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I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas
mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e
prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se
albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes,
moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até
a concorrente quantia.
RESPONSABILIDADE POR ATO DE OUTREM
ESCLARECENDO:
NÃO.
Superando a súmula 341 do STF (“é presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato
culposo do empregado ou preposto”), o novo CC-02 estabelece ser objetiva a
responsabilidade do empregador ou comitente por ato do preposto ou empregado: não cabe a
alegação de ausência de culpa na escolha de seu funcionário.
A lei diz que o empregador responde pelo empregado que atue em razão ou no
exercício da função. Para a caracterização dessa responsabilidade, não há
sequer necessidade de prova do vínculo de emprego.
"DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE DO HOSPITAL POR ERRO MÉDICO E POR DEFEITO NO
SERVIÇO. SÚMULA 7 DO STJ. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 334 E 335 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA.
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADO. REDIMENSIONAMENTO DO VALOR
FIXADO PARA PENSÃO. SÚMULA 7 DO STJ. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TERMO
INICIAL DE INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA. DATA DA DECISÃO QUE FIXOU O
VALOR DA INDENIZAÇÃO.
1. A responsabilidade das sociedades empresárias hospitalares por dano causado ao
paciente-consumidor pode ser assim sintetizada: (i) as obrigações assumidas diretamente
pelo complexo hospitalar limitam-se ao fornecimento de recursos materiais e humanos
auxiliares adequados à prestação dos serviços médicos e à supervisão do paciente, hipótese
em que a responsabilidade objetiva da instituição (por ato próprio) exsurge somente em
decorrência de defeito no serviço prestado (art. 14, caput, do CDC); (ii) os atos técnicos
praticados pelos médicos sem vínculo de emprego ou subordinação com o hospital são
imputados ao profissional pessoalmente, eximindo-se a entidade hospitalar de qualquer
responsabilidade (art. 14, § 4, do CDC), se não concorreu para a ocorrência do dano; (iii)
quanto aos atos técnicos praticados de forma defeituosa pelos profissionais da saúde
vinculados de alguma forma ao hospital, respondem solidariamente a instituição hospitalar
e o profissional responsável, apurada a sua culpa profissional. Nesse caso, o hospital é
responsabilizado indiretamente por ato de terceiro, cuja culpa deve ser comprovada pela
vítima de modo a fazer emergir o dever de indenizar da instituição, de natureza absoluta
(arts. 932 e 933 do CC), sendo cabível ao juiz, demonstrada a hipossuficiência do paciente,
determinar a inversão do ônus da prova (art. 6º, VIII, do CDC). (REsp nº 1.145.728⁄MG, Rel.
Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Rel. p⁄ Acórdão Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, julgado em 28⁄6⁄2011, DJe 8⁄9⁄2011 - grifou-se).
Súmula nº 492 do Supremo Tribunal Federal:
"A empresa locadora de veículos responde, civil e
solidariamente com o locatário, pelos danos por este
causados a terceiro, no uso do carro locado.".
Exemplo: receptador.
ATENÇÃO!
A responsabilidade do preposto é objetiva por fato do
animal (Art. 936), enquanto a do dono é objetiva
indireta, desde que comprovada a culpa do seu
preposto (arts. 932, III e 933 do CC).
“Ação de indenização. Danos materiais e morais.
Acidente do trabalho. Ferimentos produzidos por
animal (macaco) fugitivo ao ser capturado por
empregado de zoológico. Culpa do empregador pelo
evento danoso ocorrido devidamente demonstrada.
Demais elementos que compõem a responsabilidade
também positivados nos autos. Dano moral
reconhecido, incluído o estético. Dever de indenizar
proclamado. Dano material, porém, inexistente.
Indenização a título de danos morais majorada” (TJRS,
Processo: 700006938252. Data: 12.05.2004...)
A tese da RC objetiva por fato do animal é reforçada
pela incidência do CDC, isto por que é possível sua
aplicação a casos de serviço de lazer, como circos,
hotéis que disponibilizam cavalos para passeio,
parques de diversões, rodeios, entre outros.
Enuncia o Código Civil que aquele que habitar uma casa ou parte
dela responde pelos danos provenientes das coisas que dela
caírem ou forem lançadas (sólidas ou líquidas) em lugar indevido
(art. 938). Trata-se de responsabilidade civil por defenestramento
ou por effusis et dejectis.