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PREFÁCIO

Este ensaio pretende ser apenas uma síntese útil, não um trabalho de pesquisa ou um
trabalho destinado a argumentar e convencer. Portanto, não se dirige ao público em geral,
alheio às nossas idéias, mas aos camaradas a quem deseja oferecer um resumo
esquemático e ordenado de nosso modo de pensar. Procurei derivar as ideias regularmente
desde os princípios mais gerais e considerando necessário referendar minha exposição
com as palavras do Fuhrer para oferecer ao leitor, e a mim mesmo, garantia de que não
enlaço meras especulações pessoais, mas que me remeto a ideias intimamente inseridas
em nossa ideologia desde sempre.

1. Os três princípios

O núcleo da Filosofia do Nacional-Socialismo pode ser definido em três princípios muito


gerais:

1. O mundo é, em última instância, de origem espiritual, o Espírito é anterior e superior


à matéria. A essência e o destino do homem são, em última análise, também
espirituais.

2. Na natureza do homem está contido um imperativo moral que o compromete na luta


pela melhoria do mundo através da ação.

3. Se o homem está internamente empenhado em melhorar o mundo, os objetivos


específicos assim como os métodos de ação são dados pelo estudo científico da
realidade e não podem ser deduzidos por simples especulações da mente.

Um nacional-socialista deve estar sintonizado com esses três princípios. Na luta política,
pode-se admitir a colaboração de quem só aceita os dois últimos, ou seja: o compromisso
moral e a necessidade de conhecimento científico, porque o primeiro princípio é de natureza
metafísica e individual, para comungar com o nosso concreto fins políticos, não precisa, em
princípio, mais do que aceitar os dois últimos.

A Filosofia Nacional Socialista não quer se definir no campo da epistemologia (crítica do


conhecimento, teoria do fenômeno e da coisa-em-si etc.), ela apenas supõe a admissão da
existência de uma realidade que pode ser aperfeiçoada por ação humana.

O nacional-socialismo também não pretende constituir uma "filosofia da ciência" à maneira


do "materialismo dialético" dos marxistas. Freqüentemente, as filosofias da ciência
obstruem o próprio desenvolvimento da ciência. A única filosofia possível diante da ciência
é a aceitação da realidade empírica tal como a pesquisa científica a descobre.

II- PRIMEIRA EXTENSÃO DOS TRÊS PRINCÍPIOS

1. O primeiro dos nossos princípios (a espiritualidade do mundo e do homem) que não


supõe, tal como é definido no programa do N.S.D.A.P, afiliação a nenhuma confissão
religiosa específica, está contido numa multiplicidade de passagens e intervenções
de Adolf Hitler, de Aqui reproduzimos um:
“Um Estado de concepção racista terá antes de tudo o dever de retirar o casamento do
plano da perpétua degradação racial e considerá-lo como a instituição destinada a criar
seres à imagem do Senhor” “Minha Luta” 2,II.

A afirmação implícita neste texto da existência de Deus supõe o primado e a precedência


do Espírito sobre a matéria. A afirmação da necessidade do homem ser constituído à
imagem de Deus confirma a natureza espiritual do homem.

2. A necessidade de compromisso moral pode ser deduzida da constante exaltação


que Adolf Hitler faz da abnegação e do heroísmo ao longo de seus textos, alguns
dos quais selecionamos:

"O instinto de autopreservação atingiu nele (no ariano) sua forma mais nobre,
subordinando-se a si mesmo à comunidade e alcançando o sacrifício da própria vida na
hora da provação, critério fundamental a partir do qual esse modo de nós chamamos isso
ação - em oposição ao egoísmo - idealismo. Sob este conceito entendemos apenas o
espírito de sacrifício do indivíduo em favor da comunidade, em favor de seus semelhantes."

"...A posterioridade esquece os homens que trabalharam unicamente em benefício próprio e


glorifica os heróis que renunciaram à felicidade pessoal" - Mein Kampf, vol1. XI.

Do idealismo moral emergem:

A. A honra e o sentido aristocrático da alma humana. Isto significa que a


responsabilidade ética, acima dos bens materiais ou estéticos, é o bem mais
precioso que cada um possui, e que a perda da honra pessoal é a maior desgraça
que pode recair sobre o indivíduo.

B. Socialismo. O socialismo consiste na vontade espiritual de colocar os interesses


comuns antes dos interesses individuais, conforme afirmado no ponto 25 do
programa do N.S.D.A.P. Isso supõe a conquista de um acordo social que coloque a
justiça acima dos interesses de grupo, conseguindo assim a superação da luta de
classes na cooperação social. É evidente que esta vontade social só pode partir da
capacidade moral de cada indivíduo.

3º- Hitler já experimentou a necessidade de conhecimento da Natureza e lamentou a


ignorância de seus contemporâneos perante suas leis. É assim que aparece nesta
paisagem:

"Existem verdades tão visíveis a todos que, justamente por isso, o vulgo não as vê ou pelo
menos não as reconhece. É assim que os homens peregrinam no jardim da Natureza e
imaginam que tudo sabem e sabem tudo passando, com raríssimas exceções, como cego a
um dos princípios mais marcantes da vida: o isolamento das espécies umas das outras"
"Minha Luta" 1,XI.
O conhecimento científico é fundamental para nós nacional-socialistas porque só ele nos
permitirá direcionar nossa ação moral de forma verdadeiramente benéfica, apontando como
um mundo melhor deve ser construído e evitando que, por ignorância, prejudiquemos a vida
querendo beneficiá-la. O reconhecimento total dos princípios da Natureza é o principal
mérito moral e científico do Nacional-Socialismo e aí reside a diferença entre a moral
nacional-socialista e o moralismo igualitário dos racionalistas. Estes últimos procuram impor
seus dogmas à Natureza sem considerar a constituição real do mundo ou as consequências
de suas ações arbitrárias. Os racionalistas e moralistas burgueses não são realmente éticos
porque buscam a satisfação emocional de seus anseios igualitários em vez de uma
melhoria real na vida. Isso, no melhor dos casos, porque normalmente as reivindicações
dogmáticas da mente contra a Natureza esconde um desejo de domínio que está
indubitavelmente na base das concepções imperialistas do internacionalismo. Assim, o
capitalismo e o comunismo procuram modelar uma sociedade internacional cinza, igualitária
e atômica, destruindo as diferenças naturais. Diante disso, os nacional-socialistas acreditam
que a ética exige a busca incondicional da verdade e não a imposição de especulações
mentais.

Desta abordagem científica da Natureza, nós, Nacional-Socialistas, extraímos:

C. Anti-igualitarismo, porque a ciência nos mostra que indivíduos, sexos e raças são
geneticamente desiguais por razões essencialmente evolutivas e que igualá-los
arbitrariamente ou misturá-los indiscriminadamente não pode estar isento de
terríveis consequências biológicas e culturais. Mas esse anti igualitarismo também
nos obriga a não reconhecer mais diferenças do que as naturais e a lutar, portanto,
contra os privilégios.

D. Nacionalismo racial, deduzido do exposto. A ciência nos ensina a importância da


saúde racial da sociedade como a primeira condição necessária para o
florescimento da cultura e dos valores. A observação da Natureza mostra-nos que,
em última análise, a raça é a comunidade natural do indivíduo, o grupo de pessoas
com quem mantém uma relação genética, a base de uma relação espiritual.

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