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Aula 03 - Reformas Administrativas
Aula 03 - Reformas Administrativas
Reformas Administrativas
Livro Eletrônico
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CÓDIGO:
221024243650
ADRIEL SÁ
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Administração Geral
Reformas Administrativas
Adriel Sá
SUMÁRIO
Reformas Administrativas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Patrimonialismo no Brasil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. A Reforma Burocrática no Brasil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2. Criação do DASP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.3. Decreto-Lei n. 200/1967. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.4. A Transição Democrática e o Retrocesso Administrativo da CF/1988. . . . . . 11
3. A Reforma Gerencial no Brasil e o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do
Estado (PDRAE) – 1995. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.2. O Aparelho do Estado e as Formas de Propriedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.3. Setores do Estado, Tipos de Gestão e Formas de Propriedade . . . . . . . . . . . 20
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Mapa Mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
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Adriel Sá
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REFORMAS ADMINISTRATIVAS
1. PATRIMONIALISMO NO BRASIL
Vamos começar do começo?
Quando estudamos os modelos de Administração Pública, conhecemos os três tipos
mais comuns de modelos de gestão pública. Esses modelos – patrimonialismo, burocracia
e gerencialismo – também influenciaram a gestão brasileira.
No contexto brasileiro, o patrimonialismo tem raízes históricas que remontam ao
período colonial, quando o sistema de capitanias hereditárias estabeleceu uma estrutura
de poder concentrada nas mãos de poucas famílias e elites. Essas elites detinham o controle
sobre a terra, recursos econômicos e influência política, perpetuando um modelo de poder
patrimonial.
Após a independência, o patrimonialismo continuou a se manifestar nas estruturas
políticas do país. Durante o período imperial, o poder era centralizado nas mãos do imperador
e de sua família, que exerciam controle sobre a administração pública e as instituições
do Estado.
Com a transição para a República, o patrimonialismo não foi superado. O poder político e
econômico continuou nas mãos de poucas elites, que utilizavam o Estado como instrumento
de favorecimento de interesses pessoais e de grupos específicos. O clientelismo e o nepotismo
se tornaram práticas comuns, reforçando o caráter patrimonialista do sistema político
brasileiro.
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2.1. INTRODUÇÃO
De 1930 a 1945, Getúlio Vargas se mantém no poder: Governo Provisório (1930 a
1934), Governo Constitucional (1934 a 1937) e Estado Novo (1937 a 1945). Esse governo
concentrou o poder da União sobre os Estados federados e as oligarquias locais, dando
impulso ao processo de industrialização.
A primeira grande reforma burocrática no Brasil ocorreu durante o governo de Getúlio
Vargas, na década de 1930, com a criação do Departamento Administrativo do Serviço
Público (DASP).
O DASP tinha como objetivo estabelecer princípios de eficiência e meritocracia na
administração pública, introduzindo concursos públicos, critérios de seleção baseados em
mérito e a profissionalização do serviço público.
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O Plano Diretor da Reforma do Estado, também conhecido como Plano Diretor da Reforma
do Aparelho do Estado, foi instituído no Brasil em 1995 com o objetivo de promover uma
série de mudanças na estrutura e funcionamento do Estado.
Uma das principais características desse plano foi a busca por parcerias entre o setor público
e o setor privado, especialmente em atividades de cunho social.
No contexto do Plano Diretor da Reforma do Estado, foram criadas as Organizações Sociais
(OS) como entidades de caráter público, mas não estatais, destinadas a atuar em atividades
sociais, como saúde, educação e cultura.
As OS foram concebidas para realizar a gestão de serviços públicos de forma mais flexível
e eficiente, buscando aprimorar a qualidade e o alcance desses serviços.
Portanto, a afirmativa está correta ao mencionar que o Plano Diretor da Reforma do Estado
considerava que atividades de cunho social deveriam ser executadas em parceria com o
Estado, por meio de entidades não estatais denominadas organizações sociais.
Certo.
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Estados Unidos era o país que tinha o modelo administrativo que o governo brasileiro se
inspirava e desejava conhecer.
É possível se afirmar que o DASP foi o primeiro órgão da estrutura administrativa
brasileira ao qual se atribuiu a responsabilidade de diminuir a ineficiência do serviço público
e reorganizar a administração pública.
A doutrina aponta três principais objetivos do DASP:
• Centralizar e reorganizar a administração pública mediante ampla reforma;
• Definir política para a gestão de pessoal; e
• Racionalizar métodos, procedimentos e processos administrativo em geral.
A autora Wahrlich (1984)1 apresenta as principais realizações do DASP e suas principais
falhas na implementação do modelo burocrático de gestão:
Principais realizações
• Ingresso no serviço público por concurso.
• Critérios gerais e uniformes de classificação de cargos.
• Organização dos serviços de pessoal e de seu aperfeiçoamento sistemático.
• Administração orçamentária.
• Padronização das compras do Estado.
• Racionalização geral de métodos.
Principais falhas
• Tentou ser, ao mesmo tempo, global e imediata, em vez de preferir gradualismo e
seletividade.
• Deu mais ênfase a controles, não à orientação e assistência.
• A estrita observância de normas gerais e inflexíveis desencorajava quaisquer tentativas
de atenção às diferenças individuais e às complexas relações humanas.
• O estilo da reforma administrativa foi ao mesmo tempo prescritivo, pois se harmonizava
com a teoria administrativa corrente e coercitiva, na linha do caráter político do
regime Vargas.
Obs.: IMPORTANTE!
Com o governo militar, o DASP teve o seu nome alterado para Departamento
Administrativo do Pessoal Civil, por força do Decreto-Lei n. 200, de 25 de fevereiro
de 1967, definindo a sua incompetência para as questões do serviço público na
esfera das Forças Armadas.
1
WAHRLICH, B. M. de S. A Reforma administrativa no Brasil: experiência anterior, situação atual e perspectivas - uma
apreciação geral. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 18, n. 1, 1984.
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Até hoje, as bancas nunca tentaram fazer trocadilhos com as siglas. Apesar de a
mesma sigla, trata-se de conceitos e aplicações distintas, ok? Se vier a sigla DASP,
considere o órgão central da administração burocrática!
O primeiro grande marco implementado para a reforma administrativa na era Vargas foi a
criação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP).
O DASP foi criado em 1938 e teve como objetivo central promover a modernização e
racionalização da administração pública no Brasil. Ele foi responsável por introduzir princípios
de eficiência, meritocracia, profissionalização e controle na gestão pública.
As demais alternativas estão incorretas, pois nenhuma das opções traz o primeiro grande
marco implementado para a reforma administrativa na era Vargas.
Letra e.
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Nada disso! A reforma administrativa de 1967, ao contrário do que afirma a afirmativa, não
promoveu a centralização progressiva das decisões no Poder Executivo federal nos moldes
da administração burocrática. Na verdade, a reforma de 1967 teve o objetivo de flexibilizar
a estrutura administrativa e descentralizar algumas decisões.
Essa reforma buscou simplificar a estrutura administrativa e permitir uma maior autonomia
para as unidades administrativas, descentralizando as decisões e atribuindo maior
responsabilidade aos níveis inferiores da administração. Portanto, a reforma de 1967 não
seguiu o modelo de centralização da administração burocrática, como sugerido na afirmativa.
Errado.
As principais causas que impossibilitaram uma reforma administrativa mais efetiva foram:
• Extensão das regras rígidas da Administração direta à Administração indireta;
isso reduziu a flexibilidade operacional da Administração indireta;
• Enfraquecimento da autonomia do Poder Executivo para organizar a Administração
Pública, essencialmente na criação, transformação e extinção de cargos;
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3.1. INTRODUÇÃO
O PDRAE, sigla para Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, foi um programa
de reforma administrativa implementado no Brasil durante o governo de Fernando Henrique
Cardoso, entre os anos de 1995 e 1998.
O objetivo principal do PDRAE era promover mudanças estruturais e modernizar a
administração pública brasileira, tornando-a mais eficiente, ágil e voltada para resultados.
O PDRAE foi elaborado com base em diagnósticos e estudos sobre a administração
pública brasileira, que identificaram diversos problemas e desafios a serem enfrentados.
Entre as principais diretrizes e propostas do plano, podemos destacar:
• DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO: o PDRAE propunha a transferência de
competências e responsabilidades para níveis inferiores de governo, buscando uma
maior proximidade com a população e uma maior eficiência na prestação de serviços
públicos.
• REDUÇÃO DO TAMANHO DO ESTADO: o plano visava diminuir a estrutura e o tamanho
do setor público, reduzindo a burocracia e eliminando redundâncias. Isso incluía a
privatização de empresas estatais, a extinção de órgãos e a reestruturação de outros,
com o objetivo de otimizar os recursos públicos.
• MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA: o PDRAE propunha a adoção de práticas gerenciais
modernas na administração pública, como a gestão por resultados, a definição de
metas e indicadores de desempenho, a implantação de sistemas de avaliação de
desempenho e a valorização da meritocracia.
• PROFISSIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO: o plano buscava a profissionalização
dos servidores públicos, por meio de concursos públicos, formação e capacitação
adequadas, e a adoção de critérios de mérito e competência para a seleção e promoção
dos servidores.
• INTEGRAÇÃO E ARTICULAÇÃO ENTRE OS ÓRGÃOS E ENTIDADES PÚBLICAS: o PDRAE
incentivava a cooperação e a integração entre os diversos órgãos e entidades da
administração pública, com o objetivo de melhorar a eficiência e a qualidade dos
serviços prestados.
2
Considerando a recorrência das bancas examinadoras aos textos do PDRAE, vamos reproduzir ou nos basear, nesse capí-
tulo, em alguns trechos do documento que orientou a reforma gerencial no Brasil.
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Com o início do governo Fernando Henrique Cardoso, em 1995, dá-se o pontapé inicial
da reforma rumo ao modelo gerencial.
A ideia central era o setor público e o setor privado caminhando juntos na busca de
soluções para o atendimento das demandas sociais. O Estado mantém um núcleo central,
mas transferindo ações para as organizações não governamentais e implementando um
programa de privatizações.
Obs.: IMPORTANTE!
Professor, o PDRAE criado pelo governo FHC, em 1995, ainda é valido nos dias de hoje?
Muitas prescrições do PDRAE são doutrinárias e, outras, partes de um planejamento.
A maioria das recomendações já foram executadas, sim! Mas não há mais como
dizer que esse documento esteja sendo executado. A referência dele em provas é,
geralmente, histórica, ok?
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Mais uma vez, vale a pena replicar as principais características da administração gerencial:
• Emerge na segunda metade do século XX, em resposta à expansão das funções
econômicas/sociais do Estado, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização
da economia mundial.
• Inclui a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o
cidadão como beneficiário. Assim, desloca a ênfase dos procedimentos (meios) para
os resultados (fins), com orientação para o cidadão-cliente.
• É orientado, predominantemente, pelos valores da eficiência, qualidade e
produtividade na prestação de serviços públicos.
• Transição do enfoque estrutural (modelo burocrático), com ênfase na organização
formal, nas regras e nas estruturas organizacionais, para o enfoque relacional, que
prioriza aspectos da organização informal e elementos comportamentais.
• Não rompe definitivamente com a gestão burocrática, inclusive mantendo e
flexibilizando alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo
rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de
remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, a recompensa pelo
desempenho, a capacitação permanente, o treinamento sistemático, profissionalização
da administração pública, dentre outros.
• Contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional.
Enquanto a administração burocrática concentra o controle nos processos e
procedimento (controle a priori), a administração gerencial enfatiza a forma de
controle baseada nos resultados (controle a posteriori).
• A estratégia volta-se: (1) para a definição precisa dos objetivos que o administrador
público deverá atingir em sua unidade; (2) para a garantia de autonomia do administrador
na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à
disposição para que possa atingir os objetivos contratados; e (3) para o controle ou
cobrança a posteriori dos resultados.
• Pratica a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a
possibilidade de estabelecer concorrência entre unidades internas3.
• Advoga tecnologias administrativas como serviço ao consumidor, incentivos de
mercado (marketization4) e desregulamentação.
3
A competitividade no interior das estruturas organizacionais públicas se justifica como sendo a chave para menores
custos e melhores padrões. Essa competição pode trazer ganhos de eficiência e efetividade ao sistema, já que a disputa
obriga a uma utilização mais racional dos recursos e porque a tendência é aumentar o leque de serviços à disposição dos
cidadãos.
4
A expressão “marketization” é o termo usual para referenciar a utilização de mecanismos de mercado dentro da esfera
pública.
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Na Reforma do Aparelho do Estado, que ocorreu no Brasil a partir da década de 1990, uma
das medidas adotadas foi o estímulo à definição do planejamento estratégico em todos
os órgãos e entidades públicas.
Essa medida visava modernizar a administração pública, tornando-a mais eficiente e eficaz,
além de alinhar suas ações aos objetivos e resultados esperados.
O planejamento estratégico envolve a definição de objetivos de longo prazo, metas específicas
e indicadores de desempenho que permitem avaliar o progresso e a eficácia das ações
implementadas.
Essa abordagem busca promover uma gestão mais orientada para resultados, focada em
entregar valor para a sociedade e aprimorar o uso dos recursos públicos.
Portanto, a adoção do planejamento estratégico com a definição de objetivos, metas e
indicadores de desempenho foi, de fato, uma das medidas adotadas na Reforma do Aparelho
do Estado.
Certo.
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Como vimos, o PDRAE (Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado) de 1995 apresentou
4 setores:
Setor Descrição Exemplos
Composto pelo governo em sentido amplo. Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério
Núcleo
Define leis, políticas públicas e toma decisões Público, Presidente da República, ministros
estratégico
estratégicas. e assessores diretos.
Setor onde são prestados serviços que
Atividades Cobrança e fiscalização de impostos,
apenas o Estado pode realizar. Exercem poder
exclusivas polícia, previdência social básica etc.
regulamentar, fiscalizador e fomentador.
Setor onde o Estado atua em conjunto com
organizações públicas não estatais e privadas.
Serviços não Universidades, hospitais, centros de
Não possuem poder de Estado, mas envolvem
exclusivos pesquisa, museus.
direitos humanos fundamentais ou produzem
“economias externas” relevantes.
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RESUMO
• Patrimonialismo no Brasil
− De 1808, com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, até 1930, a admi-
nistração pública brasileira vinculava-se ao poder dos coronéis e das oligarquias
agrárias. Nesse período, o modelo de gestão pública era o patrimonialista.
• A reforma burocrática no Brasil
− De 1930 a 1945, Getúlio Vargas se mantém no poder: Governo Provisório (1930 a
1934), Governo Constitucional (1934 a 1937) e Estado Novo (1937 a 1945).
− DASP: Decreto-Lei n. 579, de 30 de julho de 1938 – a primeira reforma adminis-
trativa do Estado brasileiro (modelo burocrático), tendo como foco a moderni-
zação da gestão pública.
− Principais objetivos do DASP:
◦ Centralizar e reorganizar a administração pública mediante ampla reforma;
◦ Definir política para a gestão de pessoal; e
◦ Racionalizar métodos, procedimentos e processos administrativo em geral.
− Principais realizações:
◦ Ingresso no serviço público por concurso.
◦ Critérios gerais e uniformes de classificação de cargos.
◦ Organização dos serviços de pessoal e de seu aperfeiçoamento sistemático.
◦ Administração orçamentária.
◦ Padronização das compras do Estado.
◦ Racionalização geral de métodos.
− Principais falhas:
◦ Tentou ser, ao mesmo tempo, global e imediata, em vez de preferir gradualismo
e seletividade.
◦ Deu mais ênfase a controles, não à orientação e assistência.
◦ A estrita observância de normas gerais e inflexíveis desencorajava quaisquer
tentativas de atenção às diferenças individuais e às complexas relações humanas.
◦ O estilo da reforma administrativa foi ao mesmo tempo prescritivo, pois se har-
monizava com a teoria administrativa corrente e coercitiva, na linha do caráter
político do regime Vargas.
− Decreto-Lei n. 200/1967
◦ Considerado a primeira tentativa de reforma gerencial da administração pública
brasileira.
◦ Sua principal característica foi a descentralização e flexibilização administrativa
proporcionada por intermédio das entidades da Administração Indireta.
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Centralização política Descentralização política
Descentralização administrativa Centralização administrativa
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d) autoritário.
e) do bem-estar social.
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com foco na gestão de processos e com racionalidade absoluta, emprega princípios típicos
da administração pública
a) burocrática.
b) patrimonialista.
c) oligárquica.
d) gerencial.
e) descentralizada.
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GABARITO
1. E 21. C 41. c
2. C 22. E 42. d
3. E 23. d 43. E
4. E 24. Anulada 44. C
5. E 25. E 45. C
6. E 26. C 46. E
7. E 27. e 47. C
8. E 28. E 48. E
9. a 29. C 49. C
10. E 30. e 50. E
11. C 31. E 51. C
12. E 32. C 52. E
13. E 33. C 53. C
14. d 34. C 54. C
15. b 35. d 55. C
16. C 36. a 56. E
17. E 37. a 57. E
18. C 38. E 58. C
19. E 39. c 59. d
20. E 40. C
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GABARITO COMENTADO
Segundo o PDRAE, no que diz respeito à administração dos recursos humanos, o DASP
representou uma tentativa de formação da burocracia nos moldes weberianos, baseada
no princípio do mérito profissional.
O profissionalismo no setor público é forte orientação do modelo burocrático, com
implantação em meados da década de 30 do século passado.
Certo.
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Errado.
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As primeiras medidas adotadas por Vargas foram de cunho saneador das finanças públicas
e de racionalização administrativa. A esse fato, seguiu-se uma significativa centralização
no nível político, econômico e administrativo, emergindo um Estado autoritário, que deu
início ao processo de modernização da Administração Pública e de industrialização do país.
A criação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) pelo Decreto-Lei n.
579, de 30 de julho de 1938, no governo Getúlio Vargas, representou a primeira reforma
administrativa do Estado brasileiro (modelo burocrático).
Logo, a reforma da administração pública conduzida durante o governo de Getúlio Vargas
tinha por objetivo tornar o Estado mais profissional e menos patrimonialista, ou seja, um
Estado autoritário e burocrático.
Sobre a letra A, o tema do Estado de Bem-Estar Social (Welfare State) no Brasil é bastante
polêmico e controverso. Alguns autores consideram que esse modelo não se instalou no Brasil.
Já para a corrente que enfatiza sua existência, esse sistema de proteção social brasileiro
começa a se estruturar a partir de 1930, sob o governo de Getúlio Vargas e perdurando até
1970. Então, até poderia ser essa a alternativa correta, se não fosse a expressão “menos
profissional”.
Sobre a letra C, o Estado Regulador é aquele que atua de forma indireta na economia e
na sociedade, sempre com o intuito de atender ao interesse coletivo. Pode-se dizer que se
situa entre o Estado que se abstém (liberal) e o Estado que produz (social). Estaria vinculado
ao modelo gerencial, e não burocrático. Ainda, o termo “mais patrimonialista” também
invalida essa alternativa.
Sobre a letra D, as expressões “mais patrimonialista” e “menos burocrático” invalidam a
alternativa.
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Sobre essa última, diz respeito a um elemento central da técnica administrativa de como
fazer, com que métodos, de que modo, sob orientação de quais valores. A boa gestão é aquela
que define objetivos com clareza, recruta os melhores elementos através de concursos e
processos seletivos públicos, treina permanentemente os funcionários, desenvolve sistemas
de motivação não apenas de caráter material, mas também de caráter psicossocial, dá
autonomia aos executores e, afinal, cobra os resultados.
Assim, a dimensão-gestão introduz novas formas de responsabilização para os gestores,
como a administração por resultados, a competição administrada por excelência e o
controle social.
Certo.
A reforma do aparelho do Estado não pode ser concebida fora da perspectiva de redefinição do
papel do Estado e, portanto, pressupõe o reconhecimento prévio das modificações observadas
em suas atribuições ao longo do tempo. Desta forma, partindo-se de uma perspectiva histórica,
verificamos que a administração pública – cujos princípios e características não devem ser
confundidos com os da administração das empresas privadas – evoluiu através de três modelos
básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Estas três formas se
sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada.
Errado.
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Errado.
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O Projeto das Organizações Sociais tem como objetivo permitir a descentralização de atividades
no setor de prestação de serviços não exclusivos, nos quais não existe o exercício do poder de
Estado, a partir do pressuposto que esses serviços serão mais eficientemente realizados se,
mantendo o financiamento do Estado, forem realizados pelo setor público não estatal.
No Brasil, embora esteja presente desde os anos 70, a crise do Estado somente se tornará clara
a partir da segunda metade dos anos 80. Suas manifestações mais evidentes são a própria
crise fiscal e o esgotamento da estratégia de substituição de importações, que se inserem num
contexto mais amplo de superação das formas de intervenção econômica e social do Estado.
Adicionalmente, o aparelho do Estado concentra e centraliza funções, e se caracteriza pela
rigidez dos procedimentos e pelo excesso de normas e regulamentos.
Com a reforma gerencial de 1995, […] o Estado reduz seu papel de executor ou prestador
direto de serviços, mantendo-se entretanto no papel de regulador e provedor ou promotor
destes, principalmente dos serviços sociais como educação e saúde, que são essenciais para
o desenvolvimento, na medida em que envolvem investimento em capital humano; para a
democracia, na medida em que promovem cidadãos; e para uma distribuição de renda mais
justa, que o mercado é incapaz de garantir, dada a oferta muito superior à demanda de mão
de obra não especializada. Como promotor desses serviços o Estado continuará a subsidiá-los,
buscando, ao mesmo tempo, o controle social direto e a participação da sociedade.
Destaca-se que, quanto à segurança, essa permanece como atividade exclusiva do Estado.
e) Errada. Com o PDRAE, pretendeu-se reforçar a governança, ou seja, a capacidade de
governo do Estado, e não a governabilidade. Segundo o PDRAE (grifei):
O governo brasileiro não carece de “governabilidade”, ou seja, de poder para governar, dada
sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Enfrenta, entretanto,
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Letra d.
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Segundo o PDRAE, a reforma do Estado deve ser entendida dentro do contexto da redefinição
do papel do Estado, que deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico
e social pela via da produção de bens e serviços, para fortalecer-se na função de promotor
e regulador desse desenvolvimento.
Certo.
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Segundo o PDRAE:
Entende-se por aparelho do Estado a administração pública em sentido amplo, ou seja, a estrutura
organizacional do Estado, em seus três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e três níveis
(União, Estados-membros e Municípios). O aparelho do Estado é constituído pelo governo, isto
é, pela cúpula dirigente nos Três Poderes, por um corpo de funcionários e pela força militar.
O Estado, por sua vez, é mais abrangente que o aparelho, porque compreende adicionalmente o
sistema constitucional-legal, que regula a população nos limites de um território. O Estado é a
organização burocrática que tem o monopólio da violência legal, é o aparelho que tem o poder
de legislar e tributar a população de um determinado território.
Esses conceitos permitem distinguir a reforma do Estado da reforma do aparelho do Estado. A
reforma do Estado é um projeto amplo que diz respeito às várias áreas do governo e, ainda,
ao conjunto da sociedade brasileira, enquanto que a reforma do aparelho do Estado tem um
escopo mais restrito: está orientada para tornar a administração pública mais eficiente e
mais voltada para a cidadania.
A reforma do Estado deve ser entendida dentro do contexto da redefinição do papel do Estado, que
deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção
de bens e serviços, para fortalecer-se na função de promotor e regulador desse desenvolvimento.
Certo.
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Segundo o PDRAE, a estratégia de transição para uma administração pública gerencial previa
na dimensão institucional-legal a elaboração de projeto de lei que permitiria a “publicização”
dos serviços não exclusivos do Estado, ou seja, sua transferência do setor estatal para o
público não estatal, onde assumiriam a forma de “organizações sociais”.
O Projeto das Organizações Sociais tinha como objetivo permitir a descentralização de
atividades no setor de prestação de serviços não exclusivos, nos quais não existem o
exercício do poder de Estado, a partir do pressuposto que esses serviços seriam mais
eficientemente realizados se, mantendo o financiamento do Estado, fossem realizados
pelo setor público não estatal.
Entende-se por “organizações sociais” as entidades de direito privado que, por iniciativa
do Poder Executivo, obtêm autorização legislativa para celebrar contrato de gestão com
esse poder, e assim ter direito à dotação orçamentária.
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O gabarito preliminar foi dado como certo. Porém, a banca anulou o item sob a seguinte
justificativa: “A utilização do termo “órgãos” prejudicou o julgamento objetivo do item.”
De fato, o Decreto-Lei n. 200/1967, apesar de estar no contexto da gestão burocrática, é
considerado a primeira tentativa de reforma gerencial da administração pública brasileira,
ou seja, um marco na tentativa de superação da rigidez burocrática. De fato, a principal
característica da reforma administrativa proposta pelo Decreto-Lei n. 200/1967 foi a
descentralização e flexibilização administrativa proporcionada por intermédio das entidades
da Administração Indireta. Daí ser chamada de administração para o desenvolvimento.
A expressão “órgão”, em seu sentido amplo alcança tanto a Administração Direta (AD)
como a Administração Indireta (AI). E aqui foi esse o sentido do termo. No entanto, em
sentido estrito, órgão estão vinculados à AD, e entidades à AI. Daí o motivo da dubiedade
e a consequente anulação!
Em âmbito federal, o conceito de órgão público é encontrado na lei geral de processo
administrativo (Lei n. 9.784/1999), no § 2º do art. 1º:
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Exatamente! A reforma burocrática foi implementada no Governo Vargas, nos anos 30,
e teve como um dos seus objetivos fortalecer a meritocracia e a profissionalização, para
combater a prática do nepotismo, caracterizado pelo uso dos cargos públicos como moeda
de troca de favores.
Certo.
5
PALUDO, A. V. Administração pública. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
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Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.
Foi em 1967, por meio do Decreto-Lei n. 200/1967, que surge a primeira tentativa de
reforma gerencial, ou seja, voltada para os resultados, e não mais para os processos.
Certo.
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Segundo Frederico Lustosa da Costa, no seu artigo intitulado “Brasil: 200 anos de Estado; 200
anos de administração pública; 200 anos de reformas”, a reforma administrativa do Estado
Novo foi, portanto, o primeiro esforço sistemático de superação do patrimonialismo. Foi
uma ação deliberada e ambiciosa no sentido da burocratização do Estado brasileiro, que
buscava introduzir no aparelho administrativo do país a centralização, a impessoalidade,
a hierarquia, o sistema de mérito, a separação entre o público e o privado.
De fato, essa reforma tem relação com a inserção do país na economia internacional e
como o Brasil viveu a Grande Depressão. O Brasil era uma economia periférica apoiada na
exportação de produtos primários entre os quais se destacava o café, principal item da
pauta de exportações.
Com a crise de 1929, que penalizou os mercados consumidores, o Brasil foi obrigado a
reduzir a exportação de café, ficando sem divisas para manter a importação de produtos
industrializados.
Assim, essa primeira reforma teve como referência grandes mudanças no cenário internacional,
tal como a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, que impactou o mundo todo, além da
Primeira Guerra Mundial, dentre outras.
Surge, a partir daí, o DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público), que deu
início à primeira reforma administrativa brasileira.
Certo.
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O Estado brasileiro, no início do século XX, era um Estado oligárquico e patrimonial, no seio de
uma economia agrícola mercantil e de uma sociedade de classes mal saída do escravismo. Cem
anos depois, é hoje um Estado democrático, entre burocrático e gerencial […] (grifos nossos).
6
BRESSER PEREIRA, L. C. Do estado patrimonial ao gerencial. In: PINHEIRO, W. E. Brasil: um século de transformações. São
Paulo: Cia das Letras, 2001. p. 222-259.
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III – Errado. O modelo burocrático encontra-se suplantado em seu formato, por ser ele
oneroso e de difícil manejo pelos gestores.
Como vimos anteriormente, o modelo burocrático não foi totalmente superado/suplantado,
pois algumas de suas características coexistem com o modelo gerencial.
IV – Certo. O modelo burocrático, que é caracterizado pela especialização, hierarquia e
racionalidade, busca evitar privilégios na administração pública.
O modelo burocrático surge como uma necessidade, uma solução mais adequada e racional
para a falta de profissionalização e impessoalidade do patrimonialismo. Por isso, tem como
principais características a formalidade, isonomia, o profissionalismo (especialização,
hierarquia etc.), dentre outras.
V – Certo. A criação, no Brasil, do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP)
marcou uma cisão com a lógica da não profissionalização e do não reconhecimento por
mérito dos servidores públicos.
Principais realizações do DASP: ingresso no serviço público por concurso, critérios gerais e
uniformes de classificação de cargos, organização dos serviços de pessoal e de seu aperfeiçoamento
sistemático, administração orçamentária, padronização das compras do Estado, racionalização
geral de métodos.
Letra c.
Vejamos o que o PDRAE – Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado nos informa:
Sem que houvesse maior debate público, o Congresso Constituinte promoveu um surpreendente
engessamento do aparelho estatal, ao estender para os serviços do Estado e para as próprias
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Deste modo o Estado reduz seu papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se
entretanto no papel de regulador e provedor ou promotor destes, principalmente dos serviços
sociais como educação e saúde, que são essenciais para o desenvolvimento […] (grifos nossos).
Errado.
Encontramos essa ideia do que é afirmado no item no próprio PDRAE – Plano Diretor da
Reforma do Aparelho do Estado:
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É preciso, agora, dar um salto adiante, no sentido de uma administração pública que chamaria de
“gerencial”, baseada em conceitos atuais de administração e eficiência […] É preciso reorganizar
as estruturas da administração com ênfase na qualidade e na produtividade do serviço público;
na verdadeira profissionalização do servidor […]” (grifos nossos)
Certo.
De fato, à medida que a economia se tornava mais globalizada e as relações sociais mais
complexas, houve uma demanda para que o Estado como um todo se tornasse menos
intervencionista e as estruturas governamentais em particular fossem mais eficientes na
busca por resultados. Nesse contexto, surgiram as reformas administrativas em diversos
países. Isso resultou na implantação do modelo de administração pública gerencial.
Certo.
O domínio analítico e restrito aos processos de trabalho sob a gestão de um único servidor
público significa, nada mais, nada menos, que centralização.
Paludo (2010)7 destaca que o mundo evoluiu num curto espaço de tempo. As novas ideias de
gestão contemporânea, fundamentadas nos princípios da confiança e da descentralização
das decisões, exigiam formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas,
descentralização de funções e incentivos à criatividade. Essas ideias contrapõem-se à
ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional.
Errado.
7
PALUDO, A. V. Administração pública: teorias e questões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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A crise do aparelho do Estado não foi o foco da CF/1988, mas o da reforma administrativa
de 1995.
Diante de todo um contexto político conturbado, é promulgada a Constituição Federal de
1988, a denominada Constituição Cidadão, ampliando os direitos e garantias individuais e
sociais. No entanto, em termos de reformas administrativas, o que se viu foi um verdadeiro
retrocesso.
Com as regras da CF/1988, a Administração Pública se tornou mais burocrática, mais
hierárquica, mais rígida e mais centralizada.
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Até 1930, o Estado brasileiro era um verdadeiro mercado de troca de votos por cargos
públicos e a função primordial do Estado era garantir empregos para a classe média pobre
ligada aos proprietários rurais, ou seja, uma combinação de clientelismo e patrimonialismo.
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A reforma administrativa de 1930 foi marcada pela criação de empresas estatais, pela
padronização salarial para cargos e pela adoção de padrões para as compras governamentais.
O Estado Novo foi o período ditatorial da Era Vargas, que se iniciou em 1937 e terminou
em 1945. Nessa fase, em específico, buscava-se introduzir no aparelho administrativo do
país a impessoalidade, a hierarquia, a centralização, o mérito, a separação entre o público
e o privado, dentre outras características burocráticas.
Certo.
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Reformas Administrativas
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Assim, com a transferência de algumas funções secundárias, o Estado agora concentra nas
ações de regulação e fiscalização dessas funções transferidas.
Errado.
8
PALUDO, A. V. Administração pública. 5. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016.
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