Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução Á Filosofia
Introdução Á Filosofia
Temas do Trabalho:
TEORIA DE CONHECIMENTO OU GNOSIOLOGIA
Tete
Maio, 2024
FolhadeFeedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota
Subtotal
máxima dotuto
r
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectosorganiz
Estrutura acionais Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
Objectivos 1.0
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico (expressão
Escrita cuidada, 2.0
coerência/coesão
textual)
Conteúdo Análise
e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área
de estudo
Exploração dos 2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo
Aspectos etamanho de letra,
gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
Linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das 4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Índice
1.Introdução .................................................................................................................................... 6
1.1.Objectivos ................................................................................................................................. 6
1.1.1.Geral:...................................................................................................................................... 6
1.1.2.Específicos: ............................................................................................................................ 6
2.1.2.Abordagem filosófica........................................................................................................... 10
3.1.Racionalismo........................................................................................................................... 11
3.2.O empirismo............................................................................................................................ 11
8.Conclusão................................................................................................................................... 15
O presente trabalho é uma pesquisa qualitativa e tem como objectivo desenvolver o estudo
individual e garantir o desenvolvimento formativo no que tange a cadeira de Introdução á
Filosofia, sendo uma parte integrante do Curso de Licenciatura em ensino de Matemática.
Nas diversas abordagens do tema procurou-se explanar ou detalhar de forma clara e objectiva
fazendo uma ponte entre conhecimentos teóricos e práticos de modo a resolver as questões
propostas no presente trabalho.
Em resposta aos objectivos estabelecidos para concepção do presente trabalho, este teve como
base a revisão bibliográfica.
1.1.Objectivos
De acordo com IVALA, HDZ e LUÍS (2007:19), “objectivos de uma pesquisa relacionam-se com
a visão global do tema e com os procedimentos práticos e, indicam o que se pretende conhecer,
ou medir, ou provar no decorrer da pesquisa, ou seja, as metas que se deseja alcançar”.
1.1.1. Geral:
Conhecer a Teoria de conhecimento ou Gnosiologia
1.1.2. Específicos:
Definir epistemologia;
Identificar as Teoria de conhecimento ou Gnosiologia;
Comparar diferentes teorias de conhecimento ou Gnosiologia;
Falar do pensamento epistemológico do Karl Popper e Thomas Kuhn.
6
1.2.Metodologia de Pesquisa
Consiste em apresentar as fases pelas quais passei para realização do trabalho, principalmente
aspectos relacionados com os métodos e técnicas, instrumentos e procedimentos que
recorreremos para a elaboração deste trabalho. Para Lakatos (1991), a Metodologia “é a
explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no método
(caminho) do trabalho de pesquisa” (p. 80).
No caso particular deste trabalho foi usado o seguinte método que tornou possível a sua
materialização:
Método a partir do qual foi feita a recolha de informações contidas em algumas obras e em
páginas da internet que versam sobre os temas em estudo e que são revestidos de importância por
serem capazes de fornecer dados relevantes. Para a materialização deste trabalho de campo,
abrangeu internet com destaque ao manual designado por Ética Social – 3º Ano, propriedade da
Universidade Católica de Moçambique.
7
2. Teoria do Conhecimento (Gnosiologia)
Partindo dessa relação, é possível conhecer algo e estabelecer formas distintas para o
conhecimento, ou melhor, para a apreensão do objecto.
Assim, para o estudo desta problemática iremos conhecer três (3) teorias da abordagem científica
(teoria filogenética, ontogenetica e sociológica) do conhecimento e uma perspectiva filosófica (a
teoria fenomenológica do conhecimento).
Esta ciência não caminha sozinha; num processo interdisciplinar, encontramos a paleontologia
(estudo dos fósseis) que nos ajuda a entrar no mundo da filogenia. Ela (a paleontologia) nos ajuda
a entender os rastos e restos que os grupos de seres vão deixando ao longo da história.
Segundo a Paleontologia, à medida que o ser humano sofria transformações durante sua história,
também evoluía a sua capacidade cognitiva. Neste sentido, o desenvolvimento cognitivo ocorreu
8
graças à correlação do desenvolvimento das capacidades cognitivas (memória, linguagem,
pensamento) com as capacidades técnicas e desenvolveu-se bio-psico e socialmente.
Ao longo do processo filogenético, o ser humano constituiu-se numa dialéctica entre a acção e o
conhecimento. A acção provoca conhecimento e este provoca a possibilidade de novas e
melhores acções e, estas possibilitam novos conhecimentos, assim sucessivamente.
2.1.1.2.Perspectiva ontogenética
O grande defensor desta perspectiva foi o psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) que defendeu
que o indivíduo passa por várias etapas de desenvolvimento ao longo da vida e que o
desenvolvimento ocorre porque o organismo amadurece e sofre influência do meio físico e social
por uma gradual adaptação através da assimilação e acomodação.
Assimilação é um processo mental do qual a criança incorpora novos dados e resultados da sua
relação com o meio e a acomodação é o processo mental pelo qual os mecanismos mentais são
alterados em função das novas experiências provenientes da assimilação. E, a adaptação é uma
procura de equilíbrio nas trocas dos seres vivos com o meio.
Assimilação e acomodação são dois processos que concorrem na formação das capacidades
cognitivas de uma criança e que estão presentes em todos os estádios de desenvolvimento.
Estádio sensório-motor (dos 0 aos 2 anos): a criança constrói esquemas de acção no meio
e desenvolve o conceito de permanência do objecto. É capaz de imitar.
Estádio pré-operatório (dos 2 aos 7 anos): desenvolve o pensamento representativo mas
não realiza operações mentais.
9
Estádio das operações concretas (dos 7 aos 11/12 anos): a criança vai acumulando
experiências físicas e concretas e começa a conceptualizar, criando estruturas lógicas para
a explicação das suas experiências.
Estádio das operações formais (dos 11/12 aos 15/16 anos): a criança atinge o raciocínio
abstracto e conceptual e pensa cientificamente.
2.1.1.3.Perspectiva da sociologia do conhecimento
A sociologia é uma ciência humana que estuda o modo do relacionamento dos indivíduos na
sociedade e, a sociologia do conhecimento é a ciência que estuda o fenómeno conhecimento na
perspectiva sociológica.
O grande e primeiro defensor foi Karl Marx (1818-1883) que advogou que as ideias e o
conhecimento dependem das circunstâncias histórico-sociais do sujeito e, o conhecimento
humano é condicionado pelo meio social que molda o sujeito cognoscente.
Outro defensor foi Karl Mannheim (1893-1947) que defendeu que o pensamento de um indivíduo
é condicionado pelo dos outros seres humanos e modelado pelo grupo em que pertence.
Fenomenologia é um método de análise ou uma atitude face ao real, que consiste em descrever
aquilo que se manifesta ou aparece numa experiência. A palavra fenómeno, nesta perspectiva,
significa “o que se manifesta ou se revela, o que se mostra.”
Para a fenomenologia, no acto do conhecimento existe alguém que conhece (o sujeito) e algo que
pode ser conhecido (o objecto) e, o resultado desse acto do conhecer é a representação da imagem
do objecto na mente do sujeito. Assim, o conhecimento é o acto pelo qual o sujeito apreende ou
representa o objecto.
3. Origem do conhecimento
Platão e Aristóteles dedicaram grande parte da sua reflexão ás questões do conhecimento, mas só
na época moderna, nos séculos XVII e XVIII, que filósofos como Decartes, Jonh Locke, David
Hume e Kant elegeram a teoria do conhecimento ou gnosiológica como uma das áreas
fundamentais da Filosofia.
10
No que toca, especificamente, à origem do conhecimento surgem perguntas como: “Qual é,
realmente, a origem do conhecimento?”, “Será que o conhecimento provém unicamente da
experiência?”, “Será que o conhecimento tem origem na razão?”, “Ou provirá de ambas as
fontes, mas com diferentes graus de verdade?”.
Numa tentativa de responder a essas perguntas surgiram duas correntes filosóficas: o empirismo e
o racionalismo.
3.1.Racionalismo
Este conhecimento é logicamente necessário, porque apenas pode ser interpretado de uma única
forma, caso contrário estaríamos em contradição. É também universalmente válido pois o seu
valor é constante em todo o lado para toda a Humanidade.
Este tipo de conhecimento é dado pela ciência formal, Matemática, que nos obriga à sua
3.2.O empirismo
Diz que a origem das Ideias é o processo de abstracção que se inicia com a percepção que temos
das coisas através dos nossos sentidos. Daí diferencia-se o empirismo: não preocupado com a
coisa em si, estritamente objectivista; nem tão pouco com a ideia que fazemos da coisa atribuída
pela Razão, como ensina o Racionalismo; mas puramente como percebemos esta coisa, ou
melhor dizendo, como esta coisa chega até nós através dos sentidos.
4. Natureza do conhecimento
O homem sentiu, desde sempre, necessidade de explicar o mundo que o rodeia. Por isso, o
problema do conhecimento foi colocado logo desde o início da filosofia grega. Embora o
conhecimento seja, não um estado mas sim um processo e, como tal, necessariamente relacionado
com a actividade prática do homem (conhecer não é só possuir uma representação mental do
mundo, é também actuar no mundo a partir da representação que dele temos), tradicionalmente, o
11
conhecimento foi descrito como uma relação entre um sujeito, enquanto agente conhecedor, e um
objecto, enquanto coisa conhecida.
O realismo: é a doutrina segundo a qual conhecer é o acto no qual o sujeito aprende um objecto
que é independente e distinto dele.
Esta posição não é, contudo, simplista ou ingénua. Admitindo que há uma realidade independente
do sujeito e que é o objecto de conhecimento não confunde os dados sensíveis, as percepções ou
representações da realidade, com a própria realidade. A percepção sensível e o conhecimento que
nela se pode fundamentar as percepcionamos ou apreendemos.
O idealismo: é corrente não nega propriamente a existência do mundo externo, mas afirma que o
conhecimento que temos desse mundo não atinge a realidade em si mesma. Reduz o
conhecimento a meras representações ou ideias dos objectos.
O idealismo, em sentido estrito, nega que o conhecimento atinja realidades exteriores às nossas
representações: o objecto de conhecimento não é uma realidade independente mas algo imanente
ao sujeito.
Popular ou vulgar é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato
directo com as coisas e os seres humanos, as informações são assimiladas por tradição,
experiências causais, ingénuas, é caracterizado pela aceitação passiva, sendo mais sujeito ao erro
nas deduções e prognósticos. “é o saber que preenche nossa vida diária e que se possui sem o
haver procurado, sem aplicação de método e sem se haver reflectido sobre algo” (Babini,
1957:21).
5.2.Conhecimento Científico
O conhecimento científico vai além da visão empírica, preocupa-se não só com os efeitos, mas
principalmente com as causas e leis que o motivaram, esta nova percepção do conhecimento se
deu de forma lenta e gradual, evoluindo de um conceito que era entendido como um sistema de
12
proposições rigorosamente demonstradas e imutáveis, para um processo contínuo de construção,
onde não existe o pronto e o definitivo, “é uma busca constante de explicações e soluções e a
reavaliação de seus resultados”.
5.3.Conhecimento Filosófico
5.4.Conhecimento Teológico
6. Conceito da epistemologia
Epistemologia é o nome dado ao estudo do conhecimento e suas formas. Tenta descobrir como o
conhecimento é adquirido pelas pessoas a partir dos princípios da crença, verdade e justificativa.
Para Popper, toda investigação científica parte de problemas, este é o caminho inicial para o
desenvolvimento da ciência. Segundo Kuhn, o cientista está circundado de charadas que precisa
resolver e ele, não a teoria, está em dificuldade para encontrar uma solução para a charada.
A observação empírica sistemática é sempre uma etapa posterior à elaboração de uma hipótese
original e tem a finalidade única de testar esta hipótese.
De imediato concordamos com Popper facto que ocorreu conscientemente, principalmente nas
leituras para o desfecho do presente artigo de que só lemos e compreendemos um livro com
expectativas definidas em nossa mente. Para Popper, sempre abordamos tudo á luz de uma teoria
preconcebida.
Para Popper, toda investigação científica parte de problemas, este é o caminho inicial para o
desenvolvimento da ciência. Segundo Kuhn, o cientista está circundado de charadas que precisa
resolver e ele, não a teoria, está em dificuldade para encontrar uma solução para a charada. Ora, a
desavença pelo uso de uma palavra é irrelevante, depende exclusivamente da tipologia adoptada
pelo cientista. O que torna-se penoso, é harmonizarmo-nos com Kuhn, nesta inversão de valores.
Acreditamos que o cientista somente se interessa por algo a ser investigado cientificamente a
partir do surgimento de um problema. O problema, para ele, é um enigma, uma charada ao seu
engenho. A partir deste momento, ele estará diante de uma situação crítica, buscando uma
solução plausível para a lacuna de conhecimento que se manifestou com o surgimento do
problema. Ambos estarão em dificuldades, o cientista na sua busca e a teoria, uma vez que já não
satisfaz plenamente os anseios da comunidade científica.
14
8. Conclusão
O presente trabalho abordou sobre "Teoria de conhecimento ou Gnosiologia".
Acreditando assim que, os objectivos foram alcançados no concerne a resolução dos problemas
patentes no presente trabalho.
Desta feita, pode-se concluir que a teoria do conhecimento, ou gnosiologia, é uma área da
filosofia voltada para a compreensão da origem, natureza e a forma que tornam possível o ato de
conhecer pelos seres humanos.
Este conhecimento é logicamente necessário, porque apenas pode ser interpretado de uma única
forma, caso contrário estaríamos em contradição. É também universalmente válido pois o seu
valor é constante em todo o lado para toda a Humanidade
15
9. Referências bibliográficas
16