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LINGUAGEM
Tipos de Linguagem
A linguagem pode ser:
Verbal: a linguagem verbal é aquela que faz uso das palavras para comunicar algo.
Não Verbal: é aquela que utiliza outros métodos de comunicação, que não são as palavras. Dentre
elas estão a linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, a linguagem corporal, uma figura,
a expressão facial, um gesto, etc.
LÍNGUA
A língua possui um caráter social: pertence a todo um conjunto de pessoas, as quais podem agir
sobre ela. Cada membro da comunidade pode optar por esta ou aquela forma de expressão. Por
outro lado, não é possível criar uma língua particular e exigir que outros falantes a compreendam.
Dessa forma, cada indivíduo pode usar de maneira particular a língua comunitária, originando a
fala.
FALA
A fala está sempre condicionada pelas regras socialmente estabelecidas da língua, mas é
suficientemente ampla para permitir um exercício criativo da comunicação.
Um indivíduo pode pronunciar um enunciado da seguinte maneira: A família de Regina era
paupérrima. Outro, no entanto, pode optar por: A família de Regina era muito pobre. As diferenças
e semelhanças constatadas devem-se às diversas manifestações da fala de cada um.
SIGNO
O signo linguístico é um elemento representativo que apresenta dois aspectos: o significado e o
significante.
Ao escutar a palavra cachorro, reconhecemos a sequência de sons que formam essa palavra.
Esses sons se identificam com a lembrança deles que está em nossa memória. Essa lembrança
Homônimas
• homófonas: (sela/cela) (acento/assento)
• homógrafas: (gosto/gosto) (colher/colher)
ANÁLISE TEXTUAL I
TEXTO I
Compreensão / Interpretação
Perfil da linguagem
Variações linguísticas
Compreensão: análise do que está explícito no texto.
Interpretação: análise do pressuposto e do subentendido.
Aplicação:
O Brasil avançou significativamente nos três últimos anos, passando a triplicar o seu crescimento,
a ponto de chegar a 30% neste ano. (Folha de São Paulo, 2020)
Pressuposto: informação infalível.
Subentendido: especulação, falível.
Perfil da linguagem:
Denotação: sentido real, literal.
A população sofre com serviços públicos ruins.
Conotação: sentido figurado, literário.
Explode mais um surto de vírus no colo do mundo.
Formal: variedade padrão da norma culta.
Os problemas se agravaram em ritmo expressivo.
Informal: coloquialismo, marcas da oralidade.
Os caôs pioraram pra valer.
Material adaptado do portal da casa do concurseiro
Verbal: através de palavras, texto.
Não verbal: através de imagens.
Mista: imagens e palavras.
Variações linguísticas:
TIPOLOGIA TEXTUAL
DESCRIÇÃO
NARRAÇÃO
DISSERTAÇÃO
INJUNTIVO
INSTRUCIONAL
DESCRIÇÃO:
Descrição Subjetiva
“Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, serena, no seu roupão de manhã de
fazenda preta, com largos botões de madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado,
a alma leve, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da
cabeça pequenina, de perfil bonito.” (O Primo Basílio, Eça de Queiroz)
Descrição Objetiva
“A vítima, Solange dos Santos (22 anos), moradora da cidade de Marília, era magra, alta
(1,75), cabelos pretos e curtos; nariz fino e rosto ligeiramente alongado.”
NARRAÇÃO:
Material adaptado do portal da casa do concurseiro
(verbos de ação, sequenciamento, variavelmente no passado, estrutura de person agem, enredo,
tempo, ambiente e clímax).
Subiu os três degraus de pedra – que lhe pareciam já de uma casa estranha. (…) Ali ficou.
Ela, com o xale na mão, veio dizer-lhe que a senhora estava na sala das tapeçarias… Carlos
entrou. (…) E correu para ele, arrebatou-lhe as mãos, sem poder falar, soluçando, tremendo
toda.” (Os Maias, Eça de Queirós).
DISSERTAÇÃO:
Exposição/argumentação
(falar sobre algo, informação, verbos de ligação e de ação, discorrer sobre um tema)
Outros nomes: informativo/explicativo/didático/referencial. (expositivo)
Em pleno século XXI é salutar refletirmos sobre a importância de preservação do meio ambiente
bem como atuarmos em prol de uma sociedade mais consciente e limpa. Já ficou mais que claro
que a maioria dos problemas os quais enfrentamos atualmente nas grandes cidades, foram gerados
pela ação humana.
Injuntivo: ordem/sugestão
(presença de comando, verbos no imperativo)
Recursos Linguísticos
A linguagem dos textos injuntivos é simples e objetiva. Um dos recursos linguísticos marcantes e
recorrentes desse tipo de texto é a utilização dos verbos no imperativo, de modo a indicar uma
“ordem”, por exemplo, na receita de bolo:
Instrucional:
ANÁLISE TEXTUAL
COESÃO TEXTUAL
Com ideias:
(esse, essa, isso) – retomam uma ideia já citada.
(este, esta, isto) – referem-se ao que ainda será citado.
A salvação da humanidade está no amor e na arte, isso é inegociável.
Devemos lutar incansavelmente por isto: cultivar amigos, viver amores e construir família.
“Hoje, que a noite está calma e que a minha alma esperava por ti, apareceste aqui afinal...”
(Torturas de amor – Valdik Soriano).
TEMPO:
ESTE/ESTA/ISTO (Presente)
Nesta semana, tudo parece tranquilo.
Onde/aonde:
O escritório onde trabalho será reformado.
Fica bem distante o escritório aonde iremos.
Mas/Mais
Mas é uma conjunção adversativa e indica oposição, equivalendo à “porém”, “contudo”,
“entretanto”, “no entanto”.
Exemplos:
Ele foi à aula, mas o professor faltou.
Nós precisamos da tua ajuda, mas se for de boa vontade.
Mais é um advérbio de intensidade, mas também é utilizado para indicar ideia de adição ou de
acréscimo. É oposição de menos.
Exemplos:
Ele sempre foi o mais organizado da turma.
Ele é muito bondoso, mas faria ainda mais por você!
Exemplos:
Hoje o Joãozinho se comportou mal com a professora.
Não fume, pois faz mal.
Exemplos:
Por que a professora foi tão má conosco?
João é um mau arquiteto.
Demais/ De mais
Demais pode ser advérbio de intensidade ou pronome indefinido. Quan do exerce função de
advérbio significa “muito” e quando exerce função de pronome indefinido tem sentido de “os outros”,
“os restantes”:
Exemplos:
As meninas sabem demais. (advérbio de intensidade)
Vocês podem ir, os demais ficam para conversarmos. (pron ome indefinido)
De mais é uma locução prepositiva. É o oposto de “de menos”. É empregado sempre ao lado de
substantivos ou pronomes substantivos:
Exemplos:
Eles não fizeram nada de mais.
A poupança que fizeram não rendeu de mais.
Senão/ Se não
Senão é o mesmo que “caso contrário” ou “a não ser”.
Exemplos:
Vamos terminar nosso trabalho, senão deveremos fazê-lo em dobro amanhã.
Não fazia mais nada senão estudar e estudar.
Se não aparece em orações condicionais e equivale a “caso não”:
Exemplos:
Se não terminarmos nosso trabalho hoje, não teremos tempo amanhã.
Se não procurarmos nos acalmar, não conseguiremos pensar no que fazer.
REESCRITA DE FRASES
1. Sinonímia:
É necessário questionar acerca da política do Brasil.
É indispensável indagar sobre a política nacional.
2. Classes de palavras:
Desejo que os alunos alcancem a vitória.
Desejo que os alunos vençam.
3. Voz verbal:
5. Discurso:
6. Substituição de conjunções:
TIPOS DE DISCURSOS
Discurso Direto
No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a fala do
personagem.
O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o narrador
se distancia do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.
Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito por um
estudioso, por exemplo, como se fosse de sua própria autoria.
Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles que têm relação com o verbo “dizer”.
São chamados de “verbos de elocução”, a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar,
exclamar, dentre outros.
Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas.
Inserção do discurso no meio do texto - não necessariamente numa linha isolada.
Os formados repetiam: “Prometo cumprir meus deveres e respeitar meus semelhantes com firmeza
e honestidade.”.
O réu afirmou: “Sou inocente!”
Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar:
— Alô, quem fala?— Bom dia, com quem quer falar?
— respondeu com tom de simpatia.
Discurso Indireto
ESTRATÉGIAS LINGUÍSTICAS
Isso é bastante paradigmático em um país em que milhares de pobres seguem presos sem
julgamento de primeira instância – um escárnio.” (argumentação)
Dados estatísticos
“Pesquisa realizada p
Material adaptado do portal da casa do concurseiro
elo Instituto Data Popular, encomendada pelo Catraca Livre para a campanha “Carnaval sem
assédio’’, apontou que 61% dos homens abordados afirmaram que uma mulher solteira que
vai pular carnaval não pode reclamar de ser cantada. (Dados estatísticos)
Nessa hora, não tem como não sonhar com o meteoro vindo e dando reset nas coisas.”
(Argumentação)
Situações fictícias
“Noite de quarta-feira em Ipanema, bairro carioca de classe média alta. Restaurante da moda,
repleto de jovens bem-nascidos, sofre o terceiro ‘arrastão’ do mês. Clientes e funcionários
são assaltados e ameaçados de morte. (Situação fictícia)
Argumento de autoridade
A argumentação de autoridade consiste em apresentar e interpretar a opinião de outros autores.
Os argumentos de autoridade podem ser colocados em prática por meio de:
Citações: é quando citamos, precisamente, a ideia de determinado autor. Nesse caso, as palavras
do autor devem estar entre aspas.
O sociólogo Michel Foucault afirma que ‘nada é político, tudo é politizável, tudo pode tornar-se
político’.
“Há exatos 122 anos, era declarada ilegal a propriedade de um ser humano sobre outro no Brasil.”
PRAIA
‘’No dia 5 de julho saímos para a praia, foi um passeio incrível. Em diversos países existem belas
praias e que merecem ser conhecidas, quem o fizer certamente saberá que é um passeio relaxante
e que possibilitará ainda tirar muitas fotografias lindas. É sempre bom tirar um tempo para
recarregar as baterias e ir à praia te ajuda com isso.”
Apenas lendo o título “praia” não seria possível identificar a ideia central do texto. No entanto, você
soube que seria algo falando sobre praias. Mas ao longo do texto temos diversas informações que
nos ajudam a identificar que o tema central são “férias na praia”.
Em outras situações, você pode ter abandonado a leitura porque achou o título pouco atraente ou,
ao contrário, sentiu-se atraído pelo título de um livro ou de um filme, por exemplo.
E todas essas informações caminham por uma mesma direção, fazendo uma integração,
contribuindo para que o texto faça sentido e sua ideia central seja destacada.
Em outras palavras, as informações secundárias servem como sustentação para a ideia central. E
ajudam o escritor a desenvolver o seu texto de forma coerente.
Em resumo, o tema central é a ideia sob a qual o texto será fundamentado. É por meio dela também
que uma pessoa consegue ler esse texto e fazer sua interpretação.
CACHORROS
Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois
os cães se juntaram aos seres humanos e se espalharam por qu ase todo o mundo. Essa amizade
começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam caçar para se alimentar.
Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a
comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros podiam ajudar a caçar, a cuidar
de rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o
outro e a parceria deu certo.
Ao ler apenas o título “Cachorros”, você deduziu sobre o possível assunto abordado no texto.
Embora você imagine que o texto vai falar sobre cães, você ainda não sabia exatamente o que ele
falaria sobre cães. Repare que temos várias informações ao longo do texto: a hipótese dos zoólogos
sobre a origem dos cães, a associação entre eles e os seres humanos, a disseminação dos cães
pelo mundo, as vantagens da convivência entre cães e homens.
As informações que se relacionam com o tema chamamos de subtemas (ou ideias secundárias).
Essas informações se integram, ou seja, todas elas caminham n o sentido de estabelecer uma
unidade de sentido. Portanto, pense: sobre o que exatamente esse texto fala? Qual seu assunto,
qual seu tema? Certamente você chegou à conclusão de que o texto fala sobre a relação entre
homens e cães. Se foi isso que você pensou, parabéns! Isso significa que você foi capaz de
identificar o tema do texto!
ACORDO ORTOGRÁFICO
MUDANÇAS NO ALFABETO
TREMA
MUDANÇAS NA ACENTUAÇÃO
Obs.: Não se retiram os acentos das monossílabas, das oxítonas, nem do grupo éu.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem
depois de um ditongo.
Como era: Como ficou:
feiúra feiura
baiúca baiuca
Bocaiúva Bocaiuva
Obs.: as vogais devem estar no meio e antecedidas de ditongo. Se não estiverem no meio
ou não forem antecedidas de ditongo o acento continua.
Ex.: Piauí, saúde, saída, baú.
Aplicação:
Ele nunca pára no sinal vermelho.
Ele nunca para no sinal vermelho.
O pêlo do animal está caindo.
O pelo do animal está caindo.
Obs.: Ainda continuam os acentos de pôr (verbo) e pôde (passado).
USO DO HÍFEN
5. R + R (Usa-se o hífen)
inter-relacionado
super-romântico
hiper-requintado
inter-racial