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Roteiro 1
Determinação da velocidade de um carrinho de brinquedo
Justificativa:
A atividade proposta traz um experimento muito simples de demonstração, com o
intuito de instigar os alunos a expressarem a relação que representa a velocidade de
um objeto. Entendemos que a expressão da velocidade deve ser introduzida através
de questionamentos aos alunos, de modo que eles façam parte da apresentação
deste conceito.
Objetivos:
envolver os alunos na atividade;
levar os alunos a expressarem a relação da velocidade média;
determinar a velocidade média do carrinho;
avaliar a participação dos alunos nas atividades.
Material:
1 carrinho de brinquedo (movido à pilha ou de fricção)
1 trena
1 cronômetro
Procedimentos:
a) organizar os alunos em grupos pequenos;
b) colocar o carrinho em movimento sobre uma superfície horizontal;
c) instigar os alunos propondo algumas questões (vide sugestões) ;
(esse é o momento em que os estudantes levantarão as hipóteses para
resolver o problema. À medida que as respostas são apresentadas, o
professor vai conduzindo a discussão para que os alunos elaborem o
conceito de velocidade);
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d) no momento oportuno, as equipes começarem os procedimentos para
determinar a velocidade do carrinho à pilha.
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(Neste momento o professor deve orientar os alunos quanto aos
procedimentos: demarcar o espaço sobre uma superfície plana, colocar o
carrinho em movimento na posição inicial ao mesmo tempo em que o
cronômetro é acionado, travar o cronômetro na posição final. Como há erros
de medidas, é aconselhável repetir o experimento algumas vezes para
depois fazer a média dos intervalos de tempo. O professor não pode se
esquecer de envolver os estudantes com questionamentos durante o
desenvolvimento do experimento).
9. A) Transforme a unidade de distância em polegadas e a unidade de tempo
em segundos (caso esteja em minutos).
B) Você é capaz de medir a distância utilizada no experimento em
polegadas?
(Neste caso, o professor deve explicar como se faz a medida em polegadas
e depois compará-la com a medida obtida através de cálculos).
10. Calcule o valor da velocidade do carrinho em polegadas/segundo.
11. A) Observando o movimento do carrinho, o que você pode dizer a respeito
de sua velocidade: aumentou, diminuiu, manteve-se?
B) O que você pode dizer sobre as medidas realizadas no experimento:
foram precisas? C) O que você entende por velocidade média? E constante?
Como você descreveria uma velocidade variável?
(O professor tem a oportunidade de introduzir, durante essa discussão, os
conceitos de velocidade média, constante e variável no decorrer do tempo).
12. Elabore um relatório descrevendo a atividade, contendo as seguintes
partes: título, objetivo, material utilizado, procedimento, figura representando
o experimento (opcional), dados obtidos, resultados (expressos na unidade
que você escolheu no item 8 e em polegadas/segundo), conclusão e
equipe.
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TÍTULO
Roteiro 2
Velocidade escalar média de uma bolinha de gude sobre um plano
inclinado
Objetivos:
determinar a velocidade média de uma bolinha de gude em um plano
inclinado;
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analisar a velocidade desenvolvida pelo objeto ao longo do plano.
Material:
1 canaleta composta por duas lâmpadas fluorescentes iguais e queimadas
(ou 1 plano de madeira com canaleta central), de comprimento entre 1,0 m
e 1,20m;
1 bolinha de gude;
1 trena;
1 cronômetro;
1 apoio para inclinar o plano em relação à horizontal.
Procedimentos:
a) Coloque as duas lâmpadas fluorescentes lado a lado e unidas nas
extremidades com fita crepe sobre uma mesa (ou o plano de madeira);
b) marque dois pontos, um em cada extremidade do plano, correspondendo às
posições inicial e final;
c) meça a distância entre os pontos (escolha a medida em centímetros ou em
metros);
d) levante um dos extremos do plano e coloque sob ele um apoio, de modo
que fique inclinado;
e) meça a altura da posição inicial em relação à superfície da mesa; este valor
corresponde à altura de inclinação do plano, no procedimento 1;
f) abandone a bolinha de gude no alto do plano inclinado, no 1º ponto
demarcado e dispare o cronômetro; observe atentamente o movimento da
bolinha ao longo do plano;
g) no instante em que a bolinha passar pelo 2º ponto, o cronômetro deve ser
travado, deste modo você obtém o intervalo de tempo gasto pela bolinha
para percorrer a distância demarcada na superfície;
h) execute este procedimento pelo menos três vezes e depois faça a média
aritmética dos valores obtidos;
i) aumente a inclinação do plano em relação à superfície horizontal e meça
novamente a altura da inclinação; este valor corresponde ao procedimento
2;
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j) repita as operações realizadas nos itens f, g e h, relativas ao procedimento
2.
Fig. 2 – Experimento: velocidade escalar média de uma bolinha de gude sobre um plano
inclinado. Fonte: RESQUETTI, 2008.
Dados obtidos:
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2. Há atrito entre a bolinha de gude e a canaleta durante o movimento?
Justifique.
3. Compare as duas velocidades: o que você observou? A inclinação do plano
influiu nos resultados? Por quê?
4. Com base em suas observações, escreva a conclusão.
Roteiro 3
Velocidade escalar média de uma gota d’água no óleo
Objetivos:
determinar a velocidade média de uma gota d’água no óleo;
analisar a velocidade desenvolvida pela gota d’água durante seu
deslocamento.
Material utilizado:
óleo de cozinha
1 proveta
1 régua
1 cronômetro
1 conta-gotas
1 béquer
Água
Procedimentos:
O experimento deve ser realizado pelo menos duas vezes, com gotas d’água
de tamanhos diferentes. À medida que você desenvolve o experimento, anote
os dados obtidos na tabela correspondente.
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a) Marque dois pontos na proveta com óleo: um ponto na parte superior,
correspondente à posição inicial, e um na parte inferior, correspondente à
posição final (não os marque na beirada da proveta).
b) Meça, com a régua e em centímetros, a distância entre os pontos.
c) Coloque óleo no interior da proveta, de modo que o nível fique um pouco
acima da posição inicial demarcada.
d) Com um conta-gotas, insira a 1ª gota d’água no óleo.
e) No instante em que a gota passar pelo ponto inicial, acione o cronômetro.
Observe atentamente o movimento.
f) Quando passar pelo ponto final, trave o cronômetro: desse modo, você
obtém o intervalo de tempo decorrido no experimento.
g) Repita o experimento, inserindo a 2ª gota d’água de tamanho diferente da
primeira. Anote os dados na tabela.
Dados obtidos:
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1ª gota d’água Valor 2ª gota d’água Valor
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2ª Parte: Dinâmica
Justificativa
De acordo com Peduzzi e Peduzzi (1985), as relações entre força e movimento
constituem um dos temas em que maior número de erros conceituais tem sido
detectado em estudantes de qualquer nível de ensino. As pesquisas em ensino de
Física sobre o conceito de força mostram que as concepções alternativas dos
estudantes têm grande similaridade com aquelas desenvolvidas ao longo da história
do conhecimento científico. Contudo, no ensino tradicional desconsideram-se as
concepções que os estudantes constroem no cotidiano e “o panorama do ensino de
ciências e de física permanece inalterado, cumprindo o papel dogmatizador e
‘desmemoriado’, no sentido de uma absoluta falta de historicidade” (DANHONI
NEVES e SAVI, 2005, p. 186).
Roteiro 4
Inércia: Experimento com um puck de madeira
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Objetivo:
Discutir o Princípio da Inércia.
Material:
1 puck de madeira lisa com 8 cm a 10 cm de diâmetro e furo central de 1,5
cm;
1 rolha de borracha com furo, de modo que possa ser encaixada no furo do
puck;
1 bexiga.
Procedimentos (1):
a) Coloque a rolha de borracha no furo central do puck, de modo que fique
bem apertada, deixando um espaço de aproximadamente 2 mm para
chegar no fundo do furo.
b) Coloque o puck no extremo de uma mesa bem nivelada e lisa e dê um leve
empurrão. Observe o movimento.
Fig. 4 – Inércia: experimento com um puck de madeira (1). Fonte: RESQUETTI, 2008.
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3. Por que o puck parou de se movimentar?
Procedimentos (2):
a) Encha de ar a bexiga, torça o bico (para que o ar não escape) e encaixe-o
na rolha de borracha do puck.
b) Coloque o puck no extremo da mesa.
c) Desenrole o bico da bexiga, de modo a permitir a saída do ar e dê um leve
empurrão no puck. Observe, junto com os alunos, o movimento do objeto.
Fig. 5 – Inércia: experimento com um puck de madeira (2). Fonte: RESQUETTI, 2008.
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Roteiro 5
Inércia: Experimento com uma folha de sulfite, um copo e uma moeda
Objetivo:
Discutir o Princípio da Inércia.
Material:
1 copo de vidro;
1 moeda;
1 folha de sulfite.
Fig. 6 - Inércia: experimento com uma folha de sulfite e um copo. Fonte: RESQUETTI, 2008.
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3. Que princípio da Dinâmica atua neste caso?
4. Se o copo fosse um objeto muito leve, de material descartável, por
exemplo, o que você acha que aconteceria? Por quê?
5. A massa de um corpo tem relação com a sua inércia?
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Roteiro 6
Ação e Reação: Experimento com um carrinho de fricção
Objetivos:
Discutir o Princípio da Ação e Reação.
Analisar o Princípio Fundamental da Dinâmica.
Material:
1 carrinho de fricção;
1 placa de isopor de 1,5 cm de espessura, 40 cm de comprimento e 30 cm
de largura, aproximadamente;
6 lápis.
Procedimentos:
a) Coloque a placa de isopor sobre uma mesa, com o comprimento voltado
para os estudantes.
b) Marque na mesa um ponto de referência relativo a uma das extremidades
do isopor, de modo que todos o vejam.
c) Friccione o carrinho na mesa, segure as rodinhas de trás e coloque-o sobre
uma das extremidades do isopor. Libere as rodinhas.
d) Observe, junto com os alunos, se há movimento do isopor (deve ocorrer um
pequeno deslocamento, no sentido oposto ao do carrinho). Repita este
procedimento.
Fig. 8 - Ação e Reação: Experimento com um carrinho de fricção (1). Fonte: RESQUETTI,
2008.
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e) Agora, coloque os lápis sob o isopor, distanciados entre si e arrumados
paralelamente um ao outro.
f) Repita as operações b, c e d.
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7. Sabemos que as forças de ação e reação têm a mesma intensidade. Neste
caso:
A) Os efeitos produzidos por estas forças devem ser os mesmos?
B) A massa dos objetos interfere em seus movimentos?
C) O que você pode dizer a respeito das acelerações adquiridas por objetos
com massas diferentes e submetidos a forças de mesma intensidade?
8. No experimento com os lápis, em que o atrito entre a placa de isopor e a
mesa foi menor do que no primeiro caso, o que você pode dizer a respeito
das acelerações adquiridas pelo carrinho e pelo isopor? E das velocidades?
Roteiro 7
Ação e Reação: provocando uma explosão com sal de fruta
Objetivo:
Discutir o Princípio da Ação e Reação.
Material:
1 caminhãozinho de brinquedo;
1 tubo com tampa que possa ser adaptado na carroceria do
caminhãozinho;
1 pacotinho de sal de fruta (5 g);
1 tubinho com uma extremidade aberta (pode ser um conta-gotas);
água;
fita adesiva.
Procedimentos:
a) Adapte o tubo na carroceria do caminhãozinho, prendendo com a fita
adesiva. A tampa deve ficar voltada para trás.
b) Coloque o sal de fruta no conta-gotas.
c) Adicione água no tubo do carrinho, de modo que o nível fique com altura
um pouco menor do que a do conta-gotas.
d) Introduza, cuidadosamente, o conta-gotas com o sal de fruta no interior do
tubo com água do carrinho. Tampe bem.
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e) Chacoalhe o caminhãozinho com rapidez, segurando fortemente nas
extremidades. (Explique aos alunos que ocorre uma reação química da
água com o sal de fruta, produzindo um gás agitado no interior do tubo).
f) Em seguida, coloque o carrinho sobre a mesa. Observe (a tampa será
arremessada para um lado e o caminhãozinho se movimentará para o lado
oposto. O conta-gotas e a água cairão no local onde o carrinho estava
posicionado inicialmente).
Fig. 10 – Experimento : Ação e Reação - provocando uma explosão com sal de fruta.
Fonte: RESQUETII, 2008.
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