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UNIVERSIDADE PRIVADA DE ANGOLA

Angelina Enersto
Débora Mbumba
Cíntia Kaindo
Gesse Chimbambo
Aurora Kixixima
2024
INTRODUÇÃO

 A filariose, também conhecida como elefantíase, é uma doença parasitária

que acompanha a humanidade há milênios.

 Em 1866, o médico Joseph Bancroft descobriu o verme Wuchereria bancrofti.

 1876, Timothy Lewis descobriu o Brugia malayi,


Objetivo geral

 Conhecer a filariose linfática

 Objetivos específicos

 Definir filariose linfática;

 Falar sobre o agente etiológico;

 Salientar a fisiopatologia, sinais sintomas, diagnóstico e tratamento da filariose;

 Identificar as medidas de prevenção;

 Apontar os cuidados de enfermagem a ter com um paciente com filariose


Filariose

 A filariose, também chamada de filariose

linfática ou elefantíase, é uma doença

parasitária crônica causada por vermes

nematoides, considerada uma das causas

mais comuns de incapacidade permanente

ou de longo prazo no mundo.


Fisiopatologia e ciclo evolutivo
Etiologia

 A filariose é causada pelo parasita nematoide Wuchereria bancrofti, que tem

como vetor o mosquito Culex quinquefasciatus


Agente etiológico

 Reino: Animalia Filo: Nematoda Classe: Secernentea Ordem: Spirurida Família:

Filariidae Gênero: Wuchereria Espécie: Wuchereria bancrofti.

 Habitat: Sistema linfático humano: Os vermes adultos de Wuchereria bancrofti

vivem nos gânglios linfáticos e vasos linfáticos, principalmente na região inguinal

e axilar. Migração para outros tecidos: Em alguns casos, os vermes podem migrar

para outros tecidos do corpo, como os pulmões e os olhos.


 Forma e tamanho: Os vermes adultos são

longos e finos, com coloração branco-

amarelada. As fêmeas podem medir até 30

cm de comprimento, enquanto os machos

são menores, com cerca de 4 cm.

 Ciclo de vida complexo: O ciclo de vida da

Wuchereria bancrofti envolve mosquitos

como hospedeiros intermediários e

humanos como hospedeiros definitivos


Transmissão

 A transmissão não ocorre de pessoa para pessoa, é

necessário um vetor, o qual pode ser um mosquito ou

mosca. O vetor mais conhecido é o Culex

quiquefasciatus (pernilongo ou muriçoca). Também

são vetores da doença a Chrysomya (mosca

varejeira)
Sinais e sintomas na fase aguda
Sinais e sintomas na cronica

 Inchaço de membros e/ou mamas;

 Inchaço por retenção de líquido nos

testículos;

 Gordura na urina;

 Evolução para formas graves e

incapacitantes de elefantíase
Complicações
 Hidrocele;

 Quilotórax;

 Linfadenopatia;

 Filariose Loana;

 Em casos raros, a filariose linfática pode levar a quilose, meningoencefalite filariótica


e infertilidade masculina
Diagnóstico

 Exame direto em lâmina;

 Testes imunológicos

 Hemoscopia positiva;

 Ultrassonografia;
Tratamento

 Analgésicos

 Antipiréticos

 Drenagem linfática

 Os medicamentos mais usados para o tratamento de filariose são: Ivermectina


Dietilcarbamazina
Prevenção

 Uso de mosquiteiros ou cortinas com inseticidas

 Uso de inseticidas em domicílio

 Extermínio das larvas do mosquito com agentes químicos

 Uso de roupas que cubram a maior parte de pele possível, quando se encontrar em
áreas de risco
 Uso de repelentes

 Evitar água parada

 Informar a comunidade sobre o risco da doença, quando for área endêmica ou de


risco de aparecimento da doença
Cuidados de
Enfermagem
 Realizar um histórico detalhado da saúde do paciente, incluindo comorbidades,

medicamentos em uso, alergias e estilo de vida;

 Examinar minuciosamente as áreas afetadas pelo inchaço, buscando sinais de

infecção, feridas e alterações na pele;

 Avaliar a mobilidade e funcionalidade do paciente, identificando possíveis

dificuldades na locomoção e nas atividades diárias;

 Investigar o impacto psicossocial da doença na vida do paciente, incluindo

sentimentos de ansiedade, depressão e estigma;

 Informar o paciente sobre a filariose, esclarecendo o modo de transmissão,

sintomas, tratamento e medidas de prevenção;


 Incentivar a prática de exercícios físicos regulares, de acordo com as condições
físicas do paciente, para melhorar a circulação linfática e fortalecer os músculos;

 Promover hábitos alimentares saudáveis, com foco em uma dieta rica em


nutrientes e com baixa ingestão de sal, para auxiliar no controle do inchaço;

 Discutir estratégias para lidar com o impacto psicossocial da doença, incluindo o


acesso a grupos de apoio e acompanhamento psicológico, quando necessário;

 Elevar as áreas afetadas pelo inchaço, sempre que possível, para auxiliar no
retorno da linfa;

 Aplicar bandagens compressivas e elásticas, conforme orientação médica, para


reduzir o inchaço e melhorar o fluxo linfático;
 Realizar massagens terapêuticas específicas para o linfedema, de acordo com a
técnica prescrita pelo fisioterapeuta;
 Orientar o paciente sobre a importância da autodrenagem linfática manual,
ensinando técnicas simples para serem realizadas em casa;
 Incentivar o uso de meias de compressão graduada, quando prescritas pelo
médico, para auxiliar na contenção do inchaço e melhorar a circulação;
 Monitorar os sinais e sintomas de infecção nas áreas afetadas pelo inchaço, como
vermelhidão, dor, calor local e formação de pus;
 Orientar o paciente sobre medidas para prevenir feridas nas áreas afetadas, como
o cuidado rigoroso com os pés, o uso de calçados adequados e a inspeção regular
da pele.
 Incentivar a hidratação adequada para manter a pele hidratada e prevenir o

ressecamento, que pode aumentar o risco de rachaduras e infecções;

 Realizar curativos em feridas, quando necessário, de acordo com as orientações

médicas e de enfermagem;

 Monitorar o peso do paciente e orientar sobre medidas para controlar o ganho de

peso excessivo, que pode agravar o inchaço complicações


CONCLUSÃO

 Ao longo do nosso trabalho, concluímos, A filariose também conhecida como


elefantíase que a filariose é uma doença parasitaria que afeta muitas zonas do
nosso país, que é causado pela picada do mosquito ou mosca fêmea infectado
com microfilárias de Wuchereria bancrofti pica um humano. Por é uma doença
parasitária negligenciada que representa um sério desafio à saúde pública em
diversas regiões do mundo. Causada por nematódeos filarias, a doença se
caracteriza por uma série de complicações graves, incluindo inchaço crônico dos
membros (elefantíase), hidrocele, linfedema e cegueira. Apesar dos avanços no
diagnóstico, tratamento e controle da filariose, a erradicação completa da doença
ainda é um objetivo distante.
MUITO
OBRIGADO

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