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TCC Eva Oficial Pronto
TCC Eva Oficial Pronto
UNOPAR
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
MURIAÉ
2024
Muriaé
2024
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
DFM Dopplerfluxometria
PE Pré-eclâmpsia
DM Diabetes Melito
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................07
1.1 PROBLEMA.......................................................................................... 09
2. JUSTIFICATIVA........................................................................................09
3. OBJETIVOS.............................................................................................10
6. CRONOGRAMA..................................................................................................24
1 INTRODUÇÃO
A atividade física é definida pela Organização Mundial de Saúde (1998) como qualquer movimento
corporal que seja capaz de produzir um gasto energético. Refere-se a todo o movimento do corpo humano
que é produzido pela contração dos músculos esqueléticos e que aumenta o dispêndio energético
(CHODZKO-ZAJKO et al., 2009). Já o exercício físico, pode ser definido como um tipo de atividade física
programada, estruturada e repetitiva, com o objetivo de melhorar ou manter a aptidão e o
condicionamento físico (STUMM, 2013; CHODZKO-ZAJKO et al., 2009). Sabemos que a hidroginástica é
recomendada para diversos casos como: condicionamento físico, estético, recuperação de pessoas
lesionadas, recomendada também para quem sofre de outras patologias especificas, e também para as
gestantes, que serão alvo do nosso estudo. A gestante que pratica hidroginástica,
causa menos impacto no corpo se comparado a outras atividades, diminui a probabilidade de lesões nas
articulações, melhora seu condicionamento aeróbio, melhora o emocional, previne dores lombares e
cervicais, melhora a circulação fortalecendo os membros inferiores e aumentando o nível de produção de
beta endorfina causando o bem-estar, e traz benefícios significativos não só para a mãe, mas também para
os bebês. Além de ser uma atividade segura para ambos.
Sabemos que o desenvolvimento humano é continuo e começa a partir do momento que o ovulo
da mulher é fecundado pelo espermatozoide. E logo a partir desse momento grandes transformações
ocorrem, sejam elas hormonais ou biomecânicas. O feto com o passar das semanas aumenta de tamanho, o
volume sanguíneo se eleva aumentando o peso corporal da mãe.
Essas transformações impactam não somente o corpo, esses
hormônios também alteram o psicológico e o emocional da mulher, deixando ela suscetível a algumas
doenças ou síndromes gestacionais, como a diabete gestacional, lombalgia, obesidade, depressão,
ansiedade, hipertensão, pré-eclâmpsia, e o exercício físico, em especifico a hidroginástica, contribui
ativamente para a redução dessas doenças e síndromes. Por ser uma atividade muitas vezes em grupo,
são aulas dinâmicas, com musica, diversão, fazendo bem não só para o corpo, mas para a alma.
Com a imersão é possível ter uma
variedade de movimentos e garantir um elevado gasto calórico. Desta forma a Hidroginástica é indicada
para qualquer gestante ativa ou inativa que sofre ou não de alguma doença ou síndrome gestacional para
garantir a saúde da mãe e do feto durante todo o período gestacional. O peso corporal dentro da água é
aliviado de acordo com a profundidade em que este se encontra.
Nas aulas com as gestantes, a água deve estar ao nível do peito, o que reduz o peso em até 80% do
peso normal, a temperatura da água deve estar entre 28ºC e 31ºC, facilitando o trabalho de flexibilidade
devido a vaso dilatação, graças a uma maior quantidade de oxigênio nos músculos e articulações.
(DELGADO e DELGADO 2004). A hidroginástica é necessária, por contribuir para
uma gestação saudável e por proporcionar a futura criança, um nascimento harmonioso e uma futura vida
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saudável. Sendo assim, procuramos nesta pesquisa, investigar quais os benefícios que a prática da
hidroginástica proporciona às gestantes. (GUNTHER, 1980, DAMANI, 2005).
Ao contrário dos exercícios realizados no solo, a prática da hidroginástica não é acompanhada por
dores, transpiração aparente e sensação de exaustão. Dentro da água, o individuo tem uma sensação de
redução no peso, o que reduz à tensão nas articulações, devido a questões relacionadas à gravidade,
explicada anteriormente. Com isso, os exercícios realizados dentro de água são desenvolvidos com maior
facilidade, aumentando o rendimento do praticante e possibilitando a prática da atividade por um período
de tempo maior (FIGUEIREDO, 1999)
A gestante que pratica a hidroginástica tem um sono mais profundo durante a noite. Com isso, o
bebê estará sendo favorecido e apresentará um desenvolvimento sadio dentro do útero (DAMIANI, 2005)
A medicina
registra que as complicações com as gestantes atletas são muito menores que em pacientes sedentárias.
As mulheres que se exercitaram três vezes por semana em sessões de trinta minutos, numa intensidade
superior a 55% de sua capacidade máxima, engordaram -21%, e seus filhos apresentaram menos
problemas com ganho de peso.
1.1 PROBLEMA
2 JUSTIFICATIVA
Até poucos anos atrás a prática de atividade física no período gestacional era desaconselhada,
para se evitar problemas e por acreditar que ela poderia adiantar o trabalho de parto. A partir da década
de 90, no entanto, surgiram pesquisas que passaram a justificar os benefícios desta prática pela gestante,
desde que com prescrição médica e acompanhamento de profissional de Educação Física habilitado.
As preocupações se justificam porque nesse período ocorrem várias
mudanças e adaptações fisiológicas e morfológicas, visando proporcionar as condições necessárias para o
desenvolvimento fetal em equilíbrio com o sistema materno.
Hoje ainda algumas pessoas leigas pensam que a atividade física durante a gestação deva ser
limitada, no entanto, estudos estão sendo realizados com o intuito de se discutir e apresentar um maior
número de possibilidades. Uma das práticas sugeridas é a Hidroginástica, porém, ainda pouco se tem
registro sobre os seus benefícios para esse público.
Nossa intenção é fazer com que compreendam as alterações que ocorrem na mulher durante o
período gestacional; analisar como acontece a prática da Hidroginástica para discutir as contribuições
desta durante a gestação e os cuidados necessários para esta prática.
No sentido de colaborar com os estudos relacionados á atividade física e gestante, que no nosso
caso discute a Hidroginástica, e focando a importância da prática regular da atividade física para melhor
qualidade de vida da mulher em um dos momentos mais importantes da sua vida, essa pesquisa busca
contribuir com o profissional de Educação Física para a realização de um trabalho cada vez mais eficiente
para este público.
Um fator de grande importância atualmente vem sendo a busca de alternativas visando reverter o
elevado quadro de inatividade física e os malefícios que o sedentarismo pode gerar. De acordo com
Darido, et al (2017), essa situação vem afligindo a sociedade atual no geral não só as gestantes, tornando-
se um problema de saúde pública. Outro fator preocupante é que mesmo a sociedade
tendo ciência dos benefícios provenientes da realização de atividade física, o número de pessoas que
praticam a mesma ainda é baixo, isso nos mostra que é preciso uma intervenção direta e eficaz pra
reverter essa circunstância. À medida que avançamos na idade, temos a tendência de reduzir
consideravelmente a frequência de atividades físicas. (ARGENTO, 2010).
Consequentemente, temos como efeito dessa prática, o declínio dos níveis de saúde, levando assim
a dependência de terceiros para atividades do cotidiano. Por isso, a importância de estimular práticas
corporais, visto que a adesão a um estilo de vida ativo proporciona melhores condições de autonomia e
independência para as atividades diárias.
3 OBJETIVOS
Pontuar os benefícios da hidroginástica na gestação, seu impacto nas patologias clinicas. E por
meio de uma ação educativa e até podemos dizer informativa, incentivar a adesão da pratica da
hidroginástica.
3.1 GERAL
condicionamento físico. White (1998) afirma outro ponto forte da hidroginástica, o fato de ela ser muito
eclética, já que a princípio pode ser praticada por pessoas com qualquer tipo de condicionamento físico:
jovens e idosos, obesos e gestantes. Segundo Bates e Hanson (1998) as principais estratégias da aula de
“hidro”, estão relacionadas com a melhora do estado de saúde dos indivíduos, aumento de tônus
muscular, desenvolvimento e manutenção das qualidades físicas como resistência, força, coordenação,
flexibilidade, além da melhora do estado psicoemocional dos praticantes. Deve-se levar em
consideração o valor estético e a graciosidade dos movimentos aplicados. Na sessão de hidroginástica
pode-se utilizar o acompanhamento musical. A utilização da música desperta ainda mais o interesse do
praticante, além de auxiliar no ritmo dos movimentos (BATES e HANSON, 1998). Sendo assim, justifica-se
este trabalho pela carência de relatos de experiência com gestantes em hidroginástica.
3.2 ESPECIFICOS
Descrever os seus benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê em todas as fases da
gestação.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nos últimos anos cada vez mais mulheres vêm se envolvendo com programas de atividade física,
incluindo as grávidas. Os profissionais de saúde passaram então a se questionar: o que o exercício traria
de benefício para o feto e para a mãe? Quais os principais objetivos a serem atingidos com a prescrição de
exercícios? Quem pode e quem não pode se exercitar durante a gravide.
A medicina registra que as complicações com as gestantes atletas são muito
menores que em pacientes sedentárias. As mulheres que se exercitaram três vezes por semana em
sessões de trinta minutos, numa intensidade superior a 55% de sua capacidade máxima, engordaram -
21%, e seus filhos apresentaram menos problemas com ganho de peso. Os exercícios na
gestação só trarão benefícios se os profissionais da área respeitarem a fisiologia e a individualidade
biológica da mãe (ALVES, 2009). É importante que tanto o profissional quanto as gestantes entendam as
mudanças morfofisiológicas que ocorrem para que possam adequar os exercícios a cada período
gestacional.
Johan Flayer construiu piscinas rasas e cumpridas em 1.967 com finalidades terapêuticas obtendo
bons resultados. Nos Estados Unidos médicos e cientistas desenvolveram programas de reabilitação na água.
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Em seguida a hidroginástica foi recomendada a todas as pessoas não só para fins terapêuticos, mas também
para o fitness. De acordo com Pinto et al., (2014)
após os egípcios construírem banheiras e os gregos construírem chuveiros na Roma, surgiram os banhos
públicos com finalidades curativas e recreacionais, o número de banhistas foi aumentando e acontecendo
degenerações de costumes, gerando espaço para homens e mulheres.
A prática do exercício físico dentro da água ocorre há vários séculos e de diferentes maneiras. Esses
exercícios como meio para o relaxamento e cura, não são regalias do homem moderno. No Brasil a
hidroginástica surgiu nos anos 70, sendo utilizada para fins na reabilitação de lesões em atletas. Segundo
Anjos et al. (2011) a procura pela hidroginástica é cada vez maior por uma infinidade de pessoas , atletas
obesos, hipertensos, gestante e idoso devido a inúmera vantagem que oferece.
Destacam que os exercícios da hidroginástica trabalham a
coordenação motora, o processo cardiorrespiratório, a flexibilidade, a força, a resistência muscular localizada
e promovem a socialização, tendo em vista que esta é uma prática normalmente feita em grupos. Pinto et al.
(2014), diz que a hidroginástica vem a ser conceituada por vários autores como a realização de exercícios no
meio aquático, sendo os movimentos facilitados, utilizando membros inferiores e superiores em posição
vertical. É uma atividade alternativa de
condicionamento físico, com objetivos de aumentar força e resistência física, melhoria na capacidade
respiratória e melhoria articular. A prática da hidroginástica é muito indicada para grupos especiais, devido a
minimizar o impacto nas articulações, diminuindo assim os riscos de lesões, sabendo respeitar a
individualidade biológica e as limitações de cada indivíduo, evidenciar o objetivo e tipo de treinamento,
princípio da adaptação, volume, intensidade e continuidade. A prática regular de atividade física estabelece
uma relação com uma vida saudável, resultando em melhorias fisiológicas, psicológicas e sociais.
Dessa forma,
devem ser estimulados novos estilos de vida em todos os indivíduos como medida de prevenção e promoção
da saúde. O presente estudo sugere a hidroginástica como um fator essencial para qualidade de vida de
gestantes.
doenças gestacionais são aquelas no qual os primeiros sintomas ou a descoberta é feita durante
a gestação ou em alguns casos específicos até 24 horas após o parto. O período em que elas
aparecem faz toda a diferença: quanto antes pior. No primeiro trimestre o feto está em
desenvolvimento, sendo assim mais vulnerável a sofrer algum tipo de sequela, ou até mesmo o
aborto (BATISTA, 2003).
Quando uma patologia surge durante a gestação, é algo alarmante tanto para as futuras
mães como para os médicos, que almejam a saúde e bem- estar de ambos, no entanto quando
mais cedo à doença for diagnosticada maior é o risco para o feto.
Das doenças gestacionais pode-se destacar: diabetes gestacional, lombalgia, hiperlordose,
obesidade e hipertensão gestacional. O diabetes mellitus gestacional (DMG) é definido como qualquer
grau de redução a tolerância à carboidratos, cujo o início ou detecção ocorra durante a gravidez, podendo
ser diagnosticado quando a glicemia de jejum for ≥ 92 mg/dL. Além do índice de
glicemia aumentado existem outros fatores de risco para DMG como mostra a tabela a seguir:
Peso pré-gestacional 10% acima do ideal ou ganho de peso significante na fase adulta jovem;
Gravidez prévia de feto maior que 4,1 Kg ou menos que 2,7 Kg; Antecedente pessoal de
intolerância à glicose;
Ser membro de grupo étnicos com altos índices de diabetes tipo 2;
Praticar exercício físico regularmente e com maior frequencia na semana ajuda a regular os níveis
glicêmicos e evitar complicações resultantes desta patologia. Tanto os exercícios aeróbios quantos os de força,
apresentam resultados eficientes para o tratamento, bem como, a prevenção do diabetes tipo II.
A imersão em meio líquido
favorece efeitos biológicos que se estendem sobre todos os sistemas homeostáticos, podendo ser tanto agudos
quanto crônicos (FILHO; et al., 2012). Uma outra patologia que acomete 50% das gestantes é a lombalgia e a
hiperlordose, que é o aumento da inclinação posterior da pelve que geralmente acomete obesos e gestantes. A
grande quantidade de massa corporal faz com que as pessoas tenham a postura incorreta podendo apresentar
mudanças no eixo de equilíbrio.
A lombalgia é um sintoma comum entre as gestantes atingindo 50% deste público em
nível de população mundial, podendo se manifestar por dores na região lombar, dor no quadril ou dor combinada.
Isso ocorre, pois além do deslocamento do centro de gravidade existe uma alteração na produção de
hormônios como estrogênio e relaxina, que ocasionam um crescente afrouxamento dos
ligamentos. Conforme a gestação
vai avançando, a região da lombar acentua sua curvatura com o crescimento uterino frontal. Algumas pesquisas
relatam que 70% de todas as gravidas tem algum tipo de dor lombar e que 20% dessas mulheres permanecem com
algum problema semanas após a gestação (NOVAES; SHIMO; LOPES, 2006).
Outro fator que causa a lombalgia, principalmente no último semestre gestacional, é a compressão dos
grandes vasos pelo útero gravídico que por consequência causa uma diminuição do fluxo sanguíneo medular. É
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importante ressaltar que a dor lombar nem sempre é causada pelo ganho de massa corporal, pode manifestar-se
também indicando um processo infeccioso urinário (pielonefrite), enfermidade aguda que frequentemente causa
abortamentos ou partos prematuros. Porém, não são todas mulheres gravidas que apresentam a lombalgia,
alguns fatores como idade, peso materno, número de gestações anteriores e paridade, idade gestacional e peso
do feto são levados em consideração para saber o risco de uma mulher adquirir lombalgia durante a gestação
(ASSIS; TIBÚRCIO, 2004).
Uma das queixas mais comuns das gestantes são as dores na região lombar, gravidas que apresentam uma
condição física melhor tem menores chances de desenvolver lombalgia durante a gestação, a manutenção de uma
atividade física regular melhora a dor na região lombar e previne antes, e durante a gestação, a hidroginástica é a mais
indicada pois tem um baixo impacto articular e auxilia na manutenção do peso corporal, fazendo com que a mulher
consiga alinhar sua postura de forma mais adequada quando está imersa na água (NOVAES; SHIMO; LOPES,
2006).Assim é possível dizer que a hidroginástica oferece uma grande ajuda contra as dores lombares tornando a
gestação mais saudável e agradável no decorrer do tempo.
A ansiedade e a depressão também são consideradas problemas que podem ocorrer durante o período
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gestacional, podendo influenciar de forma negativa a gestação, já que os sintomas interferem no desempenho dessa
população quanto aos autocuidados e à adesão aos exercícios. Os sintomas depressivos
também podem ocasionar consequências ao bebê e à gestante, portanto a hidroterapia é indispensável para gestantes
que apresentam depressão. Dentra muitas tecnicas, existem algumas que são realizadas e bem aceitas devido a sua
facilidade de ser executada e seus multi benefícios que são Bad ragaz, Watsu, Ai-Chi e Halliwick, descrito melhor mais
adiante. Bad Ragaz: também é chamado como método dos anéis, criado em 1967 por dois fisioterapeutas, Davis e
Laggart.
Eles transformaram e associaram técnicas de duas metodologias já existentes: os exercícios criados por Knupfer
na Alemanha e a facilitação neuromuscular proprioceptiva. Onde o início dessa modalidade se deu no spas na cidade
de Bad Ragaz localizada na Suíça no ano de 1930 em pacientes portadores de paralisia e limitações funcionais.
(LUANNA, 2016). Conforme a autora citada acima, o paciente é posicionado em
decúbito dorsal, é sustentado sobre a água por meio de flutuadores que são instalados na coluna cervical, cintura
escapular, pelve, joelho e tornozelos. As técnicas de movimentos são execultados em planos anatômicos e diagonais,
com estabilização e resistência fornecida pelo terapeuta. A
aplicabilidade da técnica é realizada em piscina aquecida a 35ºC, com luz e som ambiente cautelosamente planejado
para proporcionar a gestante um momento de relaxamento e conforto. O objetivo da técnica é promover uma
liberdade corporal, onde é permitida somente no meio aquático, aliviando tensões musculares, eliminar a dor,
aumentar a amplitude de movimento, melhora a consciência corporal, postura, autoestima e auxilia nos distúrbios do
sono e fadiga. Para Allegretti (2008), pode-se dizer que o watsu usa a água aquecida e
uma variedade de alongamentos e movimentos para relaxar o corpo e a mente, favorecendo o alívio da dor e do
estresse. A gestante é posicionada em flutuação em supino, com os olhos fechados, enquanto é guiada pelo
fisioterapeuta através de uma sequencia de movimentos. A flutuação, ausência do peso e o calor da água, juntos
reduzem a tensão muscular, promovendo o alívio da dor e a facilidade dos movimentos fora e dentro da água.
Na preparação para um parto norma, existe técnicas especificas que auxiliam nessa modalidade, chamada de
fisioterapia aquática, essa terapia utiliza as propriedades da água devido à mecânica de fluidos, possibilita também a
manutenção do trabalho corporal da gestante, levando a um relaxamento e bem estar, estimulando as que não
adquirem a prática de se exercitar, transferindo conforto e segurança a seu corpo (ALMEIDA, 2017). Os benefícios da
terapia estão bem estabelecidos na literatura e envolve alívio da dor, controle de peso, aumento do fluxo sanguíneo,
relaxamento muscular e diminuição de edema (PACAGNELLI; FREIRE; ROCHA, 2015).
A especialidade consiste em exercícios aquáticos baseados em trabalho de fortalecimento, exercícios
aeróbicos, alongamentos e relaxamento, realizados por fisioterapeutas especializados que através dos seus
conhecimentos a respeito das propriedades da hemodinâmica e termodinâmica da água, assim como em anatomia e
fisiologia tem a finalidade de utilizar os efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos oriundo da imersão em piscina
aquecida como recurso auxiliando na reabilitação ou em prevenções das alterações e cura diversas patologias.
Estudos comprovam que existe uma diminuição da frequência cardíaca durante a prática de exercícios
em meio aquático, dependendo da temperatura da água, profundidade e intensidade de esforço. A
hidroginástica tem sido considerada como um dos exercícios mais adequados para gestantes
Anjos et al.(2009) ainda ressaltam que a atividade
aquática é uma das maneiras mais agradáveis de se alcançar objetivo no desenvolvimento do ser humano, seja
no plano físico, quanto no mental, emocional e social, e independentemente de sua idade cronológica, já que a
água é um dos meios mais precoces de intervenção pedagógica e psicomotora.
A hidroginástica para gestantes, mostra-se de grande importância pois melhora a qualidade de vida, uma
vez que, ajuda no combate a morbidades causadas relacionadas a alterações metabólicas como a diabete
gestacional, hipertensão gestacional e a adiposidade causado pelo excesso de gordura, essa preventiva ajuda no
período gestacional, pois, diminui o risco de partos prematuros assim como, a necessidade de uma cesariana.
A hidroginástica durante a gestação também é capaz de ajudar na qualidade
do sono, ajuda também a gestante em manter postura, evitando a diástase abdominal e ajudando no
desenvolvimento de varicosidades. Mas
para isso, a gestante deve conversar com o médico obstetra, para que ocorra tudo bem na prática da execução
da atividade física, pois em alguns casos, não se é recomendado à atividade física para algumas gestantes, nas
quais apresentam problemas na gestação. Outra questão muito relevante que ajuda muito no
processo de preparação para o parto é a melhora da respiração da gestante que pratica hidroginástica, isso se
dá porque a aula de hidroginástica faz com que a pessoa tenha que realizar inspirações e aspirações mais
profundas, outro benefício absoluto de qualquer atividade física é a preservação das Revistas Faipe, v. 12, n. 2, p.
45-56, jul./dez. 2022 54 articulações por isso que a hidroginástica é perfeita para as pessoas que não podem
sobrecarregar as articulações, como o gestante com seu corpo todo modificado, para a preparação do parto
(DELGADO, 2004
18
5 METODOLOGIA DE PESQUISA
Com relação aos estudos analisados, observou-se que eles esclarecem a respeito das
possíveis complicações decorrentes da gravidez de risco e de alguns fatores que eventualmente
possam aumentar ainda mais os cuidados da gestante frente à gestação, como é o caso da pré-
eclâmpsia; o parto cesariano; a idade avançada da gestante; transplante hepático;
tromboembolismo venoso; doença falciforme; doenças endócrinas, como é o caso da diabetes; e o
estado nutricional materno, ganho de peso e consumo energético sobre o crescimento fetal. Foi
realizada uma revisão integrativa de literatura nacional e internacional sobre os efeitos benéficos
da hidroginástica na gestação. De acordo com
Souza, Silva e Carvalho (2010) a revisão integrativa é um método que proporciona a síntese de
conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática.
Para a revisão da literatura, em relação aos artigos restringiram-se as buscas nas bases de dados do
portal CAPES, LILACS, PORTAL REGIONAL DA BVS, SCIE 4.1.2 Critérios de Inclusão. a) Artigos de
estudos que tenham investigado os efeitos da hidroginástica na gestação como objetivo principal do
estudo. b) Estudos Originais publicados de 2000 a 2018. c) Estudos publicados em Português e
Inglês. d) Estudos disponíveis na íntegra nas bases de dados escolhidos e selecionados pela busca
direta ou por busca reservam. e) Estudos que tenham realizado pesquisa de campo com seres
humanos. 8 4.1.3 Critérios de exclusão a) Artigos repetidos em outra base de dados; b) Estudos com
públicos que não são gestantes; c) Estudos com objetivos, métodos ou resultados não claramente
especificados; d) Estudos que sejam publicados na formatação de Trabalhos de Conclusão de Curso
de graduação, Dissertação de Mestrado e Tese de Doutorado; Para levantamento da população
foram utilizados os seguintes descritores: Gestante e atividade física, hidroginástica na gravidez,
hidroginástica e saúde.
Esclarecer os
fatores de risco
relacionados a
fenômenos
tromboembólico s A presença de fatores de risco para o
na gestação,os tromboembolismo adicionada à gravidez
Andrade; métodos de requer atenção especial, visto quediagnóstico
2 Gagliardo diagnóstico tardio, tratamento
; Péret. disponíveis, inadequado ou tardio e profilaxia imprópria
medidas de podem levar à morte materna.
profilaxia e
tratamentos
atualmente
recomendados.
hospitais.
Discutir as As complicações maternas relatadas na DF
principais incluem síndrome torácica aguda, trombose
complicações que cerebral, pielonefrite,
podem endometrite, eclâmpsia, pré-eclâmpsia,
levar a fenômenos tromboembólicos, trabalho departo
Monken situações de pré-termo, ruptura prematura de membranas,
4 et al. urgência durante
descolamento de placenta,sangramento
a
anteparto, hospitalização anteparto,
gestação da
hemotransfusões, pneumonia, sepse, infecção
paciente com
pós-parto, hipertensão pulmonar, síndrome da
doença falciforme.
resposta inflamatória sistêmica.
Realizar uma
Souza;
pesquisa
Dubiela; bibliográfica sobre Foram encontradas 21 referências, entre livros
o efeito e periódicos nacionais e internacionais
7 Serrão indexados com período de publicação entre
do tratamento
Júnior. fisioterapêutico 1998 e 2008.
na pré-
22
eclampsia e, em
específico, avaliar
os
efeitos do
tratamento
fisioterapêutico na
diminuição
da pressão
arterial em
gestantes que
apresentam
fatores de risco
para
desenvolverem a
pré-
eclampsia.
Comparar o
processo de
Quinze pacientes tiveram a gestação
placentação, a
complicada pela PE e 59 se mantiveram
função endotelial e
normotensas até o puerpério. Pacientes que
o
subsequentemente desenvolveramPE
hiperfluxo do
apresentaram entre 24 e 28 semanas de
SNC em
gestação, maiores valores no índice de
Brandão gestantes de
8 pulsatilidade das artérias uterinas emenores
et al. alto risco para valores de DFM (p < 0,001 e p =0,001,
desenvolviment o respectivamente). Entretanto, não houve
de PE que diferença nos valores obtidos no índice de
posteriormente resistência da artéria oftálmica (p = 0,08).
desenvolveram ou
não a
síndrome.
Analisar a
influência do
estado nutricional
materno, ganhode Foram incluídas 374 gestantes que
peso e constituíram 3 grupos de estudo, deacordo
consumo com a adequação do peso do recém-nascido:
Nomura idade gestacional adequada (270 casos,
energético sobre
9 72,2%), pequenos para a idade gestacional
et al. o
crescimento fetal (91 casos,24,3%) e grandes para a idade
em gestacional (13 casos, 3,5%).
gestações de
alto risco.
Caracterizar o
O diagnóstico que motivou a maioria das
perfil dessas
solicitações de vaga de UTI para as gestantes
pacientes. A fonte
(49,76%) foi Trabalho de Parto Prematuro
de dados utilizada
(TPP), seguido por ruptura prematura de
foi a lista de
Yamaguchi espera de leitos de membrana amniótica (16,11%) e edema,
proteinúria e/ou transtornos hipertensivos
11 et al. UTI da Central de
(14,22%). A média de idade das mulheres foi
Regulação de
de 24,5 anos, sendo 60,5% entre 20 e 34
Leitos do
anos; a
Noroeste do maioria (37,44%) era nulípara e 90% estavam
Paraná. no 3o trimestre de gestação.
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CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PINTO, Lélia; DIAS, Ilca; MOREIRA, Ramon. Análise reflexiva sobre os benefícios da
hidroginástica para a saúde de pessoas idosas. Bahia. 2014.
NOGUEIRA, A.I.; et al. Diabetes Gestacional: perfil e evolução deum grupo de pacientes do
hospital das clínicas da UFMG. Ver Med Minas Gerais, 2011.
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fisico.htm
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College of Sports Medicine position stand. Med Sci Sports Exerc. v. 41, n. 7, p. 1510-30. 2009.
DARIDO, Suraya et al. Atividades Físicas e Esportivas e seu papel na promoção da saúde.
PNUD – Relatório Nacional de movimento humano no Brasil. Resumo executivo online,
2017. Disponível em: –http://movimentoevida.org/sumario/capitulo6/.