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Conceito Adolescencia Texto Apoio 2021 PDF 1
Conceito Adolescencia Texto Apoio 2021 PDF 1
Psicologia do Desenvolvimento II
2º Ano da Licenciatura em Psicologia; 2º semestre
O Conceito de Adolescência
Texto de Apoio
1. Origem do Conceito de Adolescência
A origem da palavra “Adolescência” é latina, sendo proveniente do termo “Adolescere” que significa “estar a crescer”,
enquanto que “Adultos” significa “parar de crescer” (Martins, 2006).
“Na natureza humana há sete estações a que chamamos idades: o bebé, a criança, o adolescente, o homem velho, o
homem feito, o homem idoso, o velho. A idade do bebé vai até aos sete anos, a idade da dentição; a idade da criança
dura até à produção espermática; a do adolescente até ao aparecimento da barba…” (Hipócrates, 460 A.C., citado por
Martins, 2006).
Desenvolvimento Humano: (1) primeira infância – primeiros 7 anos de vida; (2) segunda infância – dos 7 anos até á
puberdade; (3) Juventude – da puberdade até aos 21 anos (Aristóteles, IV A.C., citado por Nunes, 2013).
• “A Adolescência é um período marcado por grandes mudanças fisiológicas, um período turbulento, com
sentimentos contraditórios” (Stanley Hall, 1904, citado por Martins, 2006) – Perspetiva Biológica.
• “A Adolescência é uma época turbulenta, de mudanças dramáticas, de tensões e sofrimento psicológico” (Stanley
Hall, 1904, citado por Nunes, 2013).
• “Não existe nada mais empolgante para um espírito curioso do que estudar como cada criança humana se
transforma num adulto completo, num resumo complexo e individual da sua cidade e do seu século” (Margaret
Mead, 1928, citada por Martins, 2006) – Perspetiva Sociocultural.
• “A Adolescência é uma fase agradável da vida em que gradualmente somos introduzidos na vida e
responsabilidades dos adultos (Margaret Mead, 1928, citada por Nunes, 2013).
• «Adolescência é uma “moratória social”, um “compasso de espera”» (Erikson, 1968, citado por Martins, 2006).
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• “Uma das tarefas da adolescência consiste na aquisição de uma identidade pessoal, que faz referência ao
compromisso com uma série de valores ideológicos, religiosos e vocacionais” (Erikson, 1968, citado por Oliva,
2003, p. 6-7).
As duas posições opostas: a enfâse na Visão Negativa e a enfâse na Visão Positiva da Adolescência
❖ Existência de debates teóricos no campo da psicologia do desenvolvimento no que se refere à adolescência, uma
vez que alguns autores enfatizam uma visão negativa da adolescência outros uma visão positiva (Oliva, 2003).
❖ Autores que enfatizam uma visão negativa: consideram a adolescência como um período de frequentes conflitos
familiares e de intensos problemas emocionais e de comportamento (Oliva, 2003).
❖ Autores como Stanley Hall ou Anna Freud situaram-se na visão catastrófica do “storm e stress” (tempestade e
stresse) (Oliva, 2003, p. 2).
❖ Os autores que enfatizam uma visão positiva da adolescência consideram que este período de transição
desenvolvimental é experienciado de forma tranquila e sem dificuldades especiais (Oliva, 2003). Autores mais
recentes apresentaram uma visão mais favorável da adolescência (e.g., Coleman, 1980, citado por Oliva, 2003).
• A adolescência é uma das fases mais rápidas do desenvolvimento humano (World Health Organization, 2020).
• Organização Mundial de Saúde: “Hoje entende-se pela etapa de vida que vai desde os 12 anos até aos 19, e constitui
a etapa de transição em que já não se é uma criança, mas ainda não se tem o estatuto de adulto” (Martins, 2006).
• A adolescência inicia-se com as mudanças corporais da puberdade e termina com a inserção social, profissional e
económica na sociedade adulta (Formigli, Costa, & Porto, 2000).
• A adolescência é uma época de grandes transformações, as quais ter repercussões não só no próprio individuo que as
vivencia, mas também na sua família e na sua comunidade (Schoen-Ferreira & Aznar-Farias, 2010).
• Conceito ocidental de Adolescência – como produto do nosso século – Caracterizado por: (1) enquadramento num
determinado contexto escolar ou de aprendizagem profissional; (2) dependência dos pais; (3) transição de um processo
de vinculação à família para um processo de vinculação aos pares, e estabelecimentos de contactos amorosos; (4)
esforços na inserção numa “cultura adolescente” (hábitos; modas; estilos de vida; preocupações próprias).
• “Adolescência: refere-se ao período psicossociológico que se prolonga vários anos e que se caracteriza pela transição
entre a infância e a idade a adulta” (Nunes, 2013).
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• A Adolescência é uma etapa desenvolvimental transitória, que implica mudanças físicas e psicológicas e o assumir de
novos papéis (Oliva, 2003).
• A adolescência é um período da vida com necessidades e direitos específicos, nomeadamente ao nível da saúde
e do desenvolvimento. É também um momento para o desenvolvimento de conhecimentos e competências, para
aprender a gerir emoções e relacionamentos e adquirir atributos e habilidades que serão importantes para
desfrutar os anos da adolescência e para assumir os papéis de adultos (World Health Organization, 2020).
• Todas as sociedades reconhecem que existem diferenças entre ser criança e tornar-se adulto. Contudo, a forma
como essa transição da infância para a vida adulta é definida e reconhecida difere entre culturas e ao longo do
tempo. No passado, costumava ser relativamente rápido e, em algumas sociedades, ainda é. No entanto, em
muitos países as características dessa transição estão a mudar (World Health Organization, 2020).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2020) existem 3 domínios fundamentais de mudanças na Adolescência:
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As mudanças que ocorrem no ambiente do Adolescente afetam, e são afetadas, pelas mudanças internas
experienciadas pelo Adolescente. Estas influências externas, que diferem entre culturas e sociedades,
incluem valores e normas sociais e a mudança dos papéis, responsabilidades, relacionamentos e
expectativas deste período da vida.
• Adolescência termina com a entrada na adultez, contudo, devido a alterações sociais atuais a entrada na idade adulta
tende a ser mais tardia.
• Existe um atraso na idade em que os adultos jovens começam a trabalhar e se tornam independentes dos pais (Oliva,
2003, p.3).
• A adolescência inicia-se com as mudanças corporais da puberdade e termina com a inserção social, profissional e
económica na sociedade adulta (Formigli, Costa, & Porto, 2000).
• De acordo com a posição atual da Organização Mundial de Saúde a idade é uma forma útil de definir a Adolescência.
Contudo é apenas uma das características que delimita ou circunscreve essa etapa desenvolvimental. A idade é
frequentemente mais apropriada para avaliar e comparar as mudanças biológicas que ocorrem (e.g., a puberdade),
que são moderadamente mais universais comparativamente com as transições sociais que variam mais em função
do ambiente sociocultural (World Health Organization, 2020).
A propósito da controvérsia visão negativa versus visão positiva da adolescência Arnett (1999, citada por Oliva,
2003, p. 2) refere que a conceção de storm and stress precisa de ser reformulada a partir dos conhecimentos
atuais, uma vez que não se pode manter a imagem da adolescência como uma etapa em que existem dificuldades
generalizadas, embora exista evidencias empíricas suficientes acerca de uma importante incidência de problemas
relacionados com e áreas: (1) os conflitos com os pais (Laursen, Coy, & Collins, 1998); (2) a instabilidade emocional
(Buchanan, Eccles, & Becker, 1992) e os comportamentos de risco (Arnett, 1992).
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As razões subjacentes a estas dificuldades relacionam-se com o carácter transitório desta etapa
desenvolvimental, com as mudanças físicas e psicológicas que lhe são inerentes e com os novos papéis que se
devem assumir. Não é infrequente que em alguns casos o stress gerado por estas mudanças conduza ao
surgimento de problemas de comportamento e de transtornos emocionais (Oliva, 2003, p. 2).
Os adolescentes mais jovens podem ser particularmente vulneráveis uma vez que as suas capacidades ainda
estão em franco desenvolvimento e estão a iniciar a sua autonomização e a sair da “alçada” das suas famílias
(World Health Organization, 2020).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2020) todas as mudanças internas e externas experienciadas
na Adolescência podem ter implicações para a Saúde e o Comportamento.
Muitos dos comportamentos relacionados com a saúde que surgem durante a adolescência têm implicações para
a saúde e o desenvolvimento presentes e futuros. Por exemplo, o abuso de bebidas alcoólicas e a obesidade no
início da adolescência comprometem o desenvolvimento do adolescente, mas também se assumem como
importantes preditores do abuso de bebidas alcoólicas e da obesidade em fases mais tardias da vida, com sérias
implicações para a saúde pública (World Health Organization, 2020).
As mudanças que ocorrem na Adolescência sugerem 9 princípios com implicações para a políticas e programas
de Saúde:
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(6) As mudanças no decurso da adolescência afetam a forma como os adolescentes pensam e
agem/atuam;
(7) Os adolescentes precisam de compreender os processos que ocorrem no decurso da adolescência
(o que se passa com eles próprios e com os seus pares);
(8) No sentido de ser possível contribuir positivamente, os adultos precisam de compreender os
processos que ocorrem no decurso da adolescência;
(9) A saúde pública e os direitos humanos convergem em torno de conceitos relativos ao
desenvolvimento do adolescente.
Os meios de comunicação social têm atualmente um papel fundamental na difusão de uma imagem conflituosa dos
adolescentes e jovens, uma vez que as notícias que difundem associam adolescência ou juventude a crime, violência ou
consumos de drogas (Casco, 2003; Dorfman & Schiraldi, 2001; Males, 2000, citados por Oliva, 2003, p. 4).
Evidencia-se um contraste entre os estereótipos ou as representações sociais da infância e da adolescência (Oliva, 2003):
o Infância: as crianças são perspetivadas como vulneráveis, indefesas, inocentes, vítimas e a necessitar de
afeto e apoio.
Investigações realizadas nos E.U.A. (e.g., Buchanan & Holmbeck, 1998; Holmbeck & Hill, 1988) e em Espanha (e.g.,
Casco, 2003; Oliva & Casco, 2002) salientam a vigência atual, entre os profissionais e os cidadãos, de conceções de
adolescência próximas das visões tradicionais negativas (“storm and stress”) (Oliva, 2003, p. 4).
Esta imagem desfavorável poderá conduzir a um intenso prejuízo uma vez que poderá influenciar negativamente as
relações entre adultos e jovens, aumentando o conflito intergeracional, especialmente nos microssistemas do jovem (i.e.,
contexto familiar e contexto escolar). Além disso poderá constituir um marco de referência para a interpretação de
determinados problemas sociais e para a justificação de algumas decisões a nível político e legislativo (Oliva, 2003).
4.2. Atuais abordagens teóricas de influência – importância da contextualização social das dificuldades
Atualmente, os modelos contextuais ou ecológicos (e.g., Bronfenbrenner, 1979; Lerner, 1991) representam um importante
marco teórico na explicação do desenvolvimento humano e dos seus problemas. De acordo com este enfoque, os fatores
macrossistémicos – sociais, culturais e económicos – podem ter uma influência direta sobre o que ocorre nos contextos
imediatos ou microssistémicos das crianças e adolescentes, influenciando o seu desenvolvimento e adaptação
psicológica (Oliva, 2003, p. 2).
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As características quer do indivíduo (neste caso o adolescente) quer do ambiente envolvente influenciam as mudanças
que ocorrem no decurso da adolescência (World Health Organization, 2020).
• Algumas mudanças sociais atuais têm repercussões no desenvolvimento dos adolescentes, sendo estes afetados
nas suas trajetórias vitais por estas transformações (Oliva, 2003).
• O início da adolescência (marcada pela puberdade) e o final da mesma (marcada pelo início da adultez) estão a ser
alteradas uma vez que a puberdade parece iniciar-se mais cedo e a entrada na adultez mais tarde devido a
mudanças sociais (i.e., melhores condições de vida ao nível de saúde, influência de certos agentes contaminantes
sobre o sistema endócrino, início tardio da entrada no mercado de trabalho, saída dos jovens da casa dos familiares
cada vez mais tardia tal como a sua total independência e autonomia).
• A par da crescente imersão dos meios de comunicação e das novas tecnologias (e.g., televisão, computadores,
internet, videojogos, revistas adolescentes, música) tem aumentado a preocupação social da sua influência sobre o
desenvolvimento dos adolescentes, e tem-se considerado esta influência negativa (Oliva, 2003, p. 5).
• Tem-se atribuído á televisão uma responsabilidade direta na promoção do consumo do tabaco e do álcool, da
atividade sexual precoce e aos papeis de género muito estereotipados (Oliva, 2003, p. 5). Os filmes e os videojogos
competem pelo primeiro lugar como instigadores de comportamentos violentos, enquanto que a imagem ideal do
corpo feminino difundida pelas revistas para adolescentes tem acolhido a responsabilidade por muitos transtornos
alimentares e problemas de autoestima. Contudo, é importante desdramatizar e considerar resultados empíricos que
salientam os efeitos positivos da utilização dos videojogos no desenvolvimento dos adolescentes (e.g., Phillips, Rolls,
Rouse, & Griffith, 1995; Durkin & Barber, 2001), da exposição a programas televisivos (e.g., Mares, 1996), ou da
utilização da internet (e.g., Conde, Torres-lana, & Ruiz, 2002; Hellenga, 2002). Todavia é indubitável a existência de
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um aumento substancial das influências a que os adolescentes estão expostos, que já não se limitam aos clássicos
contextos família, escola e pares. Daí a importância de os pais supervisionarem estas novas formas de influência
(Oliva, 2003, p. 5).
• As alterações na Família podem igualmente ter algumas repercussões no desenvolvimento dos adolescentes.
• Alterações importantes na estrutura familiar, como o surgimento de novos tipos de família – monoparentais ou
reconstituídas – estas novas situações familiares podem implicar uma maior complicação relativa ao exercício dos
papéis parentais e em algumas ocasiões poderão surgir conflitos importantes no decurso da adolescência (Oliva,
2003, p. 7-8).
• No que diz respeito à ausência da figura paterna na família nuclear, alguns estudos revelam que esta ausência pode
supor um défice no controlo e supervisão e uma falta de modelos masculinos que contribuem para o surgimento de
comportamentos anti-sociais (Amato & Keith, 1991; Dornbusch et al., 1985 citados por Oliva, 2003, p.8).
• As mudanças sociais atuais estão a tornar a adolescência uma etapa cada vez mais complexa uma vez que
implicam novos desafios e riscos, por isso é importante que a sociedade invista em novos projetos de forma a
promover uma transição mais saudável para o mundo dos adultos (Oliva, 2003).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a Adolescência, devido à sua natureza e importância únicas, exige
atenção explicita e específica no âmbito de políticas e programas de saúde. Políticas e programas de saúde adequados
são muito relevantes nesta etapa desenvolvimental uma vez que as mudanças na adolescência têm consequências para
a saúde não só na adolescência mas também ao longo de toda a vida do indivíduo (World Health Organization, 2020).
5. Puberdade
• Puberdade (menarca/1ª ejaculação: fenómeno biopsicológico centrado na carga sexual nova como motor de processo
maturativo) – a adolescência começa com a puberdade (Martins, 2006).
• Puberdade: processo de desenvolvimento desde o aparecimento dos caracteres sexuais secundários à maturidade
sexual (Martins, 2006).
• “Puberdade: refere-se ao conjunto de fatores físicos que durante a segunda década de vida transformam o
corpo infantil num corpo adulto com capacidade para a reprodução” (Nunes, 2013).
• Na generalidade existe uma desarmonia evolutiva entre a maturação sexual genital (mais rápida) e a maturação
psicoafetiva (Martins, 2006).
• Desenvolvimento do processo psicológico individual e quadros de identificação da infância à adultez (Martins, 2006).
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Alterações na puberdade/adolescência:
• Idade de início da puberdade: Ao longo das últimas décadas tem-se vindo a produzir um adiantamento gradual da
idade do início da puberdade, de tal forma que algumas das primeiras mudanças físicas começam em idades tão
precoces como os 8 anos de idade (Oliva, 2003, p.3).
• Fatores que poderão estar implicados neste adiantamento gradual da idade do início da puberdade:
- Influência de certos agentes contaminantes sobre o sistema endócrino (Oliva, 2003, p.3).
• Diversos estudos encontraram associações entre a puberdade muito precoce e o uso de pesticidas na agricultura
intensiva e de hormonas na alimentação e engorda do gado (e.g., Herman-Giddens et al, 1997; Herman-Giddens,
Wang, & Koch, 2001, citados por Oliva, 2003, p.3).
• Impacto de mudanças mais precoces: O impacto poderá ser a nível de aspetos emocionais e comportamentais, uma
vez que uma avançada maturação física não é acompanhada por uma maturidade psicológica (Oliva, 2003). De facto
a maturidade biológica precede a maturidade psicossocial. Desta realidade advêm diversas implicações,
nomeadamente ao nível das respostas de políticas e programas à exploração e experimentação que ocorrem durante
a adolescência (World Health Organization, 2020).
• Diversos estudos têm considerado esta inconcordância maturativa (física vs psicológica) como um importante fator
de risco para a adaptação psicológica e comportamental, especialmente no caso das raparigas (e.g., Flennery, Rowe,
& Gulley, 1993; Graber, Lewinsohn, Seely, & Brooks-Gunn, 1997, citados por Oliva, 2003).
• Por outro lado, muitos comportamentos que tradicionalmente eram próprios de jovens e adolescentes começam
atualmente a ser frequentes na infância tardia (e.g., início de relações amorosas, comportamentos consumistas, uso
de novas tecnologias, etc) (Coleman, 2000, citado por Oliva, 2003). A antecipação destes comportamentos próprios da
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adolescência nos últimos anos da infância poderá ser explicada, para além dos fatores fisiológicos fatores sociais, com
a influência de séries e programas televisivos (Oliva, 2003, p. 3).
Referências Bibliográficas
Nunes, C. (2013). Diapositivos de apoio às aulas teóricas de Psicologia do Desenvolvimento II. Documentos de apoio
às aulas teóricas não publicados, Departamento de Psicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da
Universidade do Algarve, Portugal.
Oliva, A. (2003). Adolescência em España a principios del siglo XXI. Cultura y Educación, 15, 4, 1-11.
Schoen-Ferreira, T.H., & Aznar-Farias, M. (2010). Adolescência através dos Séculos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26, 2,
227-234.
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