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O Papel Do Professor em Sala de Aulas
O Papel Do Professor em Sala de Aulas
Entretanto, nos últimos anos, com as revoluções tecnológicas, esse cenário vem se
alterando profundamente. A escola ou a faculdade não são mais os únicos lugares onde
é possível aprender: o conhecimento está em toda parte, e foi democratizado
principalmente por meio da internet. Com isso, se antes o professor era o principal
transmissor do conhecimento, hoje ele vem assumindo papéis e funções diferentes – e
não menos importantes!
Neste artigo, você entenderá melhor qual é esse novo papel, quais são seus desafios e
quais são as competências necessárias para desempenhá-lo. Continue lendo para saber
mais!
Estudantes devem ser preparados para a transição entre o hoje e o amanhã e para o
próprio amanhã, ainda que este seja incerto e passível de mudanças, justamente porque
é nesse espaço em que exercerão sua cidadania e se tornarão profissionais capazes de
melhorar a sociedade.
Para fazer essa mudança, é fundamental entender os desafios que se colocam à frente
das IES e dos docentes. Veja abaixo!
1. Alunos da geração Z (em maioria)
Em sua maioria, os estudantes das IES são da geração Z, isto é, geração dos nascidos a
partir do fim da década de 1990 do século 20. Eles são nativos digitais, ou seja,
nasceram e cresceram com tecnologia acessível como parte de seu cotidiano e, por isso,
estão permanentemente conectados.
Com isso, práticas pedagógicas mais antigas, que desconsideram completamente o uso
de tecnologias digitais, têm mais probabilidade de gerar desinteresse nesses alunos. O
uso constante de smartphones e redes sociais traz muitos estímulos diferentes que
disputam a atenção do estudante, e é necessário refletir a respeito de como utilizar esses
recursos a favor das práticas pedagógicas.
3. Motivação de docentes
Além dos desafios dentro da sala de aula, na relação entre professor e aluno, há também
um desafio relacionado à motivação do próprio docente. Tantas adaptações a serem
feitas requerem um esforço contínuo, e é imprescindível que os professores se sintam
motivados durante esse processo.
Esse papel se desdobra em um tripé que pode ser considerado a base da atuação do
professor com seus alunos. Veja abaixo!
Facilitar a aprendizagem
A primeira “perna” do tripé é a facilitação da aprendizagem. Com isso, queremos dizer
que o professor deve ter a habilidade de mediar, facilitar o processo de aquisição do
conhecimento do estudante, muito mais do que apenas transmitir o que já sabe.
Como estudantes conseguem acessar todo tipo de conteúdo com muita facilidade, torna-
se papel do professor auxiliá-lo a entender o que fazer com todo esse material
disponível.
Entre as habilidades mais exigidas pelo mercado e pelas empresas estão empatia,
flexibilidade e capacidade de autogerenciamento, colaboração em equipes, valores
éticos, senso forte de cidadania e justiça social, entre outros. Assim, além de facilitar o
conhecimento, é fundamental que docente e IES estimulem o fortalecimento dessas
competências nos futuros profissionais que estão formando.
Ensinar a conviver
Uma das funções basilares de toda instituição de ensino, desde a pré-escola até as
faculdades e universidades, é justamente ensinar a conviver.
Esse é um dos pilares que se mantém firme também na perspectiva do educador: além
de facilitar a aprendizagem e de promover o desenvolvimento de habilidades para o
exercício da cidadania e do trabalho, é papel dele estimular o convívio saudável, a
construção da cidadania em si e do pensamento crítico.
1. Criatividade e inovação
Conseguir inovar e usar da própria criatividade (e de recursos criativos) constantemente
é um dos grandes diferenciais dos professores preparados para lidar com o mundo
contemporâneo. No caso, inovação e criatividade estão associados a conseguir se
adaptar ao ritmo dos jovens estudantes da geração Z, que têm seu próprio ritmo e
exigem estímulos muito mais dinâmicos do que os que se estabeleciam no formato
tradicional de transmissão de conhecimento.
Agora, muito mais do que isso, é necessário construir espaços seguros de construção do
saber, o que exige capacidades de criar e inovar por parte do docente. Uso de
metodologias significativas, que coloquem o estudante no centro do processo de
aprendizagem (como condutor e protagonista dele), é uma parte desse percurso. Além
disso, incorporar de maneira inteligente a tecnologia em sala de aula (muito mais do que
simplesmente bani-la ou restringi-la, como é a tendência dos modelos tradicionais) pode
ser um dos grandes diferenciais para que estudantes se mantenham engajados e tenham
qualidade no próprio aprendizado.
Com isso, essa autonomia bem construída que leva ao pensamento crítico pode tornar
seus estudantes pessoas que têm boa capacidade de tomar decisões, que sabem atuar de
maneira cidadã.
Além disso, o bom letramento tecnológico do professor também o ajuda a realizar uma
curadoria de conteúdo de aula mais eficiente, que engaje e se conecte melhor com seus
alunos, fortalecendo a aprendizagem significativa.
4. Empatia
Essa é uma habilidade essencial para qualquer pessoa que viva em sociedade no mundo
contemporâneo. Desenvolver a empatia é fundamental para que o professor desenvolva
um senso de profundo respeito e parceria com seus estudantes, entendendo suas
facilidades e dificuldades, suas aspirações e limitações. Saber se colocar no lugar do
aluno, mesmo que ele seja de uma geração muito diferente da sua, é essencial para o
desempenho do papel do professor na atualidade.
O papel do professor na vida dos alunos: muito além da sala de
aula.
Seria uma forma bonita de ser lembrado na vida dos pequenos! Além
de proporcionar a eles um processo onde poderão explorar a
criatividade e a imaginação, praticar sua autonomia e fortalecer a
autoconfiança.