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CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
Núcleo de Educação a Distância
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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Dispositivos de automação, como controladores programá-
veis, são sistemas e métodos que recebem instruções ou outra uni-
dade de interação de dados de um meio e fornecem instruções para
um sistema ou serviço apropriado para processamento, retornando,
opcionalmente, uma resposta como um conjunto de resultados. Um
controlador lógico programável (CLP) ou controlador programável é
um computador digital usado para a automação de processos eletro-
mecânicos, como controle de máquinas nas linhas de montagem de
fábricas, parques de diversão ou luminárias. CLPs são usados em
muitas indústrias e máquinas. Diferentemente dos dispositivos de fina-
lidade geral, o CLP foi projetado para várias entradas e saídas, faixas
de temperatura estendidas, imunidade a ruídos elétricos e resistência
a vibrações e impactos. Um CLP é um exemplo de sistema em tempo
real, pois os resultados da saída devem ser produzidos em resposta
às condições de entrada dentro de um tempo limitado, caso contrário,
resultará em operações não intencionais. Nesse sentido, a presente
unidade tem como finalidade integrar o aluno no âmbito da tecnologia
do CLP. Para tanto, serão apresentados os conceitos relacionados ao
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
CAPÍTULO 01
NOÇÕES BÁSICAS DE CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS
Recapitulando ________________________________________________ 26
CAPÍTULO 02
UNIDADE DE AQUISIÇÃO DE DADOS
CAPÍTULO 03
APLICAÇÕES COM O CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL
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Recapitulando __________________________________________________ 63
Referências _____________________________________________________ 71
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
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Automação industrial se refere ao uso de sistemas de controle
(como controle numérico, controle lógico programável e outros sistemas
de controle industrial), em conjunto com outras aplicações da tecnolo-
gia da informação (como tecnologias auxiliadas por computador CAD,
CAM, CAx), para controlar máquinas e processos industriais, reduzindo
a necessidade de intervenção humana.
No âmbito da industrialização, a automação é um passo além
da mecanização. Enquanto a mecanização forneceu aos operadores
humanos máquinas para ajudá-los com os requisitos musculares do tra-
balho, a automação reduz bastante a necessidade de requisitos senso-
riais e mentais humanos. Os processos e sistemas também podem ser
automatizados. Assim, a automação desempenha um papel cada vez
mais importante na economia global e na experiência diária.
Os engenheiros se esforçam para combinar dispositivos auto-
matizados com ferramentas matemáticas e organizacionais para criar
sistemas complexos para uma gama de aplicativos e atividades huma-
nas em rápida expansão. (ROCHA, 2008 p. 9).
Atualmente, muitos papéis para seres humanos em processos
industriais estão além do escopo da automação. O reconhecimento de
padrões no nível humano, o reconhecimento de idiomas e a capacidade
de produção de idiomas estão muito além das capacidades dos moder-
nos sistemas mecânicos e de computador. Tarefas que exigem avalia-
ção subjetiva ou síntese de dados sensoriais complexos, como aromas
e sons, bem como tarefas de alto nível, como planejamento estratégico,
atualmente exigem conhecimento humano.
Computadores reforçados e especializados, chamados de
controladores lógicos programáveis (CLP), são frequentemente usados
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
para sincronizar o fluxo de entradas de (sensores) físicos e eventos com
o fluxo de saídas para atuadores e eventos. Isso leva a ações controla-
das com precisão que permitem um controle rígido de quase todos os
processos industriais. (ROCHA, 2008 p. 10).
Diante do exposto, a presente unidade tem como objetivo apre-
sentar os conceitos que sirvam de base ao estudo para o entendimento
dos CLPs no contexto da automação industrial.
A unidade inicia-se com a apresentação da evolução histórica
do CLP, assim como com algumas definições básicas apresentadas no
Capítulo 1, no qual também é abordada a contextualização do uso do
CLP na indústria ao longo do tempo, apresentando, inclusive, como se
deu o processo da substituição do uso de relés eletromecânicos por
dispositivos automáticos e programáveis com demasiada eficiência,
confiabilidade e flexibilidade em relação às tecnologias passadas. Adi-
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cionalmente, nesse mesmo capítulo, são apresentados conceitos sobre
as arquiteturas dos CLPs, seus sistemas e comandos.
No Capítulo 2, são apresentadas e exploradas as tecnologias
necessárias para que haja a correta aquisição dos sinais e sua posterior
conversão em dados. Sabe-se que os sinais físicos do ambiente têm ca-
racterística analógica, seja ruído, temperatura, velocidade etc. Adquirir
esses sinais para então criar uma avaliação pelo programa do CLP é
necessário, contudo, isso só pode ocorrer com o tratamento adequado
dispensado a esses sinais. Basicamente, esse tratamento divide-se nas
etapas de condicionamento de sinais e conversão analógica – digital,
que são processos apresentados neste capítulo.
Por fim, no Capítulo 3, são abordadas algumas aplicações de
uso do CLP na prática. Entretanto, para o entendimento por parte do
aluno a respeito de cada aplicação, fez-se necessário discorrer inicial-
mente sobre a classificação dos CLP, estados de operação e boas prá-
ticas de programação. Quanto a este último, apresentar um software
conduzido por etapas de boas práticas auxilia em diversos fatores, sen-
do eles: eficiência no tempo de manutenção e expansão do software,
maior flexibilidade por parte de quem consegue alterar o código, con-
fiabilidade, por apresentar um programa determinado em etapas que
podem ser mais facilmente depuradas, entre outras vantagens que são
também apresentadas no Capítulo 3.
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
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NOÇÕES BÁSICAS DE
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS
Arquiteturas e Aplicações
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Figura 7 – Exemplo comercial de um painel IHM
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 01
Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: CESGRAN-
RIO - 2014 - Petrobras - Técnico de Manutenção Júnior - Eletrônica
A moderna automação industrial utiliza amplamente Controladores
Lógico Programáveis (CLP) em suas linhas de produções. Sobre
as características básicas dos CLP, afirma-se que:
A - fazem apenas a transmissão de dados já previamente processados,
não processando instruções.
B - são projetados para operar em ambientes controlados, livres de
qualquer interferência.
C - são programados usando as linguagens Fortran, C ou C++.
D - executam rotinas cíclicas de operação durante o funcionamento.
E - possuem, como princípio fundamental, o fornecimento de sinais elé-
tricos aos sensores que monitoram as saídas de outras máquinas.
QUESTÃO 02
Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: CESGRAN-
RIO - 2014 - Petrobras - Técnico(a) de Manutenção Júnior - Eletrônica
Uma das características do CLP é que:
A - a manutenção é muito complexa, pois os CLP não apresentam o
módulo de autodiagnose, dificultando a operação.
B - a montagem fica muito prejudicada, devido aos conectores extraí-
veis, exigindo reservar grande período de tempo para sua execução.
C - a composição é, basicamente, de unidade central de processamen-
to, memória, entradas e saídas, que podem ser analógicas ou digitais.
D - o trabalho em conjunto com SDCD e em redes, por questões técni-
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 03
Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: CES-
GRANRIO - 2014 - Petrobras - Técnico de Manutenção Júnior - Ele-
trônica - 2014
A linguagem de programação LADDER ou programação por conta-
tos, muito próxima aos esquemas de relés utilizados pelos eletricis-
tas, tornou-se a linguagem mais utilizada para programação de CLP.
PORQUE
Os CLPs nasceram com a necessidade de substituir os controles
mecânicos.
A - as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
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B - as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a
primeira.
C - a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
D - a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
E - as duas afirmações são falsas.
QUESTÃO 04
Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: CESGRAN-
RIO - 2014 - Petrobras - Técnico de Manutenção Júnior - Elétrica-2014
Em um processo industrial, uma malha utilizará um CLP para efe-
tuar o controle do sistema hidráulico. Este sistema possui, como
elementos sensores montados em tubulações e vasos, 3 indica-
dores de temperatura, cada um com um contato reversível, 2 indi-
cadores de pressão, cada um com dois contatos independentes, 2
transmissores de nível com sinal de 4 – 20 mA e 1 transmissor de
vazão com sinal de 0 – 10V.
O CLP, para atender a esta malha, deve possuir, no mínimo, a se-
guinte configuração para as entradas desses sensores:
Obs.:
ED – Entradas Digitais
EA – Entradas Analógicas
A - 10ED + 3EA
B - 9ED + 3EA
C - 5ED + 2EA
D - 4ED + 4EA
E - 2ED + 1EA
QUESTÃO 05
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: CES-
GRANRIO - 2014 - Petrobras - Técnico de Projetos, Construção e
Montagem Júnior - Eletrônica-2014
Os componentes básicos de um Controlador Lógico Programável
(CLP) são: processador, unidade de memória, módulos de entrada
e saída, dispositivo de programação e fonte de alimentação.
Definem-se módulos de entrada e saída como o:
A - local de programas de lógica, sequenciamento e operações de en-
trada e saída.
B - local de processamento que determina os sinais de saída apropria-
dos, conforme os sinais de entrada.
C - dispositivo de conexão a outros elementos externos.
D - dispositivo de programação que pode ser desacoplado do CLP.
E - dispositivo de entrada da energia apropriada ao funcionamento do CLP.
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QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Os sistemas de controle e a necessidade de controle estão presentes
em todas as atividades, independentemente de sua natureza, ou seja,
podem estar presentes no âmbito das indústrias, dos comércios e ser-
viços, tendo como base a automação de processos industriais. Dessa
forma, como o controle programável pode ser entendido?
TREINO INÉDITO
ASSUNTO: NOÇÕES BÁSICAS DE CONTROLADORES PROGRA-
MÁVEIS
O uso de relés em excesso pode ter como resultado uma diversi-
dade de problemas, dessa forma, podem ser citados alguns exem-
plos nesse sentido, contudo, o único que não pode ser visualizado
como um problema relacionado a aplicação com relés é:
a) Mau contato
b) Baixo custo
c) Desgaste dos contatos
d) Necessidade de instalação e inúmeros relés
e) Complexidade de alteração na sequência de operação
NA MÍDIA
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL REQUER PLANEJAMENTO E PARTI-
CIPAÇÃO DOS COLABORADORES
Com mais de 20 anos de experiência em tecnologia, Ganesh Hegde de-
senvolveu boa parte da sua carreira no setor industrial, focado em proje-
tos com foco no uso de soluções digitais para otimizar o trabalho realiza-
do por fábricas de diversos segmentos. Conhecimento bastante útil nesse
momento, no qual as empresas estão adaptando suas operações para se
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
O primeiro CLP surgiu na indústria automobilística, até então um usuá-
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rio em potencial dos relés eletromagnéticos utilizados para controlar
operações sequenciadas e repetitivas numa linha de montagem. Este
equipamento foi batizado nos Estados Unidos como PLC (Programable
Logic Control), em português CLP (Controlador Lógico Programável) e
este termo é registrado pela Allen Bradley (fabricante de CLPs).
Fonte: http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasivan/AULACLP.pdf
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UNIDADE DE AQUISIÇÃO DE
DADOS
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
Sensores
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Figura 9 – Exemplo de sensor ativo.
Condicionamento de Sinais
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como informações de diagnóstico dos componentes, o que é muito importan-
te para reduzir tempos de inatividade e acelerar a manutenção..
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Figura 13 – Diagrama de blocos de um CLP
PROGRAMAS E PROTOCOLOS
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 01
Ano: 2019 Banca: UFGD Órgão: UFGD Prova: UFGD - 2019 - UFGD
- Técnico em Eletromecânica
Quanto à linguagem Ladder ou “linguagem de diagrama de conta-
tos”, utilizada em Controladores Lógicos Programáveis (CLP), as-
sinale a alternativa correta:
A - O contato NA é um contato de negação ou inversor.
B - A linguagem Ladder é também conhecida por “diagrama de blocos
lógicos”.
C - Relés internos são elementos utilizados para armazenamento per-
manente de dados (bits).
D - O contato que usamos na programação (NA ou NF) sempre repre-
senta o estado da entrada física do CLP.
E - Enquanto uma bobina com endereço de saída estiver acionada, um
par de terminais no módulo de saída será mantido em condição de con-
dução elétrica.
QUESTÃO 02
Ano: 2017 Banca: CS-UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2017 - UFG
- Engenheiro - Área Mecânica
O controlador lógico programável (CLP) é um equipamento funda-
mental no processo de automação industrial. O CLP típico é compos-
to de fonte de alimentação, unidade de processamento central (CPU),
seção do programa e seções de entradas e de saídas. Assim, no CLP:
A - o CPU possui cinco modos de operação: (1) programação (program),
(2) execução (run), (3) parada (stop), (4) término (end) e (5) reinício (reset).
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
B - a seção de saídas apresenta circuitos de potência com capacidade
para acionar atuadores monofásicos e motores trifásicos.
C - a seção de entradas possibilita a ligação de sensores analógicos ou
digitais e comandos de outros dispositivos.
D - o RS232, profibus, STL e Ladder são exemplos de linguagens de
programação
QUESTÃO 03
Ano: 2015 Banca: IF-RS Órgão: IF-RS Prova: IF-RS - 2015 - IF-RS -
Professor - Controle, Automação e Instrumentação Industrial
Em relação às entradas e saídas digitais do controlador lógico pro-
gramável (CLP), analise as afirmativas abaixo identificando com
um “V” quais são VERDADEIRAS e com um “F” quais são FALSAS:
( ) Um sensor de 3 fios, devidamente ligado a uma entrada tipo fon-
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te, tem seu fio VCC ligado ao V+ da fonte e ao Comum da entrada
do CLP. O seu terminal GND é ligado apenas ao V- da fonte.
( ) O nível de tensão da saída de um sensor PNP vai comutar entre
o fornecimento de uma tensão e um circuito aberto, exibindo assim
uma lógica positiva (manda um sinal positivo para indicar que está
ativado).
( ) A saída digital à relé é muito utilizada por ser praticamente imu-
ne a qualquer tipo de transiente da rede.
( ) O módulo com saída digital a transístor é recomendado quando
são utilizadas fontes de corrente contínua. Tem capacidade para,
aproximadamente, 10x106 acionamentos e comumente podem su-
portar correntes até 20 A.
Analise as afirmativas acima identificando com um “V” quais são
VERDADEIRAS e com um “F” quais são FALSAS, na sequência de
cima para baixo.
A - V, V, V e F.
B - F, V, F e F.
C - F, F, V e V.
D - V, F, F e F.
E - V, V, F e V.
QUESTÃO 04
Ano: 2017 Banca: FCM Órgão: IF-RJ Prova: FCM - 2017 - IF-RJ -
Técnico Laboratório - Eletrotécnica/ Eletrônica / Instrumentação
Analise as seguintes afirmativas, referentes aos sensores de proxi-
midade, utilizados como dispositivos de entrada dos controladores
lógicos programáveis, e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.
( ) Nos sensores indutivos, seu alcance independe do tamanho do
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 05
Ano: 2016 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2016 - IF-PE -
Técnico de Laboratório - Eletroeletrônica
Sobre os conversores A/D e D/A, é possível afirmar que:
I. a conversão D/A é o processo de conversão de uma tensão ou
corrente para um valor representado em código digital (como biná-
rio ou BCD).
II. a função do transdutor é converter a variável física em elétrica.
Alguns transdutores comuns são sensores de temperatura, fotocé-
lulas e fotodiodos.
III. a saída elétrica analógica do transdutor serve como entrada ana-
lógica do conversor analógico-digital (ADC). Este converte essa
entrada analógica em saída digital, que consiste de um número de
bits que representa o valor da entrada analógica.
IV. a resolução de um conversor D/A é definida como a menor variação
na saída analógica como resultado de mudança na entrada digital.
V. erro de offset é o desvio máximo da saída do conversor digital-a-
nalógico (DAC) do valor esperado (ideal), expresso como porcen-
tagem do erro de offset. Então se o conversor apresentar um erro
de offset de ±0,05% e esse conversor tem tensão de entrada 10V,
esse percentual de erro de offset é de até 5 m.
V. Estão CORRETOS os itens:
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
A - I, II e III.
B - I, II e IV.
C - II, III, IV e V.
D - II, III e IV.
E - II, IV e V.
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TREINO INÉDITO
Assunto: Aspectos gerais acerca das unidades de aquisição de dados
Os denominados _________ necessitam de uma fonte de alimenta-
ção externa para que funcionem de forma devida, sendo ela cha-
mada de sinal de excitação, o qual é utilizado para produzir o sinal
de saída. O trecho em questão é corretamente preenchido pelo se-
guinte termo:
a) Sensor
b) Sensor ativo
c) Hardware
d) DAQ
e) Sensor passivo
NA MÍDIA
COMO AS PESSOAS ESTÃO USANDO OS DISPOSITIVOS DE AQUI-
SIÇÃO DE DADOS DA NATIONALINSTRUMENTS
Engenheiros e cientistas de praticamente todos os setores, aplicações e
regiões do mundo confiam e utilizam os produtos de aquisição de dados
(DAQ) da NationalInstruments. Seja para a validação e verificação do
protótipo de um projeto, ensino no laboratório de uma universidade, diag-
nóstico de problemas de funcionamento de máquinas ou controle de um
processo de fabricação, a NationalInstruments tem soluções de medição
que podem atender suas necessidades e contribuir para o seu sucesso.
Fonte: NationalInstruments
Data: Sem data
Leia a notícia na íntegra: https://www.ni.com/data-acquisition/applica-
tions/pt/
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
AQUISIÇÃO DE DADOS
Quando nós ficamos frente a um pasto e anotamos o número de bezer-
ros, por exemplo, estamos efetuando uma aquisição e armazenando
o resultado no papel. O ser humano dispõe de 5 sentidos para fazer a
“aquisição” de sinais provenientes do meio físico:
• Visão
• Audição
• Paladar
• Tato
• Olfato
Você pode executar uma aquisição de dados de diversas formas, inclusi-
ve manualmente, conforme o exemplo anterior. A forma mais interessante
de automatizar a aquisição de dados é por meio eletrônico e software.
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A figura abaixo apresenta um diagrama comum à maioria dos sistemas
de aquisição eletrônicos. O sinal de interesse está sempre no ambiente
físico real. Através de transdutores, ele é convertido em sinal elétrico,
podendo ser tratado pela eletrônica. Após todo o tratamento, os resulta-
dos poderão ser armazenados de forma conveniente, mas deverão ser
novamente transformados em alguma forma perceptível pelos nossos
sentidos para serem entendidos. Esta transformação final se dá pelo
que chamamos de interface homem-máquina ou simplesmente IHM.
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APLICAÇÕES COM O CONTROLADOR
LÓGICO PROGRAMÁVEL
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
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CLP controla a comutação do relé, executando a corrente através de suas
bobinas, pois ter corrente através de uma bobina cria um campo magnético
no meio da bobina, que atrai os contatos metálicos do relé. Um dos proble-
mas com uso dos relés é o desgaste mecânico que ocorre durante opera-
ções de comutação repetitivas. Portanto, a saída do tipo relé é mais adequa-
da em operações de comutação pouco frequentes, por exemplo, ativar um
dispositivo de operação contínua, como um motor;
• Saídas de transistores: transistores são dispositivos semicondutores usados
para operações de comutação e são usados dentro de microprocessadores
em escala micro ou nano. Nos transistores, nenhum componente mecânico ou
móvel está envolvido, portanto, é possível uma comutação mais rápida usando
esse tipo de saída. Um dispositivo de comutação que não possui componen-
tes móveis é chamado de dispositivo de estado sólido. Obviamente, pode-se
esperar velocidades mais altas dos inversores de estado sólido, como seria de
esperar nas saídas de estado sólido do CLP. De qualquer forma, apenas as
saídas CC podem ser manipuladas pelos transistores devido à sua construção
– elas permitem apenas que uma direção da corrente flua após serem troca-
das. Uma vantagem desse tipo de saída é que o CLP usa optoisolação para
alternar o transistor, isolando o CLP da fonte elétrica da saída;
• Saída triac: o triac também é um dispositivo de estado sólido que é equiva-
lente a dois transistores "espelhados" (especificamente, o transistor de junção
bipolar). Como a corrente agora pode fluir em duas direções, esse tipo de saí-
da do CLP pode ser usado no controle de saídas que usam corrente alternada;
• Saída analógica: os tipos de saídas de CLP mencionados até então são
projetados para operações de comutação. Isso significa que eles são de
natureza digital porque operam apenas na condição LIGADO ou DESLIGA-
DO. As saídas analógicas estão em uma disciplina diferente. Geralmente, os
CLPs de saída analógica controlam a velocidade de dispositivos em opera-
ção contínua, como motores ou turbinas. Obviamente, as faixas de tensão /
corrente variam dependendo do fabricante e / ou dos módulos.
51
• Mini CLP: Os mini CLPs geralmente têm 128 a 512 pontos de E / S, que já
são muito para um sistema de controle. Para sistemas de controle pequenos,
cuja escalabilidade é esperada sem muitas mudanças ao longo de sua utili-
zação, os mini CLPs são ideais para uso em vez de CLPs maiores (acima de
512 pontos de E / S);
• Micro CLP: são os que têm de 15 a 128 pontos de E / S. Eles são mais
comumente usados em sistemas de automação ou controle muito pequenos,
como brinquedos de parques de diversão. Como os parques de diversões
exigem que os controles estejam próximos ao próprio brinquedo, isso elimina
a exigência de que exista um "CLP central" para todos os brinquedos no
parque. Além disso, como cada brinquedo pode adicionar apenas alguns dis-
positivos aqui e ali por motivos de segurança, eles não exigiriam um número
alto de pontos de E / S, logo, o micro CLP já seria suficiente;
• Pico CLP: possuem menos de 15 pontos de E / S. Geralmente, eles são
vistos nos sistemas de instrutores de CLP porque são muito fáceis de usar
(e geralmente vêm com um painel de exibição) e não parecem intimidadores
para iniciantes que desejam conhecer primeiro o básico do CLP. O que é
realmente desejável nos dispositivos Pico / Nano CLP é a simplicidade e a
compacidade, pois geralmente são do tamanho da sua mão.
CLP de Segurança
ESTADOS DE OPERAÇÃO
Varredura de Saída
Estrutura de Programa
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Tabela 2 – Exemplo de formulação de lógica
60
Figura 18 – Diagrama de controle
Tabela 4 - Funções
QUESTÃO 02
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-AM Prova: FGV - 2015 - TJ-AM -
Assistente Judiciário-Técnico em Telecomunicações
Um Controlador Lógico Programável (CLP) é utilizado para emitir
um comando diante do surgimento de um evento. Esse evento re-
pete-se periodicamente em intervalo de tempo igual a T. O sensor
utilizado para informar ao CLP sobre a ocorrência do evento con-
some um tempo igual a T/2. Considerando que o tempo de duração
do evento é desprezível e que o tempo de execução do comando
dado pelo CLP é T/4, o tempo máximo que o CLP deve consumir
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para emitir o comando mencionado é igual a:
A-2T
B - T.
C - T/2.
D - 2T/3.
E - T/4.
QUESTÃO 03
Ano: 2014 Banca: NC-UFPR Órgão: ITAIPU BINACIONAL Prova:
NC-UFPR - 2014 - ITAIPU BINACIONAL - Técnico em Eletrônica
A linguagem LADDER foi concebida como uma ferramenta gráfica
para programação de Controladores Lógicos Programáveis (CLP):
De acordo com o diagrama em linguagem LADDER apresentado ao
lado, considere as seguintes afirmativas:
1. A lâmpada será ligada quando as chaves A e B estiverem desli-
gadas.
2. A lâmpada será ligada quando as chaves A e B estiverem ligadas.
3. A lâmpada será ligada quando a chave A estiver ligada e a chave
B estiver desligada.
4. A lâmpada será desligada quando a chave A estiver desligada e
a chave B estiver ligada.
Assinale a alternativa correta.
QUESTÃO 04
Ano: 2019 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2019 - UFMG
- Técnico em Eletroeletrônica
A figura, a seguir, mostra o controle de um motor M1 usando Dia-
grama Ladder:
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A função lógica correspondente ao diagrama Ladder é dada por:
A-
B-
C-
D-
QUESTÃO 05
Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: ANS Prova: FUNCAB - 2015 - ANS
- Atividade Téc. de Suporte - Administração - Ciências Contábeis
A informação é um elemento indispensável às organizações e, por
isso, compreendida como ativo de valor e agregada entre os seus
principais patrimônios, o que a torna suscetível a ameaças e neces-
sita ser protegida. As formas de controle de acesso à informação
que visam conferir-lhe proteção compreendem meios físicos, lógi-
cos e humanos. Um exemplo de controle lógico é encontrado em:
A - salas-cofre.
B - trancas.
C - cerca elétrica.
D - guardas.
E - assinatura digital.
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NA MÍDIA
AS VANTAGENS DO CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL EM
SUA EMPRESA
É imprescindível para uma empresa ter seus processos bem definidos e
devidamente controlados e, a partir desse controle, conseguir diversos
dados pontuais, que permitem a visualização de erros e acertos em
uma linha de produção. Sendo assim, o controle de processos é um
método que vem crescendo no mercado, por ser capaz de alavancar os
resultados de uma empresa.
Os controladores lógicos programáveis (CLPs) são computadores (PC)
especializados baseados em microprocessadores, que realizam funções
de controle. Compartilhando diversas similaridades com o PC, tem como
principal diferença o desempenho em ambientes agressivos, de alta tem-
peratura, vibrações e poeira. Utilizando softwares desenvolvidos pelos
próprios usuários ou por profissionais capacitados, os CLPs são capazes
de realizar processos que podem apresentar risco aos operadores, ou
processos que ocorrem em atmosferas de risco (concentração de gases
tóxicos, excesso no nível de decibéis, entre outros ambientes nocivos).
Fonte: Dinâmica Engenharia Jr.
Data: Sem data
Leia a notícia na íntegra:https://dinamicaengjr.com.br/as-vantagens-do-
-controlador-logico-programavel-clp-em-sua-empresa/
NA PRÁTICA
APLICAÇÕES DO CLP
Bom, agora, para finalizar vamos falar um pouco sobre automação de
sistemas de transporte, esteiras etc. Quando a questão é transporte de
produtos, o “jogo” é bem complexo. Vamos falar de coisas relativamente
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS - GRUPO PROMINAS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Gabarito: B
Justificativa: A letra B é incorreta, pois trata-se da única alternativa que
não se relaciona a um problema relacionado à aplicação com relés,
tendo em vista que a problemática está relacionada ao alto custo. Logo,
as assertivas A, C D e E estão corretas e tratam de problemáticas rela-
cionadas ao alto custo.
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CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Gabarito: C
Justificativa: A letra C é a correta. Tendo em vista que os sensores ativos
são utilizados por meio de uma geração automática, já que as suas pró-
prias propriedades e atributos podem ser alteradas em virtude de fato-
res externos. A letra A é incorreta; sensores estão ligados à captação de
estímulos. A letra B é errada; sensor ativo recebe e transmite estímulos.
A letra D é errada; trata-se de da aquisição de dados por enviadas por
sensores. A letra E está errada; sensor passivo apenas envia estímulos.
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CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
Justificativa: A alternativa correta é a letra A, tendo em vista que os
CLPs modulares são fornecidos em tamanhos diferentes com fonte de
alimentação variável, levando em conta recursos de computação, co-
nectividade de E/S, placas de rede. As letras B, C, D e E não integram
tipos construídos com vários componentes, sendo esses conectados a
um gabinete ou barramento comum com recursos de E/S extensíveis
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Esta unidade do curso de pós-graduação em engenharia de
controle e automação industrial teve como objetivo apresentar uma intro-
dução ao tema de controladores programáveis. Para tanto, foi relevante
apresentar conceitos que explorassem de forma significativa o que repre-
senta o controlador lógico programável (CLP). Nesse sentido, apresentar
o histórico e evolução do CLP foi proveitoso para inserir o aluno no con-
texto histórico de como surgiu esse dispositivo tão importante na indústria
e, consequentemente, como também evoluiu. Ademais, as principais ca-
racterísticas foram apresentadas para posicionar o aluno sobre que tipos
de tecnologias ele pode ter acesso ao ter contato com o CLP.
Para que o funcionamento preciso das aplicações do CLP fos-
se possível, foi necessário o desenvolvimento da tecnologia na aquisi-
ção de dados, na qual uma série de etapas deve ser seguida, desde a
captação do sinal por parte de sensores, condicionamento dos sinais
para, então, haver a conversão A/D e posterior gravação no CLP. Esses
conceitos foram abordados no Capítulo 2 e espera-se do aluno que ele
tenha uma visão integrada sobre o que deve ocorrer até que o CLP pos-
sa então operar segundo sua finalidade programada.
Adicionalmente, a introdução ao tema de CLP não seria com-
pleta se não fossem exploradas as aplicações deste dispositivo. Neste
sentido, o Capítulo 3 foi responsável por consolidar os temas explo-
rados até então apresentando aplicações do CLP na indústria, sendo
necessário, de início, a apresentação da classificação do dispositivo,
os estados de operação referentes ao funcionamento interno do CLP e
as boas práticas que devem ser consideradas para uma programação
confiável e flexível; assim como por apresentar algumas aplicações prá-
ticas do CLP, incluindo a definição básica de cada problema, que teve o
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ALL ABOUT CURCUITS. Historical Engineers: Richard Morley and the
Programmable Logic Controller (PLC). Disponível em: https://www.alla-
boutcircuits.com/news/historical-engineers-richard-morley-programma-
ble-logic-controller-PLC/ Acesso em: 03 de dezembro de 2020.
HOW TO MECHATRONICS. How PIR Sensor works and how use it with
Arduino. Disponível em: https://howtomechatronics.com/tutorials/ardui-
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no/how-pir-sensor-works-and-how-to-use-it-with-arduino/ Acesso em:
03 de dezembro de 2020.
L2P NETWORK. Digital Recording does not chop up your music. Dispo-
nível em: https://l2pnet.com/digital-recording-does-not-chop-your-mu-
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