Felipe Cristofoletti Camacho de Souza 0102203 Isaac Michelon de Sousa 8191324 Leandro Rodrigues Costa Barbosa 8133548 Nicoli Corraini Figueiredo 8132258 Pedro de A. Tristão 8053491
Na aula de hoje, tivemos a sociedade marginalizada contada por uma agente
comunitária do Jd. das Flores. Nela, aprendemos que os funcionários do SUS são responsáveis pela prevenção de doenças por meio de projetos e programas, como, por exemplo, o Previne Brasil (indicadores de desempenho) para prevenir doenças (na área da saúde da mulher, da saúde da criança e da saúde bucal, por exemplo). Durante a apresentação, vimos como é importante valorizar o agente de saúde nos últimos anos, pois ele é o porta-voz do paciente e do SUS. Também observamos que as pessoas podem ter problemas, e essas dificuldades podem levá-las a se tornarem moradoras de rua; quando estão nessa situação de rua, elas são tratadas mal e até chamadas de "Zumbis". Vimos dois casos durante a apresentação da agente de saúde. O primeiro caso foi o de um homem que tinha bom ânimo, era um homem comum, fora motorista do ônibus elétrico de Rio Claro, tinha uma profissão e conseguia sustentar sua própria vida, mas tinha vício em álcool. A família se afastou porque ele era muito violento. Ele acabou se tornando morador de rua e passou a dormir nas praças e no bueiro. Quando bebia demais, brigava com outros moradores de rua e às vezes era preso. Ele frequentava o posto de saúde, pois havia sido morador de um quartinho no bairro em uma época (seu irmão o deu). No entanto, ele desapareceu depois de um tempo. Ele havia tombado e quebrado o fêmur, sendo internado por um tempo e depois retornou a morar no quartinho. Ele fazia suas necessidades em um balde devido à perna quebrada. Pegou uma infecção hospitalar devido à cirurgia. Quando melhorou, voltou para o Jd. das Flores, e suas necessidades foram notadas pelo USF, que o ajudou a obter sua aposentadoria. No entanto, ele desapareceu novamente, e, após 17 dias, constatou-se que ele foi atropelado na estrada e faleceu. O segundo caso envolveu uma mulher completamente queimada que chegou à unidade de saúde com a aparência de uma moradora de rua. Ela não queria ser encaminhada para o pronto atendimento, e a equipe fez o possível na unidade, pois era o que ela desejava. Foi realizado o curativo e administrado remédio para a dor. No entanto, ela forneceu um endereço errado de onde morava. No dia seguinte, voltou para fazer o curativo e forneceu outro endereço, que também estava errado. Ela fornecia endereços incorretos para esconder sua verdadeira situação (moradora de rua e usuária de drogas). Alegava que a queimadura era causada por água quente enquanto cozinhava macarrão, mas a história não fazia sentido. Ela foi tratada até sarar, mas nunca mais retornou. Durante a aula, foi dada grande ênfase no tratamento e atendimento amoroso e sem julgamentos, pois estamos lá para ajudar e veremos situações difíceis de pessoas semelhantes a nós que precisam de ajuda. Nem sempre será um remédio que ajudará, mas sim um conselho e um ouvido para escutar o próximo. Os dois casos compartilhados conosco ilustram a importância do tratamento e atendimento amoroso e sem julgamentos em situações envolvendo pessoas vulneráveis. No primeiro caso, o homem que enfrentava problemas com o alcoolismo e se tornou morador de rua precisou de ajuda não apenas médica, mas também de apoio emocional para lidar com sua situação. O atendimento amoroso e sem julgamentos oferecido pelo USF foi crucial para que ele conseguisse acessar sua aposentadoria e buscar uma melhor qualidade de vida. No segundo caso, a mulher completamente queimada, que tentava esconder sua situação de moradora de rua e usuária de drogas, também se beneficiaria de um atendimento amoroso e sem julgamentos. Isso poderia ter ajudado a estabelecer um vínculo de confiança com os profissionais de saúde, permitindo que ela recebesse o tratamento necessário para sua queimadura e, possivelmente, encontrar apoio para suas outras necessidades. Em ambos os casos, fica claro que a abordagem compassiva e empática dos profissionais de saúde desempenhou um papel fundamental no atendimento a essas pessoas em situações difíceis. Nem sempre é apenas a prescrição de medicamentos que faz a diferença, mas também oferecer um ouvido atento e conselhos quando necessário. Isso demonstra a importância de tratar cada paciente como um ser humano único, reconhecendo suas circunstâncias individuais e necessidades.