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com os receptores espalhados por todo o corpo para desempenhar funções sensitivas, estimulantes,
entre outras mais. Assim, os receptores nervosos espalhados pelo corpo, são capazes de emitir sinais
que terão como caminho os gânglios nervosos, cornos, e outros, sendo assim, emitidos/modulados
através da medula espinal, gerando potenciais de ação e sinapses ao longo desse percurso.
Adentrando em tal contexto, entende-se potencial de ação como mecanismo de condução de sinais
elétricos a partir do fluxo de íons através de canais que são dependentes de estímulos elétricos,
sendo assim, um mecanismo resultante do aumento da condutância elétrica da membrana do
axônio. Cada potencial de ação, inicia-se com valor negativo (como foi exposto no gráfico contido na
prova), e com o passar do tempo altera-se devido a variação da d.d.p e consequentemente
ocorrendo o aumento da condutividade, alterando-se ao decorrer da propagação do impulso
nervoso. A força do sinal gerado dentro do pot. de ação encontra-se dentro do princípio do Tudo ou
Nada (será abordado ao decorrer desta dissertativa), além de ter seu sinal inicializado através de um
pot. graduado que ultrapassa o límiar existente na zona de disparo que é denominado, cone de
implantação.
A primeira fase desse mecanismo ocorre com o estágio de repouso, o qual considera-se que a
membrana encontra-se "polarizada" de modo que ela possa estar pronta para que ocorra a
estimulação dos mecanismos durante este estágio, sendo assim, existente um potencial de valor -75
milivolts na membrana desse neurônio. Nesta fase, ocorre alternâncias entre os transportes passivo
e ativo de íons, ocasionando a polarização da célula. Lembrando que seu interior celular neste
momento, encontra-se carregado negativamente contendo inúmeros íons potássio, já
externamente, ocorre a inversão dessa polaridade, encontrando-se positivamente, contendo íons
sódio(NA). Lembrando que, durante esse momento de repouso tanto o sódio como o potássio
possuem cargas positivas.
O potencial de ação, consiste em variações nessa membrana de modo que ocorra através dessa
despolarização e polarização a geração do estímulo e a propagação dele através do corpo do
neurônio. Quando uma célula nervosa recebe um estímulo elétrico, ocorre então a alteração da
voltagem, entrando assim, na fase de limiar, ocorrendo a abertura dos canais de sódio, adentrando
de forma abrupta no meio intracelular, ocorrendo a despolarização. A 2° fase deste mecanismo, é a
despolarização da membrana, o qual desencadeia um aumento na permeabilidade desse meio
celular, de forma significativa, elevando a permeabilidade aos íons de NA presente na membrana do
neurônio, de modo que ocorra a entrada facilitada e de numerosa desses íons para o interior do
axônio, esse processo de entrada ocorre graças a difusão ali existente, tornando-o positivo
internamente e externamente negativo, proporcionando assim, a elevação da d.d.p para +45, sendo
emitidido através do corpo do axônio o estímulo nervoso.
Dando continuidade ao processo, a rápida entrada do íon Na+ contribui para que a condução elétrica
do estímulo chegue a um certo grau que é considerado o ponto de ultrapassagem ou overshoot.
Nesse período, a concentração de íons o quais estão intimamente relacionados a abertura e
fechamento dos canais da bomba, contribuem para o aumento da corrente elétrica gradativa de
modo que ocorra o overshoot. Entende-se overshoot como, um mecanismo de ultrapassagem de
mV, ou seja, quando a célula sofre a despolarização e sua voltagem ultrpassa o 0mV, ou seja,
inversão do potencial da membrana do axônio, devido ao grande influxo de íons sódio presentes na
célula. Assim, atendendo a valor positivos que estão em média a +/- 35mV.
Quando o estímulo chega a seu ápice, os canais de sódio começam a ser fechados de forma lenta e
com isso, consequentemente ocorre a abertura dos canais de potássio de forma gradual, de forma
que o K saia do interior celular, ocorrendo assim a repolarização da membrana. Assim, nesse
momento ocorre a abertura dos canais de potássio, que consequentemente ocorre o aumento da
permeabilidade da membrana tornando-a mais sucetivel a provocar um maior influxo desses íons
para o meio extracelular devido a quantidade de cargas de valor positivo encontrado durante esse
período no meio intracelular