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Para que serve a eletroforese de DNA?

Para que serve a eletroforese de DNA?


Para analisar/visualizar o DNA
Video eletroforese de DNA (~10min)

https://www.youtube.com/watch?v=MWKuEYpnstI&feature=youtu.be
1. Qual é a carga do DNA?
1. Qual é a carga do DNA?
O DNA tem carga negativa (grupos fosfatos)
1. Qual é a carga do DNA?
O DNA tem carga negativa (grupos fosfatos)

2. Qual a malha do gel?


1. Qual é a carga do DNA?
O DNA tem carga negativa (grupos fosfatos)

2. Qual a malha do gel?


Pode ser de agarose ou de poliacrilamida
1. Qual é a carga do DNA?
O DNA tem carga negativa (grupos fosfatos)

2. Qual a malha do gel?


Pode ser de agarose ou de poliacrilamida

3. O que determina qual a malha do gel a utilizar?


1. Qual é a carga do DNA?
O DNA tem carga negativa (grupos fosfatos)

2. Qual a malha do gel?


Pode ser de agarose ou de poliacrilamida

3. O que determina qual a malha do gel a utilizar?


- o tamanho dos fragmentos a analisar e/ou
- a diferença de tamanho entre eles
A poliacrilamida tem maior resolução do que a agarose, ou seja, a poliacrilamida é
melhor para analisar fragmentos de DNA muito pequenos ou quando a diferença entre
fragmentos é muito pequena (consegue discriminar fragmentos de DNA que diferem em
1pb enquanto a agarose necessita de uma diferença de pelo menos 50-100pb). No
entanto a agarose é muito mais utilizada no dia a dia dos laboratórios, pois a maioria
dos fragmentos analisados difere em mais de 50pb, é simples de utilizar, é mais barata
e não é tóxica (poliacrilamida líquida é neurotóxica por acumulação).
4. Para que serve o tampão de amostra?
4. Para que serve o tampão de amostra?
A eletroforese de DNA decorre submersa em tampão de transferência. Como o DNA
encontra-se numa solução aquosa há necessidade de adicionar um tampão de amostra para
conferir cor e densidade à amostra (para que esta vá para o fundo do poço e não difunda no
tampão). Por esta razão este tampão contém:
-glicerol (para conferir densidade)
-corante para visualizar a amostra (este corante não cora o DNA, cora a água – como é tudo
transparente o corante permite ver a amostra, quando aplicamos a amostra o poço fica
colorido e já sabemos quais os poços que já foram utilizados, se a amostra “fugir” do poço
conseguimos ver o corante a sair do poço, quando migramos a amostra o corante também
migra e indica que a eletroforese está a migrar). Os corantes mais utilizados são:
- azul de bromofenol (azul escuro, migra ”ao pé” dos fragmentos de tamanho
médio),
- xileno cianol (azul claro, migra “ao pé” dos fragmentos grandes de DNA)
- laranja G (cor de laranja, migra “ao pé” dos fragmentos pequenos de DNA).
Consoante o corante utilizado temos uma ideia de onde andam os fragmentos de
DNA numa eletroforese.
5. Como migram os diferentes fragmentos de DNA numa eletroforese?
5. Como migram os diferentes fragmentos de DNA numa eletroforese?

A agarose é uma malha através da qual os fragmentos menores atravessam mais


facilmente do que os fragmentos maiores, logo, os fragmentos menores migram mais
do que os fragmentos maiores. A relação é inversamente proporcional (ao logaritmo do
tamanho dos fragmentos), ou seja, quanto mais migram mais pequenos são.
5. Como migram os diferentes fragmentos de DNA numa eletroforese?

A agarose é uma malha através da qual os fragmentos menores atravessam mais


facilmente do que os fragmentos maiores, logo, os fragmentos menores migram mais
do que os fragmentos maiores. A relação é inversamente proporcional (ao logaritmo do
tamanho dos fragmentos), ou seja, quanto mais migram mais pequenos são.

6. O que é uma banda num gel?


5. Como migram os diferentes fragmentos de DNA numa eletroforese?

A agarose é uma malha através da qual os fragmentos menores atravessam mais


facilmente do que os fragmentos maiores, logo, os fragmentos menores migram mais
do que os fragmentos maiores. A relação é inversamente proporcional (ao logaritmo do
tamanho dos fragmentos), ou seja, quanto mais migram mais pequenos são.

6. O que é uma banda num gel?

Uma banda são vários fragmentos de DNA com o mesmo tamanho. Todos os
fragmentos de DNA que têm o mesmo tamanho estão sobrepostos formando uma única
banda.
7. Como se pode visualizar os fragmentos de DNA após eletroforese?
7. Como se pode visualizar os fragmentos de DNA após eletroforese?

Para visualizar os fragmentos de DNA o gel tem que conter um corante do DNA.
Antes utilizava-se muito o brometo de etídeo, agente intercalante do DNA (intercala-
se na dupla cadeia), cancerígeno e quando irradiado com luz U.V. fica fluorescente,
permitindo a visualização do DNA.

Atualmente existem variantes “não cancerígenas”, que também intercalam o DNA


mas as moléculas são maiores e não atravessam a membrana plasmática: RedSafe,
GelRed e GreenSafe.
7. Como se pode visualizar os fragmentos de DNA após eletroforese?

Para visualizar os fragmentos de DNA o gel tem que conter um corante do DNA.
Antes utilizava-se muito o brometo de etídeo, agente intercalante do DNA (intercala-
se na dupla cadeia), cancerígeno e quando irradiado com luz U.V. fica fluorescente,
permitindo a visualização do DNA.

Atualmente existem variantes “não cancerígenas”, que também intercalam o DNA


mas as moléculas são maiores e não atravessam a membrana plasmática: RedSafe,
GelRed e GreenSafe.

8. É possível estimar o tamanho de determinado fragmento de DNA?


7. Como se pode visualizar os fragmentos de DNA após eletroforese?

Para visualizar os fragmentos de DNA o gel tem que conter um corante do DNA.
Antes utilizava-se muito o brometo de etídeo, agente intercalante do DNA (intercala-
se na dupla cadeia), cancerígeno e quando irradiado com luz U.V. fica fluorescente,
permitindo a visualização do DNA.

Atualmente existem variantes “não cancerígenas”, que também intercalam o DNA


mas as moléculas são maiores e não atravessam a membrana plasmática: RedSafe,
GelRed e GreenSafe.

8. É possível estimar o tamanho de determinado fragmento de DNA?


Sim, em todas as eletroforeses, para além das amostras é aplicado um padrão
(marcador) que contém fragmentos de DNA de tamanho conhecido. Desta forma,
por comparação com o marcador, é possível estimar o tamanho de um fragmento de
DNA.
Exemplo de um
marcador:
1 2

3 4
5 6

7 7
8
9
Método de Sanger
(síntese de DNA)

O que deve conter uma reação de sequenciação?


Método de Sanger
(síntese de DNA)

O que deve conter uma reação de sequenciação?

DNA molde
1 primer
DNA polimerase
dNTPs (desoxinucleótidos)
Método de Sanger
(síntese de DNA)

O que deve conter uma reação de sequenciação?

DNA molde
1 primer
DNA polimerase
dNTPs (desoxinucleótidos)

ddNTPs (didesoxinucleótidos)
São desoxinucleótidos sem o grupo OH 3’
O que é a ligação fosfodiéster?
O que é a ligação fosfodiéster?
Ligação que ocorre entre 2 nucleótidos na mesma cadeia, entre o grupo OH 3’ de
um nucleótido e o P 5’ de outro nucleótido
O que é a ligação fosfodiéster?
Ligação que ocorre entre 2 nucleótidos na mesma cadeia, entre o grupo OH 3’ de
um nucleótido e o P 5’ de outro nucleótido

A que extremidade do primer são adicionado nucleótidos?


O que é a ligação fosfodiéster?
Ligação que ocorre entre 2 nucleótidos na mesma cadeia, entre o grupo OH 3’ de
um nucleótido e o P 5’ de outro nucleótido

A que extremidade do primer são adicionado nucleótidos?


A síntese de DNA ocorre no sentido de 5’ para 3’, logo os nucleótidos são
adicionados à extremidade 3’ do primer.
O que é a ligação fosfodiéster?
Ligação que ocorre entre 2 nucleótidos na mesma cadeia, entre o grupo OH 3’ de
um nucleótido e o P 5’ de outro nucleótido

A que extremidade do primer são adicionado nucleótidos?


A síntese de DNA ocorre no sentido de 5’ para 3’, logo os nucleótidos são
adicionados à extremidade 3’ do primer.

O que acontecerá à síntese de DNA quando for inserido um ddNTP?


O que é a ligação fosfodiéster?
Ligação que ocorre entre 2 nucleótidos na mesma cadeia, entre o grupo OH 3’ de
um nucleótido e o P 5’ de outro nucleótido

A que extremidade do primer são adicionado nucleótidos?


A síntese de DNA ocorre no sentido de 5’ para 3’, logo os nucleótidos são
adicionados à extremidade 3’ do primer.

O que acontecerá à síntese de DNA quando for inserido um ddNTP?


Ao não ter o grupo 3’ OH, um ddNTP irá interromper a síntese de DNA pois não
será possível estabelecer uma nova ligação fosfodiéster com o nucleótido
seguinte.
Método de Sanger
(síntese de DNA)

DNA molde DNA molde DNA molde DNA molde


1 primer 1 primer 1 primer 1 primer
DNA polimerase DNA polimerase DNA polimerase DNA polimerase
dNTPs dNTPs dNTPs dNTPs
1 dNTP radioativo 1 dNTP radioativo 1 dNTP radioativo 1 dNTP radioativo
+ + + +
ddATP ddGTP ddTTP ddCTP

O que vai acontecer de diferente em cada um dos tubos?


Método de Sanger
(síntese de DNA)

DNA molde DNA molde DNA molde DNA molde


1 primer 1 primer 1 primer 1 primer
DNA polimerase DNA polimerase DNA polimerase DNA polimerase
dNTPs dNTPs dNTPs dNTPs
1 dNTP radioativo 1 dNTP radioativo 1 dNTP radioativo 1 dNTP radioativo
+ + + +
ddATP ddGTP ddTTP ddCTP

A síntese de A síntese de A síntese de A síntese de


todos os todos os todos os todos os
fragmentos fragmentos fragmentos fragmentos
terminarão em A terminarão em G terminarão em T terminarão em C
A quantidades de dNTPs versus ddNTPs devem ser iguais ou diferentes?
A quantidades de dNTPs versus ddNTPs devem ser iguais ou diferentes?
Devem ser diferentes
A quantidades de dNTPs versus ddNTPs devem ser iguais ou diferentes?
Devem ser diferentes

Se forem diferentes quem deveria estar em quantidades limitantes e quem


deveria estar em excesso?
A quantidades de dNTPs versus ddNTPs devem ser iguais ou diferentes?
Devem ser diferentes

Se forem diferentes quem deveria estar em quantidades limitantes e quem


deveria estar em excesso?

DNA molde
1 primer
DNA polimerase
dNTPs (em excesso)
1 dNTP radioativo
+
ddNTPs (em quantidades limitantes)

Se os ddNTPs estivessem em excesso, não haveria síntese de DNA porque


esta estaria “sempre” a ser interrompida, uma reação de sequenciação pode
ler até 700pb, o que quer dizer que é possível sintetizar fragmentos dessa
ordem de grandeza antes de ser inserido um ddNTP
Como escolher primers para sequenciar determinada região ?

(1) 5’ Região A Região B 3’


3’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’
R1 R2 R3

F1 F2 F3 3’
5’ 3’ 5’ 3’ 5’
(2) 3’ 5’
Como escolher primers para sequenciar determinada região ?
A síntese de DNA tem que “passar” pela sequência “alvo”

(1) 5’ Região A Região B 3’


3’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’
R1 R2 R3

F1 F2 F3 3’
5’ 3’ 5’ 3’ 5’
(2) 3’ 5’
Como escolher primers para sequenciar determinada região ?
A síntese de DNA tem que “passar” pela sequência “alvo”

(1) 5’ Região A Região B 3’


3’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’
R1 R2 R3

F1 F2 F3 3’
5’ 3’ 5’ 3’ 5’
(2) 3’ 5’

Se quiser sequenciar a “região A” poderia utilizar os primers:


Como escolher primers para sequenciar determinada região ?
A síntese de DNA tem que “passar” pela sequência “alvo”

(1) 5’ Região A Região B 3’


3’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’
R1 R2 R3

F1 F2 F3 3’
5’ 3’ 5’ 3’ 5’
(2) 3’ 5’

Se quiser sequenciar a “região A” poderia utilizar os primers:


- F1 ou R2 ou ainda R3 (dependo da distância em pb)
Como escolher primers para sequenciar determinada região ?
A síntese de DNA tem que “passar” pela sequência “alvo”

(1) 5’ Região A Região B 3’


3’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’
R1 R2 R3

F1 F2 F3 3’
5’ 3’ 5’ 3’ 5’
(2) 3’ 5’

Se quiser sequenciar a “região A” poderia utilizar os primers:


- F1 ou R2 ou ainda R3 (dependo da distância em pb)

Se quiser sequenciar a “região B” poderia utilizar os primers:


Como escolher primers para sequenciar determinada região ?
A síntese de DNA tem que “passar” pela sequência “alvo”

(1) 5’ Região A Região B 3’


3’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’
R1 R2 R3

F1 F2 F3 3’
5’ 3’ 5’ 3’ 5’
(2) 3’ 5’

Se quiser sequenciar a “região A” poderia utilizar os primers:


- F1 ou R2 ou ainda R3 (dependo da distância em pb)

Se quiser sequenciar a “região B” poderia utilizar os primers:


- R3 ou F2 ou ainda F1 (dependendo da distância em pb)
Como escolher primers para sequenciar determinada região ?
A síntese de DNA tem que “passar” pela sequência “alvo”

(1) 5’ Região A Região B 3’


3’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’
R1 R2 R3

F1 F2 F3 3’
5’ 3’ 5’ 3’ 5’
(2) 3’ 5’

Se quiser sequenciar a “região A” poderia utilizar os primers:


- F1 ou R2 ou ainda R3 (dependo da distância em pb)

Se quiser sequenciar a “região B” poderia utilizar os primers:


- R3 ou F2 ou ainda F1 (dependendo da distância em pb)

Se quiser sequenciar a “cadeia 1” da “região B” :


Como escolher primers para sequenciar determinada região ?
A síntese de DNA tem que “passar” pela sequência “alvo”

(1) 5’ Região A Região B 3’


3’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’
R1 R2 R3

F1 F2 F3 3’
5’ 3’ 5’ 3’ 5’
(2) 3’ 5’

Se quiser sequenciar a “região A” poderia utilizar os primers:


- F1 ou R2 ou ainda R3 (dependo da distância em pb)

Se quiser sequenciar a “região B” poderia utilizar os primers:


- R3 ou F2 ou ainda F1 (dependendo da distância em pb)

Se quiser sequenciar a “cadeia 1” da “região B” :


- R3
Como escolher primers para sequenciar determinada região ?
A síntese de DNA tem que “passar” pela sequência “alvo”

(1) 5’ Região A Região B 3’


3’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’
R1 R2 R3

F1 F2 F3 3’
5’ 3’ 5’ 3’ 5’
(2) 3’ 5’

Se quiser sequenciar a “região A” poderia utilizar os primers:


- F1 ou R2 ou ainda R3 (dependo da distância em pb)

Se quiser sequenciar a “região B” poderia utilizar os primers:


- R3 ou F2 ou ainda F1 (dependendo da distância em pb)

Se quiser sequenciar a “cadeia 1” da “região B” :


- R3

Se quiser sequenciar a ”cadeia 2” da “região A”:


Como escolher primers para sequenciar determinada região ?
A síntese de DNA tem que “passar” pela sequência “alvo”

(1) 5’ Região A Região B 3’


3’ 5’ 3’ 5’ 3’ 5’
R1 R2 R3

F1 F2 F3 3’
5’ 3’ 5’ 3’ 5’
(2) 3’ 5’

Se quiser sequenciar a “região A” poderia utilizar os primers:


- F1 ou R2 ou ainda R3 (dependo da distância em pb)

Se quiser sequenciar a “região B” poderia utilizar os primers:


- R3 ou F2 ou ainda F1 (dependendo da distância em pb)

Se quiser sequenciar a “cadeia 1” da “região B” :


- R3

Se quiser sequenciar a ”cadeia 2” da “região A”:


- F1
Escolha um primer para sequenciar esta cadeia:

5’ GTCGACTAAGCTCGAATCACTAGTCGAATCGAGTCC 3’
Escolha um primer para sequenciar esta cadeia:

5’ GTCGACTAAGCTCGAATCACTAGTCGAATCGAGTCC 3’

R 5’GGACTCGATTCGACTAGTG 3’
19 nts 58ºC
Escolha um primer para sequenciar esta cadeia:

5’ GTCGACTAAGCTCGAATCACTAGTCGAATCGAGTCC 3’
GTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’

R 5’GGACTCGATTCGACTAGTG 3’
19 nts 58ºC
Escolha um primer para sequenciar esta cadeia:

5’ GTCGACTAAGCTCGAATCACTAGTCGAATCGAGTCC 3’
GTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’

Com esta sequência e com este primer, quantos fragmentos de DNA vão
se formar dentro do tubo que contém o ddATP?
Escolha um primer para sequenciar esta cadeia:

5’ GTCGACTAAGCTCGAATCACTAGTCGAATCGAGTCC 3’
GTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’

Com esta sequência e com este primer, quantos fragmentos de DNA vão
se formar dentro do tubo que contém o ddATP?

Vão se formar 4 fragmentos:


- A síntese é complementar (insere um ddATP onde existe um dTTP)
- Os fragmentos são contabilizados a partir do primer
5’ GTCGACTAAGCTCGAATCACTAGTCGAATCGAGTCC 3’
GTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
AGCTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
AGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
AGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
ATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
5’ GTCGACTAAGCTCGAATCACTAGTCGAATCGAGTCC 3’
GTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
AGCTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
AGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
AGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
ATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
GAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
GATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
GCTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
GCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
5’ GTCGACTAAGCTCGAATCACTAGTCGAATCGAGTCC 3’
GTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
AGCTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
AGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
AGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
ATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
GAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
GATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
GCTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
GCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
TAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
TTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
TCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
TTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
TGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
5’ GTCGACTAAGCTCGAATCACTAGTCGAATCGAGTCC 3’
GTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
AGCTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
AGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
AGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
ATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
GAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
GATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
GCTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
GCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
TAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
TTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
TCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
TTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
TGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
CAGCTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
CTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
CGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
CTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
5’ GTCGACTAAGCTCGAATCACTAGTCGAATCGAGTCC 3’
GTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
35pb AGCTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
Tubo A
25pb AGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
20pb AGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
30pb ATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
26pb GAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
Tubo G

31pb GATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
34pb GCTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
24pb GCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
21pb TAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
22pb TTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
Tubo T

28pb TCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
29pb TTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
32pb TGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
36pb CAGCTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
Tubo C

33pb CTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
27pb CGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
23pb CTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
Como podemos analisar os fragmentos originados?
Como podemos analisar os fragmentos originados?
Por eletroforese de DNA
Como podemos analisar os fragmentos originados?
Por eletroforese de DNA

Qual deve ser a malha do gel?


Como podemos analisar os fragmentos originados?
Por eletroforese de DNA

Qual deve ser a malha do gel?


Poliacrilamida, fragmentos diferem em 1pb
Como é feita a leitura do gel?
A G T C
Como é feita a leitura do gel?
A G T C
3’
- os fragmentos pequenos migram mais, logo os
fragmentos que estão no incío (onde a síntese foi
interrompida mais cedo) estão em baixo)
- assim de baixo para cima vamos no sentido em
que correu a síntese, dos fragmentos pequenos
para os maiores e consequentemente de 5’ para 3’

5’ GTCGACTAAGCTCGAATCACTAGTCGAATCGAGTCC 3’

CAGCTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
CTGATTCGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
5’ CGAGCTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
CTTAGTGATCAGCTTAGCTCAGG 5
3’ 5’
A G T C
3’ Qual a sequência do gel?

5’
A G T C
3’ Qual a sequência do gel?
5’ ATTCGAGCTTAGTCGAC 3’

5’
A G T C
3’ Qual a sequência do gel?
5’ ATTCGAGCTTAGTCGAC 3’
Qual a sequência da cadeia molde?

5’
A G T C
3’ Qual a sequência do gel?
5’ ATTCGAGCTTAGTCGAC 3’
Qual a sequência da cadeia molde?
5’ GTCGACTAAGCTCGAAT 3’

A cadeia molde é complementar invertida


da sequência que está no gel, porque a
síntese de DNA é complementar.

5’ Sequência original que foi sequenciada:

5’ GTCGACTAAGCTCGAATCACTAGTCGAATCGAGTCC 3’
GTGATCAGCTTAGCTCAGG 5’
A sequenciação automática também se baseia no método de Sanger.

Quais as diferenças?
A sequenciação automática também se baseia no método de Sanger.

Quais as diferenças?

-Os ddNTPs estão marcados com moléculas fluorescentes (cada um tem uma
cor diferente)
-Como é possível distinguir os ddNTPs pelas cores já não há necessidade de
fazer 4 reações, basta fazer uma com todos os ddNTPs juntos
-Deixou de se usar radioatividade
-O computador lê a sequência diretamente do gel
Cromatograma

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