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1) Que Jesus Cristo é o Verbo de Deus, que é um só Deus com o Pai e o Espírito Santo, na
Santíssima Trindade, comunhão eterna de Amor Jesus é Deus
2) Que Jesus é Deus, que se fez carne e habitou entre nós através do “Sim” de Maria
Santíssima Jesus é homem
3) Que Jesus apresenta a chamada “União hipostática”, ou seja, Ele é Deus e homem ao
mesmo tempo. Não é nem só Deus, nem só homem, nem 50% Deus e 50% homem, mas
totalmente Deus e totalmente homem.
Foi pela encarnação de Jesus Cristo no seio de Maria Santíssima que foi possível a
redenção dos nossos pecados, pelo seu sacrifício na Cruz. Assim, Jesus pagou com toda a
sua vida e com sua morte o preço que não poderíamos pagar por nós mesmos, o preço por
tantos pecados que cometemos. Foi pelo seu sofrimento, por suas angústias, por suas
dores, pelo seu Corpo ferido e Sangue derramado na cruz, mas acima de tudo pelo seu
Amor Misericordioso que fomos salvos. Toda a Igreja nasce do Coração aberto de Jesus!
Jesus Cristo é o novo Adão. Em Cristo, nascemos para uma nova vida. (ver Gn 2, 21-23;
ver Jo 19, 30-37)
Após Deus ter colocado Adão em um sono profundo, foi aberto o seu lado e dali nasceu
Eva, a sua esposa, ao que Adão afirma: "Eis agora aqui ossos e a carne de minha carne".
Também do lado aberto de Jesus, que havia sido morto, mas que em três dias ressuscitaria,
foi que nasceu a Igreja. Em Jesus, toda a Criação de Deus, e principalmente o ser humano,
se renova e adquire uma ‘nova vida’.
A água do Batismo, apresentado por Jesus a Nicodemos como sendo um renascer da água
e do Espírito (cf. Jo 3,5). A água, vivificada pelo Espírito Santo e feita sacramento, é o canal
pelo qual passa a vida do Filho de Deus para aqueles que são feitos filhos adotivos de Deus
ou filhos no Filho.
O sangue que jorra do lado de Cristo junto com seu corpo imolado são a Eucaristia, o
sacramento central e o enlevo da comunhão do homem com Deus. Quem comunga torna-
se um só com Deus e com toda a Igreja.
O Papa Pio XII nos explica que "mais do que qualquer outro membro do seu corpo, o seu
coração é o índice natural ou o símbolo da sua imensa caridade para com o gênero
humano". Os católicos adoram o Coração de Jesus porque a fé cristã é, acima de tudo, a
"religião do amor". Na verdade, não existe nenhuma virtude maior do que a caridade (cf. 1
Cor 13, 13); nenhum mandamento maior do que o amor (cf. Mt 22, 34-40); nada tão
importante quando o fato de que "Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu o Seu
Filho único, para que todo o que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16).
Além disso, cremos que Deus, assumindo um coração verdadeiramente humano, sujeitou-
se livremente a experimentar os sentimentos mais comuns da vida de qualquer pessoa,
tais como o amor e a alegria, a tristeza e o temor etc . O Papa Pio XII confirma que "o
coração de Cristo (...) sem dúvida deve ter palpitado de amor e de outros afetos sensíveis".
Por isso, convém "meditar as pulsações do seu coração", a fim de que também os nossos
corações possam, com suas batidas, tributar um hino de louvor a Deus.
Passagens:
1 - O Coração de Jesus pulsa de amor ao mesmo tempo humano e divino desde que a
virgem Maria pronunciou aquela palavra magnânima 'Fiat'- faça-se em mim conforme a tua
palavra (Lc 1, 26-38).
2 - O Coração de Jesus pulsou de amor quando se perdeu de seus pais e, tomado por um
zelo que O consumia, aninhou-se no templo e tratou de cuidar das coisas de Seu Pai (cf. Lc
2, 49).
4 - O Coração de Jesus pulsou de amor quando sentiu compaixão das multidões que O
cercavam (cf. Mc 8, 2), quando deu vista aos cegos, quando curou os enfermos e quando
ressuscitou os mortos.
11 - O Coração de Jesus pulsou de amor quando entregou Maria Santíssima aos cuidados
de Seu discípulo amado, designando-a mãe de toda a Igreja (cf. Jo 19, 25-27).
Finalmente, no Céu, "o seu coração sacratíssimo nunca deixou nem deixará de palpitar
com imperturbável e plácida pulsação", já que a aliança que firmou com a Sua Igreja é
irrevogável e o Seu amor para com ela é eterno, como Ele mesmo tinha prometido: "Esta é
a aliança que farei com a casa de Israel a partir daquele dia – oráculo do Senhor, colocarei
a minha lei no seu coração, vou gravá-la em seu coração; serei o Deus deles, e eles, o meu
povo" (Jr 31, 33).
Por todas essas pulsações do Sagrado Coração de Jesus, que também nós vivamos a nossa
vida como um completo e constante ato de amor a Ele. Peçamos-Lhe a graça de imitar o Seu
manso e humilde coração (cf. Mt 11, 29) e que, assim como o Seu, também os nossos se
convertam em uma "fornalha ardente de caridade".
"47.Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. 48.Eu sou o pão
da vida. 49.Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. 50.Este é o pão que desceu
do céu, para que não morra todo aquele que dele comer. 51.Eu sou o pão vivo que desceu do
céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne
para a salvação do mundo”. 52.A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo:
“Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?”. 53.Então, Jesus lhes disse: “Em
verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o
seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. 54.Quem come a minha carne e bebe o meu
sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 55.Pois a minha carne é
verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. 56.Quem come
a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57.Assim como o Pai que
me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por
mim. 58.Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e
morreram. Quem come deste pão viverá eternamente”."
É na Eucaristia que o Sagrado Coração revela o seu amor. Enquanto os anjos e os santos
contemplam, admiram, adoram e cantam o amor do Coração de Jesus, nos esplendores da
glória, os homens são chamados a honrá-lo, a amá-lo, de preferência, na vida eucarística.
Foi diante da Eucaristia também que Santa Margarida-Maria Alacoque ouviu a grande
revelação tão conhecida: Eis Coração que tanto amou os homens! Noutra vez, escreve,
estando diante do Santíssimo Sacramento – o meu Deus, descobrindo-me o seu divino
Coração, disse-me: «Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se
esgotar e consumir, para lhes testemunhar o seu amor».