Controle de Direção

Davi Silva de Oliveira – 20200668;

Daniele Sanches de Souza Oliveira – 19200465;
Luiz Claudio Braz – 20200668;
Guilherme Ferreira de Azevedo Falcão – 19200472;
Ícaro Augusto dos S Góes – 20103243;
Millena Marinho dos Reis – 20103345;
William Gonçalves dos Santos – 20102451.

Trabalho da disciplina Controle de Servomecanismo, semestre letivo 2023/2,

curso de Engenharia Mecânica
Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM, unidade Bonsucesso
RESUMO

O objetivo do artigo é abordar como decorre o controle de direção no contexto

da engenharia, desta forma especificando como o mesmo ocorre, quais os
temas mais comuns a serem usados com essa proposta e como pode ser
classificada de acordo com o trabalho usado, além de uma breve introdução
em relação aos tópicos relacionados a controle de sistema mecânico e servo
motores.

Palavras-chave: Controle de direção, servo motor, engenharia mecânica, ESP.

3
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5
2 CLASSIFICAÇÃO EM RELAÇÃO AO PROCESSO DE CONTROLE DE DIREÇÃO 5
2.1 Direção de obras ................................................................................................................ 6
2.1.1 Beneficio em relação a direção de obras ................................................................ 6
2.2 Direção em sistema de automoção .............................................................................. 8
2.2.1 Vantagens e desvantagens em relação a servo motores .................................... 8
2.2.1.1 Vantagens de Servo motores: ................................................................................. 9
2.2.1.2 Desvantagens do Servo Motores.......................................................................... 10
2.3 Como funciona um servo motor .................................................................................. 10
2.4 Direção em sistema de controle de estabilidade (ESP) ........................................ 11
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 12
4 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 13

4
1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho, abordaremos o tema do controle de direção, destacando sua

relevância como uma especialização da engenharia. Analisaremos as
propriedades de estabilidade de sistemas, considerando medição e atuação
como compensadoras convenientes. Este estudo revelará os diversos campos
de aplicação na engenharia, expondo suas características, objetivos e eficácia
nos processos. Demonstraremos como o conceito de controle de direção pode
ser explorado em várias abordagens e contextos dentro da engenharia, com
foco predominante no setor automotivo. Nesse cenário, as técnicas de controle
são amplamente empregadas, visando aprimorar a precisão nos projetos de
automação. Isso se manifesta em sistemas de automação, como os servo
motores, e nos sistemas de direção em automóveis, como os sistemas ESP,
evidenciando a diversidade de aplicações e a importância do controle de
direção na engenharia.

2 CLASSIFICAÇÃO EM RELAÇÃO AO PROCESSO DE CONTROLE DE

DIREÇÃO

De certa forma, é de nosso entendimento as diversas ramificações que a ideia

de controle de direção podem levar situações onde cada uma acaba se
adequando para a principal área para qual estão voltadas, visando um
planejamento e organização para que assim ocorra uma boa caracterização e
distinção de como podem ser usadas, assim podendo classificar em vários
setores de acordo com o que se planeja controlar e qual o resultado esperado
para esta situação.

5
2.1 Direção de obras

A direção de obras, é uma atividade técnica que unifica e visa em sua maioria
comandar, determinar e decidir o caminho que uma obra ou serviço deve ser
realizado definindo uma diretriz a ser seguida pelos profissionais responsáveis
do serviço, para assim fazer a execução da obra.

2.1.1 Beneficio em relação a direção de obras

Em relação as direção de obras, como ela visa um controle para auxiliar no

planejamento de processos de construção civil em sua maioria, principalmente
em obras de médio e grande porte, ele acaba ocasionado mais benefício a
longo prazo do que o esperado, onde podemos citar principalmente:

➢ Conhecimento pleno da obra: O planejamento determina o estudo

completo do projeto, desde sua viabilidade, verificação do método
construtivo, reconhecimento das prioridades, períodos e sequências de
execução, falhas de compra e contratações, até da receita financeira.

➢ Detecção de situações desfavoráveis e agilidade de decisões: O

planejamento e controle permitem uma visibilidade mais ampla, até
para ter uma projeção e o aumento de confiança em mudanças de
planos necessários em tempo permitido.

6
➢ Cumprimento de prazos estipulados: O ideal planejamento deve
abranger o cronograma de cada atividade a ser feita de forma a reduzir
as ocorrências de imprevistos.

➢ Maior controle: Conduzindo o desenvolvimento de toda atividade, é

possível reconhecer as percussoras, ou seja, aquelas que necessitam
ser entregues para que a próxima se inicie.

➢ Maior produtividade: Através de tarefas bem planejadas, evita-se

retrabalhos e mão de obra ociosa.

➢ Controle de desperdícios: Com planejamento não se corre o risco de

compras desnecessárias. É plausível antever precisamente a
quantidade de material que será usado em cada etapa da obra. Se o
cronograma e o controle forem bem realizados, é possível inclusive
livrar-se do acumulo de material no canteiro de obra, efetuando
pedidos planejados.

➢ Lucratividade: As compras idealizadas com antecedência, diferente

daquelas cometidas de forma urgente, com valores elevados,
garantem maior complacência de pagamento, equilíbrio das finanças e
consequentemente um maior lucro.

➢ Redução de erros e atrasos. No planejamento são antecipados os

riscos e fatores diversos. Um plano secundário pode ser traçado com
antecipação.

7
Desta forma podemos perceber que a utilização de um bom planejamento
auxilia na prevenção de imprevistos, pois mesmo que imprevisto não possam
ser antecipados ainda podem ser evitados de certa forma.

2.2 Direção em sistema de automoção

A ideia de direção em sistema de automoção, em si, está em sua maioria

ligada a uma ideia de motor elétrico ideal para controle de precisão em projetos
industrias, onde são conhecidos com servo motores, são comumente achados
em projetos de robótica, sistemas de automação de indústrias e demais
projetos que necessitam de sistemas com pequenos diâmetros e longo
comprimento que possam controlar e posição com precisão e velocidade.

2.2.1 Vantagens e desvantagens em relação a servo motores

Assim como nas demais áreas de inovação e tecnologia, O sistema de servo

motor, não foge da ideia de apresentar vantagens e desvantagens no seu
processo, desta forma podemos citar como vantagens e desvantagens:

8
2.2.1.1 Vantagens de Servo motores:

➢ Alto controle de posicionamento: Esse equipamento dispõe um alto

nível de controle, determina o ângulo certo de operação e gera a
posição correta dos itens, posicionando-os exatamente no ponto
esperado.

➢ Baixo nível de vibração: A ausência de vibração é a causa deste

recurso ser tão exato. Sua estabilidade garante a qualidade do produto
que foi fabricado, aumentando a confiança e o respeito de sua empresa
perante seus clientes.

➢ Alta capacidade de torque: A tendência desse dispositivo é tornar

garantido o elevado pico de torque que assegura o atendimento de
situações que demandam mais esforço. É um mecanismo forte e eficaz
que aumenta a produtividade e o desempenho do processo de
produção.

➢ Manutenção simples: Esse equipamento além de requerer uma

manutenção simples, quase não há a necessidade de cuidados
corretivos, abstendo-se de gastos excessivos e dando uma garantia da
linha de produção de sua empresa em constante funcionamento.

Além disso, a manutenção pode estender a vida útil do sei equipamento

em até 5x.

➢ Alta velocidade: A grande velocidade que essa máquina pode alcançar,

chegando a ultrapassar os 6.000 rpm, e sua excelente resposta
dinâmica, resulta num recurso ideal para a redução da inércia no
processo de produção.

➢ Sincronismo de eixo duplo: Para esse tipo de sincronismo, é útil em

pontes rolantes, por exemplo, em que se utilizam dois servos em uma
mesma coordenada, é possível realizar um controle síncrono
automático, sem abstendo de um uso CLP, (também conhecido
como PLC). Esse controle é utilizado através da transmissão dos dados

9
 pela rede PROFIBUS e podendo trazer informações de controle,
diagnósticos e outros dados relevantes no processo.

Nesse caso, se acontecer um desvio de posição, excedendo os valores

permitidos, um alarme é acionado para interromper a operação do
sistema.

2.2.1.2 Desvantagens do Servo Motores

➢ Necessidade de dispositivos extras: É um equipamento que necessita

de um dispositivo eletrônico aplicado para o seu acionamento (servo
drive) o que aumenta o seu custo total.

➢ Tamanhos impróprios: Os componentes acessórios, como redutores e

freios, consentem maior o tamanho dos servos, dificultando o uso dos
mesmos em projetos que exigem uma dimensão e peso menores.

➢ Alto custo: Por ser uma tecnologia vista como avançada e moderna,
possui, como resultância, um custo alto de aquisição e instalação.

➢ Configuração complexa: Devido à complexidade de configuração, o

PID (sistema de controle proporcional com ação integral e derivativa)
precisa ser regulado com frequência.

➢ Probabilidade de falhas: Por ter componentes extras e pela fragilidade

na linha de produção, acidentes em servos podem danificar o encoder
ótico, o elemento mais sensível.

2.3 Como funciona um servo motor

10
Seu funcionamento ocorre em circuito de manha fechada. Um dispositivo
interno envia ao sinal de controle uma informação sobre a posição em que se
localiza o motor, ajustando seu movimento conforme o comando viabilizado.

Em outras palavras, o servo motor recebe um comando fornecido por um sinal

MLP (Modulação por Largura de Pulso), também conhecido como PWM (Pulse
Width Modulation), que ocasiona o motor girar, em graus, um valor equivalente
à largura de pulso emitida, que pode variar entre 1s a 2ms.

Especialmente, todos os modelos Pulso & Direção, possuem um conector de

I/Os de mínimo três fios. O primeiro envia o sinal de Pulso Modulado, o
segundo o sentido da direção e o terceiro a referência do sinal.

Este sinal recebido é convertido a um nível DC, de alto nível, conectado ao

controle do posicionamento do motor.

Se a comparação do sinal com o nível DC atingir um resultado diferente, o

motor vai girar até que o sinal seja zero. Se o resultado for igual, o motor trava,
parando na posição selecionada.

Durante a execução do movimento, as engrenagens são acionadas e reduzem

a velocidade de rotação, promovendo maior intensidade de torque.

2.4 Direção em sistema de controle de estabilidade (ESP)

O ESP auxilia os motoristas a manter a trajetória dos veículos, para que em

caso de desvios rápidos ou manobras que a velocidade seja incompatível com
o movimento do volante não ocorra acidentes consideráveis ao motorista.

Assim sendo o ESP acaba por ser a evolução eletrônica que utiliza a mesma
central de controle do sistema antitravamento dos freios e do controle de
tração. Este programa acrescenta ao conjunto dois componentes, o sensor de
ângulo do volante e giroscópio, além de programas de software específicos que
estão auxiliando no controle e segurança na prevenção de acidentes em
automotores, onde por sua vez faz com que o controle de estabilidade
atua reduzindo a aceleração do carro (mesmo que o motorista esteja com o pé
no fundo), desta forma mostrando que o ESP se tornou um sistema

11
indispensável para a maioria dos países nos dias de hoje, chegando a ser
usado por mais de 44% dos veículos no Brasil em 2019 e cerca de 82% dos
veículos no mundo.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nas pesquisas e nos argumentos mencionados, notamos que o

sistema de controle de direção é sim uma proposta diferenciada que se mostra
mais complexa do que o esperado pelo simples fato de aborda varias áreas e
não apenas uma em especifico, podendo se ramificar em diversas áreas da
engenharia e até mesmo em setores que poucos esperariam a utilização deste
sistema, mesmo que apareça de forma não tão caracterizada ou especifica.

12
4 REFERÊNCIAS

https://ferrettiengenharia.com/direcao/
https://www.metalparsp.com.br/artigo/os-beneficios-do-planejamento-da-obra
https://blog.cimautomacao.com.br/as-principais-aplicacoes-de-um-servo-motor/
https://blog.kalatec.com.br/o-que-e-servo-motor/
https://autopapo.uol.com.br/blog-do-boris/sistema-eletronico-de-estabilidade-
botao-esc/
https://omecanico.com.br/como-funciona-o-esp/

13