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Para o mundo do trabalho

apresentar estratégias de formulação de conceitos e


atividades que possibilitem o “pensar estratégico docente”,
permitindo que os professores possam correlacionar os
seus projetos pedagógicos com os Projetos de Vida dos
discentes, tornando a educação uma alavanca da mudança
social pretendida.

trabalhar com as atividades que promovam a ampliação


e/ou o conhecimento dos propósitos de vida e a
autoconsciência, uma vez que não se pode mudar o que não
se conhece. Sendo assim, o Professor é considerado a base
do processo para o engajamento dos estudantes e o
desenho de suas carreiras futuras.

nesta Formação ao Mundo do Trabalho englobam: princípios da educação técnico profissional,


projeto de vida, competências essenciais para o futuro do trabalho, leitura de oportunidades,
conceitos de autoconhecimento e autocuidado, pesquisa correlacionada a projetos,
conhecimento de métodos para iniciação científica, análise e resolução de problemas da
sociedade, conceitos de processos criativos, Inovação Social e o Design Thinking como
estratégia de inovação social, planejamento de carreira, identidade, valores e responsabilidade
social, planejamento do Futuro, profissões, conceitos do empreendedorismo, conceitos dos
princípios da Sustentabilidade, trabalho em equipe e Governança e Conflito.

Esperamos que aproveitem da melhor maneira possível os assuntos aqui contidos e bons
estudos!

Para uma melhor visualização dos conteúdos deste Curso, veja o sumário a seguir.

Sumário
Módulo Introdutório - Apresentação

Módulo 1 - Introdução ao Mundo do Trabalho: Explorando Oportunidades


 Unidade 1 - Mundo do trabalho

o 1.1 Habilidades em foco


o 1.2 O Novo Ensino Médio e o Mundo do Trabalho
o 1.3 Alicerçando conceitos
o 1.4 Competências duráveis
o 1.5 Papel profissional
o 1.6 Sua apresentação
o 1.7 Postura profissional
o 1.8 Se preparando para uma entrevista
 Unidade 2 - Investigação científica

o 2.1 Habilidades em foco


o 2.2 Estratégias de investigação
o 2.3 Delineamento de pesquisa
o 2.4 A pesquisa e a inovação social
o 2.5 Qual o seu problema?
o 2.6 Validando hipóteses
 Unidade 3 - Processos criativos

o 3.1 Habilidades em foco


o 3.2 Da Ideia à Inovação
 Considerações Finais

 Referências
Módulo 2 - Carreiras e Escolhas Profissionais

 Unidade 1 - Carreiras

o 1.1 Habilidades em foco


o 1.2 Entendendo sobre carreiras
o 1.3 Entendendo sobre âncoras de carreiras
o 1.4 Planejamento de carreira
 Unidade 2 - Empreendedorismo

o 2.1 Habilidades em foco


o 2.2 De que empreendedorismo estamos falando
o 2.3 Competências empreendedoras
o 2.4 Empreendedorismo social
o 2.5 Da ideia à ação
 Unidade 3 - Mediação e Intervenção sociocultural

o 3.1 Habilidades em foco


o 3.2 Intervenção sociocultural e análise de contexto
o 3.4 Conhecendo o território
o 3.3 Trabalhando a identidade sociocultural com os estudantes
o 3.5 E lá vamos nós… Que tal entender sobre equipes?
 Considerações Finais

 Referências
Progresso do Módulo

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os princípios da educação técnico-profissional, o projeto de
vida, as competências essenciais para o futuro do trabalho,
a leitura de oportunidades e os conceitos de
autoconhecimento e autocuidado. Os objetivos principais
são: oferecer atividades pedagógicas que facilitem os
professores na orientação das escolhas profissionais para o
Mundo do trabalho; conhecer e refletir sobre competências
necessárias do futuro trabalho; aprender estratégias
didáticas articuladas para engajar os estudantes
considerando os contextos sociais, seu propósito e projeto
de vida; e conhecer os princípios e práticas inerentes à
Educação Profissional e Tecnológica.

 EMIFCG10) reconhecer e utilizar qualidades e


fragilidades pessoais com confiança para superar
desafios e alcançar objetivos pessoais e
profissionais, agindo de forma proativa e
empreendedora e perseverando em situações de
estresse, frustração, fracasso e adversidade.

 (EMIFCG11)utilizar estratégias de planejamento,


organização e empreendedorismo para estabelecer
e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar
apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e
produtivos com foco, persistência e efetividade.

 (EMIFCG12) refletir continuamente sobre seu próprio


desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades,
inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à
sua vida pessoal, profissional e cidadã (BRASIL,
2018).

Fonte: Portaria MEC no 1432 de 28/12/2018

BNCC (2018b) afirma, de maneira explícita, o seu


compromisso com a educação integral, e reconhece, assim,
que a Educação Básica deve visar à formação e ao
desenvolvimento humano global, o que implica
compreender a complexidade e a não linearidade desse
desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que
privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a
dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão plural,
singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do
adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem –
e promover uma educação voltada ao seu acolhimento,
reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas
singularidades e diversidades. Além disso, a escola, como
espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se
fortalecer na prática coercitiva de não discriminação, não
preconceito e respeito às diferenças e diversidades.
 os currículos são compostos pela Formação Geral
Básica e pelos Itinerários Formativos,
indissociavelmente;

 que a Constituição Federal de 1988 e a Lei de


Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL,
1996), ratificada em 1996 pelo Plano Nacional de
Educação, bem como pelo Estatuto da criança e do
adolescente (ECA 8069/1990) e pelo Estatuto da
Juventude (EJ/1990), colocam o Ensino Médio como
um aprofundamento do Ensino Fundamental, bem
como uma oportunidade de preparação importante
para o exercício da cidadania e do mundo do
trabalho em um modelo de Lifelong Learning;

 que o estudante é central do processo; jovem como


solução e não como problema, empoderado,
desenvolvido intelectualmente, capaz de postura e
ação ética, crítico e com autonomia intelectual,
compreendendo tanto os fundamentos científicos-
tecnológicos quanto teórico-práticos, apropriado da
sua vida como oportunidade de realização e
contribuição social relevante, criativa e
empreendedora para si e suas comunidades;

 que segundo a OECD (2017), apenas 58% dos jovens


de 15 a 17 anos estão matriculados no Ensino Médio,
em comparação a 90% dos jovens na mesma idade
em outros países e que a transição entre o EF e o EM
se dá com dificuldades de adaptação pelas exigências
de novas demandas intelectuais;
 o alto índice de reprovações no primeiro ano do EM
também como uma causa da evasão dos jovens;
os Eixos Estruturantes (Investigação Científica, Processos
Criativos, Mediação e intervenção Cultural e
Empreendedorismo) devem perpassar todos os diferentes
arranjos dos Itinerários Formativos (Linguagens e suas
tecnologias, Matemática e suas tecnologias, Ciências da
natureza e suas tecnologias, Ciências humanas e sociais
aplicadas e Formação técnica e profissional) e, neste caso,
mais especificamente o Itinerário Formativo de Formação
Técnica e Profissional, onde os estudantes matriculados no
Ensino Médio regular terão a possibilidade de cursar
integralmente um itinerário técnico, fazer um curso técnico
junto com cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC),

Sobre as Competências, devemos considerar:

 que
na BNCC, competência é definida como a
mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo do trabalho;

 queao definir essas competências, a BNCC reconhece


que a “[...] educação deve afirmar valores e
estimular ações que contribuam para a
transformação da sociedade, tornando-a mais
humana, socialmente justa e, também, voltada para
a preservação da natureza” (BRASIL, 2013,
documento on-line), mostrando-se também
alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações
Unidas (ONU) (BRASIL, 2018b).
cabe observar a existência de um alinhamento entre as
competências aqui colocadas pelo Fórum e as preconizadas
como necessárias pela BNCC.

torna-se oportuno entender quais outras serão necessárias em um futuro próximo,


considerando um mundo que deixa de ser VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) para
um espaço BANI (Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible), ou, em português frágil,
ansioso, não linear e incompreensível. Como exemplo de frágil, um vírus teve a capacidade de
parar o mundo por mais de 18 meses, e ainda não tem data para retomada do que possa ser
considerado normal ou novo normal. Esta fragilidade causa sentimentos como insegurança,
medo e ansiedade, dificultando a tomada de decisões. A não linearidade apresenta-se como
uma desconexão entre causa e efeito, exemplificada pelas mudanças climáticas (uma
consequência também de decisões individuais) e incompreensível, visto que a quantidade de
dados não consegue ser convertida para analisar fatos, causas e efeitos.

Figura 3 - Infográfico Competências Gerais BNCC


Conteúdo originalmente publicado em 25 de maio de 2017 com dados da
terceira versão da BNCC e atualizado em 6 de março de 2018 de acordo com
informações presentes na versão homologada pelo MEC.

Fonte: Porvir (2017, documento on-line).

SAIBA MAIS

Considerando todo o contexto acima citado, embasado nos respectivos documentos legais,
insere-se o MÓDULO DO MUNDO DO TRABALHO. Siga em frente!

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o Mundo do Trabalho, considerando a oportunidade de falar


sobre propósito, competências duráveis e mais
permanentes em um mundo que deixa de ser VUCA e passa
a ser BANI, bem como o que se tratando de uma postura
profissional, com diferenças geracionais, entre o

A realidade socio-cultural-econômica local, regional e nacional é imperativa na compreensão


do mundo do trabalho. Que esta realidade seja vista/encarada/percebida/sentida não como
determinante de futuro, mas antes de tudo, como ponto de partida para qualquer
oportunidade de mudança, apesar do contexto. Atuar considerando prática + teoria ajudará
muito a entender como as coisas acontecem no mundo do trabalho.

Observa-se que há uma integração estrutural, cujo elemento central é o projeto de vida do
estudante, que tem como um dos pilares a condição de inserção dele neste mercado, mas não
como supridor de “mão de obra” necessária à economia e sim como sujeito interventor e
criador de uma nova realidade, em especial para si e para sua comunidade local.

Figura 4 – Projeto de Vida: Essência da Carreira Profissional


Fonte: Frente Novo Currículo Médio adaptado pela autora

A carreira, aqui conceituada como “etapas evolutivas do crescimento profissional”, seja no


empreendedor ou intraempreendedor, deve ser considerada a partir do projeto de vida, ou
seja, entendendo quais são os potenciais e talentos.

Existem muitas formas de adentrar o mercado de trabalho, desde ser jovem aprendiz,
empreendedores (autônomos, sociais), empresários, voluntários etc. Os educandos muitas
vezes relatam não ter experiência por não terem tido experiência formal... Veja a dica abaixo:

#FICAADICA: MÃOS NA MASSA


Material: post it e caneta.
O que fazer: Lembre-se de que alguma experiência é melhor que
nenhuma. Ajude seu educando a tomar contato consigo mesmo. Ele
já fez atividades variadas ao longo da juventude. Já foram “traquinas”
(então, eles têm criatividade); Já “cabularam aula” (então, alguma
condição de planejamento possuem); já “fizeram gincana na escola”
(demonstram condições de atuar em conjunto, grupo ou equipe).
Cada experiência conta para sabermos quem somos, o que é natural
para um ou outro. Pode haver talento aí. Você já organizou uma
festa? Então, tem alguma noção de planejamento, orçamento,
decoração, cardápios... e de como o conjunto vai funcionar
considerando o público que vai atender. Muitas vezes ignoramos o
que sabemos fazer, porque não nos valorizamos. A fórmula da
Felicidade é simples, mas segue regras de mercado: saiba o que você
gosta de fazer e encontre quem te pague por isso. Comece por você,
Educador: o que você ainda não sabe que sabe? Quem mais é você
além de docente/profissional da educação? Que outras competências
e habilidades você possui? Quais poderiam ser usadas para
incrementar/mudar/diversificar/dinamizar a sua sala de aula ou o seu
cotidiano? Anote suas respostas em post its e mantenha-as sempre
por perto!
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elemento central é o projeto de vida do estudante, que tem
como um dos pilares a condição de inserção dele neste
mercado, mas não como supridor de “mão de obra”
necessária à economia e sim como sujeito interventor e
criador de uma nova realidade, em especial para si e para
sua comunidade local.

A carreira, aqui conceituada como “etapas evolutivas do


crescimento profissional”, seja no empreendedor ou
intraempreendedor, deve ser considerada a partir
do projeto de vida, ou seja, entendendo quais são os
potenciais e talentos

Existem muitas formas de adentrar o mercado de trabalho,


desde ser jovem aprendiz, empreendedores (autônomos,
sociais), empresários, voluntários etc. Os educandos muitas
vezes relatam não ter experiência por não terem tido
experiência formal...
Material: post it e caneta.
O que fazer: Lembre-se de que alguma experiência é
melhor que nenhuma. Ajude seu educando a tomar contato
consigo mesmo. Ele já fez atividades variadas ao longo da
juventude. Já foram “traquinas” (então, eles têm
criatividade); Já “cabularam aula” (então, alguma condição de
planejamento

Você já organizou uma festa? Então, tem alguma noção de


planejamento, orçamento, decoração, cardápios... e de
como o conjunto vai funcionar considerando o público que
vai atender. Muitas vezes ignoramos o que sabemos fazer,
porque não nos valorizamos.

A fórmula da Felicidade é simples, mas segue regras de


mercado: saiba o que você gosta de fazer e encontre quem
te pague por isso. Comece por você, Educador: o que você
ainda não sabe que sabe? Quem mais é você além de
docente/profissional da educação
Que outras competências e habilidades você possui? Quais poderiam
ser usadas para incrementar/mudar/diversificar/dinamizar a sua sala
de aula ou o seu cotidiano? Anote suas respostas em post its e
mantenha-as sempre por perto!
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blog
Como usar Post-it: 8 dicas para se organizar e
estudar melhor!
Ana Júlia Ramos
25 maio, 18 | Leitura: 8min

Tem sempre aquela data que você não pode esquecer de jeito nenhum, aquele
job para entregar com urgência e aquela mensagem engraçadinha colada na
tela do computador, na parede, na geladeira e até no espelho do banheiro.

Não importa a cor, o formato ou o tamanho, você, com certeza, já usou um


post-it — e ainda vai usar muitos mais ao longo da sua vida produtiva.

Quer saber como usar post-it para melhorar sua organização? Acompanhe o
texto de hoje e aprenda a otimizar sua rotina!
Como usar Post-its: 8 formas
diferentes e dicas para se
organizar
1. Mapas mentais
Muitos querem montar seu próprio negócio ou iniciar um novo projeto, mas não
sabem como ter aquela ideia inovadora que finalmente vai trazer a tão
sonhada realização profissional.

Os mapas mentais feitos nos post-it ajudarão você a ter um brainstorm e


destacar mais claramente seus insights. Usar os mapas para representar
visualmente suas ideias também fará com que você coloque-as em prática
mais facilmente.

Pensou em algo novo ou lembrou de algo importante para aquele seu projeto?
Escreva na notinha adesiva!

2. Design Thinking
O Design Thinking chegou para ficar, e tem mostrado cada dia mais que design
não é algo só para designers. Com uma abordagem voltada para a inovação, o
Design Thinking é uma técnica para pensar e mapear os problemas para serem
solucionados.

É aí que os post-its entram em cena. Você pode agrupar as questões por


afinidades, usando post-its de cores diferentes para separar as categorias.
Tenha certeza que depois dessa técnica simples, você encontrará as respostas
que está procurando muito mais rápido.

3. Planejamentos
Todo mundo sabe que fazer um planejamento estratégico ajuda (e muito) na
tomada de decisões. Talvez, o que você não saiba é que os post-its também
podem te ajudar nessa.

A análise do cenário, a definição de objetivos e a escolha das estratégias ao


serem inseridas nos post-its podem te dar uma força para superar o bloqueio
criativo e facilitar a sua memorização e aprendizado.
4. Kanban (ou Trello na parede)
O Trello se baseia no funcionamento do Kanban, um sistema que permite a
visualização do fluxo de trabalho, individual ou em equipe, por meio de cartões
visuais. O Kanban permite agilizar a produção e a entrega de peças. Se você
não sabe como organizar seus post-its, replicar o modelo do Trello é uma boa
opção.

Mesmo usando ferramentas online, como o Trello, nada substitui um bom e


velho post-it. No trabalho em equipe, um quadro de tarefas na parede permite
que vocês visualizem quem está fazendo o quê e quem está com mais ou
menos demandas.

5. Cole os adesivos em lugares


estratégicos
Não adianta nada fazer um milhão de post-its se você nunca mais vai voltar a
vê-los. Além de colá-los em agendas ou cadernos para facilitar e deixar a
estrutura das anotações mais lúdica e interessante, uma prática infalível é
pensar em lugares onde você vai muito durante o dia.

Agora, a pergunta: onde colocar os post-its, além das agendas ou cadernos?


Veja alguns que podem te ajudar:

 espelho do banheiro ou do quarto;


 parede ao lado da cama (quando for algo muito importante);
 porta do armário;
 página da apostila, agenda ou algum livro no qual você tem muito contato;
 computador.
Quando eu estava no terceiro ano do ensino médio, me vi com sérios
problemas de memorização e compreensão da matéria. Tentei um monte de
coisa até me encontrar, e a solução foi colar post-its ao lado da minha cama.

Ao invés de ficar no celular antes de dormir, eu olhava para o lado e lia os post
its por alguns minutinhos de maneira ininterrupta. O mesmo era feito na hora
de acordar.

Dessa forma, consegui memorizar as fórmulas de física e matemática muito


mais rápido e com menos sofrimento do que eu imaginava.
Fazia o mesmo com tarefas importantes que eu não poderia me esquecer
naquele dia: ao escovar o dente ou dar uma passeada pela internet no
computador, por exemplo, eu sempre dava de cara com o papelzinho rosa me
lembrando de algo que eu não podia esquecer de forma alguma. Também deu
certo!

6. Escreva apenas o necessário


Post-its são daquele tamanho por uma razão. Sua função não é servir como
um caderno, mas sim como maneira prática de anotar as coisas mais
importantes que devem ser lembradas primeiro pela sua cabeça.

Dessa forma, seja sucinto. Escreva palavras de ordem (estudar X capítulos,


lembrar de dar banho na cachorra, comprar shampoo etc) e evite dar detalhes
demais sobre o conteúdo.

Para isso, tenha um bloco de notas no celular ou agendinha. Em relação às


matérias do colégio, vale o mesmo: escreva ali o que deve ser fixado na sua
cabeça.

Lembre-se de que você vai entrar em contato com os papeizinhos em


momentos mais rápidos e corriqueiros da vida, então não vai ser
nada prático ter que parar para ler um montão de palavras a cada vez que você
passar pelo espelho. Depois de algumas vezes, seu cérebro não vai nem
prestar mais atenção naquela anotação.

Listamos nossos principais conteúdos sobre ferramentas para impulsionar seu


trabalho como freelancer ou autônomo! Confira!
•Portfólio: o que é, como fazer e exemplos para criar um portfólio
•Bullet Journal: o que é e o passo a passo de como fazer o seu
•Como usar o Guiabolso: veja como funciona esse aplicativo de finanças
•Hotmart: o que é e como funciona ganhar dinheiro com infoprodutos
•Monetizze: o que é e como funciona essa plataforma de infoprodutos
•Eduzz: como fazer o cadastro e lucrar com o programa de afiliados

7. Priorize assuntos que você tem


dificuldade
Faça como eu: escolha aquelas fórmulas chatinhas e conteúdos nos quais
você não se sente confortável estudando e anote-os nos post-its.
Aqueles conteúdos que te trazem facilidade podem ser estudados de maneira
convencional, então priorize atividades importantes e matérias difíceis/que
demandam memorização com mais frequência do que as outras. É uma ótima
dica para quem quer saber como usar o post-it para estudar.

8. Anote suas dúvidas


Anote todas as dúvidas nos post-its e tente solucioná-las dia após dia. Ao
entrar em contato com elas de forma frequente, seu cérebro estará propenso a
tentar resolvê-las o mais rápido possível.

Mesmo depois de descobrir a resposta para as perguntas, não jogue fora os


post-its: sinalize que elas foram resolvidas, porém, deixe-as ali mesmo para
que sempre que você voltar naquele conteúdo, possa se lembrar dos pontos
que te trouxeram mais dúvida.

Uma das dicas mais importantes é a seguinte: crie métodos próprios que
podem te ajudar na sua realidade daquele momento específico. Dicas são
interessantes e podem funcionar para muita gente, mas a praticidade dos
bloquinhos de nota permite que cada um crie um próprio conteúdo sobre as
melhores formas de usar post-it e otimizar o seu dia a dia.

Curiosidades sobre o Post-it


1. Uma invenção por acaso
Tradicionalmente produzido na cor amarela, o post-it é um pequeno pedaço de
papel com uma tira adesiva, criado para permitir que as pessoas escrevam
lembretes temporários sobre datas ou tarefas.

Mas se engana quem pensa que o post-it é só um simples bloquinho com


folhas coloridas e borda colante. Ele é mais complexo do que parece, já que
apresenta uma tecnologia única graças ao seu adesivo fraco.

Há 50 anos, o post-it foi inventado sem querer! A gente explica: o ano era 1968
e os funcionários da empresa norte-americana 3M trabalhavam na criação de
uma cola super-resistente para ser usada na indústria aeroespacial, mas
aconteceu exatamente o contrário do planejado.
O cientista Spencer Silver criou um adesivo de baixa aderência e sensível à
pressão. Como deu tudo errado, ninguém viu nenhuma utilidade para a
invenção — pelo menos, não de imediato. A 3M até buscou uma função para a
invenção, mas seis anos se passaram sem qualquer uso.

Novamente, por acaso, outro funcionário da empresa, o químico Art Fry, teve
uma inspiração. O coral da igreja em que ele cantava tinha um grande
repertório e ele sempre marcava suas músicas com pedaços de papel. Um dia,
ele se levantou para cantar e acabou derrubando todas as partituras no chão.

Na mesma hora, ele começou a pensar em um produto que pudesse colar


todos os seus papéis para evitar problemas como aquele, mas os adesivos que
ele conhecia tinham muita aderência e destruiriam o material. Foi aí que Art se
lembrou da invenção de Silver, e ela tinha a aderência ideal para o que ele
precisava.

Pensando na solução do seu problema, em 1974 o químico sugeriu a criação


de um papel que pudesse ser colado em qualquer superfície: o nosso tão
amado post-it!

2. Post-it em dados (ou notas)


O nome Post-It® foi criado e patenteado pela 3M. Os pequenos adesivos
coloridos chegaram ao mercado 3 anos após a descoberta de Art Fry.

Em 1979, o post-it foi lançado no Canadá e na Europa, mas a invenção


demorou um bom tempo para fazer sucesso. Hoje, o post-it é um dos produtos
mais conhecidos do mundo e, desde 2006, passou a ser comercializado em
mais de 100 países.

Há anos, a nota adesiva está no ranking dos cinco itens de escritório mais
vendidos nos Estados Unidos. E Art Fry, o “pai do post-it”, foi consagrado como
um dos inventores mais brilhantes da história norte-americana.

O principal fator de sucesso do post-it foi justamente o seu maior problema no


passado: a cola, mais fraca do que o planejado, faz com que o produto possa
ser removido facilmente de superfícies sem deixar vestígios.
3. Você vem usando o post-it errado a sua
vida toda!
Como você destaca um post-it? Saiba que muita gente nunca usou essa
notinha do jeito correto. Mas, calma! Isso não tem a ver com a utilidade
inquestionável ou mesmo com as novas formas de uso para os bilhetinhos
autocolantes, e sim como você retira seu post-it do bloco.

Você, provavelmente, destaca a folha de baixo para cima, levantando toda a


parte sem cola primeiro, não é mesmo? Pois saiba que a força que você põe
no papel para desgrudá-lo do bloco faz com que a sua parte inferior fique
virada para cima — aquela pontinha que sempre fica levantada na base do
post-it.

Mas nem tudo está perdido. Existe uma forma correta para você destacar seus
post-its! A maneira mais eficiente para fazer isso e grudá-los por aí quando
quiser é puxando o papel pela parte de cima, onde está o adesivo.

Dessa forma, o bilhetinho deixa de receber aquela força contrária que faz com
que ele fique quase inutilizável e se solte da superfície muito antes do normal.

O post-it não é só um pedacinho de papel. Agora que você conhece a


verdadeira história dele, é interessante pensar como diversas invenções que
transformaram o mundo não foram bem aceitas de cara, não é verdade?Com o
post-it, não foi diferente.

Você já sabia de todas essas curiosidades sobre o post-it? Como você mais o
utiliza no dia a dia? Confira nosso Quadro de Produtividade e conheça mais um
recurso para otimizar a sua rotina!

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Autor
Ana Júlia Ramos

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Entre os muitos conceitos de aprendizagem (dentre as


tantas correntes existentes), como pontos comuns, tem-se
que aprendizagem é mudança, está calcada na experiência,
oportuniza insights, mas, acima, ou antes de tudo, é
SIGNIFICATIVA e contextualizada. Aprendizado envolve
pensar, sentir e agir (não necessariamente nesta ordem),
também conhecidos como aprendizado cognitivo, afetivo
(emocional) e psicomotor.

No mundo organizacional, ainda que não haja concordância


total, entende-se que competências têm relação com
conhecimentos, habilidades e atitudes que geram
reconhecimento (social e econômico ao indivíduo) e
resultados organizacionais (FLEURY; FLEURY, 2001).

Outro conceito pode ser: um saber agir responsável e


reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir
conhecimentos, recursos e habilidades, que agreguem valor
econômico à organização e valor social ao indivíduo
(FLEURY; FLEURY, 2001).
Competências duráveis
Quando falamos em futuro torna-se oportuno saber que
algumas questões comporão a “LLL” ou Lifelong
Learning (Aprendizado ao longo da vida). A velocidade das
mudanças nos tornou aprendizes para toda a vida. Porém,
ainda que as competências do futuro mudem, e elas vão
mudar, algumas ajudarão a nos mantermos ativos e
inseridos no mercado de trabalho. Algumas seguem aqui,
mas você pode encontrar outras.

Observe que elas perduram apesar das mudanças no


mundo e atendem as necessidades de muitas áreas do
conhecimento
entre as competências gerais preconizadas pela BNCC e as
propostas de exercícios, leituras e desenvolvimento no
Módulo do Mundo do Trabalho

Contemporaneamente, habilidades resultam em


desempenho (se não houve desempenho, entende-se que a
habilidade não está adequadamente desenvolvida 1 ), que
devem estar sustentadas por conhecimento para serem
transferíveis (NAPPER; NEWTON, 2016).

Conhecimento, segundo o dicionário, é:

1. o ato ou efeito de conhecer.


2. ato de perceber ou compreender por meio da razão
e/ou da experiência.
3. faculdade de conhecer.
4. POR EXTENSÃO
domínio, teórico ou prático, de uma arte, uma ciência,
uma técnica etc.
"ter bons c. de português"
relacionamento ou conjunto de relacionamentos que
uma pessoa ou grupo de pessoas mantém com outras,
quer por amizade, quer por mera formalidade.
"são gente do meu c."
5. POR EXTENSÃO
fato ou condição de estar ciente ou consciente de algo;
ciência, informação, notícia.
"não temos c. de seu estado atual"
somatório do que se conhece; conjunto das
informações e princípios armazenados pela
humanidade.
6. COMÉRCIO
recibo.
7. FILOSOFIA
ato ou faculdade do pensamento que permite a
apreensão de um objeto, por meio de mecanismos
cognitivos diversos e combináveis, como a intuição, a
contemplação, a classificação, a analogia, a
experimentação, etc.
8. erudição, cultura, instrução

Habilidade, segundo o dicionário, é:

1. Característica ou particularidade daquele que é hábil;


capacidade, destreza, agilidade.
2. Demonstração de destreza; engenho: meu filho tem
muitas habilidades.

Atitude, segundo o dicionário, é:

1. Maneira de se comportar, agir ou reagir, motivada por


uma disposição interna ou por uma circunstância
determinada; comportamento: qual foi a atitude do
diretor em relação ao aluno? Demonstrou uma atitude
irônica.
2. Modo que indica a posição do corpo; postura: policiais
em atitude de combate.
3. Objetivo, desejo: atitude de decepcionar alguém.
4. Comportamento repleto por afetação.

Logo, do ponto de vista do mundo do trabalho, interessa a


capacidade do educando de saber cognitivamente o que
está fazendo, sem desconsiderar as demais.
Habilidade significa destreza, ou seja, o saber fazer, aplicar.
Vem em segundo lugar no conceito, pois parte-se do
princípio (do ponto de vista de competências) que primeiro
sabemos o que estamos fazendo e depois fazemos...
Observe que isso vale neste contexto.

Atitudes tem relação com querer ou não. Simples assim:


posso saber o que preciso, ser talentoso ou hábil e não ter o
desejo ou disciplina para fazer. São predisposições de ação,
justamente o contrário de apatia e inércia.

Você já pensou se algum destes pontos (entre


conhecimento, habilidade e atitude) preponderam quando o
assunto é perfil profissional? Pense sobre isso um instante,
antes de continuar seu aprendizado, e anote sua resposta.
Depois de refletir, considere a possibilidade de que quem
tem predisposição para agir (atitude) busca o conhecimento
que falta e treina a habilidade que necessita.

Ainda dentro da necessidade de alicerçar conceitos, cabe


trazer à tona o que são Valores, pois eles são fundamentais
para a vida em sociedade:

Valores são predisposições de ação diante de alguma


circunstância e eles norteiam nossas decisões em qualquer
ambiente.

formada pode fazer com que este valor seja usado de forma
positiva ou negativa. Positivamente, será usado para buscar
crescimento, seu e dos que o cercam. Negativamente,
poderá ser usado para crescer a qualquer custo,
desonestamente, t
Pense por um instante quais são os seus valores? Como eles
afetam você? Eles mudaram ao longo da sua vida? Anote as
respostas e veja as reflexões abaixo.
Reflexões: Ambição, ganância, respeito, honestidade,
empatia, senso de justiça e ética são exemplos de valores.
Eles embasam nossas decisões e norteiam nossas vidas.
Nem sempre temos consciência de quais são, ainda assim
eles nos afetam... reflita sobre eles. Defina como impactam
sua vida. Pense no seu educando, como isso impacta as
escolhas dele? Consegue ampliar seus valores, ou a
compreensão que ele tem deles, ou inserir novos?

Propósito tem relação com objetivo, vontade de fazer ou


alcançar... com relação ao Propósito de Vida, vale entender e
pensar sobre alguns pontos. Por que estamos aqui? Qual
será o meu legado, qual a razão de atuar com educação?
Responder a isso, de forma verdadeira, pode ser bastante
desconfortável, mas torna-se necessário quando pensamos
em Trabalho. Ainda que possamos entender que questões
de sobrevivência são soberanas, também podemos refletir
sobre como saber nosso propósito para poder mudar a
realidade ao entorno.

O filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900), escreve com sabedoria que “quem tem um porquê,
enfrenta qualquer como”, mas quem debulha este conceito é ninguém menos que o Dr. Viktor
Emil Frankl, médico neurologista e psiquiatra, fundador da Logoterapia e Análise Existencial e
autor de vários livros que abordam desde o Sentido da Vida, quanto a necessidade de busca do
mesmo para que a vida tenha significado, propondo uma abordagem psicológica e entendendo
que esta busca é individual para cada pessoa.

Considere que Frankl (2003, 2008, 2011) classifica os valores através de três categorias:

 Valores de criação, criando um trabalho ou praticando um ato;


 Valores de experiência (ou vivência), experimentando algo ou encontrando alguém;
 Valores de atitude, pela decisão que tomamos perante o sofrimento inevitável.
A depender das circunstâncias, um valor pode ter mais sentido de ser realizado do que outro.
Em um momento da vida, o trabalho pode nos exigir mais; em outro, a experiência de amar
e/ou ser amado pode ser mais significativa. E quando nada restar, o valor estará na coragem e
atitude perante o sofrimento (FRANKL, 2011).
É fundamental deixar claro que valores são abstratos e universais, enquanto o sentido é algo
concreto, objetivo, que o sujeito pode realizar em uma situação única.

Assim quando falamos em Propósito, uma forma de buscá-lo é aprofundar o exercício abaixo:

#FICAADICA: MÃOS NA MASSA


Material: post it e caneta.
O que fazer: entreviste um colega e busque saber:

1. Quem ele é?
2. Qual a sua maior paixão?
3. O que mais o incomoda neste mundo?

Depois, elabore um Pitch (pequena apresentação) sobre o que você


ouviu e sentiu sobre as respostas do colega. Caso esteja sozinho,
convide um colega que também esteja fazendo a formação para
trabalhar com você. Além de quebrar um pouco a leitura, será uma
ótima oportunidade de conversar, ou de se aproximar, ou de conhecer
algum colega, ou de tudo isso junto.
Você deve estar se questionando como as perguntas anteriores auxiliam a descobrir o
propósito. Observe que ele impacta em tudo, em nossa vida, nos nossos relacionamentos, na
carreira e na sociedade. Cada paixão e/ou cada incômodo é uma oportunidade de mudar o seu
mundo. Veja o exemplo abaixo:
Boyan Slat - Holandês
CEO e fundador da The Ocean Cleanup (A limpeza do oceano, em livre tradução). Inventor
desde o nascimento.
Fundou a The Ocean Cleanup aos 18 anos. O mais jovem ganhador do maior prêmio ambiental
da ONU.
Que tal descobrir mais sobre as inquietações dele e o que o levou a fazer diferença no
mundo?
https://theoceancleanup.com/

#FICAADICA: MÃOS NA MASSA


Material: acesso a internet e boa vontade.
O que fazer:

1. Descobrir outros exemplos como os de Boyan Slat e pensar se


seria possível transformar o problema do lixo nos oceanos em
solução;
2. Explorar o site, os vídeos, as atualidades, as oportunidades de
carreira;
3. Buscar entender como a inquietude pode ser útil para mudar a
sua vida, a vida do seu educando e a comunidade onde vive.
4. Descobrir outras pessoas que empreenderam a partir do seu
propósito.
5. Descobrir empresas nacionais e regionais criadas a partir do
propósito.
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SlidePorto Social... Somos um “Porto Social” – o lugar de


juntar todo mundo que está mudando o mundo através de
iniciativas sociais. Usam o termo incubadora e aceleradora
para definir o que somos, porém, o nosso desafio é cuidar,
zelar e empoderar os “muda-mundo”. Você vai conhecer
através deste vídeo, das fotos, dos depoimentos “A casa do
Empreendedorismo Social”. Seja muito bem-vindo! Neste
lugar cabe você também, venha se abastecer no Porto Social
e7

Falar sobre Propósito pode ser bastante ansiogênico para


muitas pessoas. Toda mudança ou reflexão sobre a vida
deve gerar desconforto. Atente-se que um “desconforto”
deve ser forte o bastante para gerar um movimento, mas
não pode ser tão impactante a ponto de causar paralisia.
Equilíbrio e gentileza são as palavras de ordem.

Trabalho e sofrimento não são conceitos correlatos. O


trabalho pode e deve ser entendido como fonte de
realização pessoal, de crescimento, de mudança e de
florescimento.

Curtograma é uma técnica amplamente usada na psicologia


positiva que ajuda a ampliar seu autoconhecimento.
Preencher os quadrantes auxilia a fazer distinções,
diferenciações sobre o que gostamos ou não, e também a
refletir sobre “como e onde” investimos nosso tempo
(FALEIROS, 2014).

CURTO E FAÇO

CURTO E NÃO FAÇO

NÃO CURTO E FAÇO

NÃO CURTO E NÃO FAÇO

muitas respirações profundas para as revelações e insights


vindouros!

Vamos pensar nas dimensões Trabalho, Sucesso, Felicidade


e Propósito, aprofundando nosso entendimento através de
um painel, com a visão de três grandes pensadores
brasileiros, juntamente com o mais longo estudo feito sobre
Felicidade, realizado em Harvard,

Como fechamento do “Alicerçando Conceitos”, partilhamos


com você o mais longo estudo sobre Felicidade, Sucesso e
Mundo do Trabalho, conduzido por Harvard. O estudo
durou 75 anos e é considerado o mais longevo estudo sobre
o assunto até o momento. Ele traz importantes reflexões
sobre o que consideramos sucesso, o que traz saúde ao
longo das nossas vidas e o que pode ser oportuno
considerar no quesito Mundo do Trabalho e Projeto de
Vida.
Observação

Observe que este exercício pode ser usado em diversas oportunidades de aprendizado, tanto o
seu, como o dos seus educandos. Como sugestão, faça essa reflexão dentro das 24 horas
seguintes à experiência (isso ajuda a cortar o excesso de detalhes) e não deixe ultrapassar 48
horas (para prevenir esquecimentos).

Havendo alicerçado conceitos, vamos seguir com novos aprendizados sobre o Mundo do
Trabalho!

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Slid

eo Papel Profissional refere-se às responsabilidades


atribuídas a determinado indivíduo ou grupos sociais, ou
seja, as ações que a sociedade espera de uma pessoa que
ocupa certa posição. Há um padrão comportamental e, por
isso, o papel social define o conjunto de normas, direitos e
deveres que precisam ser seguidos. Cada um de nós têm
vários “papéis” na vida. Somos pais, mães, filhos, amigos,
conselheiros, educadores, chefes, líderes, funcionários…

tendo compreendido melhor o que é papel, torna-se


oportuno entender o que é esperado do “ocupante do
cargo”, diante dos seus públicos de relacionamento.

Vamos começar pensando em como conseguir uma


colocação profissional.

Sempre existe oportunidade, mas temos que garimpá-las,


buscá-las, descobri-las… Um dos programas existentes é o
Programa Jovem Aprendiz, onde empresas de portes
variados podem contratar jovens aprendizes, desde aquele
estabelecimento do seu bairro até organizações públicas e
privadas. Portanto, existem algumas empresas que realizam
processos seletivos todos os anos e renovam suas grades de
funcionários aprendizes. São elas: Espro, Caixa Econômica
Federal, Correios, Senai, Senac, Aprendiz Legal, etc.
Existe uma série de empresas que contratam jovens entre
14 e 24 anos para participar do Jovem Aprendiz
Outro site muito bom é o Centro de Integração Empresa-
Escola, o CIEE, que, além de dicas, oferece vários cursos
gratuitos:

Postura profissional
Ok. Você conseguiu elaborar seu CV, buscou sua primeira
oportunidade e, agora, vamos nos preparar para uma
entrevista. Lembre-se que sua postura profissional é
fundamental para o seu sucesso.

A ONG Na Prática, um projeto da Fundação Estudar,


juntamente com a revista Exame, criou uma websérie para
explicar, de maneira rápida, como se destacar nos pontos
mais críticos de processos seletivos e sanar as principais
dúvidas dos candidatos. Você pode aproveitar todo este
conteúdo
Se preparando para uma entrevista
Ok, sabemos que entrevistas de emprego geram dúvidas,
desconfortos etc. Muitos sites e vídeos preparam para o que
fazer no momento da entrevista, e entendemos que o antes
é tão oportuno quanto o momento em si.

Mundo
do Trabalho
SUMÁRIO
M1

Introdução ao Mundo do Trabalho: Explorando


Oportunidades
1.7 Postura profissional
Ok. Você conseguiu elaborar seu CV, buscou sua primeira
oportunidade e, agora, vamos nos preparar para uma
entrevista. Lembre-se que sua postura profissional é
fundamental para o seu sucesso.

A ONG Na Prática, um projeto da Fundação Estudar,


juntamente com a revista Exame, criou uma websérie para
explicar, de maneira rápida, como se destacar nos pontos
mais críticos de processos seletivos e sanar as principais
dúvidas dos candidatos. Você pode aproveitar todo este
conteúdo a seguir:

SAIBA MAIS
1.8 Se preparando para uma entrevista
Ok, sabemos que entrevistas de emprego geram dúvidas,
desconfortos etc. Muitos sites e vídeos preparam para o que
fazer no momento da entrevista, e entendemos que o antes
é tão oportuno quanto o momento em si. Aqui estão
algumas dicas preciosas preparadas para você.
Antes da entrevista – a preparação

 Informe-se: Mesmo que o anúncio da vaga responda


a tudo que você gostaria de saber, pesquise mais
sobre a organização que está contratando, sobre o
mercado dela, oportunidades e concorrentes. Nada
vai impressionar mais o seu entrevistador ou banca
do que perceber que você tem conhecimento de
assuntos correntes sobre o tema. Não se limite ao
site da empresa, pesquise notícias e, se possível,
recorra a algum contato que conheça a organização.

 Currículo:Revise e reveja seu currículo, tenha uma


cópia dele consigo no momento da entrevista, e se
alguma das suas respostas for divergir do que
constava no currículo que você enviou à empresa,
explique a razão, pois seus entrevistadores irão
perceber, ainda que não falem nada a você na hora.

 Evite
emergências: Na véspera, durma bem e se
alimente de forma segura!

 Chegue a tempo: Mesmo em casos de


entrevistadores benevolentes, que permitirão que
você seja entrevistado mesmo chegando atrasado, a
impontualidade conta muitos pontos negativos.
Planeje antes sua rota para chegar a tempo.
Dependendo da natureza da entrevista, você pode
ser entrevistado por chefes das áreas em que há
vagas, e não tenha dúvida de que o tempo deles é
valioso. Planeje chegar 15 minutos mais cedo, e use
o tempo extra para relembrar ou revisar suas
anotações, ou mesmo para trocar ideias com outros
candidatos, ou com alguém da organização que
esteja na sala de espera, mesmo que casualmente.
Eu sempre procuro passar na sala de espera antes
das entrevistas, me identifico claramente (sem
pegadinhas) e espero para ver quem tem iniciativa
de conversar e fazer perguntas inteligentes.

 Polidez:
Seja educado e civilizado, tanto na sala de
espera quanto na entrevista. Não masque chiclete,
não fique olhando para o relógio, desligue o celular.
Evite fumar, e não abuse do cafezinho. Repense seu
piercing.

 Fairplay: Nunca fale mal de sua antiga empresa,


empregadores, fornecedores ou clientes – nem
mesmo na sala de espera e, principalmente, na
entrevista. Este conselho serve também para a sua
vida pessoal.

 Traje:Use o bom senso na hora de escolher a roupa,


e separe-a e revise-a já na véspera. Mostre que você
se dedicou para escolher uma roupa adequada a
um ambiente profissional e à imagem da
organização. Mas não exagere!

 Pratique e treine Obtenha ou prepare uma lista de


perguntas típicas de entrevistas de emprego, e
convide alguém de sua confiança para praticar a
lista várias vezes. Se possível, grave e depois ouça.
O ideal é chegar ao ponto em que você responde a
qualquer uma das perguntas básicas sem parar
para pensar mais do que alguns segundos, nem
dizer os típicos “Ééééé”, “Ahhhhh”, “Bom…”. Mas,
cuidado para não se precipitar – você deve refletir,
para responder exatamente o que foi perguntado –
sem ser monossilábico. Interaja, mostre que você
tem conteúdo. Mas, nunca exagere!
 Antecipe o mais difícil: Planeje boas respostas (mas,
sempre totalmente sinceras) para perguntas
potencialmente difíceis, como a lista de seus pontos
fortes e fracos, ou a razão pela qual você deixou seu
último emprego. Uma boa resposta para a questão
dos pontos fracos começa com “Eu percebi que não
estou tão bem quanto gostaria no aspecto X, e por
isso ultimamente tenho tentado corrigir isto
fazendo Y”. Mas, só é boa ideia se for verdade.

 Saibao que perguntar: Tenha boas perguntas


preparadas. Se o seu entrevistador abrir espaço
para que você faça perguntas, e você não tiver
nenhuma, isto pode passar uma imagem de
desinteresse ou de desatenção.

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Realização

seb
ministér
io da educação
Cada educador é um “soprador de brasas”. Acredite que
cada educando a você confiado, que passa por suas mãos, é
uma centelha viva de esperança e de possibilidades de
realização!
Projeto de Vida + Formação para o Mundo do Trabalho +
Trilha de Formação Profissional

os seguintes norteadores são oportunos de serem previstos


no Planejamento do desenvolvimento docente, no que
tange a Formação Técnico-Profissional:

Mundo
do Trabalho
SUMÁRIO
M1

Introdução ao Mundo do Trabalho: Explorando


Oportunidades
Recadinho aos educadores
É inesgotável o assunto de preparação para o trabalho.

Nossas informações, dicas e recomendações têm por


objetivo norteá-lo, indicando possibilidades, nunca cercá-lo,
negando que outras oportunidades possam, talvez, serem
vistas apenas por quem está aí próximo, contextualizado e
vivenciando esta realidade.

São ideias iniciais, embrionárias que precisam ser


musculadas e ampliadas, como forma de mudar o nosso
mundo, pois se tem algo que a educação se propõe, é
mudar o mundo na forma como o conhecemos.
Cada educador é um “soprador de brasas”. Acredite que
cada educando a você confiado, que passa por suas mãos, é
uma centelha viva de esperança e de possibilidades de
realização!

Projeto de Vida + Formação para o Mundo do Trabalho +


Trilha de Formação Profissional

Figura 5 – Preparação Básica para o Trabalho

Fonte: Frente Novo Currículo Médio

Algumas dicas adicionais


Sendo assim, os seguintes norteadores são oportunos de
serem previstos no Planejamento do desenvolvimento
docente, no que tange a Formação Técnico-Profissional:
 Proporcionarvivências práticas dos docentes através
de projetos reais e experienciais;

 Valorizar
as atuais práticas pedagógicas como ponto
de partida para atualizações educacionais mais
alinhadas com os novos modelos propostos;

 Desenvolver
o “pensar estratégico docente”
permitindo correlacionar os projetos pedagógicos
com os Projetos de Vida discentes, tornando a
educação a alavanca de mudança social pretendida;

 Entre
os tópicos de desenvolvimento docente torna-
se oportuno a ampliação e/ou conhecimento dos
propósitos de vida e autoconsciência. Não se pode
mudar o que não se conhece. O Professor é a base
do processo para engajamento dos estudantes e
desenho de carreiras futuras;

 Háum contrassenso a ser considerado no sentido de


usar a CBO (passado e presente) e desenvolver
competências para futuro, sob pena de reprodução
do modelo de formação de “mão de obra” para os
meios produtivos. Sendo assim, precisamos
apresentar competências e carreiras do futuro a
exemplo apontado (WORLD ECONOMIC FORUM,
2020), assim como, competências Empreendedoras
(BACIGALUPO, 2016);
 Com relação às avaliações, no que concerne aos
percursos formativos técnico profissionalizantes,
sugere-se incluir feedbacks de mercado
(comunidade envolvida nos projetos). Sustenta-se
tal ação ao artigo cinco, inciso VII letra (b), da
Formação Continuada de Professores da Educação
Básica (BNC-2020), onde descreve como
competência do professor a colaboração mútua,
com vista ao pleno desenvolvimento de cada aluno,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.

A análise de contexto social é fundamental quando se fala


em Percursos Formativos Técnico Profissionalizantes, pois
tange a sobrevivências e realização do Potencial Humano.
Sob essa perspectiva, percebe-se que os currículos
apresentados consideraram os marcos legais vigentes e
solicitados, valorizaram na sua construção o respeito à
realidade local e envolveram/consultaram suas
comunidades na construção dos projetos pedagógicos.

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Realização

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ministér
io da educação
A análise de contexto social é fundamental quando se fala
em Percursos Formativos Técnico Profissionalizantes, pois
tange a sobrevivências e realização do Potencial Humano.
Sob essa perspectiva, percebe-se que os currículos
apresentados consideraram os marcos legais vigentes e
solicitados, valorizaram na sua construção o respeito à
realidade local e envolveram/consultaram suas
comunidades na construção dos projetos pedagógicos.

Todos nós utilizamos o pensamento científico em nossas


vidas no cotidiano, como quando cozinhamos e nos
perguntamos o que faz um bolo murchar ao abrir a porta do
forno que está assando, ou quando olhamos pela janela e
nos perguntamos de onde surgem os ventos. Quando
tentamos descobrir os porquês, estamos usando a
curiosidade para descobrir as causas e procurar respostas
para as nossas inquietações diárias.

Aprender habilidades para apoiar o pensamento científico é


uma parte importante do desenvolvimento de um
estudante, saber quais habilidades utilizar para resolver
problemas, a maneira como usá-las e como trabalhar em
um processo de maneira lógica são essenciais. As
habilidades de pensamento científico incluem observar,
fazer perguntas, fazer previsões, testar ideias, documentar
dados e comunicar pensamentos.
Segundo Gil (2010), a pesquisa é o processo de organizar o
pensamento científico, é o procedimento racional e
sistemático que busca proporcionar respostas aos
problemas.

A pesquisa é a investigação, e ela alcança seus objetivos, de


forma científica, quando cumpre ou se propõe a cumprir as
seguintes etapas:

Mundo
do Trabalho
SUMÁRIO
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Oportunidades
A pesquisa é a investigação, e ela alcança seus objetivos, de
forma científica, quando cumpre ou se propõe a cumprir as
seguintes etapas:

 descobrimentodo problema ou lacuna - mapear


problemas potenciais caso não fiquem muito claros,
passamos para a etapa seguinte;

 colocação
precisa do problema - nessa etapa a ideia
é submeter velhos problemas à luz de novos
conhecimentos (empíricos ou teóricos, substantivos
ou metodológicos);
 procurade conhecimentos ou instrumentos
relevantes ao problema - por exemplo, pesquisar
dados e informações correlacionados ao problema;

 tentativade solução do Problema com meios


identificados - se a tentativa resultar inútil, passa-
se para a etapa seguinte; em caso contrário a
subsequente;

 invenção de novas ideias - (hipóteses, teorias ou


técnicas) ou produção de novos dados empíricos
que promovam resolver o problema;

 obtençãode uma solução - (exata ou aproximada)


do problema com auxílio instrumental planejado;

 investigação das consequências da solução


obtida - correlacionar os resultados da pesquisa
com teorias existentes ou surgimento de potenciais
inovações;

 prova(comprovação) da solução - buscar


evidências para comprovar ou refutar as hipóteses
de pesquisa;

 correçãodas hipóteses, teorias, procedimentos ou


dados empregados na obtenção da solução
incorreta - aqui pode começar um novo ciclo de
pesquisa, dinâmico, pois podem surgir novos
questionamentos e novas hipóteses. (LAKATOS;
MARCONI, 2010)

2.2 Estratégias de investigação


Os níveis de inter-relações das variáveis do processo de
pesquisa são a base para o pesquisador escolher a técnica a
ser utilizada que podem ser, segundo Creswell (2007),
quantitativa (coleta de dados que geram dados estatísticos,
utilizando técnicas de estatística, média, desvio-padrão,
como porcentagem). Por outro lado, uma técnica qualitativa
é aquela em que o investigador sempre faz alegações, com
significados múltiplos das experiências individuais,
significados social e historicamente construídos, com o
objetivo de construir uma teoria ou padrão. Finalmente,
métodos mistos que é a combinação dos dois anteriores: a
coleta de dados também envolve obtenção de informações
numéricas (por exemplo, em instrumentos), como de
informações de texto (por exemplo, em entrevistas).
É importante esclarecer também que uma pesquisa pode ter
muitas finalidades e a depender desses fins ela pode ser
classificada, se o pesquisador for o instrumento-chave para
se chegar à uma conclusão, como qualitativa.

Quando o objetivo é produzir conhecimento na busca de


uma aplicação direta para uma solução ou problema,
chamamos de pesquisa Aplicada. Já quando a pesquisa não
tem o objetivo de uma aplicação direta imediata, envolve
interesses amplos de conhecimentos universais, chamamos
de pesquisa Básica.

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Oportunidades
2.3 Delineamento de pesquisa
Os ambientes em que ocorre a pesquisa são muito
diversificados. Também são muito diversos os métodos e
técnicas utilizados. Por isso, é importante saber o objetivo
da sua aplicação, para conseguirmos classificá-las. Segundo
Creswell (2007), os questionamentos para classificação de
um projeto de pesquisa, são:

 Quaissão as alegações de conhecimentos,


perspectivas de bases teóricas?

 Que estratégias de investigação vão orientar os


procedimentos?

 Que métodos de coleta e análise de dados serão


usados?
As pesquisas exploratórias, como o próprio nome diz, têm
como propósito proporcionar uma investigação com o
objetivo de explorar uma maior familiaridade com o objeto
de estudo, problema e o seu planejamento tende a ser
bastante flexível (GIL, 2010).
Já as pesquisas descritivas, têm como objetivo a descrição
das características de determinada população. Podem ser
elaboradas também com o propósito de identificar possíveis
relações entre variáveis. Elas descrevem, por exemplo,
comportamentos de grupos por idade, sexo, procedência,
etc.

Com o advento da internet sabemos que existem muitos


dados e informações disponíveis nas redes, nesse sentido,
quando realizamos a pesquisa bibliográfica, ela é
elaborada com base em material já publicado, que pode ser
digital ou não. Essa modalidade inclui livros, revistas, jornais,
teses, dissertações e anais de eventos científicos (GIL, 2010).

As pesquisas experimentais consistem em investigações


de pesquisa empírica, cujo objetivo principal é o teste de
hipóteses que dizem respeito às relações de tipo causa-
efeito. Para que os projetos possam respeitar padrões
científicos, os projetos experimentais usam grupos de
controle (além do experimental), com técnicas e regras de
amostragem com o objetivo de possibilitar a generalização
das descobertas. (LAKATOS; MARCONI, 2010).

Outra questão importante que deve ser considerada


quando realizamos uma determinada pesquisa é o local, o
espaço e o território que iremos realizar a mesma. Essa
escolha pode ser determinante para os resultados de uma
pesquisa. Nesse sentido, assim como vimos anteriormente
que podemos analisar uma pesquisa como a natureza dos
dados, precisamos analisar também onde os mesmos serão
coletados, nesse caso, podem ser em laboratório ou em
campo, pesquisa de campo. O grau de controle das variáveis
podem ser experimentais ou não experimentais (GIL, 2010).

SAIBA MAIS

1.
2.

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Oportunidades
2.4 A pesquisa e a inovação social
A inovação social refere-se ao conhecimento aplicado às
necessidades sociais (LIMEIRA, 2018). A pesquisa gera
inovação Social quando o resultado desse conhecimento
objetiva atender necessidades sociais através da
participação e da cooperação de todos os atores envolvidos,
gerando soluções novas e duradouras para grupos sociais,
para comunidades. (BIGNETTI, 2011).

Para resolver problemas sociais multidimensionais, a


pesquisa é utilizada para levantar oportunidades de
inovação social, que se refere ao resultado do conhecimento
aplicado às necessidades sociais, gerando soluções de base
comunitária (LIMEIRA, 2018).

Desse modo, ao se abordar a pesquisa como inovação social


e para construirmos uma prática pedagógica que instigue o
pensamento científico, ou seja, educar pela pesquisa, é
importante que o estudante desenvolva as habilidades de
formular, analisar problemas e hipóteses.
2.5 Qual o seu problema?
Quantas vezes perdemos tempo, recursos e esforços
resolvendo problemas errados? Segundo Wedell 2017, a
maioria dos problemas que encontramos no mundo real,
alguém já o apresentou para nós, por exemplo, um
problema como o elevador é lento em nossa ânsia por
encontrar uma solução, muitos de nós começaria a procurar
soluções para esse problema: trocar o motor, colocar outro
elevador, organizar o fluxo das pessoas por horários, etc.

Essas soluções podem ter sucesso, mas, segundo o autor, se


você contextualizar o problema, poderia colocar espelhos na
frente do elevador, pois essa medida se mostra eficaz para
reduzir queixas quanto a lentidão do elevador, já que a
pessoas tendem a perder a noção do tempo quando tem
uma distração, ou seja, resolvemos o problema com uma
solução mais simples. Sob essa perspectiva ao analisar
problemas é importante compreender a extensão dos
mesmos, suas causas e derivações, nesse sentido, sugere-se
uma ferramenta que se chama árvore de solução de
problemas, onde a mesma segundo Oribe (2004), tem a
finalidade de levantar causas e efeitos dos problemas.

Como construir a árvore de soluções de problemas? Souza


(2010) sugere que se utilize a técnica de “Brainstorming”
(tempestade de ideias), onde se coloca no tronco da árvore
o problema central o que quer ser resolvido e as
equipes/estudantes/pessoas podem, de forma divergente,
construir alternativas das causas problema (raiz da árvore),
bem como, as consequências do problema (copa da árvore).
Para facilitar o entendimento, na figura colocamos um
exemplo de um problema central, que diz respeito à evasão
no ensino médio, bem como, a aplicação da árvore de
solução de problema.

Figura 1 – Árvore de Solução de Problema


Fonte: Adaptado do Gera Social (2020, documento on-line).

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Oportunidades
2.6 Validando hipóteses

Questões-chave
Afinal, o que é uma hipótese?

Uma hipótese é uma afirmativa, uma sentença, uma


suposição (LAKATOS; MARCONI, 2010). Conforme abordado
anteriormente, a investigação científica começa com a
construção de um problema passível de solução, entende-se
como hipótese uma suposição ou explicação provisória do
problema, e essa suposição consiste numa expressão verbal
que pode ser definida como verdadeira ou falsa, a partir de
um teste (GIL, 2010).

Teste: Forma como você pretende verificar se a hipótese é


verdadeira ou não.
Métrica: Unidade de medida para verificar se o teste foi
bem-sucedido e a hipótese foi validada.
Meta: Valor que você espera atingir na métrica para validar
a sua hipótese. Com dados praticamente inexistentes,
determinar uma meta também é muito difícil. Por este
motivo, ela é por si mesma uma hipótese. É importante,
portanto, melhorar essa meta ao longo do teste, não apenas
assumindo a validação da hipótese como sendo verdadeira.

Quadro teste de hipótese

Fonte: Schüler (2019, documento on-line)


Você se lembra do problema “Evasão Escolar no Ensino
Médio” utilizado anteriormente na Árvore de Solução de
Problemas? Vamos colocá-lo, agora, no Quadro Teste de
Hipótese!

Quadro teste de hipótese

#FICAADICA
Conheça a história prática do Professor Hudisson Ferreira,
de Ciências da Natureza, na Escola Cidadã Integral Técnica
José do Patrocínio, com relatos reais e inspiradores. O
professor Francisco Fechine, professor do Curso Técnico
Eletrônico de Engenharia Elétrica, do Instituto Federal da
Paraíba - Campus de João Pessoa, faz comentários
pedagógicos sobre a prática do professor.
Assista ao vídeo de 60 minutos e, em seguida, responda o
quiz!
QUIZ do vídeo
Agora que você terminou de assistir ao vídeo acima,
responda o QUIZ.

Questão 1
Qual foi a principal estratégia do professor Hudison Ferreira
para incentivar a temática de investigação científica?

a
Explicar como é o processo científico.

b
Correlacionar o que estava sendo ensinado com o cotidiano
dos estudantes.

c
Demonstrar o passo a passo da construção de um
problema.

d
Ensinar a construção de hipóteses.

e
Demonstrar os tipos de pesquisas existentes.

Questão 2
De acordo com o professor Francisco Fechine, o professor
Hudison Ferreira usou uma estratégia fundamental no
processo de investigação científica. Qual é ela?

a
Explicar como é o processo científico.

b
Correlacionar o que estava sendo ensinado com o cotidiano
dos estudantes.

c
Demonstrar o passo a passo da construção de um
problema.

d
Ensinar a construção de hipóteses.

e
Estimular a curiosidade dos estudantes.

Questão 3
O professor Francisco Fechine destacou que os estudantes
durante a aula apresentam desenvoltura ao responder
conhecimentos prévios. Para ele, o professor Hudison
Ferreira trabalhou quais habilidades com os estudantes?

a
Redação e escrita.

b
Autoaprendizado e autoconhecimento.

c
Criatividade.

d
Organização.

e
Planejamento.

Questão 4
O professor Francisco Fechine destacou uma etapa muito
importante e muitas vezes não realizada pelos estudantes
no processo de investigação científica e que o professor
Hudison Ferreira executou com seus estudantes. Qual seria
essa etapa?

a
Formulação de problemas.

b
Busca da informação e sintetização.

c
Construção de hipóteses.

d
Planejamento da pesquisa.

e
Validação das hipóteses.

Questão 5
O professor Francisco Fechine destacou uma metodologia
ativa importante na atividade do professor e que pode ser
muito usada no Novo Ensino Médio. Qual seria ela?

a
Aprendizagem baseada em problemas.

b
Aprendizagem baseada em jogos.

c
Aprendizagem experimental-aprender fazendo.

d
Dramatização.

e
Aprendizagem baseada em projetos.
Refazer Atividade

Respondidas 5 de 5 questões

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Atividade respondida!
Você obteve a nota 10 nesta atividade.
OK

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Oportunidades
Plano de Pesquisa
Agora é hora de praticar! Faça o seu Plano de Pesquisa no
quadro, a seguir, formulando a sua pesquisa.

Questão 1
Planejamento de Pesquisa- Quadro de Pesquisa

Dimensões

Preenchimento

Atividade Respondida

Respondida 1 de 1 questão

AUTOAVALIAÇÃO do PLANO DE AÇÃO


Questão 1
Leia cada dimensão, a seguir, e faça uma autoavaliação do
quanto você considerou os itens a seguir abordados no seu
planejamento. Lembre-se de realizar essa autoavaliação
para fins de certificação.

1
Discordo Totalmente

2
Discordo

3
Indiferente

4
Concordo

5
Concordo Totalmente

4
O QUE SERÁ FEITO?

 as metas, objetivos ações foram descritas?


 elas estão correlacionadas com o projeto pedagógico?

4
POR QUE SERÁ FEITO?

 Finalidades, objetivos e compromissos foram descritos?


 Os resultados pedagógicos foram considerados (perfil
do egresso e competências)

3
QUANDO SERÁ FEITO?

 O período de execução está planejado, considerando-


se: carga-horária e aprendizado, sazonalidade,
disponibilidade e otimização dos recursos
pedagógicos?

3
POR QUEM SERÁ FEITO?

 Os líderes e/ou responsáveis das atividades estão


definidos e planejados? Está previsto o envolvimento
de governança local, parceiros, sociedade,
responsabilidade compartilhada ,comunidade, pais,
associações de bairro, etc.
3
QUANTO VAI CUSTAR?

 A relação entre orçamento e gastos foi prevista?


 A sustentabilidade receita e despesa foi considerada?

4
ONDE SERÁ FEITO?

 Houve planejamento dos espaços onde será executada


a atividade: será na escola, em ambientes de salas com
parceiros, ambientes virtuais, espaços ao ar
livre,públicos etc.

3
COMO SERÁ FEITO?

 Quais os recursos pedagógicos serão utilizados?


 Quais metodologias serão utilizadas, elas irão facilitar a
aprendizagem e o desenvolvimento de competências?

Atividade Respondida
Respondida 1 de 1 questão

SAIBA MAIS

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Oportunidades
UNIDADE 3 - PROCESSOS CRIATIVOS
Nesta última unidade do primeiro módulo, discutiremos os
conceitos de processos criativos, por meio da
potencialização das expressões criativas e culturais dos
estudantes, além de apresentar os conceitos de Inovação
Social e Design Thinking como estratégias de inovação
social. Os objetivos desta unidade são: refletir como
potencializar as expressões criativas, culturais e artísticas
dos estudantes, apreendendo estratégias pedagógicas que
incentivem o potencial criativo e colaborativo dos
estudantes; conhecer a metodologia de Design Thinking nos
diversos contextos, com vistas à promoção do
desenvolvimento local; e conhecer a inovação,
reconhecendo o seu papel nas práticas da inovação social.
3.1 Habilidades em foco

 (EMIFFTP04) reconhecer produtos, serviços e/ ou


processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre as funcionalidades de
ferramentas de produtividade, colaboração e/ou
comunicação.

 (EMIFFTP05) selecionar e mobilizar intencionalmente


recursos criativos para resolver problemas reais
relacionados à produtividade, à colaboração e/ou à
comunicação.

 (EMIFFTP06) propor e testar soluções éticas,


estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais relacionados à produtividade, à colaboração e/
ou à comunicação, observando a necessidade de
seguir as boas práticas de segurança da informação
no uso das ferramentas (BRASIL, 2018).

Fonte: Portaria MEC nº 1432 de 28/12/2018

3.2 Da Ideia à Inovação


Diferentes autores definem a inovação como um processo
que vai além da criatividade, mas, sim, a implementação de
uma nova ideia. Ela pode ser identificada em produtos,
processos, mercados ou em modelos organizacionais. Com
a difusão das tecnologias de informação e comunicação, os
processos de inovação vêm se tornado descentralizados e
horizontalizados, visto que as organizações passam a adotar
o modelo de inovação aberta (CHESBROUGH, 2003).
O estabelecimento de um conceito no Manual de Oslo
(1997), um dos documentos preparados pela Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),
se figura como uma das principais coleções sobre o uso de
dados em atividades inovadoras, discute a inovação como:
“[...] a implementação de um produto (bens ou serviço) novo
ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um
novo método de marketing, ou um novo método
organizacional nas práticas de negócios, organização no
local de trabalho ou nas relações externas.” Essa definição
identifica claramente as quatro dimensões da inovação:
inovação de produto, processo, marketing e método
organizacional.

Prossiga até o próximo slide para ver um pouco mais sobre


Inovação.

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Oportunidades
Inovação social é quando atores da sociedade buscam
resolver problemas socioambientais. A inovação social pode
estar associada a ações da iniciativa privada, organizações
não governamentais e sem fins lucrativos, governo, e
sociedade civil organizada (LIMEIRA, 2018).
O Fórum Econômico Mundial (WORLD ECONOMIC FORUM,
2020) divulgou o seu famoso relatório anual “The Future of
Jobs”, e uma das competências destacadas para os
profissionais é trabalhar com criatividade para lidar com
problemas complexos. Leia o Guia Criatividade e
Pensamento Crítico, do Instituto Ayrton Senna, a seguir, e
você verá uma aplicação da Criatividade como competência.

#FICAADICA - PARA SABER MAIS


 Guia Criatividade e Pensamento
Crítico https://institutoayrtonsenna.org.br/content/
dam/institutoayrtonsenna/guiacpc/instituto-
ayrton-senna-guia-criatividade-e-pensamento-
critico.pdf

 O papel da criatividade na educação do século XXI,


Denise de Souza Fleith da Universidade de
Brasília: institutoayrtonsenna.org.br/content/dam/i
nstitutoayrtonsenna/guiacpc/o-papel-da-
criatividade-na-educacao-do-seculo-xxi-por-denise-
de-souza-fleith.pdf

 Vídeo do Professor Paulo Cunha (Especialista em


Formação de Professores e currículos) - Eixo
Estruturante Processos Criativos:

Você leu o artigo da Professora Denise de Souza Fleith, e O


Papel da Criatividade na Educação do Século XXI, da
Universidade de Brasília, além de assistir ao vídeo do
Professor Paulo Cunha. A partir desses conhecimentos,
tente refletir sobre as seguintes questões no seu contexto
de atuação:
Questões-chave

 Eudou oportunidade aos meus alunos para realizar


projetos criativos, utilizando e integrando diferentes
linguagens, manifestações sensoriais, vivências
artísticas, culturais, midiáticas e científicas?

 Eu
valorizo as expressões e produções culturais e
artísticas dos meus estudantes, criando ambiente
de aprendizagem flexível e tolerante ao erro e ao
aprendizado contínuo?

 NoPlanejamento pedagógico, estimulo os alunos a


explorarem novos recursos e técnicas para criarem
novos repertórios?

 Incentivo
a interdisciplinaridade proporcionando que
o estudante possa explorar os processos criativos
em diferentes áreas, conhecimentos, espaços?
 Promovoa autoestima dos estudantes para a
questão da inovação e criatividade?

 Incentivo
que a Criatividade e a Inovação surjam a
partir dos seus propósitos e interesses individuais
para aplicação na sua realidade?
Com certeza você teria muitas outras perguntas... essas são
apenas um ponto de partida para começar seu Plano de
Ação que iremos propor mais adiante.

#FICAADICA
 Descubra como Janet Echelman encontrou sua
verdadeira voz como artista, quando suas tintas
desapareceram - o que a forçou a olhar para um novo
material de arte pouco ortodoxo. Agora, ela faz
esculturas onduladas e fluidas do tamanho de um
prédio com um toque surpreendentemente geek. Um
transporte de 10 minutos de pura criatividade.

 O que Steve Jobs, em um dos seus mais famosos


discursos, pode nos ensinar sobre a vida, sobre
criatividade e sobre seguir seus sonhos?

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Oportunidades
Agora, voltamos às questões:

Questões-chave
Um processo criativo usando alguma abordagem, seria
capaz de influenciar de forma significativa o mundo? Já
pensou sobre isso? Impossível? Será?

E, se houvesse uma metodologia ágil, usada


internacionalmente, disponível, que contemplasse
diferenças e problemas complexos, equilibrasse teoria e
prática, racionalismo e intuição? Você usaria?

Que tal conhecer algo assim?

O Design Thinking (DT) foi criado por Tim Brown, que


conceitua o mesmo como: “Design Thinking, ou pensamento
de Design, é uma abstração do modelo mental utilizado há
anos pelos designers para dar vida a ideias. Esse modelo
mental e seus poderosos conceitos podem ser aprendidos e
utilizados por qualquer pessoa e aplicados em qualquer
cenário de negócio ou social.”
#FICAADICA - PARA SABER MAIS
 Assista ao vídeo e entenda não apenas esse poderoso
conceito em sua origem, como exemplos incríveis de
aplicação:

O conceito do SEBRAE ajuda a entender o DT como um


modelo de pensamento que vai além da necessidade de
criar um produto ou serviço, compreendendo o mesmo
como uma mentalidade que busca criar soluções
inovadoras, tanto para problemas simples quanto
complexos; é totalmente centrado no ser humano,
empaticamente considerado como pilar fundamental
(SEBRAE, 2014). Suas etapas compreendem:

Sendo que o significado dessas palavras sintetizam-se em:

 Empatizar: é colocar o ser humano como centro do


processo, entendendo sentir empatia; colocar-se no
lugar do outro, comportando-se ou pensando da
mesma forma como ele pensaria ou agiria nas mesmas
situações: empatizar com a dor do amigo.
 Definir: significa construir pontos de vistas
considerando as necessidades, dores e insights dos
empatizados para que a Idealização seja um Toró de
Palpites, ou seja, um Brainstorm, uma chuva de ideias.
 Idealizar: ...
 Prototipar: é materializar uma ideia, neste caso, uma
solução. É de alguma forma concretizar.
 Testar: significa ver se funciona, ainda que de forma
incipiente, buscando as melhorias possíveis.

Veja, na sequência, um exemplo incrível de utilização desta


técnica aplicada à saúde.
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Oportunidades
Inovação social é quando atores da sociedade buscam
resolver problemas socioambientais. A inovação social pode
estar associada a ações da iniciativa privada, organizações
não governamentais e sem fins lucrativos, governo, e
sociedade civil organizada (LIMEIRA, 2018).

O Fórum Econômico Mundial (WORLD ECONOMIC FORUM,


2020) divulgou o seu famoso relatório anual “The Future of
Jobs”, e uma das competências destacadas para os
profissionais é trabalhar com criatividade para lidar com
problemas complexos. Leia o Guia Criatividade e
Pensamento Crítico, do Instituto Ayrton Senna, a seguir, e
você verá uma aplicação da Criatividade como competência.

#FICAADICA - PARA SABER MAIS


 Guia Criatividade e Pensamento
Crítico https://institutoayrtonsenna.org.br/content/
dam/institutoayrtonsenna/guiacpc/instituto-
ayrton-senna-guia-criatividade-e-pensamento-
critico.pdf

 O papel da criatividade na educação do século XXI,


Denise de Souza Fleith da Universidade de
Brasília: institutoayrtonsenna.org.br/content/dam/i
nstitutoayrtonsenna/guiacpc/o-papel-da-
criatividade-na-educacao-do-seculo-xxi-por-denise-
de-souza-fleith.pdf

 Vídeo do Professor Paulo Cunha (Especialista em


Formação de Professores e currículos) - Eixo
Estruturante Processos Criativos:

Você leu o artigo da Professora Denise de Souza Fleith, e O


Papel da Criatividade na Educação do Século XXI, da
Universidade de Brasília, além de assistir ao vídeo do
Professor Paulo Cunha. A partir desses conhecimentos,
tente refletir sobre as seguintes questões no seu contexto
de atuação:
Questões-chave

 Eudou oportunidade aos meus alunos para realizar


projetos criativos, utilizando e integrando diferentes
linguagens, manifestações sensoriais, vivências
artísticas, culturais, midiáticas e científicas?

 Eu
valorizo as expressões e produções culturais e
artísticas dos meus estudantes, criando ambiente
de aprendizagem flexível e tolerante ao erro e ao
aprendizado contínuo?
 NoPlanejamento pedagógico, estimulo os alunos a
explorarem novos recursos e técnicas para criarem
novos repertórios?

 Incentivo
a interdisciplinaridade proporcionando que
o estudante possa explorar os processos criativos
em diferentes áreas, conhecimentos, espaços?

 Promovoa autoestima dos estudantes para a


questão da inovação e criatividade?

 Incentivo
que a Criatividade e a Inovação surjam a
partir dos seus propósitos e interesses individuais
para aplicação na sua realidade?
Com certeza você teria muitas outras perguntas... essas são
apenas um ponto de partida para começar seu Plano de
Ação que iremos propor mais adiante.

#FICAADICA
 Descubra como Janet Echelman encontrou sua
verdadeira voz como artista, quando suas tintas
desapareceram - o que a forçou a olhar para um novo
material de arte pouco ortodoxo. Agora, ela faz
esculturas onduladas e fluidas do tamanho de um
prédio com um toque surpreendentemente geek. Um
transporte de 10 minutos de pura criatividade.

 O que Steve Jobs, em um dos seus mais famosos


discursos, pode nos ensinar sobre a vida, sobre
criatividade e sobre seguir seus sonhos?

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Oportunidades
Agora, voltamos às questões:

Questões-chave
Um processo criativo usando alguma abordagem, seria
capaz de influenciar de forma significativa o mundo? Já
pensou sobre isso? Impossível? Será?

E, se houvesse uma metodologia ágil, usada


internacionalmente, disponível, que contemplasse
diferenças e problemas complexos, equilibrasse teoria e
prática, racionalismo e intuição? Você usaria?

Que tal conhecer algo assim?

O Design Thinking (DT) foi criado por Tim Brown, que


conceitua o mesmo como: “Design Thinking, ou pensamento
de Design, é uma abstração do modelo mental utilizado há
anos pelos designers para dar vida a ideias. Esse modelo
mental e seus poderosos conceitos podem ser aprendidos e
utilizados por qualquer pessoa e aplicados em qualquer
cenário de negócio ou social.”

#FICAADICA - PARA SABER MAIS


 Assista ao vídeo e entenda não apenas esse poderoso
conceito em sua origem, como exemplos incríveis de
aplicação:

O conceito do SEBRAE ajuda a entender o DT como um


modelo de pensamento que vai além da necessidade de
criar um produto ou serviço, compreendendo o mesmo
como uma mentalidade que busca criar soluções
inovadoras, tanto para problemas simples quanto
complexos; é totalmente centrado no ser humano,
empaticamente considerado como pilar fundamental
(SEBRAE, 2014). Suas etapas compreendem:

Sendo que o significado dessas palavras sintetizam-se em:


 Empatizar: é colocar o ser humano como centro do
processo, entendendo sentir empatia; colocar-se no
lugar do outro, comportando-se ou pensando da
mesma forma como ele pensaria ou agiria nas mesmas
situações: empatizar com a dor do amigo.
 Definir: significa construir pontos de vistas
considerando as necessidades, dores e insights dos
empatizados para que a Idealização seja um Toró de
Palpites, ou seja, um Brainstorm, uma chuva de ideias.
 Idealizar: ...
 Prototipar: é materializar uma ideia, neste caso, uma
solução. É de alguma forma concretizar.
 Testar: significa ver se funciona, ainda que de forma
incipiente, buscando as melhorias possíveis.

Veja, na sequência, um exemplo incrível de utilização desta


técnica aplicada à saúde.
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Mãos na massa
Material: um(a) colega + post it + canetas + explicações
abaixo.
(Este material foi traduzido e adaptado do Institute of Design
at Stanford University 1.
Técnica: Give to gift, adaptado).

Entregue-se ao exercício e descubra como a simplicidade


pode ser poderosa (sabemos que esta é uma formação
individual. Caso seja viável, faça com um colega. Caso não
seja possível, aplique em seus educandos).

Sua Missão: Ressignificar a experiência de ganhar um


presente. Seu desafio é projetar algo útil e significativo para
o seu colega.

Lembre-se que um dos pontos mais importantes aqui é


exercitar a empatia pelo outro. Para isso, converse. Uma boa
conversa é importante, mas lembre-se de respeitar o tempo
para cada etapa. Uma forma de ajudar é colocando um
despertador (pode ser o do celular mesmo). Uma forma de
conhecer o outro, por exemplo, é perguntando o que ele
carrega na carteira... isso mesmo, geralmente colocamos na
carteira o que é importante ou significativo, (ex.: o que eles
carregam na carteira? Por que eles têm um cartão específico
lá? O que as coisas na carteira deles dizem sobre a vida
deles?).

Passados 4 minutos, troque os papéis. É a sua vez de se


deixar guiar pela curiosidade do colega.

Após a primeira rodada de entrevistas, diga-lhes para


acompanhar o que os intrigou durante a primeira entrevista:

“Tente descobrir histórias, sentimentos e emoções.”

“Pergunte 'POR QUÊ?' com frequência.”

“Esqueça a carteira, descubra o que é importante para o seu


parceiro.”

“Por que ele ainda carrega uma foto da ex-namorada?


Quando foi que ele carregava muito dinheiro? O que ela
mais lembra sobre seu primeiro emprego remunerado?

É hora de mudar!

Mais uma vez, anote quaisquer descobertas inesperadas ao


longo do caminho, capture aspas!

Veja, a seguir, os passos que você deve realizar.


 Entreviste (8min)

Comece entrevistando seu colega: para isso use 8


minutos (4 para cada um, ou seja, você entrevistará
seu/sua colega e será entrevistado por ele/ela).
Anote os pontos importantes da sua primeira
entrevista.

 Aprofunde (6min)

Aprofunde os assuntos. Para isso use 6 minutos (3


para cada um) O que você ainda não percebeu do
outro, o que mais você descobriu?

 Capture as descobertas

Agora, reserve individualmente três minutos para


organizar seus pensamentos e refletir sobre o que
aprendeu sobre seu colega, organizando seus
aprendizados em dois grupos:

1) os objetivos e desejos do seu parceiro, e


2) as percepções que você descobriu. Procure usar
verbos para expressar os objetivos e desejos. Essas
são as necessidades dele, relacionadas à carteira e à
vida. Pense nas necessidades físicas e emocionais.
Por exemplo, talvez seu colega precise minimizar o
número de coisas que carrega, ou precisa sentir que
está apoiando a comunidade local e a economia. Os
insights são descobertas que você pode aproveitar
ao criar soluções. Por exemplo, você pode ter
descoberto o insight de que comprar com dinheiro
faz seu parceiro valorizar mais a compra e tomar
mais cuidado com as decisões, ou que ele vê uma
carteira como um lembrete e sistema de
organização, não como um dispositivo de
transporte.

Reformule o problema:
___________________________________________________
 Identifique as descobertas (3 min)

Objetivos e desejos: o que seu colega desejaria


ganhar ou conquistar?
Insights: quais os novos aprendizados e motivações
sobre os sentimentos de seu colega. O que você vê
sobre o seu colega que talvez ele não veja?
Faça inferências a partir do que você ouviu ou
sentiu.

 Posicione-se a partir de um ponto de vista (3mim)

(Nome do colega)
____________________________

Precisa de uma forma para (Colocar qual a


necessidade que você identificou)
______________________________________________________
_____________________________

Porquê (ou “mas”, ou “surpreendentemente”)


______________________________________________________
_____________________________
______________________________________________________
_____________________________

 Posicione-se com um ponto de vista

Já tendo identificado as descobertas, é hora de


selecionar a necessidade mais convincente e o
insight mais interessante para articular um ponto
de vista.

Esse é o seu ponto de vista. Tome uma posição,


afirmando especificamente o desafio significativo
que você vai enfrentar. Ex.: “Janice precisa de uma
maneira de sentir que tem acesso a todas as suas
coisas e está pronta para agir.
Surpreendentemente, carregar a bolsa a faz sentir
menos pronta para agir”. Ou, “Arthur precisa de
uma forma de socializar com seus amigos,
enquanto se alimenta de forma saudável, mas ele
sente que não participa, se não estiver segurando
uma bebida”.
 Esbocepelo menos 5 maneiras radicais de atender as necessidades
do seu colega (5 min).

Ajuda para idealizar: reescreva a declaração do


problema no topo da página. Lembre-os de que
agora estão criando soluções para o novo desafio
que você identificou.
Faça volume! Este é o momento de geração de
ideias, não de avaliação - você pode avaliar suas
ideias mais tarde. Veja se você consegue ter pelo
menos 7 ideias!
Procure ser VISUAL - use palavras apenas quando
necessário, para destacar os detalhes.

 Escreva aqui o problema que você vai resolver


 Partilhesuas soluções e peça feedback!
 Compartilhe suas soluções e obtenha feedback. - PROTÓTIPOS - 10
min (5 minutos para cada).

Agora, é hora de compartilhar seus esboços com


seu colega!
O que você pensou? Passe algum tempo ouvindo as
reações e perguntas de seus parceiros. Não se trata
apenas de validar suas ideias. Lute contra o desejo
de explicar e defender suas ideias. Esta é outra
oportunidade de aprender mais sobre os
sentimentos e motivações do seu colega.

 Interaja e recrie com base nos feedbacks.

SAIBA MAIS

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Oportunidades

#FICAADICA
Que tal olhar o material traduzido pelo Instituto Ayrton
Senna, com o consentimento da OCDE? O título original é
Fostering Students Creativity and Critical Thinking. Você
pode acessá-lo através deste
link: https://institutoayrtonsenna.org.br/content/dam/in
stitutoayrtonsenna/documentos/instituto-ayrton-
senna-documento-ocde-traduzido.pdf
Este material traz uma importante contribuição não apenas
sobre os processos criativos, como também sobre o
pensamento crítico. São 359 páginas de dados, informações,
conhecimento e ferramentas divididas em 8 capítulos que
abordam uma pauta tão variada quanto internacional
(VINCENT-LANCRIN et al., 2020).
Vale muito, muito a leitura. Não se assuste, não precisa ler
tudo de uma vez. Que tal degustar os capítulos, aplicando-os
em sua prática?

Você pode trabalhar de várias formas. Veja algumas


sugestões que fazemos na Atividade, a seguir:

 Desafie-se
anotando pelo menos duas ideias novas
para cada tópico lido ou seus insights no template
abaixo:

 Você
também pode usar o seu coração no template
proposto, a seguir:
Fonte: Adaptado de Napper e Newton (2016).

Clique no botão para baixar o template.

Baixar

 Agora,
responda às perguntas, observando o que se
pede. Trata-se de um plano de ação simples, mas
completo.
5W2H

Essa sopa de caracteres corresponde, na verdade, às iniciais


(em inglês) das sete diretrizes que, quando bem
estabelecidas, eliminam quaisquer dúvidas que possam
aparecer ao longo de um processo ou de uma atividade.

São elas:
5W: What (o que será feito?) – Why (por que será feito?) –
Where (onde será feito?) – When (quando?) – Who (por quem
será feito?)

2H: How (como será feito?) – How much (quanto vai custar?)
Ou seja, é uma metodologia cuja base são as respostas para
estas sete perguntas essenciais. Com estas respostas em
mãos, você terá um mapa de atividades que vai te ajudar a
seguir todos os passos relativos a um projeto, de forma a
tornar a execução muito mais clara e efetiva (ENDEAVOR
BRASIL, 2021).

ATIVIDADE
Questão 1
Agora, responda às perguntas, observando o que se pede.
Trata-se de um plano de ação simples, mas completo.
Divirta-se!

a
O QUE SERÁ FEITO?

b
POR QUE SERÁ FEITO?
c
QUANDO SERÁ FEITO?

d
POR QUEM SERÁ FEITO?

e
COMO SERÁ FEITO?

f
ONDE SERÁ FEITO?
Atividade Respondida

Respondida 1 de 1 questão

SAIBA MAIS

AUTOAVALIAÇÃO do PLANO DE AÇÃO


Questão 1
Leia cada dimensão, a seguir, e faça uma autoavaliação do
quanto você considerou os itens a seguir abordados no seu
planejamento. Lembre-se de realizar essa autoavaliação
para fins de certificação.

1
Discordo Totalmente

2
Discordo
3
Indiferente

4
Concordo

5
Concordo Totalmente

4
O QUE SERÁ FEITO?

 as metas, objetivos ações foram descritas?


 elas estão correlacionadas com o projeto pedagógico?

4
POR QUE SERÁ FEITO?

 Finalidades, objetivos e compromissos foram descritos?


 Os resultados pedagógicos foram considerados (perfil
do egresso e competências)

3
QUANDO SERÁ FEITO?

 O período de execução está planejado, considerando-


se: carga-horária e aprendizado, sazonalidade,
disponibilidade e otimização dos recursos
pedagógicos?

4
POR QUEM SERÁ FEITO?
 Os líderes e/ou responsáveis das atividades estão
definidos e planejados? Está previsto o envolvimento
de governança local, parceiros, sociedade,
responsabilidade compartilhada ,comunidade, pais,
associações de bairro, etc.

3
QUANTO VAI CUSTAR?

 A relação entre orçamento e gastos foi prevista?


 A sustentabilidade receita e despesa foi considerada?

4
ONDE SERÁ FEITO?

 Houve planejamento dos espaços onde será executada


a atividade: será na escola, em ambientes de salas com
parceiros, ambientes virtuais, espaços ao ar
livre,públicos etc.

4
COMO SERÁ FEITO?

 Quais os recursos pedagógicos serão utilizados?


 Quais metodologias serão utilizadas, elas irão facilitar a
aprendizagem e o desenvolvimento de competências?

Atividade Respondida
Respondida 1 de 1 questão

Progresso do Módulo

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Realização

seb
ministér
io da educação
abordaremos o planejamento de carreira, identidade,
valores e responsabilidade social, planejamento do futuro,
definindo as ações, metas e estratégias que deverão
impactar o projeto de vida do estudante. Apresentaremos os
conceitos do empreendedorismo e a ideia de
empreendedorismo como inovação social, além dos
conceitos dos princípios da Sustentabilidade, trabalho em
equipe, governança e conflito

atividades pedagógicas que podem ajudar os professores na


orientação das escolhas profissionais para o Mundo do
trabalho. Além disso, faremos um tour reflexivo sobre as
competências necessárias ao trabalho, na busca de
construir estratégias didáticas articuladas aos contextos
sociais, ao propósito e projetos de vida dos estudantes.

Mundo
do Trabalho
SUMÁRIO
M2

Carreiras e Escolhas Profissionais


UNIDADE 1 - CARREIRAS
Nesta unidade, oferecemos atividades pedagógicas que
podem ajudar os professores na orientação das escolhas
profissionais para o Mundo do trabalho. Além disso,
faremos um tour reflexivo sobre as competências
necessárias ao trabalho, na busca de construir estratégias
didáticas articuladas aos contextos sociais, ao propósito e
projetos de vida dos estudantes. Por fim, apresentaremos
também os princípios e práticas inerentes à Educação
Profissional e Tecnológica.
1.1 Habilidades em foco

 (EMIFCG10) reconhecer e utilizar qualidades e


fragilidades pessoais com confiança para superar
desafios e alcançar objetivos pessoais e
profissionais, agindo de forma proativa e
empreendedora e perseverando em situações de
estresse, frustração, fracasso e adversidade.

 (EMIFCG11) utilizar estratégias de planejamento,


organização e empreendedorismo para estabelecer
e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar
apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e
produtivos com foco, persistência e efetividade.

 (EMIFCG12) refletir continuamente sobre seu próprio


desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades,
inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à
sua vida pessoal, profissional e cidadã (BRASIL,
2018).

1.2 Entendendo sobre carreiras


Entender o que é uma carreira, quais são suas etapas
evolutivas, como construí-la articulada ao Propósito
(abordado no Mundo do Trabalho). Lembremo-nos que a
atuação desta prática pedagógica está prevista para jovens
entre 14 à 16 anos, podendo estender-se para alguns anos a
mais, talvez um pouquinho a menos.

A realidade socio-cultural-econômica local, regional e


nacional é imperativa na compreensão das Carreiras, mas
NUNCA limitada a isso.

Que esta realidade seja vista/encarada/percebida/sentida


não como DETERMINANTE DE FUTURO, mas antes de tudo,
COMO PONTO DE PARTIDA PARA QUALQUER
OPORTUNIDADE DE MUDANÇA, apesar do contexto. As
carreiras são oportunidades, não são lineares, são
compostas por várias competências ainda não criadas pela
evolução do Mundo do Trabalho.

Atuar considerando prática+teoria ajudará muito a entender


como as coisas acontecem no mundo do trabalho/Carreira.

Observa-se que há uma integração estrutural, cujo elemento


central é o PROJETO DE VIDA (figura 4) do estudante,
considerando como um dos pilares a condição de inserção
dele no mercado, não como supridor de “mão de obra”
necessária à economia, mas, principalmente, como sujeito
interventor e criador de uma nova realidade, em especial
para si e para sua comunidade local ou global. O limite será
determinado pela capacidade individual de superar os
obstáculos existentes.

Um ponto fundamental é entender que as carreiras no


mundo atual não são estanques. Há 30 anos atrás, você
ficaria boa parte da vida em uma única empresa. Hoje, isso
não é necessariamente verdadeiro.

Figura 4 – Projeto de Vida essência da Carreira Profissional


Fonte: Adaptado de Frente Novo Currículo Médio.

Progresso do Módulo

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Slide 2
Realização

seb
ministér
io da educação

Mundo
do Trabalho
SUMÁRIO
M2

Carreiras e Escolhas Profissionais


Vamos iniciar distinguindo Carreira e Profissão.
Profissão é aquilo que estudamos e nos preparamos para
executar. Um médico cardiologista estuda medicina e se
especializa em cardiologia. Já Carreira é a estrada que se
deseja seguir, o estilo de vida e tipo de atuação que se
deseja ter. Se um médico cardiologista decide que seu
caminho é ajudar aqueles que mais precisam, pode atuar
como um médico em uma organização como Médicos Sem
Fronteiras. Se quer um caminho de estudos e pesquisas em
um laboratório, pode escolher a carreira de pesquisador e
de vacinas, por exemplo. Ainda, se deseja ter uma vida de
empreendedor, pode abrir sua própria clínica (HABIMORAD,
2017).

A carreira, entendida então como um conjunto de trilhas


(Figura 5) e possibilidades ainda que a profissão seja a
mesma. Lembre sempre que as “etapas evolutivas do
crescimento profissional” precisam acontecer seja no
empreendedor ou intraempreendedor e que devem ser
consideradas a partir do PROJETO DE VIDA, ou seja,
entendendo quais são os potenciais e talentos.

Figura 5- Possíveis Trilhas de Carreiras


Fonte: Autora (2021).

Entender quem somos é importante, pois pode reduzir o


nível de sofrimento laboral. Quanto mais o ambiente de
trabalho for valorativamente semelhante a nós, temos maior
probabilidade de sermos mais assertivos.

#FICAADICA – PRA SABER MAIS


Vamos descobrir mais sobre você?

Pré-requisitos: Disposição, sinceridade e capacidade de


leitura.

O que fazer: Existem diversos sites que podem ser úteis no


autoconhecimento, um dos pontos fundamentais
para Projeto de Vida, Carreira e Propósito. Muitos oferecem
algum tipo de testagem, como tipos de personalidade,
aptidões, etc. No geral, eles pedem apenas e-mail, que é
armazenado em um banco de dados, e é eventualmente
usado para acessar você para oferta de produtos, ou
serviços, ou envio de informações. Mas, considerando o que
“devolvem”, se for um site sério, pode ser uma boa troca.
Lembre-se que nenhum teste é uma verdade absoluta. São
fragmentos descontextualizados, são um ponto de encontro
de aspectos da vida que, ao ganharem forma e estrutura,
ajudam na compreensão de quem somos.

Trata-se de difícil tarefa saber quem somos, pois envolve um


olhar profundo e verdadeiro sobre nós mesmos. Nos
olharmos no espelho, por exemplo, ainda que possa ser um
ato desafiador, é também fundamental.

Entendendo os testes, dois dos mais conhecidos e


utilizados são:

1. MBTI

O MBTI - Myers-Briggs Type Indicator - é um inventário que


tem por objetivo avaliar a personalidade segundo a teoria
dos tipos psicológicos de Jung, de forma simples e sucinta.
Busca auxiliar as pessoas a identificarem determinadas
preferências pessoais significativas. Foi desenvolvido por
Katharine Cook Briggs (1875–1968) e sua filha Isabel Briggs
Myers (1897–1980) e, a partir dele muitos testes disponíveis,
se baseiam na tipologia para seus testes (COUTO;
BARTHOLOMEU; MONTIEL, 2016).

As redes sociais perceberam a “potência” dos instrumentos


e exploram isso considerando que as pessoas sempre
querem “um conserto rápido”, ou seja: quem não quer um
teste que fale sobre quem você é, quais seus pontos de
melhoria e ainda reforce seus pontos altos? Por isso, a
orientação do Educador, aqui, torna-se ainda mais
importante e oportuna. Pode ser que seu educando já
venha com o teste feito e sem nenhuma crítica a respeito.
Instruí-lo a pesquisar a seriedade do site em questão (um
instrumento oficial ou um site sério tem obrigatoriedade de
validação do instrumento proposto. Sem validação, como
garantir a fidedignidade do resultado?), que tipo de teste ele
fez, o quanto os resultados são representativos e o nível de
honestidade ao responder as perguntas são fundamentais
para a contextualização do processo. Equilíbrio é a palavra
de ordem. Na origem, o MBTI só é aplicado por psicólogos,
que fornecem a devolutiva e a explicação do teste.

O site oficial é:
https://www.mbtionline.com/

2. Âncoras e Carreiras

Outro inventário muito bom é o ncoras de Carreiras. O


nome não é por nada e, sim, tem relação com a ideia de
ancoragem, sustentação e lastro. Criador do teste: Schein
(1978) - PhD em psicologia social, pela Universidade de
Harvard e professor emérito da Sloan School of
Management - entendia que tão importante quanto refletir
sobre a carreira era a necessidade de se estabelecer
relações entre autodesenvolvimento, desenvolvimento de
carreira e desenvolvimento da vida pessoal e familiar.
Refletir sobre a carreira, então, implicaria em entender as
necessidades e características da pessoa, que não estão
ligadas apenas à vida no trabalho, mas são frutos de sua
interação com todos os espaços de sua vida. Assim como a
vida, as âncoras podem mudar. Se por exemplo, você está
começando uma família, o estilo de vida pode aparecer mais
forte e ao se graduar no ensino médio, pode ser que o
desafio puro seja sua estabilidade no momento.

O objetivo aqui é descobrir valores profissionais, por isso


conhecer o que é importante para você é melhor que o
resultado do teste em si. Entender a importância de
determinados valores ajudará no propósito de vida.

Entenda o inventário: partindo da análise de


autoconhecimento, Schein (1978) compreendia que as
pessoas ganhavam gradualmente autoconhecimento e
autopercepção da sua trajetória de carreira. Essas seriam as
“ ncoras de Carreira” caracterizadas por:

 Talentose habilidades, baseados no sucesso dos


vários trabalhos realizados;

 Motivose necessidades, baseados no feedback de


outras pessoas e da empresa, e na auto avaliação
ao enfrentar os vários desafios;

 Atitudese valores, baseados no confronto entre os


valores e normas próprias e os da organização ou
ocupação.
3. 16 personalities
Se você for sincero nas respostas, apresenta alto nível de
precisão. Seu site oferece muitos testes e informam quais
são pagos e quais são gratuitos. Acesse
em: https://www.16personalities.com/br

Progresso do Módulo

3 de 17

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Slide 3
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Mundo
do Trabalho
SUMÁRIO
M2

Carreiras e Escolhas Profissionais


1.3 Entendendo sobre âncoras de carreiras
As âncoras de carreira são (DUTRA; ALBUQUERQUE, 2009):

 COMPETÊNCIA TÉCNICA/FUNCIONAL:
Se sua âncora de carreira é a competência em
alguma área técnica ou funcional, você não abriria
mão da oportunidade de aplicar suas habilidades
nessa área e de continuar desenvolvendo essas
habilidades a um nível cada vez mais alto. Você
obtém seu senso de identidade com o exercício
dessas habilidades e sente-se totalmente realizado
quando seu trabalho lhe permite ser desafiado
nessas áreas. Você pode estar disposto a gerenciar
outras pessoas em sua área técnica ou funcional,
mas não se interessa pelo gerenciamento em si e
evitaria a gerência geral, porque precisaria desistir
de sua própria área de especialidade.

 COMPETÊNCIA PARA GERÊNCIA GERAL

Se sua ancora de carreira é a competência para a


gerência geral, você não abriria mão da
oportunidade de subir a um nível alto o suficiente
que lhe permita integrar os esforços de outras
pessoas em suas funções e ser responsável pelo
resultado de determinada unidade da organização.
Você quer total responsabilidade pelos resultados e
identifica seu próprio trabalho com o sucesso da
organização para qual trabalha. Se você está em
uma área técnica ou funcional atualmente, aceita a
situação como uma experiência de aprendizado
necessária, entretanto, ambiciona alcançar um
cargo com funções generalistas o quanto antes. Ter
um alto cargo gerencial técnico não interessa.

 AUTONOMIA/INDEPENDÊNCIA

Se sua âncora de carreira é a


autonomia/independência, você não renunciaria à
oportunidade de definir seu próprio trabalho, à sua
própria maneira. Se você está numa organização,
quer permanecer em funções que lhe permitam
flexibilidade com relação a quando e como
trabalhar. Se você não tolera regras e restrições
organizacionais de qualquer espécie, busca
ocupações nas quais tenha a liberdade que procura,
tais como ensino ou consultoria. Para manter sua
autonomia, você recusa oportunidades de
promoção ou avanço. Talvez você até procure ter
seu próprio negócio para alcançar a sensação de
autonomia, entretanto este motivo não é o mesmo
que a criatividade empreendedora descrita mais
adiante.
 SEGURANÇA/ESTABILIDADE

Se sua âncora de carreira é a


segurança/estabilidade, você não abriria mão da
sua segurança ou estabilidade no trabalho ou
organização. Sua principal preocupação é alcançar a
sensação de ser bem sucedido para ficar tranquilo.
A âncora está demonstrada na preocupação pela
segurança financeira (tais como aposentadoria e
planos de pensão), ou segurança no emprego. Essa
estabilidade pode significar trocar sua lealdade e
disposição de fazer qualquer coisa que seu
empregador lhe peça por uma promessa de
garantia de emprego. Você se preocupa menos com
o conteúdo do seu trabalho e o posto que pode
alcançar, embora possa chegar a um alto nível, se
seus talentos assim o permitirem. No que se refere
a autonomia, todo mundo tem certas necessidades
de segurança e estabilidade, especialmente em
épocas que os encargos financeiros são grandes ou
quando se está para enfrentar a aposentadoria.
Entretanto, as pessoas ancoradas dessa maneira
estão sempre preocupadas com essas questões e
constroem toda sua auto-imagem em torno do
gerenciamento da segurança e estabilidade.
 CRIATIVIDADE EMPREENDEDORA

Se sua âncora de carreira é a criatividade


empreendedora, você não renunciaria à
oportunidade de criar sua própria organização ou
empreendimento, desenvolvidas com sua própria
capacidade e disposição de assumir riscos e superar
obstáculos. Você quer provar ao mundo que pode
criar um empreendimento que seja o resultado do
seu próprio esforço. Talvez você trabalhe para
outros em alguma organização, enquanto aprende
e avalia oportunidades futuras, mas seguirá seu
próprio caminho assim que sentir que tem
condições para isso. Você quer que seu
empreendimento seja financeiramente bem
sucedido, como prova de sua capacidade.

 SERVIÇO/DEDICAÇÃO A UMA CAUSA

Se sua âncora de carreira é serviço/dedicação a uma


causa, você não renunciaria à oportunidade de
procurar um trabalho onde pudesse realizar alguma
coisa útil, como, por exemplo, tornar o mundo um
lugar melhor para se viver, solucionar problemas
ambientais, melhorar a harmonia entre as pessoas,
ajudar os outros, melhorar a segurança das
pessoas, curar doenças através de novos produtos,
etc. Você busca essas oportunidades, mesmo que
isto signifique mudar de organização e não aceita
transferências ou promoções que o desviem do
trabalho que preencha esses valores.

 DESAFIO PURO

Se sua âncora de carreira é desafio puro, você não


abriria mão da oportunidade de trabalhar na
solução de problemas aparentemente insolúveis,
para vencer oponentes duros ou superar obstáculos
difíceis. Para você, a única razão significativa para
buscar um trabalho ou carreira é que este lhe
permita vencer o impossível. Algumas pessoas
encontram esse desafio puro em alguns trabalhos
intelectuais, como, por exemplo, o engenheiro
interessado apenas em desenhos extremamente
difíceis; outras encontram seu desafio em situações
complexas, tais como um consultor estrategista,
interessado apenas em clientes à beira da falência e
que já esgotaram todos os recursos; algumas o
encontram na competição interpessoal, como o
atleta profissional, ou o vendedor que define cada
venda como uma vitória ou derrota. A novidade,
variedade e dificuldade tornam-se um fim em si e se
alguma coisa é fácil, imediatamente torna-se
monótona.

 ESTILO DE VIDA

Se sua âncora de carreira é o estilo de vida, você


não abriria mão de uma situação que lhe permita
equilibrar e integrar suas necessidades pessoais,
familiares e as exigências de sua carreira. Você quer
fazer todos os principais segmentos de sua vida
trabalhar em conjunto para um todo integrado e,
portanto, precisa de uma situação de carreira que
lhe dê suficiente flexibilidade para alcançar tal
integração. Talvez, você precise sacrificar alguns
aspectos da sua carreira (por exemplo, uma
mudança geográfica que fosse uma promoção, mas
que desestruturaria toda sua situação de vida), e
você define o sucesso em termos mais amplos do
que simplesmente sucesso na carreira. Você sente
que sua identidade está mais vinculada ao modo de
viver sua vida como um todo, onde você se
estabelece, como lida com sua situação familiar e
como você se desenvolve, do que com qualquer
trabalho ou organização.

#FICAADICA
 Confira o teste âncoras de carreira em:
https://www.roberthalf.com.br/blog/carreira/teste-
ancoras-de-carreira

 Sobre âncoras e gerações. Será que as âncoras mudam


de acordo com as gerações ou com o gênero? Leia o
artigo a seguir e inspire-se:
https://revistas.pucsp.br/ReCaPe/article/view/3265
1

 Carreiras: um olhar especialista: Maira Habimorab


(especialista brasileira no assunto) em entrevista à
revista Cosmopolitan articula uma fala sobre carreira,
tendências e competências.

Tendo refletido sobre isso, vamos pensar num modelo de


desenvolvimento de carreira, lembrando que as carreiras
deixaram de ser lineares e são mais fluidas. Provavelmente,
você terá mais de uma carreira ao longo da sua vida.
Antes de iniciar, que tal pensar sobre “de onde vem as boas
ideias”?

#FICAADICA
 De onde vêm as boas ideias - Steve Johnson.
Disponível em:

Agora, complete o template considerando como aplicar isso


em sua carreira ou ideias para futuro.

Agora que já sabemos que as boas ideias da sua carreira


estão por aí, vamos colocar em prática a reflexão. Para isso,
veja o template a seguir chamado Modelo de Negócios
Pessoal.

Progresso do Módulo

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O exercício do Modelo de Negócios pessoal não é uma linha
de chegada, mas de partida. Deve ser riscado, rasurado,
mudado, reorganizado tantas vezes, quantas sentirmos
necessidade.

Mundo
do Trabalho
SUMÁRIO
M2

Carreiras e Escolhas Profissionais


UNIDADE 2 - EMPREENDEDORISMO
Nesta unidade você aprofundará seus conhecimentos
relacionados ao contexto, ao mundo do trabalho e à gestão
de iniciativas empreendedoras, incluindo seus impactos nos
seres humanos, na sociedade e no meio ambiente; ampliará
habilidades relacionadas ao autoconhecimento,
empreendedorismo e projeto de vida; e utilizará esses
conhecimentos e habilidades para estruturar iniciativas
empreendedoras com propósitos diversos, voltadas a
viabilizar projetos pessoais ou produtivos com foco no
desenvolvimento de processos e produtos com o uso de
tecnologias variadas.
2.1 Habilidades em foco

 (EMIFFTP10) Avaliar as relações entre a formação


escolar, geral e profissional, e a construção da
carreira profissional, analisando as características
do estágio, do programa de aprendizagem
profissional, do programa de trainee, para
identificar os programas alinhados a cada objetivo
profissional.

 (EMIFFTP11) Selecionar e mobilizar intencionalmente


conhecimentos sobre o mundo do trabalho para
desenvolver um projeto pessoal, profissional ou um
empreendimento produtivo, estabelecendo
objetivos e metas, avaliando as condições e
recursos necessários para seu alcance e definindo
um modelo de negócios.

 (EMIFFTP12) Empreender projetos pessoais ou


produtivos, considerando o contexto local, regional,
nacional e/ou global, o próprio potencial, as
características dos cursos de qualificação e dos
cursos técnicos, do domínio de idiomas relevantes
para o mundo do trabalho, identificando as
oportunidades de formação profissional existentes
no mundo do trabalho e o alinhamento das
oportunidades ao projeto de vida.

Fonte: Portaria MEC no. 1432 de 28/12/2018.


2.2 De que empreendedorismo estamos falando
Primeiramente a BNCC (2018) afirma, de maneira explícita, o
seu compromisso com a educação integral, e reconhece,
assim, que a Educação deve visar à formação e o
desenvolvimento humano global, o que implica
compreender a complexidade e a não linearidade desse
desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que
privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a
dimensão afetiva, e o Novo Ensino Médio, inclui o
empreendedorismo como um dos quatro eixos
estruturantes para a construção dos itinerários formativos
no currículo do Ensino Médio, junto com a investigação
científica, os processos criativos, a mediação e a intervenção
sociocultural.

Diante dessa perspectiva, é importante contextualizar de


que empreendedorismo estamos nos referindo e qual
abordagem iremos adotar no percurso formativo.

No âmbito da Organização das Nações Unidas para a


Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), foi criado, em
1992, o Centro Internacional para a Educação e a Formação
Técnica e Profissional (UNESCO-UNEVOC), no intuito de
desenvolver políticas e práticas relativas à educação para o
mundo do trabalho e desenvolvimento de habilidades para
empregabilidade e cidadania.
Nesse contexto, a política da UNESCO-UNEVOC de fomentar
o empreendedorismo para os jovens, com a Agenda 2030
para o Desenvolvimento Sustentável.

As instituições de educação e treinamento técnico e


vocacional atendem a vários aspectos econômicos e sociais,
bem como, podem equipar os jovens e adultos com as
habilidades necessárias para, não apenas encontrar
trabalho decente, mas, desenvolver mentalidades
empreendedoras e inovadoras: essas prioridades
transversais formam a base do trabalho da UNESCO-
UNEVOC e são refletidas na importância de trabalhar o
empreendedorismo como uma área estratégica.

Esse pressuposto da UNESCO aponta para o entendimento


do conceito de empreendedorismo para o além da abertura
de empresas mas, como uma competência educacional.

Segundo Dolabela e Filion (2013), o empreendedorismo é


um instrumento de desenvolvimento social e não apenas de
crescimento econômico. Para o autor, a educação pode
produzir mudança cultural e a pedagogia empreendedora é
a chave nesse processo.

A Educação para o empreendedorismo avançou no Brasil,


esse tema, segundo Lopes (2017), se tornou frequente e
importante, pois pode alargar as possibilidades de carreira,
ou seja, desenvolver as competências empreendedoras dos
estudantes é possibilitar que os mesmos estejam melhor
preparados para outras opções de carreiras que vão além
de ser empregados em organizações criadas e dirigidas
pelos outros, mas podem iniciar seu próprios
empreendimentos, gerir o autoemprego e/ou, construir
projetos comunitários.

Utilizando como fonte de pesquisa o Ministério de Educação


de Portugal, Carvalho (2015) aborda que é necessário
construir programas educativos que ultrapassem a visão
disciplinar de Educação Empreendedora, precisamos ter
uma visão mais ampla, transversal - conforme é
demonstrado na Figura 2: Educação Empreendedora - e isso
vem ao encontro da ideia de Percurso Formativa do Novo
Ensino Médio, onde os eixos estruturantes são transversais.

Figura 2 - Educação Empreendedora

Fonte: Carvalho (2015)

Progresso do Módulo

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Mundo
do Trabalho
SUMÁRIO
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Carreiras e Escolhas Profissionais


2.3 Competências empreendedoras
Atualmente, a Comissão Europeia identificou a inovação e o
empreendedorismo como uma das oito competências-chave
necessárias para uma sociedade baseada no conhecimento.
Nesse contexto, foi construído o quadro EntreComp. Os
pesquisadores Bacigalupo et al. (2016) realizaram um estudo
onde ampliaram as competências e as vincularam ao
empreendedorismo: o EntreComp (Figura 3), atualmente, é
uma referência para às iniciativas que visam promover a
capacidade empreendedora dos cidadãos. Podemos
observar que a definição do objetivo de Educação
Empreendedora, adotado pela Comissão Europeia, não está
vinculado apenas ao ato de abrir empresas, mas, sim, como
competência, como a capacidade de um indivíduo de
transformar ideias em ação, que inclui criatividade, inovação
e assumir riscos, bem como a capacidade de planejar e gerir
projetos para atingir esses objetivos.

A tabela de síntese do EntreComp descreve as 3 áreas e


todas as 15 competências, mas desenvolve-as apenas nos 3
níveis de proficiência que se aplicam a todos os cidadãos: os
níveis Fundamental, Intermédio e Avançado. O nível
Especialista, por definição, refere-se a um nível de
especialização que está além da média e depende mais do
contexto.

Figura 3: Competências Empreendedoras - Referencial


Comissão Europeia Entrecomp
Fonte: Bacigalupo et al. (2016).

#FICAADICA: MÃOS NA MASSA


Observe o quadro de referência das Competências para o
Empreendedorismo da ENTRECOMP (Comissão Europeia) e
faça uma reflexão da sua progressão nas competências.
https://empreendedorismosocial.porvir.org/wp-
content/themes/sintropika/assets/pdf/
PUB_ENTRECOMP_FINAL.pdf
Figura 4 - Progressão das proficiências

Fonte: Dias-Trindade, Moreira e Jardim (2020,


documento on-line)

Então, já conseguiu olhar sua progressão nas competências?


Escolha três e desenhe um Plano de Trabalho com seus
estudantes, claro, olhando para o Mundo do trabalho.

SAIBA MAIS

ATIVIDADE

5W2H

Essa sopa de caracteres corresponde, na verdade, às iniciais


(em inglês) das sete diretrizes que, quando bem
estabelecidas, eliminam quaisquer dúvidas que possam
aparecer ao longo de um processo ou de uma atividade.

São elas:
5W: What (o que será feito?) – Why (por que será feito?) –
Where (onde será feito?) – When (quando?) – Who (por quem
será feito?)

2H: How (como será feito?) – How much (quanto vai custar?)
Ou seja, é uma metodologia cuja base são as respostas para
estas sete perguntas essenciais. Com estas respostas em
mãos, você terá um mapa de atividades que vai te ajudar a
seguir todos os passos relativos a um projeto, de forma a
tornar a execução muito mais clara e efetiva (ENDEAVOR
BRASIL, 2021).

Questão 1
Agora, responda às perguntas, observando o que se pede.

a
O QUE SERÁ FEITO?

b
POR QUE SERÁ FEITO?

c
QUANDO SERÁ FEITO?

d
POR QUEM SERÁ FEITO?

e
COMO SERÁ FEITO?

f
ONDE SERÁ FEITO?

g
QUANTO CUSTA?
Atividade Respondida
Respondida 1 de 1 questão

AUTOAVALIAÇÃO do PLANO DE AÇÃO


Questão 1
Leia cada dimensão a seguir e faça uma autoavaliação do
quanto você considerou os itens a seguir abordados no seu
planejamento.

1
Discordo Totalmente

2
Discordo

3
Indiferente

4
Concordo

5
Concordo Totalmente

4
O QUE SERÁ FEITO?

 as metas, objetivos ações foram descritas?


 elas estão correlacionadas com o projeto pedagógico?

4
POR QUE SERÁ FEITO?
 Finalidades, objetivos e compromissos foram descritos?
 Os resultados pedagógicos foram considerados (perfil
do egresso e competências)

4
QUANDO SERÁ FEITO?

 O período de execução está planejado, considerando-


se: carga-horária e aprendizado, sazonalidade,
disponibilidade e otimização dos recursos
pedagógicos?

3
POR QUEM SERÁ FEITO?

 Os líderes e/ou responsáveis das atividades estão


definidos e planejados? Está previsto o envolvimento
de governança local, parceiros, sociedade,
responsabilidade compartilhada ,comunidade, pais,
associações de bairro, etc.

3
QUANTO VAI CUSTAR?

 A relação entre orçamento e gastos foi prevista?


 A sustentabilidade receita e despesa foi considerada?

4
ONDE SERÁ FEITO?

 Houve planejamento dos espaços onde será executada


a atividade: será na escola, em ambientes de salas com
parceiros, ambientes virtuais, espaços ao ar
livre,públicos etc.
4
COMO SERÁ FEITO?

 Quais os recursos pedagógicos serão utilizados?


 Quais metodologias serão utilizadas, elas irão facilitar a
aprendizagem e o desenvolvimento de competências?

Atividade Respondida
Respondida 1 de 1 questão

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2.4 Empreendedorismo social
O empreendedorismo como uma competência refere-se não
apenas à aquisição de atitudes, habilidades e
conhecimentos, mas também implica a capacidade de um
indivíduo, a partir da competência desenvolvida, de agir e
transformar ideias em realidade, ser um agente de
transformação social. A educação para o
empreendedorismo deve, portanto, trabalhar para equipar e
capacitar o indivíduo a tomar tais ações. Da mesma forma,
para a atividade empresarial, que não está estreitamente
ligada à vida econômica, como o mundo do trabalho e do
comércio, mas se estende mais amplamente às outras áreas
da atividade humana, como a sociedade, o governo e o lar.

A educação para o empreendedorismo, por sua vez, precisa


refletir a inclusão de considerações de empreendimento
social, inovação social e criatividade mais amplamente. O
empreendedorismo social se refere a um conjunto amplo e
diversificado de iniciativas empresariais e sociais,
comprometidas com a geração de impacto social, ou seja, a
superação dos desafios enfrentados pela população
socioeconomicamente vulnerável, por meios organizacionais
e de negócios inovadores. Tais empreendimentos compõem
o ecossistema de negócios de impacto, socialmente em
expansão devido à sua potencialidade e dinamismo,
decorrentes da diversidade de organizações e dos atores
envolvidos, sejam organizações da sociedade civil, sejam
aqueles que visam gerar impacto social, podendo, ou não,
obter e distribuir lucros.

O conceito de empreendedor social surge na década de


1980, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Europa, para
designar aqueles que iniciam algo novo, indivíduos
visionários e estrategistas que implementam novos modelos
organizacionais e econômicos para resolver problemas
sociais (LIMEIRA, 2015).

SAIBA MAIS

2.5 Da ideia à ação


Carvalho 1, no prefácio do Livro de Osterwalder e Pigneur
(2011), relata que trabalhar com inovação é provocativo,
pois se por um lado nos sentimos sem orientação sobre
como agir em cenários incertos, por outro, temos à nossa
frente um quadro branco a ser preenchido. Essa declaração
mostra a importância do planejamento para os
empreendedores.

Com o propósito de tornar o processo de Planejamento de


novos negócios mais interativo e dinâmico, o pesquisador
suíço Alexander Osterwalder, criou colaborativamente com
outros empreendedores e consultores o “Business Model
Canvas”, resultado da sua tese de doutorado. O Canva,
(figura 5) “Quadro de Modelo de Negócios”, criado por
Osterwalder é um quadro visual contendo nove blocos de
áreas de atuação de uma empresa/organização, que
objetiva facilitar a modelagem de novos negócios. O Quadro
de Modelo de Negócios não necessariamente é destinado
para negócios, podemos chamar “Quadro de Modelo de
Projeto'' e pode ser aplicado para projetos iniciais, dentro
de empresas, em organizações, em escolas, etc.

Figura 5 - Quadro de Modelo de Negócios

A seguir iremos descrever, brevemente cada um desses


blocos:
 Proposta de Valor
Descrever em uma frase clara, simples e direta,
como o valor ajudará a resolver os problemas
encontrados? Que valor você irá entregar para o
cliente, usuário que receberá a sua solução? Mostre
o que é diferente, inovador na solução, quais
benefícios sociais e ambientais podem trazer?

 Segmentos de Clientes
Para quem estamos criando valor? Quem são os
nossos consumidores/público-alvo do Projeto?
Exemplo: Alunos, pais, comunidade, etc.

 Canais

Através de quais Canais nossos Segmentos de


Clientes querem ser contatados? Como alcançá-los?
Como nossos canais se integram? Qual funciona
melhor? Quais apresentam o melhor custo-
benefício? Exemplo: Via parceiros; web; é direto.

 Relacionamento com os clientes


Que tipo de relacionamento cada um dos nossos
segmentos de clientes espera que estabeleçamos
com eles? Quais já estabelecemos? Qual o custo de
cada um? Exemplo: comunidades; assistência
pessoal; self-service.

 Fontesde Receitas
Quais valores nossos clientes estão, realmente,
dispostos a pagar? Pelo que eles pagam
atualmente? Como pagam? Podemos captar
recursos para o projeto?

 Recursos Principais
Aqui você precisa colocar quais os recursos que irão
ajudar a operacionalizar o seu Projeto, ou seja,
como você irá entregar a proposta de valor, de
modo que a sua ideia se torne real? Podem ser
valores físicos, intelectuais, humanos e financeiros.

 Atividades-Chave

O componente atividades-chave como o próprio


nome diz, é “chave” fundamental para que seu
projeto possa acontecer, pois descreve as ações
mais importantes.

 ParceriasPrincipais
Quais são os nossos principais parceiros? Quais são
nossos fornecedores? Quais são as redes que
estamos envolvidos?

 Estrutura de Custos
Este componente envolve os custos mais
importantes presentes na operação e na execução
do projeto, lembrando que para minimizar custos,
podemos buscar parcerias e aproveitar materiais
recicláveis e sucatas quando falamos em projeto na
escola e na comunidade.
SAIBA MAIS

FICA A DICA - PARA SABER MAIS


#PARTIU MEU CANVAS

Qual Projeto posso planejar? Aqui, você pode fazer o seu


Canvas on-line e depois de pronto pode baixar ou, também,
pode baixar o quadro em branco e fazer off-line:

Acessar Canvas on-line

Figura 6 - #PARTIU MEU CANVAS

Fonte: SEBRAE (2021, documento on-line).


AUTOAVALIAÇÃO do PLANO DE AÇÃO
Questão 1
Leia cada dimensão a seguir e faça uma autoavaliação do
quanto você considerou os itens a seguir abordados no seu
planejamento.

1
Discordo Totalmente

2
Discordo

3
Indiferente

4
Concordo

5
Concordo Totalmente

4
O QUE SERÁ FEITO?

 as metas, objetivos ações foram descritas?


 elas estão correlacionadas com o projeto pedagógico?

4
POR QUE SERÁ FEITO?

 Finalidades, objetivos e compromissos foram descritos?


 Os resultados pedagógicos foram considerados (perfil
do egresso e competências)

3
QUANDO SERÁ FEITO?

 O período de execução está planejado, considerando-


se: carga-horária e aprendizado, sazonalidade,
disponibilidade e otimização dos recursos
pedagógicos?

4
POR QUEM SERÁ FEITO?

 Os líderes e/ou responsáveis das atividades estão


definidos e planejados? Está previsto o envolvimento
de governança local, parceiros, sociedade,
responsabilidade compartilhada ,comunidade, pais,
associações de bairro, etc.

3
QUANTO VAI CUSTAR?

 A relação entre orçamento e gastos foi prevista?


 A sustentabilidade receita e despesa foi considerada?

4
ONDE SERÁ FEITO?

 Houve planejamento dos espaços onde será executada


a atividade: será na escola, em ambientes de salas com
parceiros, ambientes virtuais, espaços ao ar
livre,públicos etc.
4
COMO SERÁ FEITO?

 Quais os recursos pedagógicos serão utilizados?


 Quais metodologias serão utilizadas, elas irão facilitar a
aprendizagem e o desenvolvimento de competências?

Atividade Respondida
Respondida 1 de 1 questão

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UNIDADE 3 - MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
Nesta unidade nosso objetivo é aprofundar conhecimentos
sobre questões que afetam a vida dos seres humanos e do
planeta em nível local, regional, nacional e global, e
compreender como podem ser utilizados em diferentes
contextos e situações; ampliar habilidades relacionadas à
convivência e atuação sociocultural; utilizar esses
conhecimentos e habilidades para mediar conflitos,
promover entendimentos; e propor soluções para questões
e problemas socioculturais e ambientais identificados em
suas comunidades.
3.1 Habilidades em foco

 (EMIFFTP07) identificar e explicar normas e valores


sociais relevantes à convivência cidadã no trabalho,
considerando os seus próprios valores e crenças,
suas aspirações profissionais, avaliando o próprio
comportamento frente ao meio em que está
inserido, a importância do respeito às diferenças
individuais e a preservação do meio ambiente.

 (EMIFFTP08) selecionar e mobilizar intencionalmente


conhecimentos sobre o mundo do trabalho,
demonstrando comprometimento em suas
atividades pessoais e profissionais, realizando as
atividades dentro dos prazos estabelecidos, o
cumprimento de suas atribuições na equipe de
forma colaborativa, valorizando as diferenças
socioculturais e a conservação ambiental.

 (EMIFFTP09) propor e testar estratégias de mediação


e intervenção para atuar em equipes de forma
colaborativa, respeitando as diferenças individuais e
socioculturais.

Fonte: Portaria MEC no. 1432 de 28/12/2018.


3.2 Intervenção sociocultural e análise de contexto
No campo social, as parcerias e as redes trazem benefícios
para as comunidades e a sociedade, como, por exemplo,
melhorias na qualidade e abrangência dos programas
implementados e eficácia na resolução de problemas sociais
(LIMEIRA, 2015). Diante desse pressuposto, é importante
considerar que os projetos pedagógicos contemplem
práticas que considerem o contexto sociocultural dos
estudantes e, como consequência, potencialize o seu
engajamento para intervenções significativas e positivas
para a sociedade.

O conhecimento é uma conversação com a cultura e com a


vida, que enriquece o olhar de seres em construção [...]
Aprender está relacionado com a elaboração de uma
conversação cultural, em que se trata, sobretudo, de
aprender a dar sentido, conectando-se com as perguntas
que deram origem aos problemas que abordamos e com as
questões que os sujeitos levantam sobre si mesmos e o
mundo, para poder, por fim, transferir tudo isso a outras
situações (HERNÁNDEZ; VENTURA, 2008 apud CARBONELL,
2016, p. 202).

Ao desenvolvermos uma educação com Propósito, nessa


aprendizagem dialógica, com a cultura e com a vida, os
alunos vivenciam com os outros colegas, com as famílias e
pessoas da comunidade, de modo que o professor se situa
como outro aprendiz junto aos alunos, com novos mapas
interpretativos, para entender as distintas variáveis e
dimensões dos fenômenos da vida contemporânea, tanto
no território natural, quanto no social, ou cultural
(CARBONELL, 2016).
#FICAADICA - PARA SABER MAIS
Conheça dicas do professor Paulo Cunha, professor de
Ciências da Natureza e Especialista em formação de
professores e Currículo no Ensino Médio, sobre como
trabalhar o eixo estruturante Mediação e Intervenção
Sociocultural. Acesso abaixo:
Lev Vygostky (apud VAN DER VEER, 2014) atribui o
desenvolvimento do pensamento com bases de apropriação
de ferramentas como semióticas fornecidas pela cultura,
isso conduz a abordar os processos de ensino e
aprendizagem em suas dimensões sociais e culturais: o
Socioconstrutivismo. Segundo Gauthier e Tardif (2010, p.
377):

[...] o socioconstrutivismo põe no centro da sua reflexão o


papel determinante da cultura na formação do pensamento.
A cultura não exerce apenas influência sobre os nossos
conhecimentos, nossos valores, nossa representação do
mundo; ela modela literalmente as nossas maneiras de
pensar, pois o desenvolvimento resulta justamente do
domínio das estruturas simbólicas que ela encarna [...].

Diante desse contexto, a escola e a comunidade de


educandos, juntos, colaboram na formação de
competências. O momento em que se aflora a riqueza das
interações socioculturais, são traços que coadunam com
características da aprendizagem de adultos. No relatório “O
poder das competências socioemocionais”, da Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE 2015), fica evidenciado
a importância da relação entre contextos de aprendizagens
e o desenvolvimento de competências socioemocionais.
Segundo o relatório, as competências não cognitivas, de
caráter ou qualidades pessoais, são o tipo de habilidades
envolvidas na obtenção de objetivos, no trabalho em grupo
e no contrato emocional, assim manifestam-se em várias
situações do dia a dia e como as mesmas são desenvolvidas
na educação impactam na formação profissional do
indivíduo, conforme demonstrado na figura 7 - Estrutura
para competências cognitivas socioemocionais e na figura 8
- Relação entre contextos de aprendizagens e progresso
social.

Figura 7 - Estrutura para competências cognitivas


socioemocionais
Fonte: OCDE (2015)

Figura 8- Relação entre contextos de aprendizagens e


progresso social.

Fonte: OCDE (2015)


O NOVO ENSINO MÉDIO pretende formar as novas gerações
para lidar com desafios pessoais, profissionais, sociais,
culturais e ambientais do presente e do futuro. Quando
falamos em Formação Técnica e Profissional é importante
construir um conjunto de atividades educativas, para que os
estudantes possam aprofundar interesses, se conhecer e se
reconhecer, desenvolver as suas competências e ampliar
aprendizagens que tenham relação com sua cultura e
identidade.

#FICAADICA - PARA SABER MAIS


Conheça uma prática de um projeto, com autoria de Daniel
Ramos (professor de Ciências da Natureza, na Escola
Referência em Ensino Médio João Bezerra, em Pernambuco),
sobre como trabalhar a intervenção sociocultural. Acesso
abaixo:
Progresso do Módulo

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Territórios Expandidos
Como diz Cesar Souza (2019), precisamos ter um olhar
“Glocal”, um olhar mundial com transformação local.
Quando estamos proporcionando que os estudantes
investiguem realidades e contextos é importante abordar o
cenário Mundial, nossos alunos precisam ter uma
consciência cidadã. Em setembro de 2015, a Organização
das Nações Unidas (ONU) propôs que aos seus 193 países
membros que assinassem a Agenda 2030 - um plano global
composto por 17 objetivos, voltados para a sustentabilidade,
denominados de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS), conforme mostra a Figura 10. A agenda 2030 é
universal, abrangente e precisamos ampliar a
conscientização da mesma, para colocar na pauta dos
projetos dos estudantes e engajá-los, de modo que
considerem a implementação de ações e Projetos que
contemplem atender esses desafios.

Assim como a agenda 2030 da (ONU), nós temos outros


desafios globais e locais nos quais os alunos podem
trabalhar no seu território. Para isso, existem sites e
indicadores mundiais que podem ajudar, como por
exemplo:

PNUD - Brasil - O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)


é uma medida resumida do progresso a longo prazo, em
três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda,
educação e saúde. Acesse em:

https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home.html

ODS - Observatório de Desenvolvimento Sustentável


Europeu - Sua principal missão consiste em promover a
sustentabilidade na UE, desenvolvendo a prosperidade
econômica, a inclusão social e a responsabilidade. Acesse
em:

https://www.eesc.europa.eu/pt/sections-other-bodies/
observatories/sustainable-development-observatory

CEPAL - Comissão Econômica para a América Latina e o


Caribe das Nações Unidas: O Desenvolvimento Sustentável
do Brasil e a sua Integração. Acesse em:

https://www.cepal.org

O WWF-Brasil é uma ONG brasileira, participante de uma


rede internacional e comprometida com a conservação da
natureza dentro do contexto social e econômico brasileiro.
Acesse em:

https://www.wwf.org.br/wwf_brasil/organizacao/

Esses são alguns.... Você pode pesquisar muito mais e seus


estudantes também!

Figura 10 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


Fonte: ONU (2021, documento on-line).

#FICAADICA - PARA SABER MAISDICA


Conheça mais sobre os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável. Acesse em:

https://brasil.un.org/pt-br/sdgs

3.5 E lá vamos nós… Que tal entender sobre equipes?


Prezado docente,

Um dos pontos mais nevrálgicos da intervenção


sociocultural tem relação com conseguir colocar os
educandos a atuar em equipe. Times dão apoio emocional,
portanto, vamos começar entendendo três pontos:

1) o que são equipes;

2) diferenças entre times e grupos e


3) o que significa segurança psicológica em times.

Sejam bem-vindos!
Entendendo o conceito e suas aplicações
Quem somos nós em relação aos grupos?

Somos seres humanos e, como tais, gregários por natureza,


somente existimos e/ou subsistimos pelos relacionamentos
que estabelecemos. Observe que um bebê sem cuidado
morre. Uma pessoa sem relacionamentos afetivos saudáveis
adoece com mais frequência.

#FICAADICA - PARA SABER MAIS


Do que é feita a felicidade? Qual o impacto em nossas vidas
dos relacionamentos saudáveis? Assista:
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Significado de trabalho em equipe 3
Substantivo masculino
Trabalho realizado por um grupo de pessoas que prioriza o
esforço coletivo na realização de uma tarefa, na resolução
de um problema; cada indivíduo desempenha um papel
importante, mas o esforço coletivo deve ser priorizado em
oposição ao individual: o meio para se chegar ao melhor
resultado na busca de qualidade máxima é o trabalho em
equipe.

Ainda que ambos sejam substantivos masculinos, há uma


boa diferença entres esses conceitos, principalmente quanto
aos resultados.

Observe que equipes de trabalho geram uma sinergia


positiva por meio de um esforço coordenado.

Podem ser de diversos tipos (ROBBINS, 2002):


 Solucionadoras de problemas: compostas por 5 a 12
pessoas que se reúnem algumas horas por semana
para discutir formas de melhorar a qualidade, a
eficiência e o ambiente de trabalho/estudo;

 Autogerenciadas: entre 10 e 12 pessoas que dispõem


de grande autonomia para tomar decisões, planejar,
organizar e avaliar as suas ações e dos demais;

 Funcionalidade cruzada ou multifuncionais: em nível


organizacional, pode ser a escola, colaboradores do
mesmo nível hierárquico, mas de diferentes
setores, que se reúnem para cumprir uma tarefa;

 Equipesvirtuais: equipes que usam a tecnologia da


informática para reunir os seus membros dispersos,
com o intuito de atingir objetivos comuns.

Como criar equipes


Tendo definido o tipo de equipe, é hora de ficar atento à
alguns detalhes que farão toda a diferença:

1) PROJETO DE TRABALHO: estabeleça o projeto, o ideal,


objetivo, proposta e responsabilidade comuns.

2) COMPOSIÇÃO, ajuda pensar em:

 Tamanho: tendem a ser pequenas (no mínimo 5 e no


máximo 10 a 12 integrantes), pois isso aumenta a
capacidade de coesão, de integração e de aquisição
de responsabilidades;
 Pense nas habilidades/capacidades dos membros:
pessoas com habilidades técnicas, com habilidades
para solucionar problemas, tomar decisões e
pessoas com habilidades interpessoais;

 Personalidade: alguns traços favorecem a integração


e desempenho do grupo (por exemplo: extroversão,
estabilidade emocional, capacidade de
relacionamento, etc.);

 Alocação de papéis e promoção da diversidade:


verificar as habilidades, aptidões, preferências e
características de personalidade para combinar com
os papéis a serem desempenhados; o que gera
maior satisfação, integração e resultado. Papeis-
chave em equipes: conector, criador, promotor,
assessor, organizador, produtor, controlador,
mantenedor e conselheiro;

 Flexibilidadedos membros: capacidade de


adaptabilidade e complementaridade dos
membros;

 Preferência dos membros: algumas pessoas


preferem trabalhar sozinhas ao invés de em equipe.
3) CONTEXTO - considere:

 Recursos adequados: informação, tecnologia, pessoal


e assistência administrativa;

 Liderança e estrutura, definição e concordância


dos papeis assumidos por cada um (quem faz o
quê). Pode ser feita pela liderança, ou coordenação,
ou por alguém que assuma o papel na equipe;
 Sistema
de avaliação de desempenho e
de recompensas: nesses casos, o sistema de
recompensa deve envolver a equipe (cooperação),
além do indivíduo, para reforçar o trabalho em
equipe.
4) PROCESSO: pense também em:

 Propósito e objetivo comum: visão comum que dá


direção e guia todos os membros da equipe;

 Metas específicas: forma mensurável e realista de


planejar e atingir os objetivos;

 Eficiência
da equipe: grau de confiança em seu
sucesso, na sua capacidade;

 Níveis
de conflito: conflito nos níveis de tarefa são
bem vistos, os conflitos de relacionamento não;

 Folgasocial e responsabilidade: equipes de alto


desempenho evitam/impedem que indivíduos
se escondam dentro de grupos, sendo que todos
são igualmente responsáveis pelo resultado;

 Confiança mútua: precisa ser desenvolvida nas


equipes.
#FICAADICA: PARA SABER MAIS
Separamos um livro super didático que aprofunda todos os
temas aqui expostos e ainda acrescenta um capítulo inteiro
sobre liderança. Acesse em:
https://www.uaberta.unisul.br/repositorio/recurso/1469
0/pdf/lideranca_e_desenvolvimento_de_equipes.pdf
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Significado de trabalho em equipe 3
Substantivo masculino
Trabalho realizado por um grupo de pessoas que prioriza o
esforço coletivo na realização de uma tarefa, na resolução
de um problema; cada indivíduo desempenha um papel
importante, mas o esforço coletivo deve ser priorizado em
oposição ao individual: o meio para se chegar ao melhor
resultado na busca de qualidade máxima é o trabalho em
equipe.
Ainda que ambos sejam substantivos masculinos, há uma
boa diferença entres esses conceitos, principalmente quanto
aos resultados.

Observe que equipes de trabalho geram uma sinergia


positiva por meio de um esforço coordenado.

Podem ser de diversos tipos (ROBBINS, 2002):

 Solucionadoras de problemas: compostas por 5 a 12


pessoas que se reúnem algumas horas por semana
para discutir formas de melhorar a qualidade, a
eficiência e o ambiente de trabalho/estudo;

 Autogerenciadas: entre 10 e 12 pessoas que dispõem


de grande autonomia para tomar decisões, planejar,
organizar e avaliar as suas ações e dos demais;
 Funcionalidade cruzada ou multifuncionais: em nível
organizacional, pode ser a escola, colaboradores do
mesmo nível hierárquico, mas de diferentes
setores, que se reúnem para cumprir uma tarefa;

 Equipesvirtuais: equipes que usam a tecnologia da


informática para reunir os seus membros dispersos,
com o intuito de atingir objetivos comuns.

Como criar equipes


Tendo definido o tipo de equipe, é hora de ficar atento à
alguns detalhes que farão toda a diferença:

1) PROJETO DE TRABALHO: estabeleça o projeto, o ideal,


objetivo, proposta e responsabilidade comuns.

2) COMPOSIÇÃO, ajuda pensar em:

 Tamanho: tendem a ser pequenas (no mínimo 5 e no


máximo 10 a 12 integrantes), pois isso aumenta a
capacidade de coesão, de integração e de aquisição
de responsabilidades;

 Pense nas habilidades/capacidades dos membros:


pessoas com habilidades técnicas, com habilidades
para solucionar problemas, tomar decisões e
pessoas com habilidades interpessoais;

 Personalidade: alguns traços favorecem a integração


e desempenho do grupo (por exemplo: extroversão,
estabilidade emocional, capacidade de
relacionamento, etc.);
 Alocação de papéis e promoção da diversidade:
verificar as habilidades, aptidões, preferências e
características de personalidade para combinar com
os papéis a serem desempenhados; o que gera
maior satisfação, integração e resultado. Papeis-
chave em equipes: conector, criador, promotor,
assessor, organizador, produtor, controlador,
mantenedor e conselheiro;

 Flexibilidadedos membros: capacidade de


adaptabilidade e complementaridade dos
membros;

 Preferência dos membros: algumas pessoas


preferem trabalhar sozinhas ao invés de em equipe.
3) CONTEXTO - considere:

 Recursos adequados: informação, tecnologia, pessoal


e assistência administrativa;

 Liderança e estrutura, definição e concordância


dos papeis assumidos por cada um (quem faz o
quê). Pode ser feita pela liderança, ou coordenação,
ou por alguém que assuma o papel na equipe;

 Sistemade avaliação de desempenho e


de recompensas: nesses casos, o sistema de
recompensa deve envolver a equipe (cooperação),
além do indivíduo, para reforçar o trabalho em
equipe.
4) PROCESSO: pense também em:

 Propósito e objetivo comum: visão comum que dá


direção e guia todos os membros da equipe;
 Metas específicas: forma mensurável e realista de
planejar e atingir os objetivos;

 Eficiência
da equipe: grau de confiança em seu
sucesso, na sua capacidade;

 Níveis
de conflito: conflito nos níveis de tarefa são
bem vistos, os conflitos de relacionamento não;

 Folgasocial e responsabilidade: equipes de alto


desempenho evitam/impedem que indivíduos
se escondam dentro de grupos, sendo que todos
são igualmente responsáveis pelo resultado;

 Confiança mútua: precisa ser desenvolvida nas


equipes.
#FICAADICA: PARA SABER MAIS
Separamos um livro super didático que aprofunda todos os
temas aqui expostos e ainda acrescenta um capítulo inteiro
sobre liderança. Acesse em:
https://www.uaberta.unisul.br/repositorio/recurso/1469
0/pdf/lideranca_e_desenvolvimento_de_equipes.pdf
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Competência interpessoal (MOSCOVICI, 2018)
Em outros módulos já falamos sobre habilidade, atitudes e
competências, incluindo as duráveis ou soft skills.

Para atuar em equipe, precisamos entender que a interação


humana ocorre sob a forma de comportamentos manifestos
e não manifestos, verbais e não verbais, pensamentos,
reações mentais e/ ou físico corporais.

A famosa “primeira impressão” é o impacto que cada um


causa no outro. Está condicionada à um conjunto de fatores
psicológicos, de experiências anteriores de cada pessoa;
quando for positiva há uma tendência a estabelecer
relações de simpatia, vincularidade e aproximação que
facilitarão o relacionamento interpessoal e as atividades em
comum; quando for negativa, mesmo que de um lado só, o
relacionamento tende a ser difícil. É necessário sempre
rever as primeiras impressões, pois podemos “cristalizar”
uma ideia sobre o outro que, não necessariamente,
corresponde à verdade.

#FICAADICA: MÃOS NA MASSA


Este módulo tem relação com o mundo do trabalho.
Considerando que as instituições (empresas em geral)
investem no desenvolvimento de seus colaboradores
(pessoas), é natural olhar como elas desenvolvem seu corpo
funcional e gerencial. Vejamos um exemplo:
Stephen Covey foi professor de liderança por mais de duas
décadas. Fundou o Covey Leadership Center, que mais tarde
se tornaria a Franklin Covey Company. Formou-se em
administração de empresas na Universidade de Utah, fez o
mestrado em Harvard e o doutorado na Brigham Young
University. Além disso, recebeu 12 títulos de doutor honoris
causa.

Escreveu vários livros de grande sucesso, entre os quais o


best-seller internacional Os 7 hábitos das pessoas altamente
eficazes, escolhido pelos leitores da revista Chief Executive
como o livro mais influente do século XX. Faleceu em 2012.

A consultoria Franklincovey, que leva seu nome,


especializada em aprimorar desempenhos, traz cinco
exercícios para ajudar o desenvolvimento de equipes,
aumento da confiança e solução de problemas de forma
criativa. Vamos conhecê-los?
Exercícios vivenciais para trabalhar com sua turma (FRANKLINCOVEY, 2021)
1. Ilha do tesouro
Essa dinâmica é útil para aumentar a motivação da equipe e
estimular o trabalho em grupo, ao mesmo tempo em que se
oferece um momento de descontração para o time. Para
aplicá-la, é preciso providenciar uma recompensa — como
uma caixa de bombons ou doces — e algumas folhas de
jornal.

Os participantes devem formar duplas entre si e, cada uma


delas, deve se posicionar sobre uma folha de jornal,
dispostas lado a lado em uma das extremidades da sala. Na
outra extremidade, deve estar o “tesouro”, que se trata de
uma outra folha de jornal sobre a qual é colocada a
recompensa.

O objetivo da dinâmica é que as duplas se movam até o


outro lado da sala e cheguem ao tesouro, mas sem colocar
os pés fora da folha de jornal e sem rasgá-la. Para isso, eles
devem descobrir que a melhor maneira de enfrentar o
desafio é convidando outra dupla para formar um grupo —
assim, eles podem alternar as folhas de jornal e seguir passo
a passo até a recompensa. No final, basta dividir o prêmio
entre todos os vencedores!

2. Técnica 6.3.5

Essa dinâmica — também conhecida como Brainwriting —


foi criada pelo alemão Bernd Rohrbach e funciona como um
brainstorming, ao estimular a geração de ideias criativas e
inovadoras. Ela consiste em encontrar ideias para solucionar
um problema, ou atingir um objetivo selecionado pelo
grupo, ou pelo supervisor da dinâmica.

Os números presentes no nome da técnica — 6.3.5 — têm o


seguinte significado:
 6: refere-se ao número de membros que participam da
dinâmica;
 3: relaciona-se com o número de ideias sugeridas por
cada membro;
 5: refere-se ao tempo que cada membro tem para
escrever suas ideias — o que significa que, ao fim de 6
sessões, em apenas 30 minutos, são geradas 108 novas
ideias!

As ideias podem ser escritas, desenhadas ou


esquematizadas em um formulário previamente preparado,
e, após cada rodada de 5 minutos, o papel deve ser passado
para o colaborador ao lado. Assim, na próxima rodada, os
colaboradores podem se inspirar nas ideias dos colegas
para desenvolverem novas.

O mais interessante dessa técnica é que, quanto mais ela é


aplicada, maior torna-se a capacidade de resolução de
problemas e criatividade dos colaboradores, o que propicia
o surgimento de ideias cada vez melhores.

3. Verdade ou mentira

Nessa dinâmica de grupo, os membros da equipe podem se


conhecer melhor, além de aproveitar o momento para
socializarem e se divertirem. Sua execução requer apenas
papel e caneta, e as regras são bastante simples.

Cada participante deve escrever no papel três afirmações


sobre si mesmo, sendo que uma ou duas devem ser
verdadeiras e, pelo menos, uma delas deve ser falsa. Depois,
cada pessoa lê suas afirmações e os outros membros do
time tentam descobrir se a afirmação é verdadeira ou falsa.
Para aumentar a motivação, pode-se oferecer um prêmio
para quem acertar mais palpites.
4. Verdade ou mentira

Essa dinâmica também utiliza apenas papel e caneta. Os


participantes escrevem duas características e duas manias
suas, sem colocar seu nome. Depois, os papeis são
embaralhados e distribuídos novamente aos membros.
Ninguém pode pegar seu próprio papel.

Em seguida, cada um deve interpretar, por meio de mímicas,


as características e manias escritas no papel que recebeu e
os outros participantes tentam descobrir quais são elas.
Após a descoberta, os membros podem tentar adivinhar
quem é o dono das características, a pessoa deve se
manifestar e explicar o motivo de ter escolhido tais adjetivos
sobre si — o que promove um maior conhecimento entre a
equipe.

5. Cubos solidários

Nessa dinâmica de grupo, são trabalhados a colaboração


entre os membros da equipe e o reconhecimento das
habilidades individuais. Ela consiste em formar pequenos
grupos para construir cubos por meio de materiais, como
cartolina, cola, tesoura, lápis e régua.

Os grupos têm uma hora para construir 15 cubos e a


qualidade do trabalho também é avaliada, o que exige que
os membros se organizem para que cada um execute
aquelas tarefas que sabe fazer com mais eficiência. Ao final
da dinâmica, os membros podem discutir o papel que cada
um desempenhou na construção e como suas habilidades
pessoais ajudaram a atingir o objetivo final.

Por fim, é importante ressaltar que, para que qualquer


dinâmica de grupo tenha o efeito desejado e realmente
contribua para a melhoria da performance da equipe, é
preciso que o gestor tenha atenção ao processo. Ele precisa
avaliar constantemente se o trabalho realizado nas
dinâmicas está sendo colocado em prática nas atividades do
dia a dia e melhorando a convivência do grupo.

SAIBA MAIS

Progresso do Módulo

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Slide 14
Realização

seb
ministér
io da educação

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