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Melhor assim.
A expresso poder no Cdigo anterior era anacrnica, na medida
em que o pai que no tivesse o menor em sua companhia no deixava de
ter o ptrio poder sobre ele. Mais tcnico, portanto, o Cdigo de 2002,
ao chamar a ateno de que somente aquele dos pais que exerce, de fato, a
autoridade sobre o menor, fruto da convivncia com ele, poderia ser re-
sponsabilizado pelo dano causado.
Ademais, vale lembrar que no mais se analisa culpa para efeito de
responsabilidade, ainda que sob a forma de presuno, na medida em que
o art. 933 ressaltou que todas as modalidades de responsabilidade in-
direta so objetivas.
E mais uma observao importante se faz necessria.
Como j observado, o Cdigo de 2002 no contm regra semelhante
quela constante no art. 156 da lei revogada, referente equiparao do
menor pbere ao maior.
Na verdade, o legislador foi mais alm.
No seu art. 928, subvertendo a teoria tradicional que considerava o
menor impbere inimputvel, a lei civil consagrou a plena responsabilid-
ade jurdica do incapaz em cujo conceito se subsume o menor , desde
que os seus responsveis no tivessem a obrigao de indenizar ou no
dispusessem de meios suficientes para tanto: