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Introdução À Psicologia e Comunicação ACTUAL
Introdução À Psicologia e Comunicação ACTUAL
TRATAMENTO E DIFUSÃO
Limpeza de Dados:
Normalização e Padronização:
Organização e Estruturação:
Os dados precisam ser organizados de maneira lógica e estruturada para facilitar sua
análise e recuperação posterior. Isso pode incluir categorização, indexação e atribuição de
metadados aos dados.
Análise de Dados:
Uma vez que os dados estejam limpos e organizados, eles podem ser submetidos a
análises mais aprofundadas para identificar padrões, tendências e insights relevantes. Isso
pode envolver técnicas estatísticas, modelagem de dados, mineração de dados e análise
de séries temporais, entre outras abordagens.
Enriquecimento de Dados:
Em alguns casos, pode ser necessário enriquecer os dados existentes com informações
adicionais de outras fontes para torná-los mais completos e informativos. Isso pode incluir
dados externos, como dados demográficos, geoespaciais ou de mercado.
Segurança e Privacidade:
Documentação e Rastreabilidade:
Acesso e Acessibilidade:
Comunicação Efetiva:
Personalização:
Treinamento e Educação:
Para garantir que os membros da organização saibam como interpretar e utilizar os dados
de forma eficaz, pode ser necessário fornecer treinamento e educação sobre os princípios
de gestão da informação, análise de dados e ferramentas relevantes.
PSICOLOGIA DA SAÚDE
Para a tarefa dessa área, da psicologia, estuda as causas das doenças dos pacientes a fim
de garantir o bem-estar deles.
Nesse sentido, um psicólogo da saúde faz uma intervenção psicológica que ultrapassa o
campo da medicina. Desse modo, fatores econômicos, sociais ou culturais relacionados a
saúde do paciente também são considerados.
Ainda que a pessoa não consiga ser curado das doenças crônicas, ele aprende a cuidar
delas. Por exemplo, quando a pessoa sofre os efeitos da pressão arterial elevada com
frequência. Esse paciente vai aprender técnicas como a meditação, a fim de melhorar o seu
estilo de vida. Dito de outro modo, essa área tenta compreender a parte biológica, social e
psicológica das pessoas.
Objectivos da Psicologia da saúde, atua como resgatar a visão do ser humano como um
todo. Para esse objetivo reúne conhecimentos de outras áreas a fim de proporcionar clareza
a respeito da saúde mental para a população.
À medida que foram coletados dados sobre a influência do bem-estar mental de uma
pessoa em sua saúde física, tornou-se cada vez mais evidente a necessidade de treinar
profissionais que pudessem servir de ponte entre a psicologia e a medicina. Foi assim que
surgiu a figura do psicólogo da saúde.
A seguir, veremos quais são os principais métodos usados pelos psicólogos da saúde para
ajudar a prevenir doenças de todos os tipos. Mudança de comportamento a maneira mais
básica pela qual os psicólogos desse ramo podem ajudar seus pacientes a evitar o
aparecimento de doenças é alterando hábitos diferentes que geralmente levam a todos os
tipos de problemas de saúde.
COGNIÇÕES DE DOENÇAS
Sintomas
Causas
• Câncer cerebral.
• Metástases cerebrais.
• Quimioterapia, especialmente em altas doses.
• Radioterapia da cabeça e pescoço ou irradiação do corpo todo.
• Cirurgia do cérebro, em áreas danificadas por uma biopsia ou remoção de tumor.
• Terapia hormonal.
• Imunoterapia.
• Medicamentos antináusea, antibióticos, analgésicos, imunossupressores,
antidepressivos, para o coração ou para tratar distúrbios do sono.
• Infecções, especialmente do sistema nervoso central e as que causam febre alta.
Gerenciamento
As crianças pequenas são especialmente sensíveis a longo prazo. Esses déficits são mais
comuns em crianças que fazem quimioterapia ou radioterapia. Crianças tratadas antes dos
cinco anos são mais susceptíveis ao déficit cognitivo.
Os déficits cognitivos a longo prazo podem ocorrer em meses ou até anos após o término
do tratamento e continuar na idade adulta. O déficit cognitivo a longo prazo, em
sobreviventes de câncer infantil pode incluir:
a) Declínio Cognitivo Subjectivos: É quando a pessoa relata uma perda cognitiva, porém
ela continua exercendo todas as actividades do dia a dia sem maiores dificuldades. Além
disso, a avaliação clínica e neuropsicológica é normal.
c) Demência:
É a última fase do processo de perda cognitiva. Os pacientes com esse diagnóstico já não
conseguem cuidar das próprias tarefas sozinhos e precisam de auxílio.
Perda cognitiva é o início da Doença de Alzheimer?
Em primeiro lugar, é importante pontuar que há outras causas para a perda cognitiva que
citamos anteriormente e para isso é necessária uma avaliação cuidadosa com o
Neurologista.
É necessário buscar um médico neurologista para uma avaliação mais detalhada. Ele pode
te guiar na identificação das possíveis causas e orientar uma investigação adequada.
Lembrem também que hábitos de vida saudáveis como: dormir bem, evitar excesso de
bebida alcoólica, cessar o tabagismo, reduzir o estresse, são medi das que podem ajudar
nessa trajectória.
A EVOLUÇÃO DA PSICOLOGIA DESDE A SUA FUNDAÇÃO E MODELOS
PSICOLÓGICOS
A Psicologia pode ser definida como a ciência que estuda o processo mental humano e
o comportamento observável. A sua origem remonta ao séc. V a.C., altura em que Platão
e Aristóteles se viam às voltas com muitos dos problemas que ocupam hoje os
Psicólogos. O estabelecimento formal desta ciência deu-se em 1879, em Leipzig na
Alemanha, com o laboratório de Psicologia Experimental de Wundt.
Existem vários ramos especializados, dentro da Psicologia. Algumas das áreas que tem
conhecido um maior desenvolvimento nos últimos anos são a Psicologia Clínica, a
Psicologia Social e das Organizações e a Neuropsicologia.
A Psicologia é uma das disciplinas académicas mais antigas, mas também uma das mais
novas. É que, apesar dos primeiros pensadores e filósofos já se debruçarem sobre
questões que fazem hoje área de estudo da Psicologia, foi no séc. XIX que os
pesquisadores , apoiados na investigação e na experimentação, puderam construir uma
identidade própria, aperfeiçoando os instrumentos, técnicas e métodos de estudo.
Por exemplo, excesso de bile amarela resultava num temperamento colérico (zangado,
irritado). Também afirma que maltratar o cérebro causa a morte ou a loucura e que a
epilepsia tem origem no cérebro, o que mostra uma concepção orgânica das doenças
mentais.
No séc. XVII, Descartes defende um dualismo corpo- espírito. John Locke vai contra a
tradição de se encararem os fenómenos psíquicos a partir de Deus e propõe a
experimentação e a observação dos fenómenos (empirismo). Faz a distinção entre
experiência externa (sensação) e a experiência interna ( reflexão).
Mas foi então, em Dezembro de 1879, que Wilhelm Wundt fundou o primeiro laboratório
de psicologia do mundo que permitiu conquistar autonomia para esta disciplina,
emancipando-se da Filosofia. Wundt também criou a revista Philosophische Studien ,
dedicada a relatos de experiências.
O campo de estudo da Psicologia é muito vasto- alguns dos fenómenos que aborda
fazem fronteira com a Biologia, outros com as Ciências Sociais, como a sociologia. De
uma forma geral, esta ciência interessa-se por aquilo que os organismos fazem- o
comportamento e aqui inclui-se a actividade mental.
Algumas das suas vertentes mais importantes são: a Psicologia Clínica, a Psicologia da
Saúde, a Psicologia da Educação, a Psicologia Económica, a Psicologia Política, a
Psicologia do Desporto e a Psicologia do Trabalho e das Organizações.
Abordagem Sistémica
Esta perspectiva teve origem nos trabalhos de Aaron Beck e Albert Ellis. Sugere que as
nossas crenças e atribuições desempenham um importante papel no comportamento.
” O que perturba o ser humano não são os factos, mas a interpretação que ele faz dos
factos”.
Esta terapia baseia-se na premissa que uma inter-relação entre cognição, emoção e
comportamento é parte integrante do funcionamento psicológico normal. Um
acontecimento de vida pode despoletar inúmeras formas de agir, sentir e pensar, mas
não é o evento em si que gera as emoções e comportamentos, é o que nós pensamos e
interpretamos sobre esse evento.
AS ABORDAGENS COGNITIVISTAS PODEM-SE DISTINGUIR EM DUAS
TRADIÇÕES:
ABORDAGEM HUMANISTA
ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
Pavlov reparou que os cães salivavam muitas vezes sem razão fisiológica aparente, para
que tal acontecesse. O cão aprende uma associação entre o alimento e um sinal casual
que precedia o alimento. Pavlov verificou que ao tocar a campainha antes de dar comida
ao cão, este começava a salivar quando ouvia a campainha, após alguns ensaios de
associação entre campainha e comida- o que originava o reflexo condicionado.
Uma campainha começava a tocar e passado algum tempo, com a campainha ainda a
tocar, era fornecido ao animal comida. A sequência campainha- comida foi repetida uma
série de vezes. Aos poucos, a quantidade de saliva produzida começou a aumentar logo
após a campainha tocar. O cão salivava ao ouvir a campainha, o que não sucedia no
início da experiência.
Ex: rato que carrega numa alavanca para obter uma recompensa de comida.
ABORDAGEM PSICODINÂMICA
Foi fundada com o trabalho de Sigmund Freud. Muitos neo- Freudianos e outros
revisionistas fizeram uma grande adaptação, desenvolvimento e mudança na abordagem
básica de Freud. Esta abordagem ainda mantém certas concepções sobre o
comportamento humano e problemas psicológicos.
– o superego, que se desenvolve cerca dos cinco anos de idade, quando são
assimiladas as regras de comportamento ensinadas pelos pais, através de um sistema
de recompensas e castigos. Representa a internalização de normas e regras sociais,
culturais e familiares. O superego inclui o ego ideal (a imagem perfeita do que somos e
do que podemos ser) e a nossa consciência (as regras de bons e maus pensamentos e
comportamento).
Irá haver um conflito inevitável entre id, ego e superego para lidar com a ansiedade e
desconforto e a necessidade de utilizar mecanismos de defesa do ego. O ego está numa
posição difícil, pois têm de lidar com forças opostas. Os mecanismos de defesa são
estratégias desenvolvidas pelo ego para proteger o indivíduo destes conflitos internos e
em geral, inconscientes. Eles ajudam a lidar, adaptativamente ou não, com a inevitável
ansiedade de ser humano
– O Estádio oral vai desde o nascimento até ao segundo ano de vida. A estimulação da
boca (sugar, morder, etc) é a fonte de satisfação erótica.
– No estádio anal, a satisfação vai da boca para o ânus e as crianças têm prazer na zona
anal. Nesta fase treinam a higiene pessoal e as crianças podem reter ou expelir fezes.
– No estádio fálico, por volta do quarto ano de idade, a satisfação erótica passa para
zona genital, havendo manipulação e exibição dos órgãos genitais. Neste estádio há o
desenvolvimento do Complexo de Édipo, em que o rapaz desenvolve um desejo
incestuoso e de morte, desejando unir-se à mãe e eliminar o pai. Os medos de retaliação
e de castração resultam na repressão destes impulsos e na identificação com o pai.
Psicologia da Gestalt
Os dois homens que serviram como sujeitos de Wertheimer no experimento phi foram Köh-
ler e Koffka. Köhler era um especialista em acústica física, tendo estudado com o físico Max
Planck (1858–1947), mas havia se formado em psicologia com Carl Stumpf (1848–1936).
Koffka também era aluno de Stumpf, tendo estudado fenômenos de movimento e aspectos
psicológicos do ritmo. Em 1917, Köhler (1917/1925) publicou os resultados de quatro anos
de pesquisa sobre aprendizado em chimpanzés. Köhler mostrou, contrariamente às alega-
ções da maioria dos outros teóricos da aprendizagem, que os animais podem aprender por
"súbita percepção" da "estrutura" de um problema, além da maneira associativa e incre-
mental de aprendizagem que Ivan Pavlov (1849–1936) e Edward Lee Thorndike (1874–
1949) havia demonstrado com cães e gatos, respectivamente.
Em 1921, Koffka publicou um texto voltado para a Gestalt sobre psicologia do desenvolvi-
mento, Growth of the Mind. Com a ajuda do psicólogo americano Robert Ogden, Koffka
apresentou o ponto de vista da Gestalt a um público americano em 1922 por meio de um
artigo no Psychological Bulletin. Contém críticas às explicações atuais de vários problemas
de percepção e as alternativas oferecidas pela escola da Gestalt. Koffka mudou-se para os
Estados Unidos em 1924, estabelecendo-se no Smith College em 1927. Em 1935, Koffka
publicou seus Princípios da Psicologia Gestalt. Este livro expôs a visão da Gestalt do em-
preendimento científico como um todo. A ciência, disse ele, não é o simples acúmulo de
fatos. O que torna a pesquisa científica é a incorporação de fatos em uma estrutura teórica.
O objetivo dos Gestaltistas era integrar os fatos de natureza inanimada, vida e mente em
uma única estrutura científica. Isso significava que a ciência teria que engolir não apenas o
que Koffka chamou de fatos quantitativos da ciência física, mas os fatos de duas outras
"categorias científicas": questões de ordem e questões de Sinn, uma palavra alemã que foi
traduzida de várias maneiras como significância, valor e significado. Sem incorporar o sig-
nificado da experiência e do comportamento, Koffka acreditava que a ciência se condenaria
a trivialidades em sua investigação dos seres humanos.
Lei do fechamento
Segundo essa lei, costumamos formar grupos em termos de figuras fechadas ou completas,
em vez de figuras abertas. Portanto, tendemos a ignorar as descontinuidades e nos
concentrar na forma geral.
Lei da proximidade
Tendemos a agrupar os elementos que estão mais próximos entre si. Como
consequência disso, a tendência de enxergar letras em vez de pontos na imagem abaixo é
maior:
Lei da semelhança
Agrupamos os elementos de aparência similar. Esse é o motivo pelo qual vemos filas
de maçãs iguais em vez de colunas de figuras diferentes nessa imagem.
Lei da simplicidade
De um modo geral, o princípio gestáltico preponderante é o da simplicidade. Quando
observamos um padrão, o percebemos do modo mais básico e direto possível.
Na seguinte imagem, tendemos a enxergar os ponteiros como uma letra Y. Isso ocorre de
acordo com o princípio da simplicidade, no qual o cérebro “vê” o que é mais simples de
entender.
Como os ponteiros estão rodeados por outras letras, pensamos que são mais uma que, em
conjunto, formam a palavra TYME. Embora também possa estar presente a lei da
proximidade, devido ao fato de os ponteiros estarem próximos a outras letras. Ou ainda o
princípio da semelhança. Por não haver diferenciação de cores nem linhas curvas,
pensamos que se trata de mais uma letra.
Como vemos, essas leis de organização da Gestalt são extremamente importantes para
entender a nossa percepção. Organizamos os estímulos de forma a dar-lhes sentido,
atendendo a diferentes princípios ou leis. A explicação se baseia no fato de que o
cérebro precisa simplificar o que percebe para tornar a interpretação mais acessível.
A APRENDIZAGEM
A fadiga pode ser vista quando após uma atividade repetida muitas vezes em curto espaço
de tempo seja identificada uma perda da sua eficiência. Ou seja, a fadiga é um produto da
prática.
Em razão disso, Pozo (2002) prefere não criar uma definição formal de aprendizagem.
Acreditar ser mais útil pensar em quais seria as melhores características para uma boa
aprendizagem. Ele sugere 3 três tipos de aprendizagem:
Nos estudos de Piaget, a teoria da equilibração, de uma maneira geral, trata de um ponto
de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, e assim, é considerada como um
mecanismo autorregulador, necessária para assegurar à criança uma interação eficiente
dela com o meio ambiente.
O processo de aprendizagem pós-piagetiano
Acomodar-se é abrir-se para a internalização, o exagero disto pode levar a uma pobreza
do contato com a subjetividade, levando à submissão e à obediência acrítica. Essa
sintomatização está associada a hipoassimilação.
Hipoassimilação
Nesta sintomatização ocorre uma assimilação pobre, o que resulta na pobreza no contato
com o objeto, de modo a não transformá-lo, não assimilá-lo de todo, apenas acomodá-lo.
Estes conceitos são regidos por mecanismos de memória onde as imagens dos sentidos
são fixadas e relembradas por associação a cada nova experiência. Os efeitos da
aprendizagem são retidos na memória, onde este processo é reversível até um certo tempo,
pois depende do estímulo ou necessidade de fixação, podendo depois ser sucedido por
uma mudança neural duradoura.
Memória de curto prazo
Aparentemente as mudanças sinápticas têm uma importância primordial nos estímulos que
levam aos mecanismos de lembranças como imagens, odores, sons, etc, que, avulsos
parecem ter uma localização definida, parecendo ser de certa forma blocos desconexos,
que ao serem ativados montam a lembrança do evento que é novamente sentida pelo
indivíduo, como por exemplo, a lembrança da confecção de um bolo pela avó pela
associação da lembrança de um determinado odor.
As influências e os processos
A motivação
Aprende-se melhor e mais depressa se houver interesse pelo assunto que se está a
estudar. Motivado, um indivíduo possui uma atitude activa e empenhada no processo de
aprendizagem e, por isso, aprende melhor. A relação entre a aprendizagem e a motivação é
dinâmica: é frequente o Homem interessar-se por um assunto, empenhar-se, quando
começa a aprender. A motivação pode ocorrer durante o processo de aprendizagem.
ESTILOS DE APRENDIZAGEM
ATENÇÃO
Neuropsicologia da atenção
O modelo cognitivo do sistema atencional humano proposto e revisado por Posner (2012)
envolve três componentes dissociados: alerta, orientação e atenção-executiva (ou vigília,
processos atencionais automáticos e processos atencionais controlados, dependendo da
tradução).
O primeiro processo – vigília - diz respeito a ativação e a responsividade do sistema
nervoso central a estímulos internos e externos, envolvendo a ativação de regiões
subcorticais como o tronco encefálico, o tálamo e o diencéfalo.
O segundo processo - Os processos atencionais automáticos representam um sistema
relacionado ao direcionamento do foco atencional diante de estímulos ambientais.
Envolvem a modulação dos recursos sensoriais e de processamento com relação ao
estímulo-alvo, além do uso de esquemas fortemente consolidados pelo organismo, como a
leitura e a contagem. Esse segundo aspecto da atenção é muito associado a regiões
posteriores do córtex cerebral, sobretudo os lobos occipitais e parietais. Além disso, esse
sistema apresenta também conexões com regiões dos lobos frontais relacionadas aos
movimentos oculares e manuais e a linguagem expressiva.
Processos atencionais automáticos encontram grande sobreposição com o conceito de
velocidade de processamento, domínio cognitivo, comumente encontrado em estudos de
natureza psicométrica, que se relaciona a velocidade de execução de diferentes tarefas,
das mais simples as mais complexas. Seus principais correlatos neurobiológicos seriam as
fibras de substância branca, que conectam diferentes regiões do encéfalo, e regiões
corticais posteriores.
O terceiro processo - Os processos atencionais controlados, que envolvem recursos
de natureza executiva, permitindo ao sujeito a mudança voluntaria de foco, a manutenção
do tônus atencional (duração do foco atencional) e a resolução de conflitos atencionais em
situacões que demandam inibição, flexibilidade e alternância.
Esses últimos processos são fortemente associados a regiões anteriores do sistema
nervoso central, incluindo as porções anteriores do giro do cingulo.
AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO
Ainda em conformidade com os autores, à medida que estudamos sistemas nervosos mais
complexos, as conexões entre sensação e ação tornam-se mais distantes, e seria um
engano pensar que poderíamos estudar a percepção, a atenção e a memória de maneira
isolada. Não perceberíamos a floresta ao olharmos apenas para as árvores.
Assim, não podemos compreender a ação motora final sem todas as suas implicações
cognitivas, sem levarmos em consideração os complicados padrões de conectividade das
estruturas motoras no sistema nervoso central (SNC). Dessa forma, a ação efetiva é o
objetivo final de todos os processamentos internos, e nesse contexto, a aprendizagem
motora e o controle motor assumem um papel crucial na produção de movimentos
intencionais (Loschiavo-Alvares, F.Q; Lage, G.M; Christe, B. 2010)
CONCEITOS DE ATENÇÃO
Funções da atenção
A identificação primária, recepção e a assimilação da informação antecedem a atenção
seletiva/focal, existindo processos pré-atencionais.
Ou seja, a identificação primária fornece um material bruto (percepção/sensação), o qual
por meio da atenção focal/seletiva, é reunido em uma figura uniforme (figura fundo).
Podemos dizer que na fração de um segundo em que observamos um objeto é suficiente
para que essa informação seja armazenada em um curto prazo (memória de curto prazo).
Na memória de curto prazo ocorre a condição para que a percepção subjetiva seja
vivenciada.
Formas e problemas da atenção
Modelo bidirecional da atenção (Nideffer, 1976)
Nesse modelo são apresentadas duas dimensões:
- Amplitude da atenção – se relaciona com a quantidade de informações que utilizamos
conscientemente em determinadas situações – aparecem aqui dois polos - atenção ampla
e a atenção estreita.
- Direção da atenção – aparecem dois polos a atenção interna (a pessoa) e a atenção
externa (ambiente). Na atenção externa a atenção seletiva e concentrada é direcionada
somente a estímulos externos, enquanto a atenção interna exige atenção seletiva e
concentrada sobre as próprias percepções, sentimentos e os pensamentos.
- A – Foco demasiado amplo = Baixo nível de ativação
- B – Foco ótimo = Nível médio de ativação
- C – Foco demasiado estreito = Alto nível de ativação
(E-nr = Estímulos não relevantes)
Nível de ativação
A capacidade de controlar e modificar o nível de ativação influencia tanto no processo de
atenção a longo prazo como também a curto prazo.
Pessoas que não possuem a capacidade de alternar níveis de ativação e as formas de
atenção encontram dificuldades para se desenvolverem no contexto esportivo,
especialmente em determinados esportes que requerem constantes mudanças nos níveis
de ativação e atenção.
Outros estudos utilizam PET, ressonância magnética funcional (fMRI) e outras técnicas de
neuroimagem para determinar quais estruturas cerebrais estão envolvidas com os
diferentes tipos de atenção nas diferentes modalidades sensoriais: visual, auditiva e tátil
(Driver & Frackowiak, 2001). Nesses estudos, costuma-se utilizar testes experimentais que
visam apreender processos básicos envolvidos com a atenção, como por exemplo, a
atenção visoespacial, atenção visual envolvida com a percepção de formas, cores e
texturas, etc. Também costuma-se utilizar testes neuropsicológicos e clínicos
correlacionados com as neuroimagens. Um experimento clássico de medida da atenção
seletiva foi realizado por Posner (citado por Gawryssewski & Carreiro, 1998). Nesse
experimento, o participante sentava-se em frente a uma tela e fixava o olhar em um ponto
central. Uma pista direcionadora aparecia podendo indicar para qualquer lado a ocorrência
de um estímulo-alvo. Sem desviar o olhar, o indivíduo devia pressionar um botão no instante
em que esse estímulo fosse projetado. O experimentador media o intervalo de tempo entre
o aparecimento do estímulo-alvo e a resposta motora (tempo de reação). Os menores
tempos de reação foram interpretados como um grau maior de atenção. No entanto, a pista
podia indicar um local oposto ao aparecimento do alvo. Nesse caso, o tempo de reação
media a rapidez em que o indivíduo mudava sua atenção de um local para outro.
A MEMÓRIA
A memória declarativa, ou de curto prazo como o nome sugere, é aquela que pode ser
declarada (fatos, nomes, acontecimentos, etc.) e é mais facilmente adquirida, mas também
mais rapidamente esquecida.
Esse sistema de memória está associado com estruturas no lobo temporal medial (ex:
hipocampo, amígdala).
Memória, segundo diversos estudiosos, é a base do conhecimento. Como tal, deve ser
trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao cotidiano e acumulamos
experiências para utilizar durante a vida.
No século XVI a memória sofre uma mudança considerável. Afinal, se antes ela era
concebida como um conjunto de conhecimento a ser retido e refletido no mundo, ela passou
a ser concebida como um elemento propulsor do desenvolvimento científico. Contudo,
somente no curso dos oitocentos é que a memória passou a ser objeto de estudos
sistematizados.
O psicólogo William James foi o primeiro a distinguir a memória primária e a memória
secundária (memória curta e memória a longo prazo, respectivamente).
• Em dispositivos artificiais
o Memória principal. Precisa de energia para funcionar; e de rápida operação.
o Memória auxiliar. É a memória que trabalha sem o uso de energia.Operação de
baixa velocidade.
• Em memórias biológicas
o Memória de curto prazo. É a memória com duração de alguns segundos ou minutos.
Neste caso existe a formação de traços de memória. O período para a formação
destes traços chama - se "Período de consolidação. Um exemplo desta memória é
a capacidade de lembrar eventos recentes que aconteceram nos últimos minutos.
o Memória de longo prazo. É a memória com duração de dias, meses e anos. Um
exemplo são as memórias do nome e idade de alguém quando se reencontra essa
pessoa alguns dias depois. Como engloba um tempo muito grande pode ser
diferenciada em alguns textos como memória de longuíssimo prazo quando envolve
memória de muitos anos antes.
o Memória de procedimentos. É a capacidade de reter e processar informações que
não podem ser verbalizadas, como tocar um instrumento ou andar de bicicleta. É
mais estável, e mais difícil de ser perdida.
1. Memória_explícita:
Depende de estruturas do lobo temporal medial (incluindo o hipocampo, o córtex
entorrinal e o córtex para-hipocampal) e do diencéfalo. Além disso, o septo e os
feixes de fibras que chegam do prosencéfalo basal ao hipocampo também parecem
ter importantes funções. Por exemplo, pacientes idosos com disfunção dos lobos
frontais têm mais dificuldades para a memória episódica do que para a memória
semântica. Já lesões no lobo parietal esquerdo apresentam prejuízos na memória
semântica.
2. Memória_implícita:
A aprendizagem de habilidades motoras depende de aferências corticais de áreas
sensoriais de associação para o corpo estriado ou para os núcleos da base. Os
núcleos caudado e putâmen recebem projecções corticais e enviam-nas para o
globo pálido e outras estruturas do sistema extra-piramidal, constituindo uma
conexão entre estímulo e resposta. O condicionamento das respostas da
musculatura esquelética depende do cerebelo, enquanto o condicionamento das
respostas emocionais depende da amígdala. Já foram descritas alterações no fluxo
sanguíneo, aumentando o do cerebelo e reduzindo o do estriado no início do
processo de aquisição de uma habilidade. Já ao longo desse processo, o fluxo do
estriado é que foi aumentado.
Fatores relacionados com a perda de memória
Amnésia
A depressão é a causa mais comum, porém a menos grave. Denomina-se depressão uma
doença psiquiátrica, que inclui perda do ânimo e tristeza profunda superior ao mal causado
pelas circunstâncias da vida.
Doença de Alzheimer
Uma porção significativa da população acima dos 50 anos sofre de alguma forma de
demência. A mais comum é a doença de Alzheimer, na qual predomina a perda gradativa
da memória, pois ocorrem lesões inicialmente nas áreas cerebrais responsáveis pela
memória declarativa, seguidas de outras partes do cérebro.
Depósito de Memória primária, ou a curto prazo
A depósito de memória a curto prazo, também definida como depósito de memória primária,
por William James, consiste em informação do depósito sensorial. Este depósito também é
comparado com informação que nós estamos conscientemente informados. Informação
registrada na depósito a curto prazo é um reflexo do incentivo original. Estudos feitos para
determinar a natureza de informação armazenada em memória a curto prazo descobriram
aquela informação é principalmente acústica em natureza.
O Buffer de Ensaio
Parte da depósito a curto prazo consiste em um buffer de ensaio. Informação pode ser
obtida e segurada indefinidamente aí se for ensaiado, ou repetida inúmeras vezes. Nós
podemos escolher que informação entrará e será armazenada no buffer de ensaio.
Muitos pacientes não saem das consultas médicas com todas as dúvidas respondida, para
solucionarem sua incerteza e falta de informação, eles recorrem à informações online que
podem, inclusive, serem falsas.
Esse é um dos grandes problemas de comunicação que gera insegurança e pode fazer
com que os pacientes recorram a tratamentos alternativos não comprovados
cientificamente.
Os pacientes não estão acostumados com palavras como edema, cefaleia, sutura, entre
outras, pois mesmo que corretas e precisas, não estão presentes no vocabulário da maioria
da população. Utilizar uma linguagem simples e familiar é essencial para que todos os
pontos sejam bem entendidos e para não reste dúvidas na consulta.
3. Falta de feedback
Alguns profissionais de saúde ficam tão focados em encontrar uma solução para o
problema do paciente que se esquecem de fornecer suas opiniões pessoais para o caso.
Porém, esse feedback é essencial para muitos pacientes que buscam uma opinião honesta
e clara sobre suas saúdes. Fazer analogias e comparações com contextos de
conhecimento geral também ajuda imensamente nesse processo.
Tratamentos tardios, errados ou caros: uma das responsabilidades dos médicos é eliminar
as barreiras dos tratamentos para os pacientes. As falhas na comunicação podem gerar a
indicação de tratamentos incorretos, o que traz consequências negativas tanto aos
pacientes quanto aos profissionais de saúde.
Por exemplo, é comum pacientes mais idosos ou desatentos não entenderem a prescrição
médica e executarem o plano terapêutico de forma incorreta;
A boa comunicação entre médico e paciente gera confiança e elimina barreiras, como a
falta de entendimento. Os profissionais de saúde que conseguem transmitir suas
mensagens com clareza e empatia, aumentam as taxas de sucesso dos tratamentos e
melhoram os cuidados com a saúde dos pacientes.
Para melhorar a comunicação entre médico e paciente, uma ótima dica é utilizar uma
linguagem simples e positiva em seu consultório. A linguagem simples consiste em preferir
o uso de palavras do dia a dia do paciente ao invés daquelas comuns apenas na rotina
médica.
Você confere, se todas as dúvidas do paciente foram solucionadas antes dele deixar o
consultório. Solucionar todas as dúvidas é outro ponto indispensável para a boa
comunicação entre médico e paciente. Muitas pessoas, embora permaneçam com dúvidas,
evitam perguntá-las em voz alta, seja por vergonha ou por medo do julgamento. Como
médico, você também pode ficar atento à linguagem corporal de seu paciente, e se perceber
qualquer hesitação ou expressão de dúvida, questione com empatia se ele tem alguma
pergunta para fazer.
Por isso, é recomendável que após o término das recomendações, você pergunte se o
paciente ou se seu acompanhante compreenderam o explicado e, se possível, peça para
ele recapitular em sua presença o que entendeu sobre a recomendação. Dessa forma, o
paciente se sentirá mais cuidado e mais aberto para dividir todos os questionamentos com
você.
Se antes o paciente era um agente totalmente passivo em seu próprio tratamento, que
apenas recebia e seguia instruções, hoje, ele quer participação ativa nesse cuidado. E
como paciente ativo é paciente engajado, essa participação aumenta a adesão e o sucesso
do tratamento.
O paciente pós-digital está mais preocupado com a saúde no geral, e muitas vezes já chega
ao médico com pelo menos uma busca feita na internet sobre seu problema.
Uma pesquisa apontada pelo Estadão demonstrou que pelo menos 26% dos pacientes
recorrem ao Google antes mesmo de procurarem um atendimento médico. Por esse motivo,
convidar o paciente a ser um agente ativo em seu tratamento é fundamental, e vem se
tornando um grande pilar na relação médico-paciente. Juntos, é possível discutir soluções,
procurar entender melhor a causa do questionamento e analisar todas as opções de
tratamento disponíveis para ver qual se encaixa melhor para o paciente.
Um sistema médico é útil de diversas formas, desde enviar prescrições, pedidos de exame
e utilizar o prontuário eletrônico, até realizar o envio de lembretes de consulta. Hoje também
é possível contar com aplicativos de apoio à decisão clínica, agendamento online e outras
facilidades que melhoram não apenas a comunicação, mas a relação médico-paciente
como um todo.
O médico, para ter sucesso em sua profissão e nos protocolos terapêuticos estabelecidos,
é preciso que o paciente não apenas tome os medicamentos corretos, mas também conte
tudo o que sabe e sente. E o paciente, para obter sucesso em seus tratamentos, precisa
ouvir conselhos e instruções médicas. Porém, em ambos casos, isso só acontece quando
há confiança na relação médico e paciente.
A boa comunicação com o seu paciente é fundamental para melhorar a imagem da sua
clínica, alcançar o sucesso e atrair novos clientes, além de manter os já existentes. Esse
relacionamento é um ponto crucial do marketing para a área da saúde. Isso porque são os
pacientes atuais que poderão indicar a sua clínica para família, amigos e conhecidos.
A recepção, por exemplo, é como um cartão de visitas. Se ela não for montada com o
devido cuidado, pode causar um impacto negativo. Cores, cheiros e sons nos causam
sensações diversas e ao desconsiderar esses fatores, o espaço físico da clínica pode se
tornar indesejável.
7. CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES PARA TER UM AMBIENTE AGRADÁVEL EM
CLÍNICAS E CONSULTÓRIOS:
• Construa a identidade visual da sua marca (cores, decoração, música e mobília) Forneça
wi-fi gratuitamente.
• Coloque uma área verde dentro da clínica, como vasos de plantas clientes/pacientes
fidelizados.
O mais importante é que cada paciente deixe a clínica plenamente satisfeito e com a
sensação de que fez uma boa escolha. Dessa maneira, será mais fácil atraí-lo de volta,
pois ele se mostrará relaxado e confiante.
Uma vez fidelizados, eles serão os embaixadores da clínica, falando sobre ela e
contribuindo para a elevação do índice de novos pacientes.
Quando estamos conversando com alguém, o contato visual é um dos elementos mais
importantes da comunicação. Olhar nos olhos da pessoa transmite seriedade e interesse
no diálogo.
Muitas vezes, pela vida corrida e pelo grande movimento na clínica, os médicos acabam se
concentrando no conteúdo e não observam seus pacientes.
Vale lembrar que o contato visual, além de trazer uma conexão entre as partes, mostra que
você está interessado de forma genuína ao que as pessoas dizem. Deixar de fazer contato
visual faz com que você pareça menos crível, menos confiante e reduz a probabilidade de
o paciente estar ouvindo.
É importante manter o foco no paciente e não se distrair com computadores, telefones,
dispositivos pessoais ou outras distrações.
A voz diz muito a respeito da imagem que transmitimos para as pessoas. É por meio dela
que conseguimos identificar o estado de espírito, as emoções e outros aspectos
psicológicos associados à troca de mensagens verbais entre as pessoas.
Um paciente com a voz mais baixa e lenta demonstra timidez ou pode estar sentindo algum
tipo de dor que o deixa cansado ou fragilizado. Um paciente com um tom de voz mais alto
já demonstra uma inquietação e irritabilidade.
O jargão médico muitas vezes leva a uma comunicação ruim e compreensão reduzida para
muitos pacientes. Fale devagar e elimine, ou ao menos tente reduzir, o uso do jargão
médico.
Mantenha as explicações simples e exemplos para ilustrar ao paciente o que você está
falando. Desse modo, será mais fácil do paciente entender e aderir ao tratamento proposto.
Geralmente, um médico pode atender pacientes das mais variadas culturas e classes
sociais. Isso faz com que ele precise conversar com pessoas com dificuldades de
comunicação, que são menos alfabetizadas ou leigas.
Portanto, é preciso ter cuidado com o uso de palavras mais complexas e termos técnicos.
Além disso, o próprio paciente pode não ser capaz de expressar de forma clara o que
realmente precisa.
Por isso, o diálogo entre o médico e seu cliente precisa ser claro e objetivo em uma
linguagem que o próprio paciente entenda, a fim de facilitar a interação e evitar que ele
fique sem entender qualquer parte importante abordada durante o atendimento.
Solicite feedbacks
Ao valorizar a opinião do paciente, você consegue avaliar se ele está ou não satisfeito com
o atendimento, e a partir disso, entender como pode trazer melhorias e deixar o seu
atendimento cada vez mais diferenciado. Ao final do atendimento, você pode enviar um e-
mail com um formulário do Google que contenha uma pergunta simples: “De 0 a 10, o
quanto você recomendaria nosso serviço a um amigo? ”.
Você também pode deixar uma caixa de texto para comentários, e acredite, esses
feedbacks são muito úteis para traçar melhorias e novas estratégias.
Após cada consulta ou ao final de um dia de atendimento, reserve alguns minutos para
avaliar a comunicação com os pacientes e o que pode ser melhorado. Analise os pontos
positivos de cada consulta e onde você precisa melhorar.
Lembre-se que uma boa comunicação não implica em consultas mais longas, mas sim em
atendimentos mais eficazes.
O atendimento humanizado na Telemedicina pode ser alcançado por meio de boas práticas
e ferramentas de qualidade, seja durante teleconsultas ou solução de dúvidas por
mensagens e ligação.
Se você não tem um webcam, o ideal é que você adquira uma semiprofissional ou
profissional, pois a qualidade da imagem é maior. Também é essencial que você adquira
um bom fone de ouvido com microfone, para poder escutar seu paciente com clareza, e
falar sem nenhum ruído.
Para as suas consultas onlines, busque locais naturalmente iluminados, ou que tenham
uma fonte de luz artificial. Você pode posicionar sua mesa em frente a uma janela ou
luminária.
Reserve alguns minutos entre uma consulta e outra para evitar possíveis atrasos. É
importante verificar se a conexão é estável e se a bateria do dispositivo está carregada.
Dessa forma, caso seja necessário, você terá um tempo para conectar o computador à
tomada.
O atendimento por Teleconsulta deve ser simples para o paciente, por isso é importante
escolher uma plataforma de fácil utilização.
Para seguir as normas do Conselho Federal de Medicina e não infringir exigências da LGPD
(Lei Geral de Proteção de Dados), é essencial utilizar sistemas seguros, desenvolvidos por
especialistas em segurança de dados.
O processo de comunicação, ocorre quando o emissor (ou codificador) emite uma
mensagem (ou sinal) ao receptor (ou descodificador), através de, por exemplo, uma
chamada telefônica.
O receptor interpretará a mensagem que pode ter chegado até ele com algum tipo de
barreira (ruído, bloqueio, filtragem) e, a partir daí, dará o feedback ou resposta,
completando o processo de comunicação.
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO:
- Feedback: corresponde à informação que o emissor consegue obter e pela qual sabe se
a sua mensagem foi captada pelo receptor.
- Linguagem verbal:
- Linguagem não-verbal:
Alguns psicólogos (e.g. Armindo Freitas-Magalhães, 2007) afirmam que os sinais não-
verbais têm as funções específicas de regular e encadear as interações sociais e de
expressar emoções e atitudes interpessoais.
a) expressão facial: não é fácil avaliar as emoções de alguém apenas a partir da sua
expressão fisionômica. Por vezes os rostos transmitem espontaneamente os sentimentos,
mas muitas pessoas tentam inibir a expressão emocional.
f) a aparência: a aparência de uma pessoa reflete normalmente o tipo de imagem que ela
gostaria de passar. Através do vestuário, penteado, maquilagem, apetrechos pessoais,
postura, gestos, modo de falar, etc, as pessoas criam uma projeção de como são e de como
gostariam de ser tratadas.
COMUNICAÇÃO INTRAPESSOAL
Como você já deve ter percebido, a principal diferença entre a comunicação interpessoal e
intrapessoal é a quantidade de pessoas envolvidas na transmissão e recepção das
mensagens. Essa característica define todas as outras diferenças.
1.Procure incluir essas atividades em sua rotina para que se tornem hábitos..
Elas precisam ser expressas com clareza e coesão para que não haja ambiguidades. Neste
caso, a prática é o melhor caminho para perceber melhorias. Aos poucos, você se
comunicará de maneira mais assertiva. Saiba mais sobre comunicação adequada com a
fala da professora Fernando Bérgamo no TEDxDeVryRecifeWomen: Outro ponto
importante é exercer uma comunicação não-violenta. Esse conceito foi criado pelo
psicólogo Marshall Rosenberg e consiste em trabalhar a comunicação como um meio de
honestidade, conexão e compaixão. Para facilitar, Rosenberg criou quatro passos práticos
para se comunicar de modo não-violento: observação: faça observações sobre atitudes ou
falas que estão te impactando de alguma maneira; sentimentos: sinalize o sentimento que
a fala ou ação está te causando; necessidades: esclareça qual é a necessidade por trás do
sentimento; pedidos: por fim, faça um pedido claro e objetivo baseado na sua necessidade.
Por exemplo, imaginemos que você esteja se sentindo inseguro e desmotivado em seu
trabalho porque as suas entregas constantemente são alteradas e nenhum feedback é
dado. Uma boa comunicação não-violenta com o seu líder seria a seguinte: Leia também:
5 exemplos reais de falha de comunicação e por que é importante se comunicar bem 5.
Escute com atenção a comunicação interpessoal não se resume ao compartilhamento de
ideias, também é fundamental escutar verdadeiramente as perspectivas dos outros. Aliás,
só assim você conseguirá colocar em prática diversas dicas que apresentamos, como
adaptar o seu discurso e se comunicar de maneira não violenta. Portanto, dê liberdade para
que as pessoas exponham as suas ideias e procure escutá-las com atenção.
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