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Ensaio Filosófico - Conhecimento Científico
Ensaio Filosófico - Conhecimento Científico
Ensaio Filosófico - Conhecimento Científico
Diana Vassal
11ºD | nº3
2023/2024
O problema do conhecimento científico
O positivismo lógico
O método da ciência
Para dar resposta a este problema, Carnap e outros filósofos prooõem uma
nova tese: uma proposição com significado deve suscetível de ser constatada
pela observação e pela experiência, embora os resultados não precisem de ser
concludentes. Ou seja, reconhecem a possibilidade de verificar concludente
qualquer proposição universal e, portanto, qualquer hipótese científica. Daí
propor a teoria gradualmente crescente, ou seja, apela à noção de probabilidade.
Quanto maior o número de observações ou experiências, aumenta o número de
confirmações da hipótese, logo, aumenta a probabilidade de a hipótese ser
verdadeira. Daí a utilização do conceito “leis estatísticas”.
Críticas ao indutivismo
Ainda assim, podemos apresentar duas críticas feitas por Karl Popper ao
indutivismo.
Popper propõe então o falsionismo, que por sua vez, alega que o trabalho dos
cientistas se inicia num problema. Depois, os cientistas formulam as hipóteses
de resolução de problemas, às quais Popper designa de conjunturas. De seguida,
introduz-se a fase de eliminação de erros, que consiste em submeter as
consequências das hipóteses a refutações ou à crítica através de outras teorias
científicas. O seu objetivo é tentar encontrar factos que falsifiquem a sua teoria,
e não procurar factos que as verifiquem.
Para falsear uma hipótese, basta apenas um caso particular para falsear essa
hipótese, devendo os cientistas procurarem outra hipótese explicativa. Se a
hipótese não for falseada pelos testes aos quais foi submetida, então Popper
alega que a hipótese foi corroborada, isto não significa que a hipótese foi
confirmada, mas que ainda não foi falseada e que, então, poderá ser uma boa
hipótese.
Apesar de bem fundamentada, esta teoria também não se viu livre de críticas.
O processo de refutação ou falsificação não é o procedimento mais comum
entre os cientistas e, se olharmos para a história da ciência, não parece que a
mesma tenha evoluído com base nesta conceção falsificacionista. As hipóteses
científicas não são sempre descartadas assim que um facto as contradiga,
procurando defeitos nas experiências ou ajustando as hipóteses.