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1 - (2012/FGV/OAB/VI Exame de Ordem Unificado – Reaplicação Duque de Caxias –

RJ) (Adaptada) A empresa Merposa S.A. cumpre regularmente as suas obrigações


fiscais, especialmente aquelas de natureza acessória. Assim, apresentou no prazo
exigido pela legislação, em 30 de junho de 2003, a Declaração de Contribuições e
Tributos Federais informando o montante devido e recolhido a título de imposto de
renda nos três primeiros meses de 2003. Em 30 de janeiro de 2010, recebeu um auto de
infração exigindo um valor a maior do que havia declarado e recolhido. A esse respeito,
é correto afirmar que o auto de infração lavrado é:

X - improcedente, pois já se operou a prescrição, em virtude do disposto no artigo 150,


§ 4.º, do CTN. ERRADA

improcedente, pois, após a apresentação da Declaração de Contribuições e Tributos


Federais, o Fisco somente poderia exigir o tributo declarado e não pago, uma vez que o
tributo estava sujeito à modalidade de autolançamento.

X - válido, pois, se a declaração apresentada não refletia o montante efetivamente


devido, trata-se de caso de dolo ou má-fé, razão pela qual não se aplica a disposição do
artigo 150, § 4.º, do CTN. ERRADA

válido, já que, de acordo com o artigo 173, I, do CTN, o Fisco Federal dispõe de cinco
anos a contar do exercício seguinte para efetuar o lançamento.

X - improcedente, pois já se operou a decadência, em virtude do disposto no artigo


150, § 4.º, do CTN.

2-
Observe as duas hipóteses a seguir: (I) A União criou novo imposto não previsto na
Constituição Federal, mediante lei complementar, sobre a propriedade de veículos de
duas rodas não motorizados (como bicicletas), que adota o fato gerador e a base de
cálculo diferentes dos demais impostos discriminados na CF; (II) O Estado de São
Paulo criou novo imposto não previsto na Constituição Federal, mediante lei
complementar, sobre a propriedade de veículos de duas rodas não motorizados (como
bicicletas), que adota o fato gerador e base de cálculo diferentes dos demais impostos
discriminados na CF. Neste caso, podemos dizer que:

X - (I) A União não detém competência para instituir este tipo de imposto; (II) O Estado
de São Paulo pode instituir o imposto, tendo em vista que a União não o pode.
ERRADA

X - (I) A União fez uso de sua competência residual, conferida pela Constituição;
(II) O Estado de São Paulo não pode instituir o imposto, porque a competência
residual é somente da União.

X - (I) A União não detém competência para instituir este tipo de imposto; (II) O
Estado não detém competência para instituir este tipo de imposto. ERRADA

(I) A União fez uso de sua competência comum, conferida pela Constituição; (II) O
Estado de São Paulo pode instituir o imposto, pelas regras da competência residual.

(I) A União fez uso de sua competência extraordinária, conferida pela Constituição; (II)
O Estado de São Paulo fez uso de sua competência residual.

3 - O Fisco do estado de Minas Gerais lavrou auto de infração contra a pessoa jurídica
“X” para cobrar determinado tributo. Inconformada, a autuada impetrou mandado de
segurança, objetivando ver reconhecido seu direito líquido e certo ao não recolhimento
daquele tributo e pleiteou, também, medida liminar. Assinale a opção que pode,
validamente, ser objeto do pedido de liminar formulado pela pessoa jurídica em questão.

Extinção do crédito tributário.

Constituição do crédito tributário.

X - Suspensão da exigibilidade do crédito tributário.


Exclusão do crédito tributário.

Prescrição do crédito tributário.

4 - A empresa X participará de uma licitação, cuja lei determina que as licitantes


apresentem, para sua habilitação, as respectivas certidões de regularidade fiscal, ou
certidões negativas de débito em âmbito municipal, estadual e federal. No entanto,
obteve apenas a certidão positiva, tendo em vista que havia sido lavrado um auto de
infração em face desta empresa, por meio do qual o Fisco Municipal visa à cobrança do
Imposto Sobre Serviços (ISS) dos últimos três anos. Mas, à época, tendo Hamilton
verificado que o tributo não era devido, apresentou impugnação (defesa administrativa)
em face do auto de infração, a qual foi julgada improcedente, sendo mantida a autuação
do Fisco. Irresignado, Hamilton também interpôs, tempestivamente, o recurso
administrativo em face desta decisão. Considerando que somente constam estes débitos
na certidão positiva de débitos da empresa X, assinale a alternativa correta:

Deverá ser expedida a certidão negativa de débitos, pois, como afirmado, o débito não é
devido.
X - Deverá ser expedida a certidão positiva com efeitos de negativa, tendo em vista
a suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

A impugnação ao auto de infração impede a emissão da certidão positiva com efeitos de


negativa caso não haja o pagamento do crédito.

A impugnação ao auto de infração exclui o crédito tributário, enquanto o recurso


suspende sua exigibilidade.

A empresa de Hamilton somente poderá ter direito à certidão de regularidade nos


termos pleiteados caso realize o depósito do montante integral.

5 - João e Maria celebraram, entre si, um contrato de locação de um apartamento, sendo


João o locador e proprietário, e Maria, a locatária. No contrato, ficou definido que a
responsabilidade pelo pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana (IPTU) será de Maria, locatária. Com base nessas afirmações, assinale a
alternativa correta.

Ao cobrar o tributo em questão, o Município está exercendo sua competência tributária,


podendo delegá-la a uma autarquia para que fiscalize e cobre o tributo de João.

O contrato é válido e eficaz, e, por consequência dele, a responsabilidade pelo


pagamento do tributo se tornará solidária, podendo o fisco municipal cobrá-lo de João
e/ou de Maria.

X - O contrato será ineficaz entre as partes, pois transferiu a obrigação de pagar o


imposto para pessoa não prevista em lei. ERRADA

X - O contrato firmado entre particulares não poderá ser oposto contra o fisco, no
que tange à alteração do sujeito passivo do tributo.

No caso de o fisco municipal cobrar o tributo de João, ele não poderá ajuizar ação
regressiva em face de Maria.

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