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MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM MOT. DIESELrecurso - 3254 - 1
MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM MOT. DIESELrecurso - 3254 - 1
Manutenção Preventiva em
Motores Diesel
2
SENAI-PE
Diretor Técnico
Uaci Edvaldo Matias
Ficha Catalográfica
1. MANUTENÇÃO
2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA – MOTORES DIESEL
3. METROLOGIA
4. MATERIAL DIDÁTICO – MANUTENÇÃO
I. Título
3
SENAI-PE
SUMÁRIO
Metrologia
Apresentação 5
Introdução 6
Unidade de Medidas Lineares 10
Operações Fundamentais 12
Régua Graduada 17
Paquímetro 22
Micrômetro 29
Relógio Comparador 36
Torquímetro 42
Comparador de Raios 43
Operações de Geometria 45
Cilindrada 48
Relação de Compressão 49
Círculo Geométrico 51
Potência 53
Torque 54
Conversões 55
Tabela 57
Respostas dos Exercícios 58
Motor Diesel
Histórico do Motor Diesel 59
Definições e Conceitos Básicos 60
Elementos do Motor 66
Sistemas de Alimentação 79
Sistema de Combustível 83
Sistema de Lubrificação 85
Sistema de Resfriamento 89
Sistema Elétrico 93
Bibliografia 95
4
SENAI-PE
METROLOGIA
APRESENTAÇÃO
5
SENAI-PE
INTRODUÇÃO
Medir é comparar uma dada grandeza com outra da mesma espécie, tomada
como unidade. A expressão “medida de temperatura” embora consagrada,
parece trazer em si alguma inexatidão: além de não ser grandeza, ela não
resiste também a condição de soma e subtração, que pode ser considerada
implícita na própria definição de medir.
Unidade
6
SENAI-PE
Método
• Medição direta
Instrumentos de Medição
Operador
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SENAI-PE
Normas de Medição
Medição é uma operação simples, porém só poderá ser bem efetuada por
aqueles que se preparam para tal fim.
1. Tranqüilidade
2. Limpeza
3. Cuidado
4. Paciência
5. Senso de responsabilidade
6. Sensibilidade
7. Finalidade da posição medida
8. Instrumento adequado
9. Domínio sobre o instrumento
8
SENAI-PE
Recomendações Gerais
Evite:
Cuidados Gerais
9
SENAI-PE
4 6 8 , 3 2 5 mm
Centésimos
Milésimos
Unidades
Centenas
Décimos
Dezenas
Vírgula
Exemplos:
10
SENAI-PE
Quilômetro km
Hectômetro hm
Decâmetro dam
Metro m
Decímetro dm
Centímetro cm
Milímetro mm
Décimo de milímetro 0,1 mm
Centésimo de milímetro 0,01 mm
Milésimo de milímetro 0,001 mm
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SENAI-PE
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
Soma ou Adição
864 parcelas
+ 32
896 soma
Unidades
Dezenas
Décimos
Vírgula
8 4 2 , 5 3 7
2 3 , 8
+ 6 , 9 2
8 7 3 , 2 5 7
Exemplos:
12
SENAI-PE
Exercícios:
a) b) c) d)
6,35 123,57 28,67 478,962
+ 20,82 + 6,89 + 14,75 + 6,759
Subtração
8 6 minuendo
- 4 2 subtraendo
4 4 resto/diferença
2 6 , 8 4
- 1 2 , 0 6
1 4 , 7 8
Exemplos:
32,12
22 86,231
- 8,16
- 6 - 2,220 .
23,96
16 84,011
Exercícios
a) b) c) d)
26 42,60 6,82 246,486
- 3 - 13,24 - 4,22 - 82,642
13
SENAI-PE
Multiplicação
3 2 4 3 2 4 multiplicando 6 8 4 2 5
3 2 4 x 3 multiplicador x 2 3
+ 3 2 4 9 7 2 produto 2 0 5 2 7 5
9 7 2 1 3 6 8 5 0
1 5 7 3 7 7 5
8 7 6, 2 4
x 2 4, 6 Número de casas depois da vírgula = 3
5 2 5 7 4 4
3 5 0 4 9 6
1 7 5 2 4 8
2 1 5 5 5, 5 0 4 Colocar a vírgula a partir da última casa
Exemplos:
2 4 6 3 5, 6 2 4 8, 2
x 2 2 x 2, 4 x 3, 5 2
4 9 2 1 4 2 4 4 9 6 4
4 9 2 7 1 2 1 2 4 1 0
5 4 1 2 8 5, 4 4 7 4 4 6
8 7 3, 6 6 4
Exercícios:
a) 2 8 6 b) 4 6, 2 8 c) 8 8, 0 6 d) 9 8 6, 4 2
x 3 x 2 6 x 3, 5 7 x 3, 2 8 4
14
SENAI-PE
Divisão
Resto 23 97 Quociente
2. Retira-se a vírgula:
a) 660 22 b) 864 40
3. Faz-se a divisão:
a) 660 22 b) 864 40
000 30 64 21
24
15
SENAI-PE
a) 864 40 b) 864 40
64 21 64 21,6
24 24
0
Exemplo:
8653,2 40
86532 400
653 216
2532
Exercícios:
a) 864 2 b) 5460 15
c) 4215003 8763
16
SENAI-PE
RÉGUA GRADUADA
Construção e Tipos
graduação Face
borda
Régua Graduada
Régua de profundidade
17
SENAI-PE
Graduação interna
Encosto interno
Régua de dois encosto (usada pelo ferreiro)
Medição de profundidade
18
SENAI-PE
Leitura em milímetros
0 I cm
1 cm : 10 = 1mm
Adistância entre traços = 1 mm Fig. 10
0 I cm
Fig. 11
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SENAI-PE
Exercício de Leitura
Respostas
15 16 17 18 19 20
20
SENAI-PE
Respostas
21
SENAI-PE
PAQUÍMETRO
Componentes do Paquímetro
22
SENAI-PE
Princípio de Nônio
Pressão de Medição
Erros de Medição
23
SENAI-PE
Leitura
Para se fazer a leitura devemos verificar a medição que está sendo indicada na
escala dos milímetros até antes do “O” do nônio. Depois, contam-se os traços
do nônio, até, o que coincidir com um traço da escala principal.
24
SENAI-PE
Exemplos:
Para se fazer uma medição com precisão de até 1/10 mm, precisamos de um
paquímetro que tenha as 10 divisões do nônio iguais a 9 da escala principal.
Isto resulta que uma divisão do nônio é igual a 9/10 ou 0,9 milímetro.
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SENAI-PE
Traço da escala do nônio que coincide com traço da escala principal: 0,3 mm
(três décimos de milímetros).
6,0 mm
0,3 mm
6,3 mm (Seis milímetros e três décimos de milímetros)
Quando o nônio tiver 20 divisões, tem-se que cada uma corresponde a 0,05
mm (1/20) indicando a sua precisão.
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SENAI-PE
Exercício:
2.
Nota: Toda vez que formos operar com um paquímetro, é importante observar
o número de divisões (traços) da escala do nônio. Deve-se notar que nos
exemplos mencionados o nônio apresentava 10 e 20 divisões, com precisão de
0,1 e 0,05 mm (milímetros) respectivamente.
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SENAI-PE
É fácil verificar que existe uma relação entre o número de divisões e sua
precisão: ela é indicada da seguinte forma: no caso de 10 divisões basta
realizar a operação:
1 10
0,1 mm
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SENAI-PE
MICRÔMETRO
Utilização
Precisão
Componentes do Micrômetro
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SENAI-PE
Princípio de funcionamento
- Tome cuidado com as superfícies de medição, pois são elas que dão a
precisão do aparelho.
- Não guarde o micrômetro com as superfícies de medição encostadas.
- Periodicamente limpe bem o micrômetro, para eliminar a poeira e lubrifique o
parafuso do micrômetro com óleo fino.
- Evite que o micrômetro sofra choque e evite girar o micrômetro segurando
unicamente no tambor.
- Ao guardar o micrômetro, coloque-o em seu estojo em lugar seco e protegido
de influência direta do calor e sol.
Micrômetro
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SENAI-PE
Princípio de funcionamento
1. Superfície de medição
Antes de efetuar a medida, as superfícies de medição deverão ser limpas.
2. Catraca ou fricção
Para assegurar perfeito contato e impedir a danificação dos filetes do
parafuso micrométrico deve-se aplicar a pressão do micrômetro sobre a
peça, usando o sistema de catraca ou fricção.
Para uma leitura precisa com o micrômetro são suficientes três voltas na
catraca, para assegurar um perfeito assentamento do aparelho com a peça a
ser medida.
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SENAI-PE
3. Uso da trava
Evite retirar a peça que está sendo medida no micrômetro, antes de efetuar
a leitura. Se isto não for possível, então use a trava para travar o tambor e
retire a peça com cuidado.
Escalas do micrômetro
Exemplos de Leitura
32
SENAI-PE
33
SENAI-PE
34
SENAI-PE
Exercícios
a) Resposta:
b) Resposta:
c) Resposta:
d) Resposta:
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SENAI-PE
RELÓGIO COMPARADOR
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SENAI-PE
Princípio de Medição
Precisão
Com o deslocamento da haste móvel para cima (veja figura 1) o sentido dos
ponteiros obedece a ordem indicada e, logicamente, quando a haste se
desloca para baixo, o movimento dos ponteiros será contrário ao que aparece
na figura.
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SENAI-PE
Fig. 3
38
SENAI-PE
Ressalto
a) Resposta...................mm
b) Resposta...................mm
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SENAI-PE
Recomendações Especiais
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SENAI-PE
41
SENAI-PE
TORQUÍMETRO
Torquímetros de:
42
SENAI-PE
COMPARADOR DE RAIOS
É composto por dois feixes de lâminas com raios diversos (raios externos e
internos), com as respectivas dimensões gravadas em uma de suas faces. São
usados para verificar a concordância dos raios. As lâminas são construídas de
aço temperado e estampados.
Calibre de Lâminas
Utilização
43
SENAI-PE
Calibradores de Ângulos
É composto por dois feixes de lâminas com ângulos diversos, usado para a
verificação de ângulos, ângulos de folga ou incidência, nas ferramentas de
corte de torno e plaina.
Calibradores de Rosca
Conservação
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SENAI-PE
OPERAÇÕES DE GEOMETRIA
Área
Comprimento
m² = m x m Ex .: 1m²
SUPERFÍCIE
(Lado)
cm² = cm x cm Lado x Lado
mm² mm x mm 1 m x 1 m = 1 m²
Largura
(Lado)
Volume
m³ = m x m x m Ex.: 1m³
cm³ = cm x cm x cm Lado x Lado x Lado
mm³ = mm x mm x mm 1m x 1m x 1m = 1m³
Circunferência
D = 2R
45
SENAI-PE
C=2πR
C =πD
π = 3,1416 (constante)
π = (pi - letra grega)
R = Raio
D = Diâmetro da
circunferência
em: mm, cm, m.
Área da Circunferência: A
A = π R2
π = 3,1416
R = Raio
R2 = Raio x Raio
em: mm2, cm2, m2
Volume do Cilindro: V
V = π x R2x H
R2 = Raio x Raio
V=AxH
A = π x R2
π = 3,1416
V = Volume
H = Altura
em: mm3, cm3, m3
1 000 cm3 = 1 litro
46
SENAI-PE
Exemplo:
R = 20 mm V = π x R² x H R² = R x R = 20 mm x 20 mm = 400 mm²
Exercícios
47
SENAI-PE
CILINDRADA
Fórmula da Cilindrada
V = R2 x π x h x Nº
V = Cilindrada
R² = Raio x Raio
Exemplo:
V = R² x π x h x Nº
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SENAI-PE
RELAÇÃO DE COMPRESSÃO
RC = V + v
v
49
SENAI-PE
Exemplo:
Dado: V = 16
v= 1 RC = 16 + 1 = 17
1
50
SENAI-PE
CÍRCULO GEOMÉTRICO
Soma
14º 8’ 17”
51
SENAI-PE
Subtração
28º 56’ 30” Como não é possível efetuar a (55’ + 1”) 30’
- 15º 38’ 49” operação, faz-se a transformação.
28º 55’ 90”
- 15º 38’ 49”
13º 17’ 41”
Exercícios:
2) 38º 57’
- 18º 26’ 15”
52
SENAI-PE
POTÊNCIA
53
SENAI-PE
TORQUE
Nm = Newton Metro
Na figura acima a força necessária para apertar o parafuso tem que ser maior
que a força aplicada com uma alavanca de grande comprimento, conforme
figura abaixo.
Exemplos:
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SENAI-PE
CONVERSÕES
1 cv = 1,0139 HP
1 atmosfera = 1,033 Kg/cm² 1 bar
1 atmosfera = 760 mm Hg (milímetros de mercúrio a 0ºC )
1 Kw = 0,746 HP
1 CV = 740 W
1 pol = 25,4 mm
1 ft = 30,48 cm
lb/pol² = 14,22 Kg/cm²
lb.ft = 7,2359 Kg.m
ft.lb/s = 1,3563 W
lb.pol = 86,76 Kg.m
lb.pol = 12 lb.ft
1 Kgf.m = 10 N.m
1 Kgf = 10 N
1 polegada = 25,40 milímetros
1 pé = 0,3048 metros
1 jarda = 0,9144 metros
1 milha = 1,609 quilômetros
1 polegada quadrada = 6,452 centímetros quadrados
1 pé quadrado = 0,0929 metros quadrados
1 jarda quadrada = 0,8361 metros quadrados
1 milha quadrada = 2,590 quilômetros quadrados
1 polegada cúbica = 16,39 centímetros cúbicos
1 pé cúbico = 0,02832 metros cúbicos
1 jarda cúbica = 0,7646 metros cúbicos
1 polegada cúbica = 0,01639 litros
1 galão = 4,536 litros
1 grão = 0,0648 gramas
1 onça = 28,363 gramas (0,028363 quilos)
1 libra = 453,6 gramas (0,453 quilos)
1 milha marítima = 1853,0 metros
1 barril = 158984 cm³ (158,984 litros)
1 galão (EEUU) = 3,785 litros
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SENAI-PE
mm Milímetro
cm Centímetro
m Metro
cm³ Centímetro cúbico
g Grama
kg Quilograma
kgf Quilograma força
kgfxm Quilograma força vezes metro
N Newton
Nm Newton vezes metro
kgf/cm² Quilograma força por centímetro quadrado
pol Polegada
lb Libra
ft pés
bar Barométrica (pressão)
mbar Milibar
W Watt
KW Quilowatt = 1000 W
cv Cavalo vapor (DIN)
hp Horse power = cavalo de força (SAE)
DIN Deutch Industrie Normen (Normas Industriais Alemãs)
SAE Society of Automotive Engineers (Sociedade dos
Engenheiros Automotivos)
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SENAI-PE
TABELA
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SENAI-PE
Páginas Respostas
19 a) 33 mm b) 53 mm c) 29mm d) 30mm
e) 34 mm f) 40 mm
20 1) 46 mm 2) 36 mm 3) 45 mm 4) 42 mm
5) 28 mm 6) 30 mm
27 1) 2,64 mm 2) 1,84 mm
37 a) 0,60 mm b) 0,66 mm
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SENAI-PE
MOTOR DIESEL
Rodolfo Diesel seu inventor, em uma época que estavam em pleno apogeu às
experiências com motores à gás, publicou um folheto intitulado “Teoria e
projeto de um motor racional destinado a substituir a máquina à vapor e demais
motores conhecidos atualmente“. Isto ocorreu por volta de 1892 e dizia
textualmente.
59
SENAI-PE
60
SENAI-PE
1º Tempo - Admissão
2º Tempo - Compressão
3º Tempo - Combustão
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SENAI-PE
4º Tempo - Descarga
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SENAI-PE
Motor em V
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SENAI-PE
Cilindrada Total
C = π x r2 x s x n onde:
π x r x s = cilindrada n = Número de cilindros.
Exemplo:
C = π x r2 x s x n, sendo:
V = 1,8367 dm3 (litros)
C = 1,8367 x 6
C = 11,0202 dm3 (litros)
arredondando = 11, 02 dm3 (litros)
Câmara de Compressão
Razão de Compressão
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SENAI-PE
Cilindro
Diâmetro do Cilindro
Curso do Êmbolo
Cilindrada (V)
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SENAI-PE
ELEMENTOS DO MOTOR
66
SENAI-PE
Êmbolo
Agindo como um fundo móvel dentro do cilindro, o
êmbolo recebe a força ocasionada pela queima do
combustível e transfere-a, através da biela, para o
eixo de manivelas. Ao executar essa função, sujeita-
se a grandes esforços alternados, pois é acionado
nos quatro tempos do motor: admite e comprime o
ar, recebe o impulso provocado pela expansão dos
gases, após a combustão, e expulsa os gases
queimados para o exterior.
Anéis
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SENAI-PE
Pino do Êmbolo
Biela
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SENAI-PE
Eixo de Manivelas
As capas dos mancais são fixadas ao bloco por parafusos. No motor em “V”
são aparafusadas no sentido vertical e horizontal, a fim de resistir as forças
resultantes da configuração dos cilindros.
69
SENAI-PE
Bronzina
A fim de permitir melhor vedação entre o bloco e o cárter, são usados anéis de
borracha, na parte inferior das camisas. O motor em “V” tem dois anéis de
formato circular e um de formato retangular; o motor em linha, tem três de
formato circular. Em todos os motores, os anéis têm por finalidade a vedação
no sentido longitudinal da camisa.
Bloco do Motor
71
SENAI-PE
Geralmente os blocos são construídos com uma liga especial de ferro fundido.
Suas paredes são pouco espessas e reforçadas com nervuras,
proporcionando-lhe, ao mesmo tempo, baixo peso e grande resistência. As
capas dos mancais dos munhões são de aço forjado e fixadas ao bloco por
meio de parafusos. Os canais de óleo e de fluido de resfriamento são vedados
por anéis de borracha colocados entre as superfícies de contato do bloco e do
cabeçote.
Cabeçote
Nos motores em linha, cada cabeçote tem três balancins de admissão e três de
descarga montados num eixo comum; nos motores em “V”, os balancins são
montados em eixos individuais, um de admissão e um de descarga para cada
cabeçote. A fim de reduzir sua vibração natural, cada válvula dispõe de duas
molas de diferentes tensões. A haste das válvulas tem capa substituível.
Tucho
Vareta
73
SENAI-PE
Balancim
Mola da Válvula
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SENAI-PE
Para encher um cilindro de ar, é necessário certo tempo para todo o ar passar
pela válvula de admissão após sua abertura.
75
SENAI-PE
76
SENAI-PE
Amortecedor de Vibrações
77
SENAI-PE
A diferença de velocidade entre essas peças faz com que, sob ação das molas,
haja atrito do anel contra as paredes do volante e da polia do ventilador,
eliminando-se, assim, as vibrações.Em motores modernos ele constitui-se de
um anel oco, dentro do qual encontra-se um aro pesado, e, preenchendo os
espaços vazios, um líquido viscoso; o anel acompanha as vibrações do eixo, e
o aro, devido a sua inércia, não consegue segui-las, freando-as graças,
também, ao líquido viscoso, que o une com o anel. À medida que a velocidade
aumenta, o fluido, por força centrífuga, se concentra nas bordas internas do
anel e torna mais firme e seguro o contato entre o anel e o aro, freando com
mais energia as vibrações.
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SENAI-PE
SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO
Conservatório de Combustível
Bomba Alimentadora
Filtro Principal
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SENAI-PE
Bomba Injetora
Bico Injetor
Filtro de Ar
• o filtro a ar seco
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SENAI-PE
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Parte do óleo combustível, que foi utilizado para lubrificar os bicos injetores,
retorna também ao reservatório. Montados na bomba injetora, há um regulador
centrífugo, responsável pela dosagem do débito de combustível. Nos motores
superalimentados há ainda, montado na bomba injetora, um limitador de
fumaça.
Superalimentador
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SENAI-PE
• turbina;
• carcaça de mancais e;
• compressor.
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SENAI-PE
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Cárter do Motor
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SENAI-PE
O óleo limpo, por ser mais leve, desce para a galeria principal e distribui-se
para as várias partes que serão lubrificadas; o contaminado, mais pesado,
lança-se para cima, atingindo a seção centrífuga, formada por um rotor, em
cuja parte inferior há dois canais diametralmente opostos, por onde o óleo é
forçado. Os jatos de óleo fazem com que o rotor gire à alta velocidade. Por
ação centrífuga, as impurezas são violentamente lançadas contra as paredes
do rotor, onde se vai acumulando.
O óleo limpo volta para o cárter. Além da maior eficácia, o filtro ciclone-
centrífugo tem, sobre os convencionais, a vantagem de dispensar trocas de
elementos filtrantes e uso de ferramentas especiais para manutenção. Para
seu bom funcionamento, basta que se remova, a cada troca de óleo, a crosta
de impurezas acumuladas nas paredes do rotor, trabalho que não oferece
qualquer dificuldade.
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SENAI-PE
Resfriador de Óleo
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SENAI-PE
Motor em Linha
No filtro de papel, existe sempre uma válvula de passagem que abre quando o
filtro está obstruído. Essa válvula pode abrir em outras circunstâncias, como,
por exemplo, quando o óleo está frio; pode, ainda, abrir e fechar ou
permanecer indefinidamente aberta. Em qualquer dos casos, há sempre uma
filtragem deficiente, pois as impurezas atravessam o filtro.
88
SENAI-PE
SISTEMA DE RESFRIAMENTO
O mesmo processo se observa no motor em “V”, exceto que, após passar pela
bomba, parte da água segue para o radiador de óleo, através de uma galeria
existente no bloco, retornando, em seguida, à bomba; o restante da água
segue o mesmo circuito apresentado para o motor em linha.
Radiador
O radiador tem como função resfriar a água aquecida pelo motor. A água
aquecida, que circula pelos tubos do radiador, é resfriada rapidamente em
contato com a corrente de ar externa, que, forçada pelo ventilador, passa por
entre esses tubos.
89
SENAI-PE
Ventilador
Termostatos
90
SENAI-PE
Bomba de Água
Tanques de Expansão
válvula de vácuo, por sua vez, evita danificações no tanque, pois ao cair a
pressão - normalmente quando o motor é desligado - ela se abre, permitindo a
entrada de ar.
92
SENAI-PE
SISTEMA ELÉTRICO
Alternador
Regulador de Voltagem
Bateria
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SENAI-PE
Motor de Partida
94
SENAI-PE
BIBLIOGRAFIA
95
SENAI-PE
Elaboração
Joabe Vieira Saraiva
Digitação / Diagramação
Revisão Geral
Maria Lúcia M. P. Pernambucano
Editoração
Divisão de Educação e Tecnologia – DET.
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