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RELATÓRIO TÉCNICO

Discentes: Wesley Silva Barbosa N° MATRÍCULA: 05993477245


XXXXXXX N° MATRÍCULA: XXXXXX
XXXXXXX N° MATRÍCULA: XXXXXX
XXXXXXX N° MATRÍCULA: XXXXXX

Curso: Engenharia Mecânica


Disciplina: Laboratório de Máquinas Operatrizes (EM18031)
Professor: Fernando Nunes da Silva

Tucuruí-PA, abril de 2024.


SUMÁRIO
Ao finalizar o relatório, exclua os textos em vermelho de todo o relatório, clique com o
botão direito do mouse sobre qualquer item do sumário abaixo e atualize as páginas,
clicando em “atualizar campo” e “atualizar somente número de páginas”.
1 Objetivos........................................................................................................................3
2 Revisão da Literatura...................................................................................................3
2.1 Definição do processo...........................................................................................3
2.2 Operações típicas..................................................................................................4
2.3 Ferramentas empregadas.......................................................................................4
2.4 Tipos de máquinas-ferramenta..............................................................................4
2.5 Aplicações do processo.........................................................................................4
2.6 Vantagens e limitações do processo......................................................................4
2.7 Faixa de rugosidade e tolerâncias dimensionais e geométricas típicas.................5
3 Materiais e Métodos......................................................................................................5
3.1 Peça usinada..........................................................................................................5
3.2 Ferramentas de corte.............................................................................................5
3.3 Máquina-ferramenta..............................................................................................6
3.4 Parâmetros de corte...............................................................................................6
4 Resultados e Discussão.................................................................................................6
4.1 Folha de processo..................................................................................................6
4.2 Questões................................................................................................................6
5 Conclusões.....................................................................................................................8
Referências..........................................................................................................................8

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(com cabeçalho) e do sumário serão estendidas ao corpo de relatório.
1 Objetivos

Exemplo: Acompanhar e relatar a usinagem por torneamento de uma peça de alumínio


contendo as principais operações do processo.

O corpo de todo o relatório (Objetivos a Referências) deverá estar com alinhamento


justificado, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5 entre linhas e
parágrafo 2 cm. Sempre dê um espaço entre o corpo do texto e os itens, subítens e
legendas de tabelas e figuras.

2 Revisão da Literatura

Siga os subitens abaixo. Procure ser sintético no conteúdo, porém sem omitir informação
técnica importante que permita caracterizar integralmente o processo de usinagem. O
relatório como um todo não precisa (não deve) ser extenso, mas sim conciso. As
referências utilizadas no relatório, como livros, manuais técnicos (handbooks), artigos de
periódicos e congressos, normas técnicas, dissertações, teses, trabalhos de conclusão,
apostilas, notas de aula e sites devem ser citadas no texto e referenciadas no final do
relatório, seguindo-se a Norma ABNT NBR 14.724:2011 (Informação e Documentação de
Trabalhos Acadêmicos). Toda referência citada deve ser referenciada e vice-versa. Figuras,
gráficos e tabelas na revisão são bem-vindos para mostrar, por exemplo, máquinas,
ferramentas, operações e dados técnicos.

2.1 Definição do processo

Conceitue em linhas gerais o processo e apresente os movimentos e as grandezas de corte


instrínsecos ao processo. Por exemplo, movimento de avanço da ferramenta, velocidade de
corte etc. Mostre figuras dos movimentos e símbolos/equações dos parâmetros, como v c, ap, f
etc. Parâmetros de rugosidade, bem como equações de força de corte, torque e potência não
são parâmetros de corte.

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2.2 Operações típicas

Todo processo de usinagem possibilita realizar certas operações para remover material da
peça e dar forma, acabamento e dimensões ao produto final. Por exemplo, faceamento
(remover material de uma superfície plana) é uma operação de torneamento e fresamento.
Mostre as principais operações.

2.3 Ferramentas empregadas

Descreva as ferramentas empregadas comentando sobre as geometrias, dimensões típicas e


materiais, como substratos e revestimentos. Não se coloca aqui as ferramentas específicas
usadas na aula prática e sim ferramentas gerais utilizadas no processo.

2.4 Tipos de máquinas-ferramenta

Há uma variedade de máquinas-ferramentas, cada uma com suas vantagens e desvantagens.


Para escolher a máquina mais adequada, é preciso considerar vários fatores. As mais comuns
entre elas são o torno para torneamento, a fresadora para fresamento, a furadeira para furação,
além de outras. A segui estão especificados cada tipo.
 Torno
O equipamento primordial para operações de torneamento e similares é o torno mecânico
(Figura 1), uma máquina-ferramenta versátil, operada manualmente e amplamente empregada
na produção de pequena e média escala (Groover, 2014). Ele é geralmente visto como a
máquina-ferramenta básica, pois é a partir dele que todas as outras máquinas foram derivadas.
Além disso, ele pode realizar mais tipos de trabalho do que qualquer outra máquina-
ferramenta. (Vianna, 2002).

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Figura 1. Diagrama de um torno mecânico indicando seus principais componentes.

Fonte: Groover, 2014.

 Furadeira
A furadeira é a máquina-ferramenta padrão para realizar operações de furação. Existem
diferentes tipos de furadeiras; os mais comuns são a furadeira de coluna e a furadeira de
bancada, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2. A furadeira de coluna é montada diretamente
no chão, enquanto a furadeira de bancada, menor em tamanho, é instalada sobre uma mesa ou
bancada. Ambas possuem uma mesa para fixação da peça, um cabeçote que proporciona o
movimento giratório para a furação, uma base e uma coluna de suporte (Groover, 2014).

Figura 1. Furadeira de coluna. Figura 2. Furadeira radial.

Fonte: Groover, 2014. Fonte: Groover, 2014.

 Fresadora
As fresadoras são máquinas-ferramenta que proporcionam a rotação necessária para as
ferramentas e incluem uma mesa para fixação, posicionamento e avanço da peça. Existem

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vários tipos de projetos para atender a essas necessidades. Para apresentar essas máquinas,
primeiro classificaremos as fresadoras como horizontais ou verticais (Groover, 2014).
Uma fresadora horizontal tem um eixo de rotação horizontal, o que a torna ideal para
operações de fresamento periférico, como fresamento tangencial de faces, criação de canais,
cantos e perfis, especialmente em peças com geometrias aproximadamente cúbicas. Por outro
lado, em uma fresadora vertical, o eixo de rotação é vertical, uma configuração mais adequada
para fresamento de faceamento, topo, moldes e matrizes em peças relativamente planas
(Groover, 2014).
Figura 1. tipos básicos de fresadoras de coluna e console: (a) horizontal e (b) vertical.

Fonte: Groover, 2014.

2.5 Aplicações do processo

Apresente as aplicações típicas do processo, informando segmentos industriais e produtos


típicos fabricados. Por exemplo, o torneamento produz peças de revolução, tais como eixos e,
portanto, atende a vários segmentos industriais, por exemplo, automotivo (virabrequim,
comandos de válvula etc), médico (parafusos para implantes etc), entre outros.

2.6 Vantagens e limitações do processo

Mostre as vantagens e limitações dos processos (todo processo tem vantagens e limitações),
comparando com algum outro processo similar, ‘concorrente’ ou complementar. Por exemplo,
a retificação cilíndrica, quando comparada ao torneamento, apresenta baixa taxa de remoção
de material, mas permite obter superfícies com baixa rugosidade e pequenos erros
geométrios/dimensionais.

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2.7 Faixa de rugosidade e tolerâncias dimensionais e geométricas típicas

Por meio da usinagem, é possível alcançar um acabamento aprimorado em superfícies de


peças fundidas ou conformadas mecanicamente, proporcionando um melhor aspecto visual e
dimensões mais precisas, de acordo com as especificações de fabricação e com a finalidade
para a qual a peça será utilizada (DIOGENES, 2011).
Segundo Amorim (2002) o acabamento superficial é principalmente definido pela rugosidade,
que consiste em um conjunto de irregularidades com espaçamentos que podem ser regulares
ou irregulares, formando padrões ou texturas específicos em uma superfície. Essas
irregularidades estão presentes em todas as superfícies reais e frequentemente refletem as
marcas deixadas pelo processo usado para criar a superfície, seja por meio de torneamento,
fresamento ou outros métodos de usinagem.
A precisão do acabamento superficial de peças mecânicas é crucial para seu bom
desempenho. Superfícies usinadas têm sempre algumas imperfeições, nunca sendo totalmente
perfeitas. Portanto, é importante usar equipamentos precisos, como rugosímetros, para medir a
rugosidade e seguir normas para garantir a qualidade e evitar erros na fabricação ou no uso
das peças (GUEDES, 2014).
A rugosidade é o parâmetro mais comum para avaliar a textura de uma superfície. Conforme
mostrado na Figura 4.5, a rugosidade é calculada como a média dos desvios verticais em
relação a uma linha de referência ao longo de uma determinada distância. Em termos de uma
equação, a rugosidade média é obtida somando os valores absolutos dos desvios e dividindo
pelo comprimento medido. Na forma da equação 1 (Groover, 2014)

(1)

Figura 4.5. Desvios da superfície nominal usados na definição da rugosidade de superfície.

Fonte: Mikell P. Groover.

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3 Materiais e Métodos

3.1 Peça usinada


A seleção do material para a usinagem (corpos de provas), consistiu em empregar o bronze,
cujo valor é mais acessível para este ensaio de usinagem. realizadas operações de usinagem
em quatro eixos, sendo que dois deles possuíam as mesmas dimensões. Posteriormente, as
peças foram presas ao torno, e ao cabeçote moveu para fixar na outra extremidade das peças
para que pudesse ser realizada a usinagem das mesmas, esta etapa e o desenvolvimento do
processo de torneamento são vistos na Figura 00.
Figura 1: Processo de torneamento.

Fonte: Autoria própria.

 Eixos 1 e 2:

Foi utilizado um eixo com uma dimensão inicial de 20 mm de diâmetro e 100 mm de


comprimento, iniciando o processo de usinagem, reduziu-se a seção da peça para 12 mm
(Diâmetro 1) e um comprimento de 80 mm, sendo este o maior diâmetro do Eixo.
Seguindo, fez-se a marcação de Referência 1, a 18 mm da extremidade, para que se pudesse
usinar o diâmetro de 10 mm (Diâmetro 2). Em seguida fez-se a marcação de Referência 2, a
13 mm da extremidade, para que se pudesse usinar o diâmetro de 7,9 mm (Diâmetro 3). E por
fim, virou-se os lados da peça e repetiu-se o processo, a peça final resultante do processo de
torneamento é vista na Figura 00.

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Figura 1: Eixo 1 e 2.
Fonte: Autoria própria.

 Eixo 3:

Para o Eixo 3, foi utilizado um eixo com dimensões iniciais semelhantes aos anteriores,
durante o processo de usinagem, reduziu-se a seção da peça para 8,50 mm diâmetro e um
comprimento de 56 mm, sendo este o maior diâmetro do Eixo.
Seguindo, fez-se a marcação de Referência 1, a 6 mm da extremidade, para que se pudesse
usinar o diâmetro de 6,35 mm. E por fim, virou-se os lados da peça e repetiu-se o processo, a
peça final resultante do processo de torneamento é vista na Figura 00.
Figura 1: Eixo 3.

Fonte: Autoria própria.

 Eixo 4:

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Para o Eixo 4, o mesmo procedimento foi seguido, resultando em um diâmetro final de 5 mm
e um comprimento de 54 mm, conforme mostrado na Figura 00.
Figura 1: Eixo 4.

Fonte: Autoria própria.

3.2 Ferramentas de corte

No total foram utilizadas duas ferramentas para o processo de usinagem, sendo elas uma
ferramenta de metal duro para torneamento externo, e uma ferramenta para sangrar feita de
aço rápido (bedame)
A ferramenta de metal duro (Figura 1) foi fabricada pela FARMEC, com as seguintes
características (catálogo da FARMEC):
 Aplicações: Tornear, copiar e mandrilar com velocidade e avanços médios.
 Pastilha de Metal Duro: Utiliza pastilhas e insertos em Metal Duro P-30, indicada para
aços em geral, ferro fundido, alumínio, inox, latão, etc.

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 Bitola: 20 mm de altura e largura.
 Comprimento: 125 mm
 Sentido da ferramenta: Direito.
 Raio de aresta: 0,5 mm
 Material: Aço 1020.

Figura 1. Ferramenta de metal duro.

O bedame (figura 1) utilizado foi de aço rápido com 12% de cobalto, fabricado pela
FARMEC, com as seguintes características (catálogo da FARMEC):
 Bitola: 0,75 polegadas (pol)
 Espessura: 0,1875 polegadas (pol)
 Comprimento Total: 6 polegadas (pol)
Figura 1. Bedame.

Fonte: Autoria própria.

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3.3 Máquina-ferramenta

O torno mecânico utilizado para operações de usinagem foi o modelo CD6241x1500 (Figura
000), produzido pela [Fabricante]. Possui guias e barramento com uma Dureza Rockwell de
65. Com um peso de 1600 kg e um barramento de 250 mm de largura. Para garantir a
segurança do operador, o torno está equipado com diversos sistemas de segurança, incluindo
um botão de emergência integrado e um freio de pedal que permite o desarme total da
máquina e uma parada instantânea da placa.
Figura 1. Torno mecânico

Fonte: Autoria própria.

Além disso, possui um sistema de refrigeração e iluminação integrados, facilitando a operação


em diversas condições de ambiente. Com um diâmetro admissível sobre o barramento de 410
mm e uma distância entre pontas de 1500 mm. O torno tem uma faixa de rotação de 50 a 2000
rpm, combinada com avanço longitudinal de 0,05 a 1,7 mm/rev e avanço transversal de 0,025
a 0,85 mm/rev. O motor principal fornece potência de 3,3 kW, com a manga de 50 mm de
diâmetro e 120 mm de curso. Com capacidade para trabalhar com roscas métricas de 0,2 a 14
mm e roscas por polegada de 2 a 72.

3.4 Parâmetros de corte

Durante o processo de torneamento dos eixos escalonados, foi adotada uma rotação constante
de 585 rpm em todas as etapas, tanto para o desbaste quanto para o acabamento. Essa
velocidade foi escolhida principalmente com base na segurança dos operadores, uma vez que
estes possuem pouca experiência no manuseio do equipamento.

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O avanço utilizado foi de 0,0803 mm/rev durante as etapas de desbaste e de 0,0472 mm/rev
durante o acabamento. Para o desbaste, a profundidade de usinagem adotada foi de 1 mm,
enquanto que para o acabamento, a profundidade de usinagem foi reduzida para 0,2 mm,
visando obter um resultado mais preciso e refinado.
A seguir serão determinadas as velocidades de corte (Equação 1) respectivas dos diâmetros
finais dos eixos escalonados, ou seja, estas são as velocidades de corte referentes ao processo
de acabamento, os resultados então apresentados nas tabelas abaixo.

(1)

Vc = Velocidade de corte (metros/minuto)


D = Diâmetro (mm)
N = Rotação do eixo-árvore (rpm)

 Eixos maior
Tabela 01: Velocidade de corte para o eixo maior.
Diâmetros Velocidade de corte
D1 (12 mm) 22,05 m/min
D2 (10 mm) 18,38 m/min
D3 (7,90 mm) 22,05 m/min

 Eixo médio
Tabela 02: Velocidade de corte para o eixo médio.
Diâmetros Velocidade de corte
D1 (8,50 mm) 15,62 m/min
D2 (6,35 mm) 11,67 m/min

 Eixo pequeno
Tabela 03: Velocidade de corte para o eixo médio.
Diâmetros Velocidade de corte
D1 (5 mm) 9,19 m/min

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4 Resultados e Discussão

É a principal parte do relatório. Precisa ser mais rico e profundo possível nas discussões, que
inclui, especialmente, comentários e questões colocadas no momento das aulas de processos.
Por isso, recomenda-se fotografar, filmar, gravar áudio e anotar em detalhe todo o
apresentado e discutido durante as aulas práticas.

4.1 Folha de processo

Em forma de tabela, a folha de processo deve conter a sequência das operações, tais como
numeração (1, 2, 3, ...) e operação (faceamento, torneamento interno, ...), ferramentas
empregadas (bedame, fresa de topo  10 mm, ...), parâmetros de corte (vc = 100 m/min, ap =
3 mm, f = 0,2 mm/rot, ...) e desenho técnico da peça em cada fase da usinagem, mostrando o
sistema de fixação da peça na máquina na forma simbólica.

4.2 Questões

Reproduza as questões apresentadas na aula prática neste espaço do relatório e responda-as da


forma mais clara e objetiva possível.

No caso da aula prática de torneamento, discuta sobre a influência da mudança de


parâmetros de corte (avanço, profundidade de usinagem e velocidade de corte/rotação)
no acabamento e no tempo de usinagem da peça de alumínio.
Discuta os resultados de usinagem de forma mais profunda possível, fundamentando-os pela
literatura científica (citações) e relacionando-os com a prática real no chão-de-fábrica de
usinagem.

Exemplo de processo: ao estudar o efeito da velocidade de avanço ou estratégias


(intermitente, contínua, tempo de espera) na furação de peças endurecidas, como as indústrias
aplicam isso na prática? Há impactos na produção real e no custo do produto? Como
equilibrar requisitos de projeto, por exemplo, circularidade ou rugosidade, com tempo de
fabricação?

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Se houver resultados medidos ou calculados, apresente-os, preferencialmente, na forma de
gráficos, quando tendências ou comportamentos de resultados são importantes de serem
analisados. Se os dados medidos ou calculados não apresentam tendências, mostre em tabelas.
Sempre que possível considere várias medições associadas aos respectivos desvios (por
exemplo, desvio padrão) e, principalmente, erro relativo (razão percentual entre o desvio
padrão e a média). Mostre os desvios (absolutos ou relativos) em gráficos (barras de erro no
eixo y) ou tabelas ( valor do erro relativo). Ver exemplos a seguir.

Exemplo de apresentação de gráficos/figuras: note a legenda acima da figura e a fonte


abaixo da figura (Norma ABNT 14.724:2011).

Figura 5 - Variação da rugosidade da peça em função do avanço da peça no fresamento.

Fonte: Próprios autores.

Exemplo de apresentação de tabela: note a legenda acima da tabela e a fonte abaixo da


tabela (Norma ABNT 14.724:2011). Atente-se para o número de casas decimais, pois estas
devem ser condizentes com a precisão do instrumento de medida (se utilizado). Observe
também que a tabela não tem linhas horizontais entre os valores medidos, nem linhas verticais
entre colunas.

Tabela 2 - Rugosidade 2D medida na peça de aço [m].

Parâmetro Média Desvio Absoluto Erro Relativo [%]

Ra 2,3  0,3  13,0

Rt 8,9  0,7  7,8

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Rq 2,5  0,4  16,0

Rz 7,6  0,1  1,4

Fonte: Oliveira (2010).

5 Conclusões

Sintetize os principais achados e conceitos da aula prática. Não faça um mero resumo dos
procedimentos de usinagem. Veja exemplos que não acrescentam conteúdo conclusivo:
“Nesta prática, vimos que o processo de furação é importante” ou “Geralmente, o erro de
concentricidade é um requisito que deve ser atendido em peças de revolução”. Ao invés,
pensando crítica e conceitualmente, relacionando, quando possível, à realidade da usinagem e
metrologia, escreva algo como: “Sabendo-se que a velocidade de corte é variável ao longo da
aresta principal de corte da broca, fazer pré-furo minimiza este efeito, repercutindo
beneficamente nos esforços de corte (torque/potência), no acabamento do furo e nas
tolerâncias dimensionais/geométricas” ou “A medição da concentricidade deve considerar que
a superfície de referência gire em torno de seu centro, senão outros erros geométricos, como
batimento radial, podem estar associados”.

Referências

Importante constar quantidade e variedade de referências, como artigos científicos (periódicos


nacionais e internacionais, congressos nacionais e internacionais), manuais técnicos
(handbooks), normas técnicas, livros, teses, dissertações, apostilas, trabalhos de conclusão,
notas de aula, sites etc. Livros, manuais e normas trazem conceitos tidos como ‘consolidados’,
ao passo que artigos, dissertações e teses remetem a conceitos tidos como ‘novos’ ou ‘de
fronteira’, mas que podem ser efêmeros. Faça um balanço entre estes dois modelos. O ano e
origem das publicações também são importantes. Faça um balanço entre estes dois elementos,
ou seja, mescle referências primárias (os primeiros autores a abordar um dado tema) e
recentes (como está o tema atualmente), sempre de origens confiáveis, como uma editora de
livros e artigos consolidada, por exemplo, Elsevier, Blucher, Springer, Taylor and Francis,
ASME, etc. A quantidade de referências é relativa e não é ponto principal a ser analisado, pois
depende de um equilíbrio entre origens, ano e tipo de referências.

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