Saúde Mental nas

Organizações
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Olá!
Eu sou Luan Martins
- Psicólogo especialista em gestão e
psicologia organizacional (UNICORP);
- Mestre em saúde e sociedade (UERN)
- Idealizador da @ascenderdho;
- Docente no curso de Psicologia da FCRN;
- Conselheiro do CRP-RN;
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O que veremos a seguir:

- Por que falar sobre saúde mental e trabalho?
-Um breve histórico desse campo de saber e atuação;
-Dificuldades na promoção de saúde mental nas organizações;
-Compreendendo o diagnóstico de saúde mental e trabalho;
- Fatores de risco e fatores protetivos;
-Promoção de saúde mental nas organizações;
-Algumas psicopatologias possíveis;
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1.
Introdução
Algumas considerações iniciais
“
Como está sendo o trabalho para
vocês durante a pandemia? Mudou
alguma coisa?
Sua saúde foi afetada de alguma
forma?
Por que é importante estudar a
saúde mental no trabalho?
“
Por que estudar saúde
mental no trabalho?
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Pandemia Produtivismo
Home Office Desmotivação
Competitividade
Acidentes de trabalho
Homem x Máquina x IA
Precarização
Novas formas de Desemprego
trabalho
Aposentadoria
Adoecimentos
físicos e mentais
Queda no rendimento Diversidade nas
organizações
Polivalência Violência no trabalho
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Introdução e um breve histórico

▸ Saúde mental como a loucura;

▸ Ergoterapia marca o início dessa relação: trabalho e saúde

mental;
▸ Utilização em hospitais psiquiátricos, presídios, pessoas em
situação de vulnerabilidade;
▸ “A ocupação é o grande médico da natureza”
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Duas linhas: preocupação e produção

Preocupação

Quebra da lógica
Philippe Pinel manicomial e novos Mais tarde o foco
Ergoterapia nos hospitais psiquiatras levando a sai da doença e
psiquiátricos na Europa saúde mental para outros caminha em busca
no início do séc. XX lugares, como o trabalho da normalidade.

Estudos sobre o trabalho

como adoecedor: a fadiga
Ergoterapia com os
que resiste ao repouso.
neuróticos pós-guerra
Psicopatologia no
trabalho
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Duas linhas: preocupação e produção

Produção
Revolução industrial;
Êxodo rural; Estudos mais atuais sobre
Péssimas condições de QVT, bem-estar, clima
trabalho organizacional.

Surgimento do
Estudos sobre fadiga por
capitalismo com a
Hugo Munstemberg e o
venda da força de
estudo de Hawthorne por
trabalho
Elton Mayo
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Resumindo...

▸ Ergoterapia x Psicopatologia do Trabalho;

▸ Saúde-doença como um processo;

▸ A ascensão desse assunto se dá, por parte de

algumas pessoas, na real preocupação com o
trabalhador e a saúde, e, por outras pessoas, como
uma preocupação com a produtividade.
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Introdução

▸ Com o avanço da discussão, podemos falar de um processo

de ergoterapia e outro de psicopatologia do trabalho, ou seja,
um processo de saúde-doença;
▸ Partimos do pressuposto que saúde psíquica envolve corpo e
mente em um só processo;
▸ O trabalho, para Karl Marx, é uma atividade humana básica de
transformação da natureza, é uma condição básica humana.
“Mas o que é SAÚDE
afinal de contas?
14

SAÚDE (OMS)
Estado de completo bem-estar físico, psíquico,
social e não só a ausência de doença.
15

1.
Dificuldades
Barreiras no campo de atuação
“ É fácil promover
saúde nas empresas?
17

Vídeo

Dificuldades da
promoção de
saúde no trabalho
18

Algumas dificuldades

▸ 1 – Nexo causal entre saúde mental e trabalho;

▸ 2 – Questões legais ligadas a esse nexo;

▸ 3 – Causalidade social x seleção natural: de quem é a culpa?

▸ 4 – Formas e ferramentas para o diagnóstico;

▸ 5 – Legitimidade das alternativas de intervenção.

19

Tensões entre saúde mental e trabalho

20

Tensões entre saúde mental e trabalho

21

Abordagens – Saúde Psíquica e Trabalho

Psicodinâmica
do Trabalho

Individualistas Psicossociológicas
22

2. Abordagens Individualistas
Foco nas características do sujeito
23

Abordagens Individualistas

▸ Focam nas individualidades do sujeito;

▸ Atribuem responsabilidades de adoecimento ao trabalhador,

isentando a organização, muitas vezes;
▸ Trata os estressores externos como facilmente identificáveis
e modificáveis;
▸ Intervenções pautadas em técnicas
cognitivo-comportamentais e aspectos biológicos
(alimentação, exercícios, relaxamento e reestruturação
emocional).
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3. Psicodinâmica do Trabalho
Sofrimento e prazer no trabalho
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Psicodinâmica do Trabalho

▸ Cristophe Dejours como psicanalista precursor;

▸ Entender a saúde do trabalhador e as estratégias de

manutenção desta;
▸ Entender as fontes de sofrimento e prazer no trabalho;

▸ Não importa a realidade vivida, mas o discurso do

trabalhador;
▸ A etiologia da subjetividade no trabalho está ligada à forma
como o trabalho é definido e dividido, e a forma como é
concebido pelo trabalhador
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4. Abordagens
Psicossociológicas
Processos Epidemiológicos
27

Abordagens Psicossociológicas

▸ Trabalho como estruturante do social;

▸ Trabalhar e desempenhar-se bem são fontes de
promoção de saúde, identidade e construção
social;
▸ Busca da causa do adoecimento nas condições de
trabalho;
▸ Trabalho concreto como foco principal;
▸ Características humanas como mediadores do
processo.
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Abordagens Psicossociológicas

▸ Perspectiva epidemiológica, mais concreta e

pautado na causa social;
▸ Análise clínico-epidemiológica (individual-coletivo);
▸ Multidisciplinar;
▸ Modelo ecológico da saúde (Warr, 1987),
Ergonomia, clínica da atividade (Clot, Lima e Sato),
o interacionismo simbólico, construtivismo social e
psicopatologia do trabalho de Le Guillant.
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Resumindo...

Individualista Psicodinâmica Psicossociológica

- Foco nas - Influência da psicanálise;
características do - Foco na percepção
sujeito trabalhador; subjetiva do trabalhador;
- Técnicas da TCC; - Técnicas para desenvolver
- Isenta a empresa. estratégias de
enfrentamento .
- Foco no trabalho
concreto;
- Busca as causas na
organização;
- Análise
clínica-epidemiológica.
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3. Diagnóstico
Identificando
31

Diagnóstico

▸ Diagnosticar é identificar o quadro nosológico, compreender

o sofrimento do outro e refletir, de maneira dinâmica, as
possibilidade de evolução;
▸ Analisar o processo saúde-doença nos três níveis:
▹ Individual,
▹ Ocupacional
▹ Organizacional;

▸ Estar atento as causas internas e externas ao trabalho;

“
▸ "É, pois, na interligação entre as condições
laborais gerais e específicas da profissão,
a organização do trabalho, a história e as
condições de vida que o psicólogo pode
mapear e evidenciar o nexo entre o
adoecimento e o trabalho"
- Borges, Guimarães e Silva (p. 603, 2013)
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4. Fatores de risco x protetivos

Processo de saúde-doença na prática
34

Diagnóstico
35

5. Promoção da Saúde
Níveis de intervenção
36

Promoção de Saúde

▸ As instituições tem prática de trazer o psicólogo apenas para

as práticas curativas, intervindo no sintoma e não na causa;
▸ Expresso em queixas como a queda na produção, qualidade
dos produtos, absenteísmo, doenças, acidentes de trabalho,
desmotivação, descomprometimento, insatisfação;
37

Promoção de Saúde

▸ A prevenção e promoção podem se dar nos 3 níveis:

Terciário Reabilitação e reinserção

Secundário Assistência

Primário Prevenção e promoção

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Atenção Primária

▸ Trabalho político, estimulando a organização a garantir as

condições prévias de saúde;
▸ Intervir antes que surja o problema;

▸ Educação para a saúde;

▸ Envolve estado, comunidade, indivíduo, sistema de saúde e

parcerias intersetoriais;
▸ Notificação e vigilância;
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Atenção Primária

Sobrecarga, fragmentação de
Combater os fatores de
tarefas, incerteza quanto o
risco psicossocial no
emprego, pressão de tempo,
trabalho (FRPT)
altas exigências cognitivas e
apoio social reduzido;

▸ Características Básicas: Aplicada a todos os trabalhadores;

Dirigida à falta de saúde;
Combina diversos métodos e abordagem;
Participação ativa do trabalhador;
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Atenção Secundária

▸ Intervenção especializada para os que manifestaram algum

sintoma;
▸ Busca impedir a progressão do sintoma;

▸ Técnicas de conscientização de grupos e pessoas em

relação a doença, comportamentos, reações e significados;
▸ Ofertar condições para aquele trabalhador em específico.
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Atenção Terciária

▸ Acontece quando o sujeito já sofre o agravo de maneira

contínua e intensa;
▸ Funciona como forma de reintegração e reinserção social;

▸ Estratégias voltadas para a reabilitação da capacidade

funcional;
▸ Fisioterapia, terapia ocupacional, reeducação;
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7. Principais Psicopatologias do
Trabalho
Adoecimento no Trabalho
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Estresse Ocupacional
- Situação de desequilíbrio;

- Estresse Eustresse;

- Envolve reações físicas,

psicológicas e comportamentais;
- Envolve mecanismos de defesa.

Percepção Avaliação Desg.Curto Prazo

Estressor
Sujeito identifica Sujeito avalia Cansaço, Desg.Longo Prazo
- Mudanças do improdutividade, TEPT; Burnout;
o aumento do como bom ou
COVID-19 trabalho insônia.
ruim
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LER/DORT
- Lesão por esforço repetitivo;

- Dores e perda de força;

- Geralmente nos membros

superiores;
- Bancários, operários de produção,
operador de caixa, etc.
- Implicações psíquicas.
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- Síndrome
Reação de Burnout
ao estresse crônico;

- Esgotamento profissional;

- 3 Dimensões:
- 1 – Exaustão emocional;

- 2 – Despersonalização;

- 3 – Baixa realização profissional.

Absenteísmo;
Carga de trabalho;
Síndrome de Insatisfação;
Baixo controle;
Burnout Baixo desempenho;
Conflito de papéis;
Sintomas de saúde.
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Karoshi Alcoolismo
Fadiga por
compaixão TEPT
Acidente de
Produtos trabalho
químicos
Violência no
Workaholic
trabalho
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OBRIGADO!
Dúvidas?
Vocês podem me achar no:
@ascenderdho/@luanmartins.psi
luanmartinspsi@gmail.com/ (84) 9696-2226