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TCC Celso de Oliveira Leal
TCC Celso de Oliveira Leal
GESTÃO DE PESSOAS:
captação/recrutamento, seleção e capacitação e desenvolvimento
de pessoas no Serviço Público
Rio de Janeiro
2016
C2016ESG
Este trabalho, nos termos de legislação
que resguarda os direitos autorais, é
considerado propriedade da ESCOLA
SUPERIOR DE GUERRA (ESG). É
permitido a transcrição parcial de textos
do trabalho, ou mencioná-los, para
comentários e citações, desde que sem
propósitos comerciais e que seja feita a
referência bibliográfica completa.
Os conceitos expressos neste trabalho
são de responsabilidade do autor e não
expressam qualquer orientação
institucional da ESG
_________________________________
Celso de Oliveira Leal
64 f.: il.
Globalization has affected the working environment, among other sectors, offering a
new truth to businesses. It is not enough for people to show their qualifications
through impressive curriculums or knowledge of foreign languages. This new reality
has brought out a fierce competition not only among national organizations but also
primarily among foreign ones, which through a peephole, observe the niche of the
internal market. Electronic media and internet have provided to society, in general,
products and services of all types than inferior price to the ones offered by the
internal market. With this in mind, corporations and people who compose such
corporations have found it necessary to change their behavior due to the fact that
more knowledge is no longer enough. It is necessary to maintain full control of the
relationship between cause and effect in order to enhance results from the
continuous development of capital human. The challenge of modernization has
brought new elements to the classic goal of any business: in the private sector this
means to increase the value of the company for its share holders and in the public
sector, this means to increase the quality of services offered to tax payers. In this
way, it is up to the Human Resource Professional to recruit from the work in market,
professionals who fit the desired profile of each organization, always keeping in mind
the company’s Mission, Vision and Culture, which are instituted by Organizational
Strategic Planning. The Human Resource Professional must also capacitate
employees through personnel management tools in order to better qualify other
players and collaborators, as well as rapidly providing knowledge to those who will
make the difference to the group in any situation or circumstance.
Keywords: Personnel Management. RH. Catchment. Recruitment and Selection.
Training.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 6
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................. 6
1.2 OBJETIVO ...................................................................................................... 9
1.3 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 9
2 CAPTAÇÃO/RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS ...................... 11
2.1 CAPTAÇÃO/RECRUTAMENTO ..................................................................... 12
2.2 SELEÇÃO ....................................................................................................... 14
3 ORGANIZAÇÃO PRIVADA x SERVIÇO PÚBLICO ...................................... 19
3.1 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS NAS ORGANIZAÇÕES PRIVADAS ............ 19
3.2 FUNDAMENTOS ESTRUTURAIS DO SERVIÇO PÚBLICO .......................... 24
3.3 CAPTAÇÃO/RECRUTAMENTO NA ÁREA PÚBLICA .................................... 28
3.4 DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO NOS PROCESSOS DE
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL ............................................. 30
4 CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NACIONAL ................................. 33
4.1 A EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM ....................................... 33
4.2 FATORES MOTIVACIONAIS E DE LIDERANÇA ESTRATÉGICA ................ 37
4.3 IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO NO SERVIÇO PÚBLICO ...................... 39
4.4 CAPACITAÇÃO ESPECÍFICA NAS FORÇAS ARMADAS ............................. 45
4.4.1 Marinha do Brasil .......................................................................................... 45
4.4.2 Exército Brasileiro ........................................................................................ 45
4.4.3 Força Aérea Brasileira .................................................................................. 46
5 LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO NO PROCESSO DE GESTÃO DE
PESSOAS ...................................................................................................... 47
6 POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS ....................................................................... 50
7 CONCLUSÃO ................................................................................................. 53
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 59
ANEXO A – A HIERARQUIA DE NECESSIDADES DE MASLOW ............... 63
ANEXO B – HIERARQUIA ESTRUTURAL NA EMPRESA PRIVADA .......... 64
6
1 INTRODUÇÃO
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
por inteiro, quer dizer, seu encerramento por falta de condições de competição. Este
efeito foi sentido em países considerados em desenvolvimento.
Na tentativa de sobreviver em um mercado de concorrência acirrada, as
empresas perceberam que as pessoas representariam o novo diferencial competitivo
na atualidade, já que por intermédio delas poderiam se tornar mais competentes. Os
anos 90 foram marcados pela era da informação e do conhecimento, visto que os
efeitos globais permitiram a reflexão do mundo organizacional que sem
conhecimento suficiente sobre os negócios não haveria um caminhar tão longo. As
técnicas de fusões e aquisições puderam reforçar essa reflexão quando os
questionamentos na mesa de negociação se iniciavam pela preocupação com o
capital e potencial humano, bem como com o capital intelectual. Estes
questionamentos se direcionavam para a questão das competências empresariais.
Por conseguinte, as pessoas começaram a agregar valor aos negócios da
Organização em razão de suas aptidões. Dessa forma, o gestor precisa entender o
conceito de competências, mas não pode descuidar do processo de humanização. A
diferença humana é distinta, visto que as pessoas se diferem tanto na capacidade
de aprendizagem como na forma de executar uma tarefa, justificando-se assim a
necessidade de se realizar a seleção de pessoal. Se não houvesse as diferenças
individuais, ou seja, se as pessoas fossem iguais, com as mesmas condições para
aprender a trabalhar, a seleção de pessoas seria desnecessária.
Até os anos 80, a seleção de pessoal era definida como a escolha do
candidato certo para o cargo certo, visando manter a eficiência e o desempenho dos
colaboradores. Assim, o papel fundamental do selecionador seria garantir, enquanto
estratégia de RH, a eficiência das atividades dentro dos ambientes empresariais,
mantendo o bom nível da produção. Entretanto, na virada do milênio, o processo
tradicional de selecionar pessoas – que se dava por meios tradicionais de
entrevistas do tipo perguntas e respostas, “Fale-me de você.”, entre outras – tornou-
se obsoleto.
A seleção de pessoas de forma tradicional é um composto de várias etapas,
em que o candidato obtém êxito numa determinada etapa e, quando não se sai tão
bem em outra questão é eliminado. Esse processo constitui combinações de várias
técnicas, por isso, a seleção de pessoal deve apresentar-se de maneira eficiente,
alavancando os benefícios de forma adaptável, ágil e flexível.
8
1.2 OBJETIVO
1.3 JUSTIFICATIVA
2.1 CAPTAÇÃO/RECRUTAMENTO
2.2 SELEÇÃO
(2003, p. 169) chama de sistema pessoal quando os vários aspectos de uma pessoa
estão todos inter-relacionados, e o crescimento e mudança em qualquer dos
elementos desse sistema sempre afetam os demais.
investir nas pessoas, visando alcançar melhores resultados, extraindo delas o que
têm de melhor. Liderar é desenvolver competência e talento. A liderança não
demarca idade, pode ser exercida em qualquer faixa etária, inclusive por crianças,
em suas brincadeiras; adolescentes, em suas turmas; e idosos, em seu ambiente. O
líder deve conhecer-se, saber lidar consigo mesmo, liderar o seu “eu”, em face de
quaisquer adversidades, caso contrário, como pretende liderar alguém, se não
demonstra liderança sobre si mesmo?
O líder não pode “falar uma coisa e fazer outra”, deve ser fiel às suas
palavras e ações.
Em uma negociação, o líder nunca deve se autorretratar como uma pessoa
egoísta, evidenciando a intenção de levar vantagem. Hoje, é muito importante a
fórmula “ganha/ganha”, em que todos querem sair vencedores naquilo a que se
propuseram. Quem pensa de maneira diferente está fadado ao insucesso.
Nessa forma cíclica de transformação que o momento impõe às
Organizações, aos líderes convém atentar para a transformação da competitividade
em cooperação, devendo sempre levar em conta a existência de stakeholder, sejam
elas pessoas ou mesmo Organizações interessadas, ou seja, afetados por seus
projetos.
Segundo Peter Drucker (2000, p. 35), “[...] A liderança não pode ser atribuída
ou concedida por poder ou segundo uma estrutura; só se é um líder se as pessoas
seguirem sua liderança, tendo a liberdade de não o fazerem”.
A motivação deve se à teoria “A hierarquia das necessidades humanas”,
desenvolvida por Abraham H. Maslow, que em forma de pirâmide escalonou, por
níveis, cinco situações diferentes, em ordem hierárquica, as pessoas que poderiam
alcançar a plenitude de suas necessidades intrínsecas.
Contrapondo Abraham H. Maslow, Frederick Herzberg, estudando o mesmo
assunto, em seu livro “Gestão de Pessoas e não de pessoal”, põe em relevo um
artigo intitulado “Mais uma vez: como motivar seus funcionários”, que reproduz as
necessidades de forma diferente, cuja distribuição ficou assim constituída de:
higiênicos, nelas concentradas a vida particular, o salário, as condições físicas de
trabalho e a segurança no emprego, no mesmo nível das necessidades fisiológicas;
política e administração da organização no mesmo nível das necessidades de
segurança; e supervisão técnica, subordinados, colegas, supervisores e relações
interpessoais, no mesmo nível das necessidades sociais. E de motivacionais, nelas
45
6 POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS
deverão ser imputados desafios tais quais às demais áreas. Todos os gestores
deverão estão no mesmo nível, porque a eles são destinados recursos totais para
atrair, recrutar, selecionar, capacitar e reter seu maior patrimônio: as pessoas, a fim
de cumprir sua missão, dentro do prazo estabelecido na visão, sem dilacerar a
cultura estabelecida pela Organização.
Estabelecer procedimentos, normas ou quaisquer recursos como estratégia
para reter pessoas nas Organizações tem como princípio saber convencê-las de que
elas se enquadram no perfil do profissional desejado para o exercício do cargo a ser
ocupado. É mostrar a essas pessoas que a Organização conta com políticas bem-
estruturadas, no mesmo nível do mercado, com pessoas que ocupam cargos de
destaque, capacitadas.
Programar procedimentos que integrem desde a atração até a conservação
de seus talentos, sabendo definir com qualidade as necessidades e manter as
pessoas mais capazes nos lugares adequados, na verdade, são elementos
essenciais para que as Organizações logrem sucesso e se destaquem nos cenários
internos ou externos. O desenvolvimento das pessoas é a garantia de que a
Organização terá para o seu estabelecimento e sua manutenção.
Convém ressaltar que em complementação aos serviços prestados pela
iniciativa privada, cabe ao Estado a primazia na prestação dos serviços públicos
essenciais, assim como as atividades produtivas estratégicas para o seu
desenvolvimento. Para isso, devem ser realizadas reformas na organização e nos
métodos do setor público, a fim de redefinir a participação do Estado nessa nova
etapa de desenvolvimento. Com este intento, metas estratégicas têm sido
estabelecidas por meio de Planos de Desenvolvimentos.
Por fim, cabe ressaltar a preocupação do Governo, já em 1986, quando
publicou a Lei nº 7.486, de 06 de junho, aprovando as diretrizes do Primeiro Plano
Nacional de Desenvolvimento (PND) da Nova República, para o período de 1986 a
1989, destacando-se em sua apresentação, como uma de suas prioridades, a
Reforma Administrativa, assim estabelecida.
As distorções acumuladas ao longo de décadas de crescimento da máquina
estatal, os desequilíbrios entre as administrações, direta e indireta, e a deterioração
funcional do Serviço Público, associados a práticas salariais e de Gestão de Pessoal
inadequadas, tornaram urgente a reforma na Administração Federal, objetivando:
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7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Fonte: “Figura 3.1 – O papel implementador da Liderança: Fonte: Blanchard, Ken (2001, p. 47) do
Livro “Liderança de Alto Nível”