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RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO E PROCESSO TERAPÊUTICO

Identificação do cliente

Nome do cliente: Caroline Franklin Dionizio D.N.: 24/04/2018 Idade atual: 5


anos
Filiação:
Profissional responsável pelo documento: Andressa Mirian Peron Teixeira /
Analista do Comportamento

Caroline sempre realizou intervenções intensivas que ocorriam semanalmente,


em atendimentos sequenciados nesta clínica desde Janeiro de 2022. Foi
interrompido o tratamento terapêutico em Maio de 2023 pelo próprio plano de
saúde vigente. Venho através deste documento ressaltar a importância de dar
sequência à terapia no mesmo local em que já realizava suas intervenções,
temos a avaliação inicial da aprendiz e neste momento foi reavaliada, é sabido
que dentro do Espectro do autismo devemos comparar o indivíduo com ele
mesmo e pontuar as evoluções de aprendizado.
Caroline veio encaminhada pela médica Neuropediatra Dra. Elisa Garcia, que
o avaliou e o diagnosticou enquadrando-a no CID F84.0 TEA (transtorno do
espectro autista) solicitando um acompanhamento com estimulação do
neurodesenvolvimento pautado na intervenção em ABA (Applied Behavior
Analysis), Terapia Ocupacional e Fonoterapia.
O currículo de ensino é pautado no protocolo PEAK, ABLLS e VB-MAPP e o
modelo de atendimento planejado e executado com a aprendiz é utilizando estratégias
naturalísticas e estruturadas fundamentadas na Análise do Comportamento Aplicada
com foco no desenvolvimento das habilidades necessárias para alcançar seus pares de
idade segundo os marcos do desenvolvimento infantil e diminuição de barreiras de
aprendizado concorrentes com o ensino tornando pontos dificultadores. Nossa base
de ensino se pauta em respeitar o assentimento, interesse e liderança da aprendiz
alinhando nossos objetivos terapêuticos ao estado de HRE – (feliz, relaxado e
engajado), mantendo a aprendiz em estado de relaxamento, engajamento e felicidade
para aumentar o interesse e a motivação em aprender.
Portanto, de um modo geral, os dados coletados a partir das observações e uso
dos protocolos de avaliação quando tomados conjuntamente, mostram que a aprendiz
apresenta o desenvolvimento abaixo do esperado para sua idade no que se refere há
comportamentos sócio-comunicativos indicando risco para TEA. Sugere-se 20 horas
de intervenções semanais baseadas na Análise do Comportamento Aplicada, para
serem trabalhados aspectos deficitários da paciente, e desenvolvidas as habilidades
existentes.

Desde já agradeço a atenção e coloco-me à disposição para eventuais dúvidas

Araçatuba, 14 de fevereiro, 2024

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