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Ficha 6
Ficha 6
DIREITO ADMINISTRATIVO
1. Um grupo humano;
2. Uma estrutura, isto é, um modo particular de relacionamento dos vários
elementos da organização entre si, e com o meio social em que ela se insere;
3. O papel determinante dos representantes da colectividade, no modo como se
estrutura a organização;
4. Uma finalidade, que se traduz na satisfação de necessidades colectivas
determinadas.
Portanto, podemos afirmar que pessoa colectiva pública é aquela que nasça da
necessidade de realização de interesses públicos, isto é, interesses que sejam
considerados fundamentais para a existência, conservação e desenvolvimento da
sociedade política.
Do facto de terem por missão realizar interesses públicos, resulta que tais pessoas
colectivas recebam da lei prerrogativas de autoridade que ficam a pertencer-lhes
como poderes próprios e não por serem concedidos ou delegados por outra pessoa
colectiva.
1) O Estado-Administração;
2) As pessoas colectivas autónomas, correspondentes àquelas que são
reconhecidas pelo Estado, enquanto formas de auto-organização, para a
prossecução de interesses públicos próprios de comunidades de cidadãos,
subdividindo-se em:
a) Pessoas colectivas autónomas de base territorial, como os Municípios e
as Povoações, no caso de Moçambique; e
b) As pessoas colectivas públicas autónomas de base corporativa, como é o
caso de muitas associações públicas.
3) Pessoas colectivas instrumentais, que são aquelas que são criadas pelo
Estado para a prossecução dos fins públicos, que ao próprio Estado cabe
prosseguir. Subdividem-se em pessoas colectivas instrumentais de fim
lucrativo, como são as empresas públicas, pessoas colectivas públicas de fim
não lucrativo, como é o caso dos institutos públicos.
1
CAETANO, Marcello, Manual de Direito Administrativo, Volume I, 10a Edição, Almedina, Coimbra,
1997, p. 185.