Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo - Capítulo II - Depois Da Virtude
Resumo - Capítulo II - Depois Da Virtude
1°. a) Uma guerra justa é aquela que visa um bem maior do que os males causados
pelo conflito, onde se pode fazer uma clara distinção entre combatentes e civis.
Porém, na guerra moderna, é quase impossível prever sua intensificação futura, não
sabendo, portanto, se a guerra será ou não um bem maior do que o mal causado.
Além disso, há uma grande dificuldade em saber quem é ou não combatente. Logo,
nenhuma guerra moderna pode ser justa, e todos devemos ser pacifistas.
b) Si vis pacem, para bellum (se quer paz, prepare-se para a guerra). Para ter paz,
devemos conter todos os instigadores de guerra. Para isso, é necessário sempre
estar preparados para a guerra.
c) “Guerras humanitárias” podem ser permitidas para salvar grupos que estão sendo
oprimidos. Portanto, esse tipo de combate é permitido para a felicidade e salvação
dos homens.
2°. a) Todos têm direitos sobre si mesmos e até sobre seus próprios corpos. Assim,
no estágio em que o embrião faz parte do corpo da mãe. Há a possibilidade do
aborto ser legal, em vista da liberdade tem sobre seu corpo.
b) Se eu não tenho direito de determinar, sobre mim mesmo, sobre minha morte e
vida. Logo outra pessoa, como a minha mãe não tem o direito de determinar que eu
deva morrer ou viver.
b) Todos devem ser livres para fazer os contratos que quiserem e tomar as decisões
que quiserem. Logo, os médicos e professores podem ser livres para exercer suas
profissões conforme lhes aprouver. Assim, a liberdade dá o direito à existência de
clínicas e escolas particulares.
racional e impessoal, mas que, muitas vezes, é apenas uma aparência, sendo
oferece apenas a razão “porque quero”, isso dará uma justificativa subjetiva e
pessoal. A pessoa que recebe o comando pode obedecer por vários motivos, como
inspirados por Locke e uma visão kantiana de universalidade, além de uma noção
dessa vasta cultura histórica moral, pode-se chegar a uma ideia simplista de todo o
conjunto moral, que pode ser interpretada de maneiras diferentes, como um “diálogo
2021, p. 37). Por fim, há uma mudança dos conceitos nos últimos trezentos anos.
Os conceitos que eram usados no passado não detêm o mesmo valor conceitual
que usamos hoje, por ser uma cultura e época diferentes. Diante disso, surge a
p. 37).
O autor apresenta que uma das teorias que têm como base as opiniões
julgamento moral, está apenas mostrando sua própria opinião e emoção em relação
a algo, ao invés de fazer uma afirmação verdadeira ou falsa sobre o mundo. Logo,
os juízos morais não podem ser considerados como verdadeiros ou falsos e não
existem critérios racionais para chegar a uma verdade sobre os juízos. Em vez
argumentava que, quando alguém diz “Isso é bom", está indicando algo como
“Aprovo esta ideia; você também deveria", buscando incluir a função expressiva dos
das emoções ou pontos de vista, mas muitas vezes caem em uma circularidade; o
com seu significado. Por exemplo, se um professor irado gritar para o aluno "Sete
vezes sete é igual a quarenta e nove!" (MacIntyre, 2021, p. 41), ele estará com raiva
expressando seus sentimentos, mas isso não mudará o fato matemático que sete
que o emotivismo tentou refutar. Moore, no “Principia Ethica”, faz três afirmações
sobre questões éticas fundamentais: primeiro, ele afirma que "bom" é uma
a cor e a dureza do objeto. Dizer que algo é “bom” é nada menos que uma “intuição”
(MacIntyre, 2021, p. 43), não passível de provas científicas. Em segundo lugar,
Moore afirma que o que define o valor moral de uma ação é justamente suas
consequências, isto é, pela quantidade de bem que aquela ação gera. Portanto,
lugar, Moore afirma que os maiores bens que podemos ter são: afeções pessoais
na arte).
independentes umas das outras. Diz que a primeira ideia do “bom” é claramente
falsa, e as outras duas estão em grande discussão (MacIntyre, 2021, p. 44-45). Ele
emotivismo foi sendo negado por vários autores, mas é possível ver quase que
emotivismo. Exemplos claros de autores são Nietzsche e Sartre, que negam a teoria
emotivista, mas colocam alguns pontos em suas ideias. Sartre, em sua filosofia
MACINTYRE, A. Depois Da Virtude: Um Estudo Sobre Teoria Moral. São Paulo: Vide,
2021. v. 1a edição