, e acabam não dando a devida importância para a gestão de riscos, muitas vezes, por
desconhecimento (FERNADES, 2014).
A discussão da importância do contexto das MPEs na economia é recorrente,
reforçada por pesquisas como da Delloite (2014) na qual demonstra que dentre as MPEs que
mais cresceram no Brasil está no setor de alimentos.
Conforme demonstra o relatório da Associação Brasileira de Supermercados –
ABRAS (2014), a evolução dos supermercados imprimiu um forte ritmo de desenvolvimento
ao setor e, particularmente nos últimos anos, a competitividade entre as lojas tem sido
crescente. A maior competitividade vem exigindo caminhos criativos e eficientes para a
sobrevivência e a diferenciação no negócio.
Em 2013, o autosserviço alimentar chegou ao décimo ano seguido de expansão real
em suas vendas, alcançando uma impressionante série histórica, um crescimento de 5,5% nas
vendas. A receita nominal do autosserviço teve incremento de 12%, e em valores absolutos o
setor faturou R$ 272,2 bilhões em 2013 contra R$ 243 bilhões em 2012. O número de lojas
ficou próximo dos 84 mil, representando 0,4% a mais do que em 2012, e o de funcionários em
988,5 mil em 2013, contra 986,1 mil no ano anterior. (ABRAS, 2014)
Conforme dados apresentados acima, é possível verificar que os supermercados estão
crescendo, em quantidades físicas bem como em quantidade de faturamento. O crescimento
de lojas implica o aumento da concorrência, onde gera a possível perda de colaboradores e,
aumenta a necessidade de planejamentos estratégicos, necessita maior controle financeiro,
maior exigência de conhecimento tanto do gestor como se seus colaboradores.
Segundo a ABRAS (2014) atualmente, Santa Catarina detém a sexta posição na
participação de faturamento no Brasil, e vem crescendo gradativamente apesar da baixa
expectativa econômicas.
Diante deste contexto se estabelece a seguinte questão de pesquisa: Qual o panorama
da gestão de riscos dos supermercados da Rede Master Vale?
A relevância desta pesquisa está em verificar empiricamente quais os riscos presentes
nos supermercados que pertencem a Rede Master Vale, conforme modelo apresentado por
Benetti (2011), conforme modelo apresentado por Benetti (2011). O modelo possui por
objetivo identificar os riscos empresariais, quais seus níveis e seus tratamentos. O modelo foi
escolhido por condizer com o objetivo geral deste estudo, que visa identificar o panorama
geral da gestão de riscos dos supermercados da Rede Master Vale.
A pesquisa concentra-se em identificar como os supermercados mantém sua gestão de
riscos, sejam operacionais, estratégicos, financeiros, de conhecimento ou legais. O risco é
inerente a qualquer atividade sendo na vida pessoal, profissional ou empresarial, e pode
implicar em perdas, bem como em oportunidades (FERNANDES, 2014). O estudo justifica-se
também pela possibilidade de demonstrar a exposição ao risco no qual os supermercados
participantes da amostra encontram-se e despertar o interesse dos gestores para incluir este
tema como pauta de gestão.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nesta seção são discutidos os riscos empresariais, bem como suas tipologias, seguidos
da apresentação dos principais modelos de gestão de riscos preconizados na literatura sobre o
tema.
2.1 RISCOS EMPRESARIAIS

Dentre os diversos termos utilizados para definir a palavra risco FERMA (2003),
define risco como:

A combinação da probabilidade de um acontecimento e das suas consequências,


sendo que pode ter tanto o lado positivo como o lado negativo. Ele será negativo
quando representar ameaças ao sucesso da empresa e positivo quando a atividade
proporcionar a possibilidade de ocorrência de eventos ou situações nas quais as
consequências constuuem oportunidades para obter vantagens.

Vanca (2003) salienta que riscos são situações que possam impedir o alcance de
objetivos corporativos e ou operacionais.
Para Brito (2000) é necessário conhecer, mensurar e divulgar a variável risco
adequadamente para melhor tomar a decisão. O controle desses riscos e a identificação dos
retornos pertinentes tornou-se importante instrumento para melhor realizar a tomada de
decisão.
Segundo Baraldi (2005), os riscos empresariais são todos os eventos que impedem a
empresa e as pessoas de ganharem dinheiro e respeito. São elementos incertos e as
expectativas que agem constantemente sobre os meios estratégicos e o ambiente e que
provocam os desastres financeiros
Assim, o risco empresarial pode surgir de várias formas, podendo estar ligado às
decisões de investimentos estratégicos, no lançamento de determinado produto, nas
estratégias de marketing, competição de mercado e incertezas quanto ao comportamento das
vendas entre outros fatores (LINSMEIER & PEARSON, 1996).

2.2 TIPOS DE RISCOS

A literatura apresenta diferentes tipologias em relação a riscos e uma definição única


ainda não se apresenta como consenso. Os riscos mais comuns apresentados são os riscos:
operacionais, estratégicos, financeiros, gestão do conhecimento e conformidade/legal.
O risco operacional é uma medida de possíveis perdas em uma instituição caso seu
sistema, práticas e medidas de controles não sejam capazes de resistir a falhas humanas ou
situações adversas de mercado (DUARTE JR; 2003).
Para a Resolução nº 3380 do Banco Central, o risco operacional pode ser classificado
em eventos de perdas como:
a) Fraudes internas e externas;
b) Questões relacionadas a área trabalhista e deficiência na segurança do local do trabalho;
c) Inadequação das práticas relacionadas a clientes, produtos e serviços;
d) Causas de danos a ativos em uso pela instituição;
e) Erros e falhas cometidas em sistemas de tecnologia de informação;
f) Erros e falhas no cumprimento de prazos, execução e gerenciamento das atividades na
instituição.

Os riscos financeiros são relacionados a gestão e o controle eficaz dos meios


financeiros da empresa e com os efeitos externos como, por exemplo, disponibilidades de
crédito, taxas de câmbio, movimento das taxas de juro e outros tipos de orientações do
mercado (FERMA, 2003).
Segundo Moraes (2003), os riscos estratégicos são possibilidades de perdas pela falha
nas estratégias adotadas, considerando-se a dinâmica dos negócios e da concorrência, as
alterações políticas no País e fora dele e as alterações na economia nacional e mundial.
Os riscos estratégicos estão relacionados com os objetivos estratégicos da empresa a
longo prazo. Podem ser afetados por áreas como disponibilidades de capital, riscos de
soberania e políticos, alterações jurídicas e regulamentações, reputação e alteração ao meio
ambiente físico (FERMA, 2003).
O risco gestão do conhecimento está relacionado com o controle dos recursos de
conhecimento, produção, proteção e comunicação destes. Fazem parte deste risco os fatores
externos, como a utilização não autorizada ou abusiva da propriedade intelectual. (FERMA,
2003).
O risco de conformidade ou legal está relacionado a falta de habilidade ou disciplina
da empresa para cumprir com a legislação (IBGC, 2007). O risco legal está presente quando
uma operação pode não estar amparada por lei. Os riscos legais são controlados por meio de
políticas desenvolvidas pelo departamento jurídico da instituição. Cabe à instituição
assegurar-se de que acordos entre contrapartes podem ser cumpridos antes que o negócio seja
realizado ( Jorion, 2003).
As tipologias de riscos apresentadas acima, são as mais utilizadas pela literatura e toda
empresa deve identificá-los, e em seguida realizar a avaliação dos mesmos e o tratamento para
que assim possa obter uma empresa mais saudável.

2.3 GESTÃO DE RISCOS

A gestão de riscos pode ser deliberada como um sistema de identificação, avaliação,


classificação e mitigação dos fatores de risco que podem vir a atrapalhar os objetivos
estratégicos de uma empresa. (RIECHE, 2005)
Para Bogoni (2011) a gestão de riscos pode ser compreendida como o processo pelo
qual cada gerência ou gestor define como os riscos, que representam ameaças aos objetivos
sob sua gestão, serão tratados.
A gestão de risco é a aplicação de políticas, procedimentos e práticas de gestão para as
atividades de comunicação, consulta, estabelecimento do contexto, e na identificação, análise,
avaliação, tratamento, monitoramento e análise crítica dos riscos. (ISO 31000, 2010).
Segundo a FERMA (2003) para realização do processo de gestão a empresa precisa
apresentar:
a) Estrutura que permita com que as atividades futuras sejam desenvolvidas de
forma consistente e controlada;
b) Melhorias na parte de tomada de decisões, do planejamento e da definição de
prioridades;
c) Utilização/atribuição mais eficiente do capital e dos recursos dentro da empresa;
d) Redução da volatilidade em áreas de negócio que não sejam essenciais;
e) Proteção e melhorias dos ativos e da imagem da empresa;
f) Desenvolvimento e apoio nos conhecimentos das pessoas e da empresa;
g) Otimização da eficiência operacional da empresa.

A melhor forma de se avaliar os riscos é dividir os riscos entre os que precisam de


tratamento e os que não precisam de tratamento. Esta maneira de avaliar os riscos é a mais
simples, mas não é atraente, pois não reflete as incertezas tanto em estimar riscos e em definir
a fronteira entre aqueles que necessitam de tratamento e aquele que não (AS/NZS4360, 2004).

2.4 MODELOS DE GESTÃO DE RISCOS


Diferentes modelos de gestão de riscos são preconizados pela literatura, entre os quais
apresentam-se os modelos o FERMA (2003), o AS/NZS 4360(2004), Committee of
Sponsoring Organizations of the Treadway Commission – COSO (2004)), e o ISO 31000
(2010).

2.4.1 FERMA(2003)
A Norma de Gestão de Riscos é o resultado do trabalho de uma equipe composta por
pessoas das principais Organizações de Gestão de Riscos do Reino Unido, o Instituto de
Gestão de Risco (IRM), a Associação de Seguro e Gerentes de Risco (AIRMIC) e o Fórum
Nacional de Risco Gestão no Setor Público (ALARME). (FERMA, 2003).
Na tentativa de auxiliar as empresas em todo o processo de gestão dos riscos, FERMA
(Federation of European Risk Management Associations) órgão reconhecido mundialmente
quando o assunto é risco, publicou um documento intitulado: Normas de Gestão de Risco.
Neste documento o FERMA aborda o assunto gestão de risco de diversas formas, desde a
gestão de risco, tecnologia utilizada, implementação, forma de condução frente aos riscos,
monitoramento e comunicação dos mesmos aos usuários externos. (CZESNAT, 2011)
Ferma (2003) apresenta que a Gestão de Riscos protege e acrescenta valor as
organizações, buscando atender os seguintes objetivos:
a) Criação de uma estrutura na organização que permita que uma atividade futura
se desenvolva de forma consistente e controlada;
b) Melhoria da tomada de decisões, fazer planejamento e da definição de
prioridades, através da interpretação abrangente e estruturada da atividade do
negócio, da volatilidade dos resultados e das oportunidades / ameaças do
projeto;
c) Atribuição mais eficiente do capital social e dos recursos dentro da organização;
d) Redução da volatilidade em áreas de negócio não essenciais;
e) Proteção e melhoria dos ativos e da imagem da empresa;
f) Desenvolvimento e apoio à base de conhecimentos das pessoas e da
organização;
g) Otimização da eficiência operacional.

A implantação do modelo de gestão de riscos da FERMA (2003) proporciona à


empresa também melhorias na tomada de decisões, no planejamento e na definição de
prioridades, por meio da interpretação abrangente e estruturada da atividade do negócio, da
volatilidade dos resultados e das oportunidades/ameaças que podem surgir no decorrer das
atividades da empresa.

2.4.2 AS/NZS 4360 (2004)


A norma AS/NZS 4360 (2004) foi desenvolvida para fornecer uma assistência prática
na aplicação da gestão de riscos nos setores público e privado. A partir de então, ela se tornou
uma das mais populares normas públicas, tendo sido adotado pelo Governo Australiano, por
várias grandes companhias públicas, assim como pelo serviço Nacional de Saúde do Reino
Unido (ABDALA, 2012).
O objetivo desta Norma é fornecer orientação para permitir que empresas públicas,
privadas ou comunitárias, grupos e indivíduos possam obter: (i) uma base mais confiante e
rigoroso para a tomada de decisão e planejamento; (ii) melhor identificação de oportunidades
e ameaças; (iii) o valor de incerteza e variabilidade; (iv) proativa em vez de reativa de gestão;
(v) alocação mais eficiente e utilização dos recursos; (vi) melhoria da gestão de incidentes e
redução da perda e do custo do risco, incluindo os prémios de seguros comerciais; melhoria
da confiança das partes interessadas e confiança; (vii) melhoria do cumprimento da legislação
pertinente; e (viii) melhor governança corporativa (AS/NZS 4360; 2004).
Segundo Aldenucci (2009) a AS/NZS 4360 é aplicável em qualquer situação de
gerenciamento de riscos e em qualquer tipo de organização, sem se restringir a um segmento
específico. Ela apresenta um glossário com os principais termos empregados, uma visão geral
do processo de gerenciamento de riscos, um detalhamento do objetivo de cada etapa do
processo e indicações de como estabelecer um gerenciamento de riscos efetivo.
Para que uma empresa seja mais eficaz, a gestão de riscos deverá tornar-se parte da
cultura dela. Não poderá ser vista ou praticada como uma atividade separada, e sim, ser
incorporada à filosofia da organização, às práticas e processos de negócios (AS/NZS 4360;
2004).

2.4.3 COSO
Há mais de uma década, o Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway
Commission (COSO) publicou a obra Internal Control – Integrated Framework para ajudar
empresas e outras organizações a avaliar e aperfeiçoar seus sistemas de controle interno. A
referida estrutura foi incorporada em políticas, normas e regulamentos adotados por milhares
de organizações para controlar melhor suas atividades visando o cumprimento dos objetivos
estabelecidos (COSO, 2004).
O COSO é uma entidade sem fins lucrativos que desenvolve ações visando à melhoria
das demonstrações financeiras das organizações. Criado em 1992, seu enfoque principal está
voltado aos controles internos das organizações (COSO, 1992).
O COSO, possui por intenção promover melhorias nas informações financeiras das
organizações, por meio da ética, da efetividade do ambiente de controle e da adoção de boas
práticas de governança corporativa (Zonato, 2010).
Para Zonato, (2010), o modelo COSO não possui por objetivo a eliminação total dos
riscos, mas sim a administração destes eventos em níveis aceitáveis pela organização. O foco
da gestão de riscos está direcionado aos eventos que possam afetar o alcance dos resultados
esperados pela organização. A finalidade é que os gestores entendam quais os riscos a que as
empresas estão expostas e avaliar os controles necessários para o gerenciamento destes riscos
e, por sua vez, se estes se encontram ativos.

2.4.4 ISO 31000


A ISO 31000, Principles and guidelines for risk management, surgiu em outubro de
2009, por um grupo de especialistas representando mais de 30 países, caracterizando-se como
uma norma de caráter universal voltada especificamente à gestão de risco. Surgiu para ser a
“norma-das-normas” da gestão de riscos. O texto original da ISO 31000 foi com base na
norma AS/NZS 4360 (2004) (ISO 31000; 2010), e abrange todas as corporações dos mais
diversos segmentos e portes, pode ser aplicado também em pequenas empresas. A nova série
de orientações da International Organization for Standardization (ISO) surgiu devido à
necessidade de harmonizar padrões, regulamentações e frameworks publicados anteriormente
e que, de alguma forma, estão relacionados com a gestão de riscos. BASTOS (2009).
De acordo com a ISO 31000 (2010), os objetivos da empresa podem estar relacionados
com as atividades operacionais da empresa, desde as iniciativas estratégicas e com os
metodologias ou projetos. Assim, a norma pode ser aproveitada aos vários tipos de riscos
relacionados aos desiguais departamentos da empresa, tais como: financeiro, operacional, na
área da saúde, projetos, meio ambiente, entre outros, pois inclui uma visão moderna de que
risco também é oportunidade.

3 MÉTODOS E TÉCNICAS DA PESQUISA


Pesquisa é o conjunto de procedimentos metódicos, baseado no raciocínio lógico, que
tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante o uso de métodos
científicos (Andrade, 2010).
Sendo assim, este estudo caracteriza-se, quanto os objetivos como descritiva, e quanto
aos procedimentos de coleta de dados como de survey e quantitativa. Para Gil (2007), a
pesquisa descritiva tem como finalidade primordial a descrição das particularidades de uma
determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.
O método Survey para Mello (2013), é um método de coleta de elementos diretamente
de pessoas a respeito de suas ideias, sentimentos, saúde, planos, crenças e de fundo social,
educacional e financeiro. A coleta de informações é feita através de questionários, aplicados
no público alvo escolhido para realização da pesquisa.
Utilizou-se na pesquisa a abordagem quantitativa através da aplicação de questionário
e tabulação de dados. Para Terence (2006), nos estudos organizacionais, a pesquisa
quantitativa permite a mensuração de opiniões, reações, hábitos e atitudes em um universo,
por meio de uma amostra que o represente estatisticamente.
Neste estudo, a população é constituída por 35 supermercados associados a rede
MasterVale Supermercados. A rede MasterVale está inserida na região do Alto Vale do
Itajaí/SC, em 28 municípios, constituída por supermercados de pequeno e médio porte e
possui sua sede na cidade de Laurentino-SC, onde estão instalados seu escritório com sua
central de compras.
A amostra deste estudo correspondente a 19 supermercados (68%) da população,
caracterizado pelo preenchimento dos questionários aplicados a população.
O instrumento de pesquisa é composto por um questionário com 80 questões
elaborado com base em Benetti (2011). Os sujeitos da pesquisa são os responsáveis gerentes,
pelos supermercados da Rede Master Vale. O instrumento de pesquisa é composto em 6
etapas; A primeira refere-se a identificação dos respondentes e do supermercado participante
da amostra. A segunda do instrumento de pesquisa avalia os riscos operacionais, seguida
pelos riscos estratégicos, adiante tem-se os riscos financeiros, seguida pela etapa de
conhecimento e, por último, de conformidade legal. O questionário foi elaborado com um
questionamento central para cada risco, caso a pergunta central seja positiva, continua-se a
responder as demais perguntas, caso seja negativa interrompe-se e inicia-se a etapa seguinte
do questionário.
Conforme a quantidade de perguntas negativas foi-se identificado o nível de risco,
conforme Quadro 1:

Quantidade de questões respondidas com Não” Classificação do nível do risco


3 Alto
2 Médio
1 Baixo
0 Não exposto
Quadro 1 - Avaliação dos riscos
Fonte: elaborado pelo autor.

Após a identificação de cada nível do grupo de supermercados, foi realizada análise


dos resultados, para que assim se verifique qual o panorama dos supermercados da Rede
Master Vale na gestão de riscos.

4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS


Nesta seção é efetuada a análise e interpretação dos resultados. Inicia-se com a análise
individual de cada tipo de risco: operacional, estratégico, financeiro, gestão do conhecimento
e conformidade/legal. Em seguida, é realizada a identificação da possibilidade do risco e após
a identificação é realizada a avaliação e a sugestão para o combate ao risco.

4.1 ANÁLISE DOS RISCOS OPERACIONAIS

Os riscos operacionais são os riscos que estão relacionados a possíveis perdas, e estão
ligados a resultados de sistemas e controles inadequados, falhas de gerenciamento e erros
humanos; e são divididos em;

Risco - Tipo 1: Funcionários motivados, que realmente vestem a camisa da empresa.


Risco - Tipo 2: Os funcionários são atentos e não cometem falhas por falta de atenção.
Risco - Tipo 3: A empresa possui controle sobre a produtividade do colaborador.
Risco - Tipo 4: As informações são recebidas, processadas e armazenadas e transmitidas com
rapidez e de forma confiável.
Risco - Tipo 5: Os fatos externos a empresa não geram interrupção das atividades da empresa.

Abaixo, segue a identificação e avaliação de cada tipo de riscos, em seguida o nível de


risco dos supermercados.

4.1.1 Identificação e avaliação dos riscos operacionais – Tipo 1

O risco operacional - Tipo 1, busca verificar se os funcionários vestem realmente a


camisa da empresa, conforme tabela 1
Possibilidade de Risco
Riscos Operacionais 1 Sim Não
Funcionários motivados, que realmente vestem a camisa da empresa. 18 1
Os funcionários recebem acima da normativa da categoria? 15 4
São feitas reuniões com os colaboradores para escutar as contribuições, 14 5
sugestões e reclamações que possam ter?
Os colaboradores costumam participar dos treinamentos, cursos, eventos 15 4
relacionados à função que exercem na empresa?

Tabela 1 – Identificação da possibilidade de riscos operacionais – Tipo 1


Fonte: Dados da pesquisa.

Apresenta-se, na tabela 01, a identificação da possibilidade de riscos operacionais na


Rede Master Vale. Nesta foi identificado que 18 supermercados possuem e 1 não possui
funcionários motivados. Após essa identificação, apresenta-se abaixo a tabela 02 que verifica
o nível de risco dos supermercados.

Tabela 2 – Avaliação da exposição do risco operacional – Tipo 1


Avaliação da exposição ao risco operacional - Tipo 1
1 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 13 15 16 18 19 Total
1 4 7
Não exposto ao risco X X X X X X X X X 9
Nível Alto X 1
Nível Médio X X 2
Nível Baixo X X X X X X X 7
Fonte: Dados da pesquisa.

As informações apresentadas na Tabela 2 demonstram que dos 19 supermercados


pesquisados; 9 não estão exposto ao risco, 1 no nível alto, 2 no nível médio e 7 no nível baixo.
Desta maneira, 52,63% dos supermercados estão exposto a algum item do risco operacional
Tipo 1.

4.1.2 Identificação e avaliação dos riscos operacionais – Tipo 2


O risco operacional – Tipo 2 a ser identificado é o se os funcionários são atentos e não
cometem falhas por falta de atenção, conforme tabela 3.

Tabela 3 – Identificação da possibilidade de riscos operacionais – Tipo 2


Possibilidade de
Riscos Operacionais 2 Risco
Sim Não
Os funcionários são atentos e não cometem falhas por falta de atenção. 11 8
Ao contratar um novo colaborador, a empresa procura contratar colaboradores que já
10 9
tenham experiência na função a qual quer que ele exerça?
A empresa, nos primeiros dias do colaborador, faz um acompanhamento para se
certificar de que o colaborador tem capacidade de executar a função do qual foi 11 8
contratado?
A empresa possui algum tipo de programa, ou procura incentivar o funcionário a exercer
4 15
a sua atividade da melhor forma possível?
Fonte: Dados da pesquisa.

Na tabela 3, apresenta-se a identificação da possibilidade de riscos operacionais – Tipo


2 na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 11 supermercados possuem e 8 não
possuem funcionários atentos e que não cometem falhas. Após essa identificação, apresenta-
se abaixo a tabela 04 onde demostra o nível de risco dos supermercados.
Tabela 4 – Avaliação da exposição do risco operacional – Tipo 2
Avaliação da exposição ao risco operacional - Tipo 2
1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
1
Não exposto ao risco X X X 3
Nível Alto X X X X X X X X 7
Nível Médio X 2
Nível Baixo X X X X X X X 7
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentadas na Tabela 4 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 3 não estão expostos ao risco, 7 no nível alto, 2 no
nível médio e 7 no nível baixo. Desta maneira 84,21% dos supermercados estão expostos de
alguma maneira ao risco operacional – Tipo 2.

4.1.3 Identificação e avaliação dos riscos operacionais – Tipo 3

O risco operacional - Tipo 3 a ser tratado é o se as empresas possuem controles sobre a


produtividade do colaborador, conforme tabela 5.
Tabela 5 – Identificação da possibilidade de riscos operacionais 3
Possibilidade de Risco
Riscos Operacionais 3
Sim Não
A empresa possui controle sobre a produtividade do colaborador. 8 11
A empresa acompanha a produtividade de cada um dos seus colaboradores? 7 12
A empresa consegue identificar os colaboradores que geralmente cometem
11 8
erros?
A empresa consegue identificar se os colaboradores cometem erros ou falhas nos
4 15
sistema de computadores, telefônicos e eletrônicos da empresa?
Fonte: Dados da pesquisa.

Na tabela 5, apresenta-se a identificação da possibilidade de riscos operacionais – Tipo


3, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 8 supermercados possuem e 11 não
possuem controle sobre a produtividade do colaborador. Após essa identificação, apresenta-se
abaixo a tabela 06 onde demostra o nível de risco dos supermercados.

Tabela 6 – Avaliação da exposição do risco operacional – Tipo 3


Avaliação da exposição ao risco operacional - Tipo 3
1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 13 14 15 16 18 19 Total
2 7
Não exposto ao risco X X X X X 5
Nível Alto X X X X X X X X 8
Nível Médio 0
Nível Baixo X X X X X X 6
Fonte: Dados da pesquisa.

As informações apresentadas na Tabela 6 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 5 não estão expostos ao risco, 8 no nível alto, nenhum
no nível médio e 6 no nível baixo. Desta maneira 73,68% dos supermercados estão expostos a
algum item do risco operacional – Tipo 3.

4.1.4 Identificação e avaliação dos riscos operacionais – Tipo 4

O risco operacional - Tipo 4 a ser tratado é se as informações são recebidas,


processadas e armazenadas e transmitidas com rapidez e de forma confiável, conforme tabela
7.
Tabela 7- Identificação da possibilidade de riscos operacionais – Tipo 4
Possibilidade de Risco
Riscos Operacionais 4
Sim Não
As informações são recebidas, processadas e armazenadas e transmitidas com
11 8
rapidez e de forma confiável.
A empresa possui alguma forma de controle das informações e dos processos
10 9
que são executados pela empresa?
A empresa descarta o fato de cometer erros no cumprimento de prazos, execução
6 13
e gerenciamento das atividades?
O empreendedor consegue distribuir as atividades para cada um dos seus
11 8
colaboradores de forma a aproveitar bem o tempo de produção?
Fonte: Dados da pesquisa.

Na tabela 7, apresenta-se a identificação da possibilidade de riscos operacionais – Tipo


4, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 11 supermercados recebem e 8 não
recebem as informações, processadas e armazenadas e transmitidas com rapidez e de forma
confiável. Após essa identificação, apresenta-se abaixo a tabela 08 para demostrar o nível de
risco dos supermercados.

Tabela 8 – Avaliação da exposição do risco operacional – Tipo 4


Avaliação da exposição ao risco operacional - Tipo 4
1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
1
Não exposto ao risco X X X X X X 6
Nível Alto X X X X X X X X 8
Nível Médio X 1
Nível Baixo X X X X 4
Fonte: Dados da pesquisa.

As informações apresentadas nas Tabelas 8 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 6 não estão expostos ao risco, 8 no nível alto, 1 no
nível médio e 4 no nível baixo. Desta maneira, 73,68 % dos supermercados estão expostos a
algum item do risco operacional – Tipo 4.

4.1.5 Identificação e avaliação dos riscos operacionais – Tipo 5

O risco operacional - Tipo 5, a ser tratado é se os fatos externos a empresa não geram
interrupção das atividades da empresa, conforme tabela 9.

Tabela 9 - Identificação da possibilidade de riscos operacionais - Tipo 5


Possibilidade de Risco
Riscos Operacionais 5
Sim Não
Os fatos externos a empresa não geram interrupção das atividades da empresa. 14 5
A empresa procura sempre se manter informada com relação aos possíveis
14 5
fatores externos que podem interromper as atividades da sua empresa?
A empresa possui alguma forma de gestão dos seus negócios para possíveis
desastres externos que possa ter, como por exemplo, greve, roubo e desastres 11 8
naturais?
A empresa possui algum tipo de seguro que possa cobrir as suas despesas caso
9 10
venha a sofrer algum tipo de catástrofe?
Fonte: Dados da pesquisa.

Na tabela 9, foi realizada a identificação da possibilidade de riscos operacionais – Tipo


5, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que em 14 supermercados os fatos não geram
interrupção das atividades da empresa e 8 geram interrupções. Após essa identificação,
apresenta-se abaixo a tabela 10 onde demostra o nível de risco dos supermercados.
Tabela 10 – Avaliação da exposição do risco operacional – Tipo 5
Avaliação da exposição ao risco operacional - Tipo 5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao
X X X X X X X X X 9
risco
Nível Alto X X X X X 5
Nível Médio X X X 3
Nível Baixo X X 2
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentadas na Tabela 10, demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 9 não estão expostos ao risco, 5 no nível alto, 3 no
nível médio e 2 no nível baixo. Desta maneira 52,63% dos supermercados estão expostos de
alguma maneira ao risco operacional – Tipo 5.
Pelo exposto acima, é possível verificar que os riscos operacionais são altos nos
supermercados na Rede Master Vale e que num panorama geral a sua gestão é baixa, sendo
necessária uma postura diferenciada dos gestores como; oferecer cursos e treinamentos a seus
colaboradores, identificar quais os colaboradores que mais cometem erros e possuir seguros
caso ocorra algum tipo de catástrofe.

4.2 ANÁLISE DOS RISCOS ESTRATÉGICOS

Os riscos estratégicos levam em consideração o posicionamento da empresa no mercado,


como também, os planos de ação traçados pela empresa, de onde decorrem significativas
tomadas de decisão. Os ricos estratégicos são divididos por tipos conforme descritos, abaixo:

Risco Tipo 1:. Elaboração e execução de planos de ações.


Risco Tipo 2: Estratégia para estipular os preços dos produtos e/ou serviços.
Risco Tipo 3: A empresa procura adotar como estratégia a diferenciação dos seus produtos
e/ou serviços
Risco Tipo 4: Satisfação dos clientes com relação aos produtos e/ou serviços oferecidos
Risco Tipo 5: Relacionamento com os fornecedores
Risco Tipo 6: Estratégia de Marketing bem definida.

Abaixo, segue a identificação e avaliação de cada tipo de riscos, em seguida, o nível


de risco dos supermercados e a sugestão para não possuírem mais os riscos evidenciados.

4.2.1 Identificação e avaliação dos riscos estratégicos – Tipo 1

O risco estratégico - Tipo 1 a ser tratado é o de elaboração e execução de planos de


ações, conforme tabela 11.
Tabela 11- Identificação da possibilidade de riscos estratégicos – Tipo 1
Possibilidade de Risco
Riscos Estratégicos 1
Sim Não
Elaboração e execução de planos de ações. 16 3
A empresa possui controle sobre os índices de rentabilidade? 13 6
A empresa possui metas de faturamento? 15 4
Os resultados alcançados são confrontados com os planejados? 13 6
Fonte: Dados da pesquisa.

Na tabela 11, apresenta-se a identificação da possibilidade de riscos Estratégicos –


Tipo 1, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 16 elaboram e executam os planos de
ação e 3 não realizam. Após essa identificação, apresenta-se abaixo a tabela 12 onde demostra
o nível de risco dos supermercados.

Tabela 12 – Avaliação da exposição do risco estratégico – Tipo 1


Avaliação da exposição ao risco estratégico - Tipo 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao
X X X X X X X X X X 10
risco
Nível Alto X X X 3
Nível Médio X 1
Nível Baixo X X X X X 5
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentadas na Tabela 12 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 10 não estão expostos ao risco, 3 no nível alto, 1 no
nível médio e 5 no nível baixo. Desta maneira 47,36% dos supermercados estão expostos de
alguma maneira ao risco operacional – Tipo 2.

4.2.2 Identificação e avaliação dos riscos estratégicos – Tipo 2

O risco estratégico - Tipo 2 a ser tratado é o de estratégia para estipular os preços dos
produtos e/ou serviços, conforme tabela 13.

Tabela 13- Identificação da possibilidade de riscos estratégicos 2


Possibilidade de
Riscos Estratégicos 2 Risco
Sim Não
Estratégia para estipular os preços dos produtos e/ou serviços. 18 1
A empresa possui um fator que seja o norteador da sua politica de preço? 18 1
A empresa possui algum tipo de estratégia para estipular os preços dos produtos e/ou
18 1
serviços?
A empresa descarta o fato de ter custos elevados impossibilitando a prática de preços
10 9
competitivos?
Fonte: Dados da pesquisa.

Apresenta-se na tabela 13, a identificação da possibilidade de riscos Estratégicos –


Tipo 2, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 18 possuem e 1 não possui
estratégias para estipular os preços dos produtos e/ou serviços. Após essa identificação,
apresenta-se abaixo, a tabela 14 onde demostra o nível de risco dos supermercados.

Tabela 14 – Avaliação da exposição do risco estratégico – Tipo 2


Avaliação da exposição ao risco estratégico- Tipo 2
1 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 13 14 15 17 18 Total
2 6 9
Não exposto ao risco X X X X X X X X X X 10
Nível Alto X 1
Nível Médio 0
Nível Baixo X X X X X X X X 8
Fonte: Dados da pesquisa.

As informações apresentadas na Tabela 14 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 10 não estão expostos ao risco, 1 no nível alto,
nenhum no nível médio e 8 no nível baixo. Desta maneira, 47,36% dos supermercados estão
expostos de alguma maneira ao risco operacional – Tipo 2.

4.2.3 Identificação e avaliação dos riscos estratégicos – Tipo 3


O risco estratégico - Tipo 3 a ser tratado é a empresa procura adotar como estratégia a
diferenciação dos seus produtos e/ou serviços, conforme tabela 15.
Tabela 15- Identificação da possibilidade de riscos estratégicos 3
Possibilidade de
Riscos Estratégicos 3 Risco
Sim Não
A empresa procura adotar como estratégia a diferenciação dos seus produtos e/ou
17 2
serviços
A empresa possui produtos e/ou serviços que a diferencia dos seus concorrentes? 17 2
A empresa possui algum tipo de obstáculo que possa dificultar a entrada de novos
8 11
concorrentes?
A empresa procura se diferenciar da concorrência prestando um atendimento
17 2
diferenciado?
Fonte: Dados da pesquisa

Na tabela 15, apresenta-se a identificação da possibilidade de riscos Estratégicos –


Tipo 3, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 17 procuram e 2 não procuram adotar
como estratégia a diferenciação dos seus produtos e/ou serviços. Após essa identificação,
apresenta-se baixo, a tabela 16 onde demostra o nível de risco dos supermercados.

Tabela 16 – Avaliação da exposição do risco estratégico – Tipo 3


Avaliação da exposição ao risco estratégico - Tipo 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao
X X X X X X X X 8
risco
Nível Alto X X 2
Nível Médio 0
Nível Baixo X X X X X X X X X 9
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentadas na Tabela 16 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 8 não estão expostos ao risco, 2 no nível alto, nenhum
no nível médio e 9 no nível baixo. Desta maneira 57,89% dos supermercados estão expostos a
algum item do risco estratégico – Tipo 3.

4.2.4 Identificação e avaliação dos riscos estratégicos – Tipo 4

O risco estratégico - Tipo 4 a ser tratado é a satisfação dos clientes com relação aos
produtos e/ou serviços oferecidos, conforme tabela 17.

Tabela 17- Identificação da possibilidade de riscos estratégicos – Tipo 4


Possibilidade de
Riscos Estratégicos 4 Risco
Sim Não
Satisfação dos clientes com relação aos produtos e/ou serviços oferecidos 18 1
A empresa preocupa-se e procura pesquisar a satisfação dos clientes? 16 3
A empresa descarta o fato de ter sofrido algum tipo de perda em decorrência de venda de
produtos e/ou serviços ter ocorrido de forma indevida ou sem atender a necessidade e 5 14
demanda de cliente?
A empresa descarta o fato de apresentar risco de perda por depender de poucos clientes e
12 7
produtos e/ou serviços?
Fonte: Dados da pesquisa
Apresenta-se na tabela 17, a identificação da possibilidade de riscos Estratégicos –
Tipo 4, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 18 analisam e 1 não analisa a
satisfação dos clientes com relação aos produtos e/ou serviços oferecidos. Após essa
identificação, apresenta-se abaixo a tabela 18 onde demostra o nível de risco dos
supermercados.

Tabela 18 – Avaliação da exposição do risco estratégico– Tipo 4


Avaliação da exposição ao risco estratégico - Tipo 4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao risco X X X X 4
Nível Alto X 1
Nível Médio X X X X X X X 7
Nível Baixo X X X X X X X 7
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentadas na Tabela 18 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 4 não estão expostos ao risco, 1 no nível alto, 7 no
nível médio e 7 no nível baixo. Desta maneira 78,94% dos supermercados estão expostos de
alguma maneira ao risco estratégico– Tipo 4.

4.2.5 Identificação e avaliação dos riscos estratégicos – Tipo 5

O risco estratégico - Tipo 5 a ser tratado é a satisfação dos clientes com relação aos
produtos e/ou serviços oferecidos, conforme tabela 19.

Tabela 19- Identificação da possibilidade de riscos estratégicos – Tipo 5


Possibilidade de
Riscos Estratégicos 5 Risco
Sim Não
Relacionamento com os fornecedores 17 2
A empresa descarta o fato de ter problemas no relacionamento com os fornecedores, como
por exemplo, entrega de mercadoria fora do prazo, entrega de quantidade errada, 3 16
mercadoria entregue com prazo de validade curto?
A empresa procura ter um relacionamento mais próximo com os seus fornecedores de
16 3
parceria com base na confiança e no diálogo?
A empresa procura conhecer todos os potenciais fornecedores para optar pelo que melhor
16 3
se enquadre ao perfil da sua empresa?
Fonte: Dados da pesquisa

Na tabela 19, foi realizada a identificação da possibilidade de riscos Estratégicos –


Tipo 5, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 17 possuem e 2 não possuem
relacionamento com os fornecedores. Após essa identificação foi realizado a tabela 20 onde
demostra o nível de risco dos supermercados.
Tabela 20 – Avaliação da exposição do risco estratégico – Tipo 5
Avaliação da exposição ao risco estratégico - Tipo 5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao X X X 3
risco
Nível Alto X X 2
Nível Médio X X 2
Nível Baixo X X X X X X X X X X X X 12
Fonte: Dados da pesquisa.

As informações apresentadas na Tabela 20 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 3 não estão expostos ao risco, 2 no nível alto, 2 no
nível médio e 12 no nível baixo. Desta maneira 84,21% dos supermercados estão expostos há
algum item do risco estratégico – Tipo 5.

4.2.6 Identificação e avaliação dos riscos estratégicos – Tipo 6

O risco estratégico - Tipo 6 a ser tratado é a estratégia de marketing bem definida,


conforme tabela 21.
Tabela 21- Identificação da possibilidade de riscos estratégicos – Tipo 6
Possibilidade de Risco
Riscos Estratégicos 6
Sim Não
Estratégia de Marketing bem definida. 16 3
A empresa possui algum tipo de estratégia para efetuar gastos com propaganda? 14 5
A empresa procura cuidar da imagem da empresa? 16 3
A empresa possui uma comunicação eficaz com o mercado? 15 4
Fonte: Dados da pesquisa

Apresenta-se na tabela 21, a identificação da possibilidade de riscos Estratégicos –


Tipo 6, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 16 possuem e 3 não possuem
estratégias de marketing bem definidas. Após essa identificação, apresenta-se abaixo a tabela
22 onde demostra o nível de risco dos supermercados.

Tabela 22 – Avaliação da exposição do risco estratégico – Tipo 6


Avaliação da exposição ao risco estratégico - Tipo 6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao
X X X X X X X X X X X X X X 14
risco
Nível Alto X X X 3
Nível Médio X 1
Nível Baixo X 1
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentadas na Tabela 22 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 14 não estão expostos ao risco, 3 no nível alto, 1 no
nível médio e 1 no nível baixo. Desta maneira 21,05% dos supermercados estão expostos de
alguma maneira ao risco estratégico – Tipo 6.
Pelo exposto acima, foi possível verificar que nos supermercados que compõe a rede
Master Vale os riscos estratégicos na sua maioria está baixo, somente o risco o
relacionamento com fornecedores que apresentou num nível alto, desta forma num panorama
geral pode se verificar que a gestão dos riscos estratégicos são realizados, somente os com
relacionamento com fornecedores deveram se tratados, realizando um bom relacionamento
com fornecedores potenciais.

4.2 ANÁLISE DOS RISCOS FINANCEIROS

Os riscos financeiros são riscos decorrentes de gestão do caixa, proveniente das


atividades de aplicação e captação de recursos em operações nos mercados financeiros
divididos em 5 tipos, descritos abaixo:

Tipo 1: A empresa não apresenta problemas com falta de capital de giro.


Tipo 2: Consegue separar as contas da empresa das pessoais.
Tipo 3: Excesso de otimismo no momento de decisão sobre novos investimentos
Tipo 4: Operação com capital próprio e uso eficiente do capital de terceiros

Abaixo, segue a identificação e avaliação de cada tipo de riscos, em seguida o nível de


risco dos supermercados e a sugestão para não possuírem mais os riscos evidenciados.

4.3.1 Identificação e avaliação riscos financeiro – Tipo 1

O risco financeiro - Tipo 1 a ser tratado é a empresa não apresenta problemas com
falta de capital de giro, conforme tabela 23.

Tabela 23- Identificação da possibilidade de riscos financeiros – Tipo 1


Possibilidade de
Riscos Financeiros 1 Risco
Sim Não
A empresa não apresenta problemas com falta de capital de giro. 14 5
A empresa descarta o fato de apresentar alguma dificuldade em conseguir o controle
11 8
financeiro das operações realizadas no dia-a-dia?
A empresa possui alguma forma de controle sobre as movimentações financeiras
13 6
(entradas e saídas de valores)?
A empresa utiliza o fluxo de caixa para ter controle sobre as movimentações
13 6
financeiras?
Fonte: Dados da pesquisa

Apresenta-se na tabela 23, a identificação da possibilidade de riscos financeiros – Tipo


1, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 14 supermercados não apresentam e 5
apresentam problemas com falta de capital de giro. Após essa identificação, apresenta-se
abaixo a tabela 24 onde demostra o nível de risco dos supermercados.

Tabela 24 – Avaliação da exposição do risco financeiro – Tipo 1


Avaliação da exposição ao risco financeiro - Tipo 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 Total
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Não exposto ao risco X X X X X X X X X X 10
Nível Alto X X X X X 5
Nível Médio X 1
Nível Baixo X X X 3
Fonte: Dados da pesquisa
As informações apresentadas na Tabela 24 demonstram que em relação ao nível de
risco dos 19 supermercados analisados, 10 não estão expostos ao risco, 5 no nível alto, 1 no
nível médio e 3 no nível baixo. Desta maneira 47,36% dos supermercados estão expostos de
alguma maneira ao risco financeiro – Tipo 1.

4.3.2 Identificação e avaliação dos riscos financeiro – Tipo 2

O risco financeiro - Tipo 2 a ser tratado é se o gestor consegue separar as contas da


empresa das pessoais., conforme tabela 25.

Tabela 25- Identificação da possibilidade de riscos financeiro - Tipo 2


Possibilidade de
Riscos Financeiros 2 Risco
Sim Não
Consegue separar as contas da empresa das pessoais. 17 2
A empresa descarta o fato de apresentar alguma dificuldade em conseguir os controles
11 8
financeiros das operações realizadas no dia-a-dia?
A empresa possui alguma forma de controle sobre as movimentações financeiras
17 2
(entradas e saídas de valores)?
A empresa utiliza o fluxo de caixa para ter controle sobre as movimentações
16 3
financeiras?
Fonte: Dados da pesquisa

Na tabela 25, apresenta-se a identificação da possibilidade de riscos financeiros – Tipo


2, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 17 supermercados separam e 2 não
separam as contas da empresa das pessoais. Após essa identificação, apresenta-se abaixo a
tabela 26 onde demostra o nível de risco dos supermercados.

Tabela 26 – Avaliação da exposição do risco financeiro – Tipo 2


Avaliação da exposição ao risco financeiro - Tipo 2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao
X X X X X X X X X X 10
risco
Nível Alto X X 2
Nível Médio 0
Nível Baixo X X X X X X X 7
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentadas na Tabela 26 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 10 não estão expostos ao risco, 2 no nível alto,
nenhum no nível médio e 7 no nível baixo. Desta maneira 47,36% dos supermercados estão
expostos de alguma maneira ao risco financeiro– Tipo 2.

4.3.3 Identificação e avaliação dos riscos financeiro – Tipo 3

O risco estratégico - Tipo 3 a ser tratado é o excesso de otimismo no momento de


decisão sobre novos investimentos, conforme tabela 27.

Tabela 27- Identificação da possibilidade de riscos financeiros – Tipo 3


Riscos Financeiros 3 Possibilidade de
Risco
Sim Não
Excesso de otimismo no momento de decisão sobre novos investimentos 9 10
A empresa descarta o fato de apresentar retorno nulo ou irrisório sobre o capital
5 14
investido?
A empresa possui habilidades financeiras para identificar se as despesas financeiras da
8 11
empresa estão altas com relação ao capital investido?
A empresa antes de tomar a decisão sobre novos investimentos procura identificar quais
9 10
são os retornos que tais investimentos vão proporcionar a empresa?
Fonte: Dados da pesquisa

Apresenta-se na tabela 27, a identificação da possibilidade de riscos financeiros – Tipo


3, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 9 supermercados possuem e 10 não
possuem excesso de otimismo no momento de decisão sobre novos investimento. Após essa
identificação, apresenta-se abaixo a tabela 28 onde demostra o nível de risco dos
supermercados.

Tabela 28 – Avaliação da exposição do risco financeiro– Tipo 3


Avaliação da exposição ao risco operacional - Tipo 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao
X X X X X 5
risco
Nível Alto X X X X X X X X X X 10
Nível Médio X 1
Nível Baixo X X X 3
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentadas na Tabela 28 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 5 não estão expostos ao risco, 10 no nível alto, 2 no
nível médio e 7 no nível baixo. Desta maneira 73,68% dos supermercados estão expostos de
alguma maneira ao risco financeiro – Tipo 3.

4.3.4 Identificação e avaliação dos riscos financeiro - Tipo 4

O risco financeiro - Tipo 4 a ser tratado é se a operação com capital próprio e uso
eficiente do capital de terceiros, conforme tabela 25.

Tabela 29- Identificação da possibilidade de riscos financeiros - Tipo 4


Possibilidade de
Riscos Financeiros 4 Risco
Sim Não
Operação com capital próprio e uso eficiente do capital de terceiros 16 3
A empresa possui controle financeiro sobre todas as operações realizadas pela empresa? 16 3
A empresa não apresenta problemas com relação a despesas financeiras elevadas, alta
12 7
necessidade de capital de giro e alta influência de capital de terceiros?
A empresa efetua erros sobre a estimativa das necessidades financeiras? 9 10
Fonte: Dados da pesquisa
Na tabela 29, apresenta-se a identificação da possibilidade de riscos financeiros – Tipo
4, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 16 supermercado realizam e 3 não realizam
operação com capital próprio e uso eficiente do capital de terceiros. Após essa identificação
foi realizada a tabela 30 onde demostra o nível de risco dos supermercados.

Tabela 30 – Avaliação da exposição do risco financeiro– Tipo 4


Avaliação da exposição ao risco financeiro - Tipo 4
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao
X X X X X X X 7
risco
Nível Alto X X X 3
Nível Médio X X 2
Nível Baixo X X X X X X X 7
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentadas na Tabela 30 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 7 não estão expostos ao risco, 3 no nível alto, 2 no
nível médio e 7 no nível baixo. Desta maneira 84,21% dos supermercados estão expostos de
alguma maneira ao risco financeiro – Tipo 4.
Através dos dados apresentados acima, é possível verificar que nos riscos financeiros
os supermercados estão no baixo e alto risco, num panorama geral a gestão é realizada, no
entanto, não de forma eficaz, devendo ser realizado algumas atividades, como; identificar suas
receitas e despesas, ao realizar um investimento identificar quais os retornos que terá e
desenvolver controles financeiros sobre as operações da empresa.

4.4 ANÁLISE DOS RISCOS GESTÃO DO CONHECIMENTO

A gestão do conhecimento é o tipo de risco relacionado com a gestão e o controle


eficaz dos recursos do conhecimento e com a produção, proteção e comunicação. (FERMA,
2003). É dividido em 3 tipos descritos, abaixo:

Tipo 1: Conhecimento sobre as atividades e colaboradores chaves


Tipo 2: Sistema de informação na sua totalidade é eficiente e é utilizado de forma correta,
Tipo 3: A empresa possui sobre como a gestão precisa ser executada.

Abaixo, segue a identificação e avaliação de cada tipo de riscos, em seguida o nível de


risco dos supermercados e a sugestão para não possuírem mais os riscos evidenciados.

4.4.1 Identificação e avaliação dos riscos gestão do conhecimento – Tipo 1

O risco gestão do conhecimento - Tipo 1 a ser tratado é o conhecimento sobre as


atividades e colaboradores chaves, conforme tabela 31.

Tabela 31- Identificação da possibilidade de riscos gestão do conhecimento - Tipo 1


Possibilidade de
Gestão do Conhecimento 1 Risco
Sim Não
Conhecimento sobre as atividades e colaboradores chaves 14 6
A empresa possui controle sobre a segurança de informação para que ex-funcionários
10 9
não consigam divulgar informações indevidamente?
A empresa possui pessoal treinado para exercer essas atividades chaves? 13 6
A empresa tem programa de substituição de colaboradores chaves? 3 16
Fonte: Dados da pesquisa

Apresenta-se na tabela 31, a identificação da possibilidade de riscos da gestão do


conhecimento – Tipo 1, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 14 supermercados
possuem e 6 não possuem conhecimento sobre as atividades e colaboradores chaves. Após
essa identificação, apresenta-se a tabela 32 onde demostra o nível de risco dos supermercados.

Tabela 32 – Avaliação da exposição gestão do conhecimento – Tipo 1


Avaliação da exposição ao risco gestão do conhecimento - Tipo 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao
X X X 3
risco
Nível Alto X X X X X 5
Nível Médio X X X X X 5
Nível Baixo X X X X X X 6
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentadas na Tabela 32 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 3 não estão expostos ao risco, 5 no nível alto, 5 no
nível médio e 6 no nível baixo. Desta maneira 84,21% dos supermercados estão expostos a
algum item do risco gestão do conhecimento – Tipo 1.

4.4.2 Identificação e avaliação dos riscos gestão do conhecimento – Tipo 2

O risco gestão do conhecimento - Tipo 2 a ser tratado é se o sistema de informação na


sua totalidade é eficiente e é utilizado de forma correta, conforme tabela 33.

Tabela 33- Identificação da possibilidade gestão do conhecimento – Tipo 2


Possibilidade de
Gestão do Conhecimento 2 Risco
Sim Não
Sistema de informação na sua totalidade é eficiente e é utilizado de forma correta 15 4
A empresa possui controle sobre a segurança de informação para que ex-colaboradores
11 8
não consigam divulgar informações indevidamente?
No caso do sistema de informações for destruídos ou perdidos a empresa possui
13 6
segurança sobre estas informações?
Tanto os gestores como os funcionários estão fazendo o melhor uso dos recursos que o
12 7
sistema detém?
Fonte: Dados da pesquisa

Na tabela 33, apresenta-se a identificação da possibilidade de riscos da gestão do


conhecimento – Tipo 2, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 15 supermercado
possuem e 4 não possuem o um sistema de informação na sua totalidade, eficiente e utilizado
de forma correta. Após essa identificação, apresenta-se a tabela 34 onde demostra o nível de
risco dos supermercados.
Tabela 34 – Avaliação da exposição do risco gestão do conhecimento – Tipo 2
Avaliação da exposição ao risco gestão do conhecimento - Tipo 2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao
X X X X X X X X X 9
risco
Nível Alto X X X X X 5
Nível Médio X 1
Nível Baixo X X X X 4
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentadas na Tabela 34 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 9 não estão expostos ao risco, 5 no nível alto, 1 no
nível médio e 4 no nível baixo. Desta maneira 52,63% dos supermercados estão expostos de
alguma maneira ao risco gestão do conhecimento – Tipo 2.

4.4.3 Identificação e avaliação dos riscos da gestão do conhecimento - Tipo 3

O risco gestão do conhecimento - Tipo 3 a ser tratado é se a empresa possui


conhecimento sobre como a gestão precisa ser executada, conforme tabela 35.

Tabela 35- Identificação da possibilidade de riscos da gestão do conhecimento – Tipo 3


Possibilidade de
Gestão do Conhecimento 3 Risco
Sim Não
A empresa possui conhecimento sobre como a gestão precisa ser executada 15 4
A empresa tem conhecimento sobre técnicas gerenciais? 15 4
A empresa utiliza-se dos recursos disponíveis adequadamente e os trabalhos na grande
11 8
maioria das vezes não são repetidos?
A empresa consegue ter objetividade nas suas ideias? 14 5
Fonte: Dados da pesquisa

Na tabela 35, apresenta-se a identificação da possibilidade de riscos da gestão do


conhecimento – Tipo 3, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 15 supermercados
possuem e 4 não possuem conhecimento sobre como a gestão precisa ser executada. Após
essa identificação foi realizada a tabela 36 onde demostra o nível de risco dos supermercados.

Tabela 36 – Avaliação da exposição do risco gestão do conhecimento – Tipo 3


Avaliação da exposição ao risco gestão do conhecimento - Tipo 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao
X X X X X X X X X X X 11
risco
Nível Alto X X X X 4
Nível Médio X 1
Nível Baixo X X X 3
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentadas na Tabela 36 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, 11 não estão expostos ao risco, 4 no nível alto, 1 no
nível médio e 3 no nível baixo. Desta maneira 42,10% dos supermercados estão expostos de
alguma maneira ao risco gestão do conhecimento – Tipo 3.
Pelo exposto acima, é possível verificar que nos supermercados os riscos de gestão de
conhecimento apresentaram como altos os Tipo 1 e Tipo 2, num panorama geral a gestão de
riscos não é realizada de forma adequada e precisa ser adaptado algumas metodologias, como;
possuir pessoal treinado para exercer as atividades chaves e manter controle sobre a segurança
das informações dos seus ex-funcionários.

4.5 ANÁLISE DOS RISCOS CONFORMIDA DE/LEGAL 1

Os riscos de conformidade /legal é o tipo de risco relativo ao cumprimento da


legislação e/ou regulamentação aplicável ao negócio e as normas e procedimentos internos. É
divididos em 2 tipos, descritos abaixo;

Tipo 1: Cumprimento da legislação tributária


Tipo 2: Os contratos e regulamentações impostas pela empresa são todos legalmente
amparados.

Este tipo de risco envolve possíveis perdas com contratos que não estão legalmente
amparados por documentação insuficiente, ilegalidade, falta de representatividade e/ou
autoridade por parte de um negociador (Benetti, 2011).
Abaixo, segue a identificação e avaliação de cada tipo de riscos, em seguida o nível de
risco dos supermercados e a sugestão para não possuírem mais os riscos evidenciados.

4.5.1 Identificação e avaliação dos riscos conformidade/legal – Tipo 1

O risco conformidade/legal - Tipo 1 a ser tratado é o cumprimento da legislação


tributária, conforme tabela 37.

Tabela 37- Identificação da possibilidade de riscos conformidade/legal – Tipo 1


Possibilidade de
Risco de Conformidade/Legal 1 Risco
Sim Não
Cumprimento da legislação tributária 19
A empresa tem conhecimento sobre todos os impostos, taxas e contribuição que precisa
19
pagar?
A empresa tem conhecimento sobre as penalidades que pode sofrer caso venha não
19
cumprir com as legislações tributárias?
A empresa vêm cumprindo com todas as obrigações impostas pela legislação tributária? 19

Fonte: Dados da pesquisa

Apresenta-se na tabela 37, a identificação da possibilidade de riscos de


conformidade/legal – Tipo 1, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 19 realizam e
nenhum não realiza o cumprimento da legislação tributária . Após essa identificação, segue
abaixo a tabela 38 onde demostra o nível de risco dos supermercados.

Tabela 38 – Avaliação da exposição do risco conformidade/legal – Tipo 1


Avaliação da exposição ao risco conformidade/legal - Tipo 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Total
Não exposto ao X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 19
risco
Nível Alto 0
Nível Médio 0
Nível Baixo 0
Fonte: Dados da pesquisa

As informações apresentada na Tabela 38 demonstram que em relação ao nível de


risco dos 19 supermercados analisados, todos não estão expostos ao risco, nenhum no nível
alto, médio e baixo. Desta maneira, não há supermercados expostos ao risco
conformidade/legal - Tipo 2.

4.5.2 Identificação e avaliação dos riscos conformidade/legal – Tipo 2

O risco Tipo 2 a ser tratado é se os contratos e regulamentações impostas pela


empresa são todos legalmente amparados, conforme tabela 39.

Tabela 39- Identificação da possibilidade de riscos conformidade/legal – Tipo 2


Possibilidade de
Risco de Conformidade/Legal 2 Risco
Sim Não

Os contratos e regulamentações impostas pela empresa são todos legalmente amparados. 19 0

A empresa ao elaborar um contrato procura seguir a legislação, regras, regulamentações,


19 0
acordos e práticas vigentes ou padrões éticos aplicáveis?
A empresa procura elaborar os contratos amparados na legislação e assim garantindo
perdas por documentação insuficiente, insolvência, ilegalidade, falta de 19 0
representatividade ou autoridade por parte de um negociador?
A empresa tem claro todas as regulamentações, normais e procedimentos que se
18 1
utilizada?
Fonte: Dados da pesquisa

Na tabela 39, apresenta-se a identificação da possibilidade de riscos de


conformidade/legal – Tipo 2, na Rede Master Vale, nesta foi identificado que 19 possuem e 1
não possui contratos e regulamentações impostas pela empresa amparados legalmente. Após
essa identificação, segue abaixo a tabela 26 onde demostra o nível de risco dos
supermercados.

Tabela 40 – Avaliação da exposição do risco conformidade/legal – Tipo 2


Avaliação da exposição ao risco conformidade/legal - Tipo 2
1 1 1 1 1 1 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 18 19 Total
0 1 2 3 4 5 6 7
Não exposto ao
X X X X X X X X X X X X X X X X X X 18
risco
Nível Alto 0
Nível Médio 0
Nível Baixo X 1
Fonte: Dados da pesquisa
Pelas informações apresentadas acima, é possível verificar que os supermercados não
estão exposto ao risco conformidade/legal, e num panorama geral os supermercados realizam
e forma eficaz a gestão dos riscos conformidade/legal.

5 CONCLUSÃO

Este trabalho teve por objetivo traçar um panorama da gestão de riscos dos
supermercados da Rede Master Vale do Alto Vale do Itajaí - SC. Na pesquisa foi aplicada
metodologia descritiva, com analise de conteúdo por survey, com abordagem quantitativa
para análise de dados.
De acordo com as respostas da amostra, constata-se que os tipos de riscos
demostraram que mais de 50% dos supermercados estão expostos de alguma maneira ao risco
foram os; Risco Operacional – Tipo 1, 2, 3, 4 e 5, Risco Estratégico – Tipo 3, 4 e 5, Risco
Financeiro – Tipo 3 e 4, Risco da Gestão do Conhecimento – Tipo 1 e 4.
Conclui-se que os riscos operacionais são altos nos supermercados na Rede Master
Vale e que num panorama geral a sua gestão é baixa, sendo necessária uma postura
diferenciada dos gestores como; oferecer cursos e treinamentos a seus colaboradores,
identificar quais os colaboradores que mais cometem erros e possuir seguros caso ocorra
algum tipo de catástrofe.
O nível dos riscos estratégicos na sua maioria está baixo, somente o risco o
relacionamento com fornecedores que apresentou num nível alto, desta forma num panorama
geral pode se verificar que a gestão dos riscos estratégicos é realizada, no entanto, precisam
desenvolver um melhor relacionamento com fornecedores potenciais.
Nos riscos financeiros os supermercados estão no baixo e alto risco, num panorama
geral a gestão é realizada, no entanto, não de forma eficaz, devendo ser tratado da seguinte
forma; identificar suas receitas e despesas, ao realizar um investimento identificar quais os
retornos que terá e desenvolver controles financeiros sobre as operações da empresa.
Os riscos de gestão de conhecimento se destacaram nos Tipo 1 e Tipo 2 como altos,
num panorama geral a gestão de riscos não é realizada de forma adequada e precisa ser
tratada, realizando algumas atividades, como; possuir pessoal treinado para exercer as
atividades chaves e manter controle sobre a segurança das informações dos seus ex-
funcionários.
Os supermercados não estão exposto ao risco conformidade/legal e num panorama
geral os supermercados realizam de forma eficaz a sua gestão.
O estudo foi relevante, pois através dele pôde-se identificar qual o panorama da gestão
de risco para a Rede Master Vale, evidenciando que os supermercados que compõem a Rede
na sua maioria estão expostos a algum risco, sendo operacional, estratégico, financeiro e de
gestão de riscos, por isso necessitam criar mecanismos para combater estes riscos.
Recomenda-se que outros pesquisadores repliquem esta pesquisa ou alguma similar a
outros segmentos econômicos.

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