Você está na página 1de 76

Hematologia Clínica II

JANEIRO MARÇO ABRIL


30 Apresentação da disciplina.
05 Leucemias agudas: Aplicações 09 TBL 02 - COAGULAÇÃO
Hematopoese. Hemograma. diagnósticas do Mielograma,
Reticulócitos.VHS.Mielograma Imunofenotipagem, Citogenética e AP2
Biologia Molecular.

FEVEREIRO MARÇO ABRIL


06 Leucograma: Distúrbios
12 Análise de lâminas: Leucemias
16 NOÇÕES DE HEMOTERAPIA
leucocitários reativos e agudas. Contagem diferencial
benignos. Visita ao Hemoce
.

FEVEREIRO MARÇO ABRIL


20 Análise de lâminas: alterações
26 TBL 01 - NMPC
23 AP3
benignas do leucograma/Contagem
diferencial. AP2

FEVEREIRO ABRIL 13/02 FERIADOS


27 02 e
AP1 Análise de lâminas:

Leucemias crônicas
19/03
AP2
TBL 1 - NEOPLASIA MIELOPROLIFERATIVA CRÔNICA
TBL 2- COAGULAÇÃO SANGUÍNEA

INDIVIDUAL
5,0 PTS
10 QUESTÕES TBL
V OU F
TEAM
BASED
APRESENTAÇÃO
LEARNING
EQUIPE 3,0 PTS
2,0 PTS VÍDEO/PARÓDIA
10 QUESTÕES /ENCENAÇÃO AP2 = TBL 1 (NMPC) + TBL (DIST. COAG) / 2
CASOS
V OU F
CLÍNICOS
▪ Processo contínuo de formação e
renovação das células do sangue por
meio de divisão celular.
▪ Autorrenovação e diferenciação celular.
▪ Esse processo mantém em equilíbrio a
velocidade de produção das células do
sangue e a sua velocidade de
utilização/destruição pelo organismo.
▪ São hormônios glicoproteicos que regulam a
proliferação e a diferenciação das células
progenitoras, previnem apoptose e afetam a
função das células sanguíneas maduras.
▪ Eles podem agir no local em que são
produzidos, por contato célula a célula ou
podem circular no plasma.
MEDULA ÓSSEA SANGUE PERIFÉRICO
Dividida nas linhagens:
▪ Mielocítica: produção de
granulócitos (granulopoese) e
monócitos.
▪ Linhagem linfocítica: linfopoiese,
formação dos linfócitos.
Ambas as linhagens iniciam com
uma célula comum, o blasto
(mieloblasto e linfoblasto)
Amostra: sangue total
REJEITAR!!
▪ Amostra sem identificação.
▪ Com identificação errada ou
duvidosa.
▪ Amostra com volume
insuficiente.
▪ Transportada de modo
inadequado.
IMPORTANTE!!
Homogeneizar o tubo
imediatamente após a
coleta, para que a amostra
entre em contato com o
aditivo (K3EDTA) contido
no tubo.
ESTUDA OS COMPONENTES
CELULARES DO SANGUE
ATRAVÉS DE UMA ANÁLISE
QUALITATIVA E
QUANTITATIVA.
*Identificar se tem anemia e classificar como:
Normo/Normo
Hipo/Micro
Hiper?/Macro
Hemolítica?

Anemia (Hb em g/dL)


Leve: 10 – 12
Moderada: 7-10
Grave: <7,0
Leucopenia? Leucocitose? Às custas de ?
Valores relativos e Valores absolutos.
Infecções benignas?
Células jovens (Leucoses)?
Leucemias crônicas?
Neutropenia? (/mm³)
Leve (1000-1500)
Moderada (500 -1000)
Grave (<500)
Muito grave (<100)
NEUTRÓFILO EOSINÓFILO

BASÓFILO
Resposta inicial da medula óssea frente ao processo infeccioso.

o Estão, em sua grande maioria, concentrados na medula óssea (90%).


o Destes 10% dos leucócitos circulantes:
o 40% estão na corrente sanguínea,
o 60% concentrados nos tecidos periféricos.
LINFÓCITO MONÓCITO PLASMÓCITO
Trombocitose? Trombocitopenia?
Leve(100mil – 150mil)
Moderada (50.000 a 100mil)
Grave (<50mil)
Muito grave (< 20mil)
o A contagem é relevante para classificação fisiopatológica da anemia e
permite avaliar a capacidade de eritropoiese da MO.
o Para o diagnóstico diferencial das anemias, são usados principalmente o
HC+RET.
POLICROMASIA RETICULÓCITO

▪ Diminuição - produção inadequada de hemácias na MO (anemia hipoproliferativa).

▪ Aumento - pode indicar perda de sangue ou destruição das hemácias (anemia


hiperproliferativa).
Utilizado para identificar precocemente e monitorar a
normalização da eritropoiese da MO após intervenção
terapêutica.
▪ Teste laboratorial simples e de baixo custo.
▪ Marcador de resposta inflamatória.
▪ Apresenta poucas indicações precisas em função da baixa
sensibilidade e especificidade.
A membrana citoplasmática eritrocitária tem carga
negativa devido à presença de ácido siálico, e essa
carga negativa cria um potencial de repulsão entre
os eritrócitos, chamado de potencial zeta.

O efeito repulsivo dessa carga de superfície é


modificado pelas proteínas plasmáticas
circundantes.

Quando as concentrações das proteínas séricas


aumentam, elas diminuem o potencial zeta entre os
eritrócitos, permitindo maior formação em rouleaux,
acelerando a VHS.
A TÉCNICA PADRÃO-OURO MANUAL DE APÓS A HOMOGENEIZAÇÃO, A PIPETA DE
VHS É FEITA NA PIPETA DE WESTERGREN, WESTERGREN É PREENCHIDA, COLOCADA NA
UM TUBO COM 30 CM DE COMPRIMENTO ESTANTE DE WESTERGREN E, APÓS 60 MINUTOS, É
E 2,5 MM DE LARGURA E AFERIDO EM REALIZADA A LEITURA DE QUANTOS MILÍMETROS
UMA ESCALA DE 0 A 20 CM. OS ERITRÓCITOS SEDIMENTARAM.
▪ A técnica automatizada: resultado é obtido em 20 minutos, porque a
sedimentação é apressada por uma inclinação de um ângulo de 18°.
▪ A automação é melhor que o método manual porque, além de ser mais
rápida, utiliza menos volume do sangue anticoagulado com EDTA (30–
150 μL) e elimina interferentes.
Quando ocorrem alterações a nível
de fibrinogênio, imunoglobulinas e
Ainda hoje, o teste de VHS vem
proteínas de fase aguda, o potencial
sendo utilizado com frequência na
zeta é vencido e o empilhamento é
prática clínica como marcador
formado, fornecendo um valor mais
inespecífico de doenças.
elevado que o de referência na
primeira hora de sedimentação.
▪ A temperatura do local do teste deve ser mantida em 20 a 25, baixas
temperaturas diminuem a VHS.C
▪ A pipeta de sedimentação mantida na vertical, poucos graus de
inclinação afeta a VHS
▪ Deve ser realizado em bancada livre de vibração.
▪ Pipeta mal lavada.
▪ Idade e gênero do paciente.

▪ Dados do hemograma

▪ Indicação clínica:

▪ Suspeita diagnóstica

▪ Avaliação de remissão em pacientes sob QT.

▪ Avaliação de metástase (infiltração).

▪ Pesquisa de Leishmaniose.
Anemia Pancitopenia

Neutropenia % Blastos

Displasias células
Hiperleucocitose

Linfocitose
anômala
Trombocitopenia
A localização não interfere no resultado.

Tíbia Crista ílica posterior Esterno


Fácil acesso e tem Mais fácil, mais seguro e menos doloroso
hematopoese ativa
▪ Esfregaços mal confeccionados;
▪ Coloração inadequada;
▪ Hemodiluição;
▪ Espículas ausentes;
▪ Material coagulado.
%
% c
g é
o l
r u
d l
u a
r s
a
Razão dos granulócitos totais pelos eritroblastos totais
• Adultos 3:1 (podendo considerar até 2:1)
• Crianças 4,4:1

Relação G:E elevada (6:1):


• Infecções
• LMC
• Hipoplasias eritroide

Relação G:E diminuída (1,5:1)


• Depressão da leucopoese
• Hiperplasias eritroides
Observar se a maturação é hierárquica nas linhagens granulocítica e eritroide.
Destacar no laudo % células raras/anômalas/blastos.

Você também pode gostar