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1 Objetivos
2 Revisão da Literatura
Siga os subitens abaixo. Procure ser sintético no conteúdo, porém sem omitir informação
técnica importante que permita caracterizar integralmente o processo de usinagem. O
relatório como um todo não precisa (não deve) ser extenso, mas sim conciso. As
referências utilizadas no relatório, como livros, manuais técnicos (handbooks), artigos de
periódicos e congressos, normas técnicas, dissertações, teses, trabalhos de conclusão,
apostilas, notas de aula e sites devem ser citadas no texto e referenciadas no final do
relatório, seguindo-se a Norma ABNT NBR 14.724:2011 (Informação e Documentação de
Trabalhos Acadêmicos). Toda referência citada deve ser referenciada e vice-versa. Figuras,
gráficos e tabelas na revisão são bem-vindos para mostrar, por exemplo, máquinas,
ferramentas, operações e dados técnicos.
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2.2 Operações típicas
Todo processo de usinagem possibilita realizar certas operações para remover material da
peça e dar forma, acabamento e dimensões ao produto final. Por exemplo, faceamento
(remover material de uma superfície plana) é uma operação de torneamento e fresamento.
Mostre as principais operações.
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Figura 1. Diagrama de um torno mecânico indicando seus principais componentes.
Furadeira
A furadeira é a máquina-ferramenta padrão para realizar operações de furação. Existem
diferentes tipos de furadeiras; os mais comuns são a furadeira de coluna e a furadeira de
bancada, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2. A furadeira de coluna é montada diretamente
no chão, enquanto a furadeira de bancada, menor em tamanho, é instalada sobre uma mesa ou
bancada. Ambas possuem uma mesa para fixação da peça, um cabeçote que proporciona o
movimento giratório para a furação, uma base e uma coluna de suporte (Groover, 2014).
Fresadora
As fresadoras são máquinas-ferramenta que proporcionam a rotação necessária para as
ferramentas e incluem uma mesa para fixação, posicionamento e avanço da peça. Existem
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vários tipos de projetos para atender a essas necessidades. Para apresentar essas máquinas,
primeiro classificaremos as fresadoras como horizontais ou verticais (Groover, 2014).
Uma fresadora horizontal tem um eixo de rotação horizontal, o que a torna ideal para
operações de fresamento periférico, como fresamento tangencial de faces, criação de canais,
cantos e perfis, especialmente em peças com geometrias aproximadamente cúbicas. Por outro
lado, em uma fresadora vertical, o eixo de rotação é vertical, uma configuração mais adequada
para fresamento de faceamento, topo, moldes e matrizes em peças relativamente planas
(Groover, 2014).
Figura 1. tipos básicos de fresadoras de coluna e console: (a) horizontal e (b) vertical.
Mostre as vantagens e limitações dos processos (todo processo tem vantagens e limitações),
comparando com algum outro processo similar, ‘concorrente’ ou complementar. Por exemplo,
a retificação cilíndrica, quando comparada ao torneamento, apresenta baixa taxa de remoção
de material, mas permite obter superfícies com baixa rugosidade e pequenos erros
geométrios/dimensionais.
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2.7 Faixa de rugosidade e tolerâncias dimensionais e geométricas típicas
(1)
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3 Materiais e Métodos
Eixos 1 e 2:
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Figura 1: Eixo 1 e 2.
Fonte: Autoria própria.
Eixo 3:
Para o Eixo 3, foi utilizado um eixo com dimensões iniciais semelhantes aos anteriores,
durante o processo de usinagem, reduziu-se a seção da peça para 8,50 mm diâmetro e um
comprimento de 56 mm, sendo este o maior diâmetro do Eixo.
Seguindo, fez-se a marcação de Referência 1, a 6 mm da extremidade, para que se pudesse
usinar o diâmetro de 6,35 mm. E por fim, virou-se os lados da peça e repetiu-se o processo, a
peça final resultante do processo de torneamento é vista na Figura 00.
Figura 1: Eixo 3.
Eixo 4:
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Para o Eixo 4, o mesmo procedimento foi seguido, resultando em um diâmetro final de 5 mm
e um comprimento de 54 mm, conforme mostrado na Figura 00.
Figura 1: Eixo 4.
No total foram utilizadas duas ferramentas para o processo de usinagem, sendo elas uma
ferramenta de metal duro para torneamento externo, e uma ferramenta para sangrar feita de
aço rápido (bedame)
A ferramenta de metal duro (Figura 1) foi fabricada pela FARMEC, com as seguintes
características (catálogo da FARMEC):
Aplicações: Tornear, copiar e mandrilar com velocidade e avanços médios.
Pastilha de Metal Duro: Utiliza pastilhas e insertos em Metal Duro P-30, indicada para
aços em geral, ferro fundido, alumínio, inox, latão, etc.
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Bitola: 20 mm de altura e largura.
Comprimento: 125 mm
Sentido da ferramenta: Direito.
Raio de aresta: 0,5 mm
Material: Aço 1020.
O bedame (figura 1) utilizado foi de aço rápido com 12% de cobalto, fabricado pela
FARMEC, com as seguintes características (catálogo da FARMEC):
Bitola: 0,75 polegadas (pol)
Espessura: 0,1875 polegadas (pol)
Comprimento Total: 6 polegadas (pol)
Figura 1. Bedame.
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3.3 Máquina-ferramenta
O torno mecânico utilizado para operações de usinagem foi o modelo CD6241x1500 (Figura
000), produzido pela [Fabricante]. Possui guias e barramento com uma Dureza Rockwell de
65. Com um peso de 1600 kg e um barramento de 250 mm de largura. Para garantir a
segurança do operador, o torno está equipado com diversos sistemas de segurança, incluindo
um botão de emergência integrado e um freio de pedal que permite o desarme total da
máquina e uma parada instantânea da placa.
Figura 1. Torno mecânico
Durante o processo de torneamento dos eixos escalonados, foi adotada uma rotação constante
de 585 rpm em todas as etapas, tanto para o desbaste quanto para o acabamento. Essa
velocidade foi escolhida principalmente com base na segurança dos operadores, uma vez que
estes possuem pouca experiência no manuseio do equipamento.
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O avanço utilizado foi de 0,0803 mm/rev durante as etapas de desbaste e de 0,0472 mm/rev
durante o acabamento. Para o desbaste, a profundidade de usinagem adotada foi de 1 mm,
enquanto que para o acabamento, a profundidade de usinagem foi reduzida para 0,2 mm,
visando obter um resultado mais preciso e refinado.
A seguir serão determinadas as velocidades de corte (Equação 1) respectivas dos diâmetros
finais dos eixos escalonados, ou seja, estas são as velocidades de corte referentes ao processo
de acabamento, os resultados então apresentados nas tabelas abaixo.
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Eixos maior
Tabela 01: Velocidade de corte para o eixo maior.
Diâmetros Velocidade de corte
D1 (12 mm) 22,05 m/min
D2 (10 mm) 18,38 m/min
D3 (7,90 mm) 22,05 m/min
Eixo médio
Tabela 02: Velocidade de corte para o eixo médio.
Diâmetros Velocidade de corte
D1 (8,50 mm) 15,62 m/min
D2 (6,35 mm) 11,67 m/min
Eixo pequeno
Tabela 03: Velocidade de corte para o eixo médio.
Diâmetros Velocidade de corte
D1 (5 mm) 9,19 m/min
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4 Resultados e Discussão
É a principal parte do relatório. Precisa ser mais rico e profundo possível nas discussões, que
inclui, especialmente, comentários e questões colocadas no momento das aulas de processos.
Por isso, recomenda-se fotografar, filmar, gravar áudio e anotar em detalhe todo o
apresentado e discutido durante as aulas práticas.
Em forma de tabela, a folha de processo deve conter a sequência das operações, tais como
numeração (1, 2, 3, ...) e operação (faceamento, torneamento interno, ...), ferramentas
empregadas (bedame, fresa de topo 10 mm, ...), parâmetros de corte (vc = 100 m/min, ap =
3 mm, f = 0,2 mm/rot, ...) e desenho técnico da peça em cada fase da usinagem, mostrando o
sistema de fixação da peça na máquina na forma simbólica.
4.2 Questões
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Se houver resultados medidos ou calculados, apresente-os, preferencialmente, na forma de
gráficos, quando tendências ou comportamentos de resultados são importantes de serem
analisados. Se os dados medidos ou calculados não apresentam tendências, mostre em tabelas.
Sempre que possível considere várias medições associadas aos respectivos desvios (por
exemplo, desvio padrão) e, principalmente, erro relativo (razão percentual entre o desvio
padrão e a média). Mostre os desvios (absolutos ou relativos) em gráficos (barras de erro no
eixo y) ou tabelas ( valor do erro relativo). Ver exemplos a seguir.
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Rq 2,5 0,4 16,0
5 Conclusões
Sintetize os principais achados e conceitos da aula prática. Não faça um mero resumo dos
procedimentos de usinagem. Veja exemplos que não acrescentam conteúdo conclusivo:
“Nesta prática, vimos que o processo de furação é importante” ou “Geralmente, o erro de
concentricidade é um requisito que deve ser atendido em peças de revolução”. Ao invés,
pensando crítica e conceitualmente, relacionando, quando possível, à realidade da usinagem e
metrologia, escreva algo como: “Sabendo-se que a velocidade de corte é variável ao longo da
aresta principal de corte da broca, fazer pré-furo minimiza este efeito, repercutindo
beneficamente nos esforços de corte (torque/potência), no acabamento do furo e nas
tolerâncias dimensionais/geométricas” ou “A medição da concentricidade deve considerar que
a superfície de referência gire em torno de seu centro, senão outros erros geométricos, como
batimento radial, podem estar associados”.
Referências
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