Norma jurídica e relação jurídica

Nome: Luiza dos Santos

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Norma Jurídica: Se alguém, por imprudência, causar dano a outra pessoa

então deve repará-lo. Como exemplo, podemos citar a seguinte situação: um
pessoa Y está dirigindo com pressa, ultrapassa o semáforo no vermelho, bate o
carro em outro e deixa o segundo motorista (pessoa X) com a perna quebrada, essa
a hipótese normativa.
A consequência jurídica descrita no artigo reflete na obrigação que a pessoa
Y tem de indenizar a pessoa X pelos gastos médicos necessários e os danos ao
veículo.
Por não terem nenhum vínculo jurídico anterior ao acidente, a pessoa Y tem
o dever e a pessoa Y tem o direito subjetivo, ou seja, a vítima do acidente
participou/foi afetada por um fato jurídico e tem direito a uma prestação, direito
normativo, enquanto o causador do acidente tem o dever de prestar e cumprir, o
poder de criar efeitos jurídicos.

Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a
eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum
parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela
segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando
convenha.

Norma Jurídica: Se o pai ou a mãe, fizer mal uso de sua autoridade, não
respeitando seus limites, faltando aos deveres ou arruinando algum bem dos filhos,
o juiz responsável deve requerer que algum parente, ou até mesmo o Ministério
Público, adote uma medida que lhe pareça cabível para a segurança do menor e
seu haveres, podendo suspender o poder familiar quando necessário.
 A consequência jurídica no artigo descrito poderia ser desde a intervenção de
parentes, ou do Ministério público, até a perda dos poderes familiares, anulação da
autoridade e dos deveres aos filhos dependentes.
O vínculo jurídico seria o de mãe/pai e filho dependente, sendo a criança o
sujeito de direito, pois cabe aos pais o dever de prestar.