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1.

O texto O cearensês é uma crônica, gênero por B) pelo pouco tempo de convivência da autora
meio do qual o autor costuma refletir sobre algo com o clima cearense.
presente em seu cotidiano. Nessa crônica, a C) por desconhecimento da autora em relação aos
principal reflexão é: costumes cearenses.
A) sobre a origem do dialeto “cearensês”. D) porque a autora não compreende a
B) sobre as variações linguísticas regionais. importância da chuva para o povo cearense.
C) a incompreensão da autora em relação ao E) pela oposição entre o clima semiárido do
cearenses. Ceará e o clima chuvoso da região na qual
D) sobre a identidade cultural e linguística dos a autora nasceu
cearenses.
E) sobre o conhecimento da autora quanto ao 3. A palavra carão, típica do cearensês, pode ser
dialeto falado no Ceará. substituída por:
A) castigo.
2. A expressão “Bonito pra chover” causa B) repúdio.
estranheza na autora, pois, para ela, o dia bonito C) conselho.
é aquele com sol e sem nuvens. Esse D) suspensão.
estranhamento é justificado: E) repreensão.
A) pelo fato da autora não gostar do clima frio e
chuvoso.
4. A variação linguística que expressa a diferença consciência, do que nem carecia, chamei os
entre os textos I e II é: santos de que sou devocioneiro:
A) variação social. - São Jorge, Santo Onofre, São José! Em
B) variação regional. presença de tal apelação, mais brabento apareceu
C) variação histórica. a peste. Ciscava o chão de soltar terra e macega
D) variação situacional. no longe de dez braças ou mais. Dos olhos do
E) variação geográfica. bicho pingava labareda, em risco de contaminar
de fogo o verdal do lado. Já nessa altura eu tinha
5. Identifique a semelhança entre os textos I e II. pegado a segurança de uma figueira, no galho
A) Ambos são exemplos de comunicação formal. mais firme, aguardava a deliberação do
B) Ambos utilizam a variedade culta do lobisomem. Garrucha engatilhada, só pedia que
Português brasileiro. o assombrado ficasse na mira do meu trabuco.
C) Ambos foram produzidos no mesmo contexto Sabidão, cheio de voltas e negaças, deu ele de
socio-histórico. fazer macaquices que nunca cuidei que um
D) Ambos utilizam a linguagem não-verbal para lobisomem pudesse fazer. O que o diabo queria é
reforçar a mensagem transmitida. que eu, coronel de ânimo desenfreado, fosse para
E) Ambos são exemplos de comunicação entre o barro denegrir a farda e deslustrar a patente.
interlocutores que possuem Sujeito especialista em lobisomem como eu não
proximidade afetiva. ia cair em armadilha de pouco pau. No alto da
figueira estava, no alto da figueira fiquei.”
6. Identifique as características da variedade (CARVALHO, José Cândido de. O coronel e o
linguística presente no texto II. lobisomem; Rio de Janeiro: J. Olympio, 1976,
A) É um texto que utiliza uma linguagem formal, p.178-9.)
adequada ao conteúdo da mensagem.
B) É um texto que utiliza uma linguagem A análise do trecho do romance O coronel e o
artificial, própria dos meios de comunicação lobisomem indica que:
digital. A) a fala do narrador-personagem é marcada por
C) É um texto que utiliza uma linguagem expressões idiomáticas.
regional, típica do ambiente no qual foi B) a variedade linguística usada pelo narrador-
produzido. personagem representa o jargão militar.
D) É um texto que utiliza uma linguagem arcaica, C) o narrador-personagem apresenta uma
incomum no ambiente em que o texto variedade linguística incomum aos romances
circula. modernos.
E) É um texto que utiliza uma linguagem D) o narrador-personagem utiliza uma variedade
coloquial, apropriada ao contexto comunicativo linguística típica do ambiente urbano
no qual foi produzido contemporâneo.
E) a variedade linguística utilizada na fala do
narrador personagem é adequada ao
contexto da obra, tornando-a verossímil.

9) (Enem 2013)
Até quando?
Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra
fazer
E muita greve, você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão
Virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque
Jesus
7) Na letra da canção Tijolão, a presença mais Sofreu não quer dizer que você tenha que
evidente da variedade linguística coloquial é: sofrer!
A) a redução de preposições. GABRIEL, O Pensador
B) a redução de formas verbais.
C) o uso de expressões como “por um triz”. As escolhas linguísticas feitas pelo autor
D) o uso de palavras como “bar” e “cerveja”. conferem ao texto
E) o uso de pronomes em desacordo com as A) caráter atual, pelo uso de linguagem própria
regras gramaticais. da internet.
B) cunho apelativo, pela predominância de
8) O coronel e o lobisomem imagens metafóricas.
“Num repente, relembrei estar em noite de C) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.
lobisomem – era sexta-feira. (...) Já um estirão D) espontaneidade, pelo uso da linguagem
era andado quando, numa roça de mandioca, coloquial.
surgiu aquele figurão de cachorro, uma peça de E) originalidade, pela concisão da linguagem.
vinte palmos de pelo e raiva. Por descargo de

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