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Incompetência
Criado @April 24, 2024 7:42 PM
Revisado
Incompetência Absoluta:
Mesmo que alegada por qualquer das partes, não sujeita a preclusão,
exceto em recursos especial ou extraordinário.
🔄 Incompetência Relativa:
Deve ser alegada pelo réu na contestação sob pena de preclusão.
Não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, exceto quando arguida
pelo Ministério Público.
⚖️ Perpetuação de Competência:
Determinada no momento do registro ou distribuição da petição inicial.
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🏛️ Desmembramento de Comarca:
Controvérsia sobre remessa dos processos à nova comarca ou
manutenção na comarca originária.
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• Quando ocorre conflito de competência, o juiz que não a acolher
suscitará o conflito, salvo se atribuir a outro juízo.
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🌍 Se o réu for estrangeiro e frequentemente estiver no Brasil, a ação pode
ser ajuizada no domicílio do autor.
🌐 Competência Jurisdicional:
Primeiramente, determinar se a justiça brasileira é competente para o
julgamento.
👥 Critério da Pessoa:
Qualidade da pessoa interfere na definição da competência do órgão
jurisdicional.
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💰 Critério do Valor da Causa:
Valor econômico da relação jurídica ou do objeto da demanda
determina a competência.
⚖️ Critério da Matéria:
Análise da natureza da relação jurídica controvertida para definir a
competência.
🏛️ Critério da Função:
Distribuição das funções a serem exercidas durante o processo entre
diferentes órgãos jurisdicionais.
🏛️ Competência Funcional:
Funções diversas exercidas órgãos jurisdicionais.
⚖️ Competência Territorial:
Regras específicas para determinar o local onde a demanda deve ser
proposta.
🏠 Domicílio do Réu:
Definido pelo domicílio da pessoa natural, estabelecido com ânimo
definitivo.
📜 Foros Especiais:
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Regras extremamente específicas baseadas na natureza da causa,
qualidade das partes e situação da coisa.
ATENÇÃO
Eu quero formar uma lousa pra mostrar pra vocês que o novo código de
processo civil, ele trabalha com quatro critérios ou quatro espécies de
competência. Tá comigo? Pois muito bem, então em termos de competência
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interna, o código de processo civil trabalha com quatro modalidades ou quatro
categorias.
Então, de acordo com a função que uma determinada pessoa exerce, ela será
julgada por um determinado órgão do poder judiciário. Veja se eu dou pra você
como exemplo uma ação cujo réu seja o governador de um estado. Você
concorda comigo que essa ação ela será uma ação de competência originária?
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Você consegue visualizar essa situação? Que, por conta da função que a
pessoa exerce, no nosso exemplo, o cargo de governador, aquela ação vai
seguir o critério da competência funcional, tudo bem?
Então, nesse critério, o que nos interessa é a função desenvolvida pela parte
do processo, e eu consigo mostrar pra você três situações em que nós vamos
ter um uso da competência hierárquica. Vem comigo de novo para a tela que
eu vou te mostrar.
Então, olha só como se dá a fixação da competência funcional, ou seja, quando
o que nós vamos utilizar o critério da competência funcional. Letra 'a', quando
nós estivermos diante das chamadas ações originárias, que foi inclusive o
exemplo que eu trabalhei com você agora pouco, né? No caso do governador
do estado. O governador do estado, ele não é julgado por um juiz comum de
vara, percebe? Ele tem uma competência originária. As ações originárias são
aquelas ações, meus amigos, que não começam na vara, assim, professor. São
ações que já começam no tribunal. Elas são ações originárias de algum
tribunal.
Então, vou te dar alguns exemplos, fora esse do governador, que nós
acabamos de ver. Se nós pegarmos as quatro ações do controle de
constitucionalidade concentrado, a ADI, ADC, ADPF, essas quatro ações, elas
são de competência originária do Supremo Tribunal Federal, consegue
perceber? Então, se eu tenho, por exemplo, uma ação em que eu pretendo
contestar a constitucionalidade de uma lei, essa ação é de competência
originária do Supremo Tribunal Federal, consegue perceber? As ações
originárias, elas são ações que utilizam o critério da competência funcional. A
função que a parte desempenha vai fazer com que a competência para o
julgamento pertença diretamente a um tribunal, que pode ser um Tribunal de
Justiça, um Tribunal Regional Federal, o Tribunal Regional do Trabalho,
Superior Tribunal de Justiça, Supremo e assim por diante.
Tudo bem, então, essa é a questão envolvendo as ações originárias. Volta aqui
comigo um outro caso em que nós vamos ter a fixação da competência
funcional, é daquelas situações envolvendo o tão polêmico foro privilegiado, ou
fórum privilegiado. Veja, hoje nós temos aí uma discussão extremamente
acirrada sobre foro privilegiado.
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Eu utilizei o exemplo do governador como ação originária, vocês me perdoem,
a gente encaixa nas situações de foro privilegiado é mais correto, tudo bem?
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tenho que analisar o valor da causa. Tudo bem, então vem comigo para a tela
para esquematizar pra você.
Então, até 60 salários mínimos eu posso propor a minha ação perante a justiça
federal no seu respectivo juizado. Agora nós também temos que analisar o que
acontece na justiça estadual, porque nós temos os juizados especiais
estaduais. Aqui você tem que ter muito cuidado, porque todo mundo lembra,
todo mundo conhece a boa e velha Lei 9.099 de 95. É essa lei ela sempre
lembrada, só que você tem que tomar cuidado, porque no âmbito da justiça
estadual nós também temos os juizados especiais da fazenda pública, que são
disciplinados pela Lei 12.153 de 2009. Então, cuidado, porque o juizado
especial da fazenda pública é na justiça estadual e é regulado por essa lei.
Beleza, professora, e aí qual é o valor na Lei 9.099? 40 salários mínimos. Tudo
bem, e na Lei 12.153, que é a lei dos juizados da fazenda pública? 60 salários
mínimos também. Com isso, galera, não há muito mais o que falar sobre a
competência da justiça valorativa
EXCEÇÕES DE COMPETENCIA:
00:00:34 - 00:00:40 Em relação à competência territorial, a regra é de que a
ação deve ser proposta no local de prestação dos serviços ou no local da
contratação. É isso que estabelece o artigo 651 da CLT. A competência das
juntas de conciliação e julgamento é determinada pela localidade onde o
empregado reclamante ou reclamado prestar serviços ao empregador, ainda
que seja contratado noutro local ou no estrangeiro. Agora, pulamos para o
parágrafo terceiro. Olha só, em se tratando de empregador cuja realização das
atividades se dê fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao
empregado apresentar a reclamação no foro da celebração do contrato ou da
prestação dos respectivos serviços. Essa regra geral é a que prevalece na
maioria dos casos das ações trabalhistas. A presunção é sim o local da
prestação de serviços. É mais fácil para o empregado fazer prova das suas
alegações, até porque ali também, teoricamente, morariam as testemunhas e a
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empresa se localizaria ali. Então, no local da prestação serviço, há uma
facilidade maior da produção da prova para o reclamante. É apenas uma
presunção, mas é a regra geral estabelecida pela CLT no seu artigo 651. Tão
gravem! O principal regra para o ajuizamento da reclamação trabalhista: a
competência territorial se dá no local da prestação dos serviços.
00:07:15 - 00:07:40 Agora, uma questão que cai muito em prova. E aí, se for
proposta a reclamação trabalhista em local diverso, em local errado, o que é
que o reclamado deve fazer? Bom, o reclamado pode alegar a exceção de
incompetência. Mas e aí, quando é que ele deve alegar essa exceção de
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incompetência? Essa é uma questão de ordem. Tem que ser alegada na
primeira oportunidade em que ele falar nos autos, ou seja, na sua contestação.
Se ele não alegar essa exceção de incompetência na contestação, ele precluiu,
não pode mais falar isso nos autos. Essa é a regra geral do Código de Processo
Civil que está valendo para a Justiça do Trabalho. Então, tem que ser alegada
na contestação.
00:09:00 - 00:09:14 A exceção de incompetência, embora pareça uma coisa
bonitinha, fácil, ela não é tão simples assim. Ela tem que ser fundamentada. Ela
tem que ser provada. O que é que o reclamado tem que provar? Que o local
onde a ação foi proposta é diverso do local da prestação dos serviços. Ele tem
que provar que o local da prestação de serviços é diverso do local da proposta
da ação. Ele tem que provar também que o local da prestação de serviços é
diverso do local da contratação. Ele tem que provar todos esses fatos
constitutivos do seu direito. Então, não é tão simples assim.
COMO IDENTIFICAR SE UMA REGRA DE
COMPETÊNCIA É ABSOLUTA OU
RELATIVA?
Poder Judiciário: a função jurisdicional é exercida através de um agente
público, que é o juiz. Esse juiz é investido na função jurisdicional após
aprovação em concurso público ou nomeação pelo Presidente da República,
como é o caso dos ministros do STF.
No entanto, os ministros do STF não podem julgar qualquer tipo de questão. A
Constituição limitou a competência do STF, como é visto no artigo 102,
restringindo, por exemplo, ações de inconstitucionalidade.
O conceito de competência é a limitação do exercício legítimo da jurisdição.
Um exemplo para compreender melhor é o seguinte: Pedro, ao ser aprovado
em concurso público para o cargo de juiz e empossado, passa a exercer sua
função jurisdicional na Comarca de Recife. No entanto, a competência de
Pedro está limitada à Comarca de Recife, e ele não pode exercer sua função
em outra localidade, como Salvador.
A diferença entre competência absoluta e relativa diz respeito à ordem pública
e à vontade das partes. As regras de competência absoluta prevalecem pelo
interesse público, enquanto as de competência relativa são determinadas pela
vontade das partes. Por exemplo, na Justiça do Trabalho, a competência é
absoluta, determinada pela Constituição.
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Nos casos de competência absoluta, todos os sujeitos do processo, incluindo o
juiz, podem alegar a incompetência. Já nos casos de competência relativa, o
réu é o legitimado para alegar a incompetência.
Existem exceções a essas regras, como nos casos dos juizados especiais e em
contratos com cláusulas abusivas. A alegação de incompetência absoluta pode
ser feita a qualquer momento, mas é necessário cuidado, pois há regras
específicas para alegar incompetência relativa, geralmente na contestação,
sob pena de preclusão.
PARA ENCERRARMOS, VAMOS PONTUAR TODAS AS QUESTÕES TRATADAS, E
5 QUESTÕES DE CONCURSO PARA FIXAÇÃO
PONTUAÇÕES:
🔍 Pode ser reconhecida pelo juiz a qualquer momento. 🛑 Mesmo que alegada
por qualquer das partes, não sujeita a preclusão, exceto em recursos especial
ou extraordinário. 📑 Reconhecida, os autos devem ser remetidos ao juízo
competente. 📋 Incompetência Relativa:
Não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, exceto quando arguida pelo
Ministério Público.
🔄 Perpetuação de Competência:
Determinada no momento do registro ou distribuição da petição inicial.
🌐 Desmembramento de Comarca:
Controvérsia sobre remessa dos processos à nova comarca ou
manutenção na comarca originária.
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🎖️ Crítica à Divisão Tripartida de Critérios de Competência:
Não considera a qualidade das pessoas envolvidas no processo, o que
pode influir na competência.
🔍 Competência Valorativa:
Mesmo em ações sem conteúdo econômico direto, é necessário atribuir um
valor da causa nos termos do CPC.
⚖️ Exceção de Incompetência:
O reclamado pode alegar a exceção de incompetência na contestação,
caso contrário, preclui.
🔍 Identificação de Competência:
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Competência absoluta prevalece por interesse público, enquanto relativa é
determinada pela vontade das partes.
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