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Wa0045.
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A pergunta fundamental
Para conhecer o homem requer-se que caiam os ídolos interiores para
abrir à capacidade de auto-transcendência e voltar à consciência daquilo que
foi reprimido nos depósitos do não-usado porque se achava inútil ou não útil
imediatamente. Há experiências vertigens existenciais em momentos de
grande ameaça, como a morte de pessoas caras. Só o significado último de-
cide o valor da essência em relação ao quem é o homem.
Estas três dimensões podem ser vistas como três movimentos metafísi-
cos do ser homem em três dimensões: o primeiro, em direção a si, o segun-
do a partir de si, o terceiro em direção a um outro eu.
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Por outros: o homem que se percebe na atitude de socialidade, solida-
riedade, amor, comunhão, esperança.
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Sócrates, Platão, Aristóteles. Com Sócrates, o homem é colocado no
centro da reflexão. Descobre-se capaz de conceituar, da fala como função da
justiça, da virtude para conseguir a felicidade.
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Antropologia da idade moderna. A visão do homem é contemplativo-
dinâmico. O homem é colaborador de Deus e artífice de seu destino. O reino
do homem é o espaço que Deus lhe dá para que se possa gerir autonoma-
mente.
Antropologia e personalismo
A contraposição da modernidade entre hiper-subjetualização e des-
sujeitualização impulsiona a recuperar o sujeito nas suas exatas dimensões,
radicado na objetiva verdade da qual é portador e não manipulador. Exige-
se fundamento: a verdade objetiva que transcende o homem. O individua-
lismo compreende apenas uma parte do homem, o coletivismo compreende
o homem como uma parte de.
Antropologia comparada
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O século XIX assistiu à morte do homem e a sua des-construção, mas
também registrou a reação personalística comunitária e relacional primária;
além disso, usou a fenomenologia com outras ciências antropológicas feno-
mênicas: é a antropologia comparada. A reflexão sobre o homem foi feita de
forma sistemática, articulada e confrontada.
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